14 de Janeiro, Domingo, Residência Schritzfer, 8:30 da manhã.

O alarme do despertador estava tocando incessavelmente. O ruivo vai abrindo os olhos aos poucos na cama. Ele então dá uma breve olhada para a fonte do barulho e bufa; pega um travesseiro e joga em cima do despertador. Levando-o ao chão e assim cessando o alarme. Boceja um pouco e vira de lado para tenta voltar a dormir. Entretanto sente algo embaixo de seu braço quando se movimenta para ajeitar-se na cama. Ele abre os olhos e focaliza bem a menina dormindo ao seu lado.

-Ah..... é só a Miyuki... –fecha os olhos e abre um sorriso como se nada tivesse acontecido- ...só a Miyuk...-abre os olhos de repente- MIYUKI?!?!? -dá um pequeno pulo e se afasta da menina- M-M-M-Mas o-o-o-o quê que ela está fazendo na minha cama?!

~FLASHBACK~

-Miih, você tem medo de trovões não tem?- abraçando-a.
Ela não responde, apenas afirma com a cabeça, com alguns rastros de lágrimas no rosto.

-Vem comigo, eu passo a noite com você. Não precisa ter medo. –ele se levanta, curva-se em direção a garota e estende a mão à ela- Vem comigo.

Ela segura a mão do rapaz, ele a leva para a cama e a deita. Ele se deita ao lado e a deixa perto do corpo; apóia a cabeça em seu braço e cobre a menina.

-Sshhhh –enxuga as lágrimas dela- Já disse que não precisa ter medo, estou aqui com você, ok?

-T-Tá....-ela afirma com a cabeça

~FIM DO FLASHBACK~


-Ah sim, a chuva. –olha para a janela e avista algumas gotas de chuva escorrendo pelo vidro- O quê será que me deu para ficar tão tocado com um humano assim?- Dizia enquanto se encostava na parede ao lado da cama, apoiando o braço esquerdo em um dos joelhos e com a mão direita remexia o cabelo- Acho que vou preparar um café.....

Ele então saiu do quarto e vai para a cozinha preparar algo para comer. Alguns minutos depois, Brooklyn retorna ao quarto onde a menina estava com café e um lanche para ela. Ele se agaixa ao lado da cama e passa a ficar observando-a. A menina começa a se remexer; vira de um lado, vira de outro, até que ela para em frente ao menino e começa a abrir os olhos. A primeira coisa que ela começa a avistar aos poucos são os olhos azuis do garoto olhando-a.

-Aaaaaaaaahhhhhhhhh!!!! – a menina dá um pulo se afastando da cama e se espremendo na parede afastando-se do menino de susto.

-Aaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh!! – o ruivo assusta-se com a reação da menina e também afasta-se num pulo quase tropeçando nos sapatos dela.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH!!!

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!!! –grito gay.

-O QUÊ QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?!?!

-EU?!?! VOCÊ QUE COMEÇOU A GRITAR DO NADA FEITO UMA MALUCA!

-FOI VOCÊ QUE FICO ME OLHANDO DORMIR SEM MAIS NEM MENOS! OLHA QUE EU TE PROCESSO! – Gritava ela apontando o dedo indicador na direção do menino- Aliás, que grito mais gay foi aquele?!

-ME PROCESSAR?!? E-e-e-eu só gritei porque você gritou!! E EU AINDA FUI TONTO O SUFICIENTE PRA TE DEIXAR FICAR NA MINHA CASA, COMER DA MINHA COMIDA, USURPAR DO MEU BANHEIRO E DA MINHA BOA VONTADE DE TE ACALMAR ONTEM A NOITE! MALUCA!! ........ – ele fica e vermelho e finalmente grita- SUA MAL AGRADECIDA!!! –encosta na parede cruzado os braços super emburrado.

-Ah....é verdade, me lembrei agora –fica com cara de bunda e logo abre um sorriso colgate super amarelo.

-....... Sei, sei. –se levanta tirando o pó da roupa- Se levante e coma logo. –vai até a porta- Preciso te levar para casa antes que seu pai tenha um ataque do coração de tanto me ligar e dizer que está “morrendo de saudades do seu bebezinho”. Deixei café e um lanche no criado-mudo ao lado da cama, se estiver com fome pode comer se quiser.... –Dizia ele enquanto saía e fechava a porta do quarto, sem sequer olhar para trás.

-O quê deu nele? Ele parece um pouco...triste. Não sei explicar. –olha para a bandeja com uma xícara de café e um lanche- É melhor eu comer logo e ir para casa.

********************

*Droga, eu não posso me sentir assim, Não posso sentir falta dela, é contra as regras, nenhum Deus pode se envolver com nenhum mortal. * -Pensava sentado e encostado atrás da porta do quarto de Miyuki- *É melhor eu começar a tirar essas coisas da cabeça antes que eu cometa uma besteira...* - remexia o cabelo com a mão – Aaaaaaah! Até porque, não sou eu que preciso gostar de alguém, aliás nem devo, e sim aquela maluca que tem que se apaixonar, senão eu acabo até perdendo o emprego...- ele resolve então ir ao banheiro, lavar o rosto e tomar um banho.


15 minutos depois estava ele com uma toalha no cabelo secando-o um pouco.

-Acho que a Miih já deve estar pronta à essa hora, vou ver se posso levá-la para casa agora. –Dizia colocando a toalha nos ombros e logo após uma calça.

******************

No quarto.....

-Droga! Manchei a única camiseta que eu tinha de café!! Porcaria! Será que eu acho a lavanderia aqui para lavar? –Dizia retirando a camiseta do corpo.

*******************

-Miih? –bate na porta- Tô entrando ok? Você já está pronta? – Entrava remexendo a toalha nos cabelos molhados, sem camisa, apenas com calça ( 6 ) – Seu pai acabou de.... –ele olha para ela sem camiseta e começa a sentir novamente as sensações de arrepio e borboletas no estômago, juntamente com o rosto vermelho- ... ligar....e......e........

A menina surpresa com a entrada súbita do menino, fica imóvel ao ver aquela linda visão do ruivo sem camisa. O corpo escultural, com aqueles músculos....bíceps....TRÍCEPS! O peitoral definido e a barriga de tanquinho que dava a impressão que se fosse molhada as gotas fariam “tuc, tuc, tuc” em cada parte que passassem no abdome definido. Qual seria a sensação de lavar roupa ali? ( /apanha -q )

-.....e...? –Ela incentivou.

-....e ....- ele mal conseguia falar observando a menina. Ele então vira o rosto e desvia o olhar- .... e... está com muita saudades de você...

-Ah...-Abaixa a cabeça e desvia o olhar- era..... só isso? Tudo bem... já estou indo...

-Ah, claro.. –vira-se em direção a porta e pega a maçaneta para fechá-la.

-Ahn... Brooklyn?

-Sim? –Se vira rapidamente para ela.

-Será que....poderia me emprestar uma camiseta...? Eu.. acabei sujando a minha...

-Claro, espero que volto já com uma. –Se vira, sai e fecha a porta.

Mal saiu o garoto e Miyuki debruça na cama apertando forte um travesseiro com os braços, afundando o rosto.

-Meu Deus..... que corpo era aquele? –Dizia enquanto afundava mais e mais a cabeça no travesseiro, não acreditando no que vira- Ah droga! Não consigo tirar a imagem dele da cabeça! Porcaria! Eu ainda mato ele!

Enquanto isso.... no outro lado da porta....

-“Táquepario!” Será que nunca vou conseguir topar com ela sem ver ela nua ou semi-nua?! –Andava apressadamente esfregando frenéticamente a toalha nos cabelos descarregando um pouco da vergonha que estava sentindo. Chega ao quarto, joga a toalha em um canto da cadeira e começa a fuçar suas gavetas de roupas, afinal, só porque ele é um cupido não quer dizer que não precise se vestir- Hm..... onde será que eu enfiei aquela..? A última vez que a vi foi... foi... acho que foi em 1836...eu tenho certeza que a coloquei dentro da mala... – Procura em uma gaveta ali, gaveta aqui, gaveta em cima, gaveta em baixo - Mas que merda! Eu lembro que tinha... onde será q eu –então veio um estalo em sua mente- A mala.... aquela preta...deve estar lá! – ele procura e procura, enfim achando a mala enfiada debaixo de muitas tralhas em uma gaveta em cima do armário. Ele a abre e enfim retira a peça de roupa que tanto procurou- Isso! Sabia que estava aqui em algum lugar! Será que a Miih-chan vai gostar? –Ele então a leva nas mãos para o quarto da menina.

Quando chegou ia abrindo a porta novamente, mas devido o ocorrido, resolveu bater primeiro

~TOC TOC~

-Miih, posso entrar?

A menina que estava dentro, levantou-se num pulo, largou o travesseiro e respondeu:

-P-Pode! Mas não olhe! Senão lhe quebro os dentes!

-Ok, ok. –Disse ele abrindo a porta devagar olhando para o chão- Aqui está...-entrega a roupa.

-Um..vestido? Brooklyn não vai me dizer que isso é seu?

-NÃO! Besta! Era... da minha mãe... –Dizia abrindo um sorriso enquanto olhava a peça de roupa com um olhar sereno.

-É lindo! Sua mãe devia ter um bom gosto enorme pra roupas!

Ele dá uma breve gargalhada.

-E tem! Ela ainda é viva, viu? É que.. eu guardo porque faz muitos anos que não a vejo devido ao trabalho dela. Meu pai também vive viajando junto com ela...aí eu guardo, se alguma hora eu sentir saudades...O perfume doce que ela sempre usou ainda está impregnado no tecido... –Dizia enquanto sentia em sua pele um pouco do tecido da peça- Mas vamos! Se vista logo antes que seu pai chame a polícia atrás de mim dizendo que te raptei!!

OBrooklyn se vira de costas esperando Miyuki se vestir.

-Nossa, é lindo mesmo! –Dizia a menina rodando com o vestido que não era tão longo. Ele tinha uma alça não muito grossa, nem muito decote, um laço marcando a cintura e o comprimento do vestido ia até os joelhos. Um belo vestido vermelho.

-Posso me virar sem correr risco de vida?

-Pode sim.

-Uau, ficou lindo. Me lembra muito a mamãe. Quer que eu prenda o laço atrás?

-P-Por favor, senão eu acabarei rasgando!

-É....você é bem desastrada.... –Dizia ele enquanto amarrava o laço do vestido, com um olhar tão sereno e um sorriso tão gentil, ele parecia realmente feliz em lembrar da mãe.

-Obrigada...

-Agora vamos logo! Não estou afim de ir para a cadeia por causa do seu pai!

Brooklyn logo colocou uma camiseta e foram à porta da frente.

-Permita-me que lhe ajude, madame. –Dizia ele zombando um pouco da menina com o vestido, mas mesmo assim sendo cortês ao mesmo tempo.

-Desde que você não coloque o pé na minha frente...

-Nossa! Eu tenho cara de alguém que faria isso?!

-Quer que eu seja sincera ou simpática? –Disse levantando uma sobrancelha.

- Simpática, por favor....

-Então não! Jamais pensaria tal coisa de alguém tão bondoso como você!

-Vai ter volta viu! –Olhar maquiavélico.

Porém um barulho logo quebrou o clima. Era o celular do nosso querido “amigo” Brooklyn.

-Alô? Satoshi!! Nossa, cara, quanto tempo faz? Cem anos? –Gargalhada- Aqui? Agora? Não dá pra esperar um pouco, não? Ahn... tá.... então tá.... Até.

-Satoshi, é?

-Que foi? Tá com ciúmes, baixinha? – Sorriso pervertido.

-Escuta aqui, pra começar, baixinha o seu c**! E até parece que eu estaria com ciúmes, e logo de você!!

-Nossa, doeu agora. Mas... é o seguinte, um amigo meu chegou de viagem AGORA e quer que eu vá buscá-lo AGORA. Pelo menos ele não está no aeroporto, e sim numa padaria a 3 quadras daqui..... não sei porque ele não vem a pé! –cruza os braços.

-Então tá “né”, eu te acompanho até lá. Isso, lógico, se você quiser...

-Opa! Mas é claro! Então vamos “mi lady” ! –Dizia ele enquanto pegava a mão da menina e a puxava.

-Há há há...

Eles começaram então a andar em direção a padaria não muito distante dali....

-Então....como é esse tal de Satoshi?

-O Satoshi? Hm......como eu diria....ele é o tipo de pessoa.... que é ... ahn.... digamos que totalmente diferente do que se espera....

-Ahn.... Estranho..

Ele estoura uma gargalhada.

-Sim, sim, ele é BEM estranho, mas uma boa pessoa. Posso te garantir que vai adorar ele!

-Tá certo então....

Conversa vai, conversa vem, ameaças vão e outras vem.... até que finalmente chegaram a dita padaria!
Jesus, que raios era aquilo? Era mais cheio de fru fru do que uma Drag Queen! Até o bonequinho do padeiro tinha um avental rosa cheio de bordados e outras coisas mais. Era meloso até o osso! Miyuki desiludiu totalmente!! Veio o caminho inteiro pensando que talvez o amigo fosse um Reinaldo Gianecchini , ou um Brad Pitt, ou mesmo até um pouco parecido com aquele vizinho bonito do andar de baixo! Mas.... mas.... o tão esperado Satoshi.....tão elogiado pelo Brook-chan....era..... era um.... ou melhor...... ERA ELA!!! SATOSHI ERA UMA MULHER!!! Miyuki estava completamente paralisada olhando para a figurinha balançando a mão para o amigo Brooklyn.

-Meu Deus.... ele é..... ela? Ou... GAY?!?!

Satoshi Sagara, 16 anos, melhor amigo de Brooklyn.
-Broook-chaaaaaann! –Dizia ele... er... ahn...dizia a figurinha indo em direção ao amigo e pulando em cima dele.

-Calma Satoshi!! –Dizia Brooklyn enquanto tentava se manter firme para não cair com o pulo do amigo- Bom te ver também, cara. –gargalhada.

-Muito tempo neah?

E os dois davam aquele aperto de mão combinado com quinhentos mil símbolos, batidas, gestos, sons, dança e qualquer outra coisa que possa imaginar.
Miyuki olhava aquilo como a coisa mais BIZARRA do mundo!

-Jesus Cristinho....o quê que estou fazendo junto com esses dois loucos?

-Ui! Quem é essa bonequinha? Ela é tãaaaaoooo fofinha!! -Dizia Satoshi abraçando Miyuki com força, esfregando suas bochechas na dela – É a sua namorada Brook-chan?

-É sim!! – Respondia o ruivo com o maior sorriso do mundo no rosto.

-Como é que é?!?! Namorada? – Joga Satoshi pra longe- Desde quando eu sou sua namorada, projeto de abóbora?!?!?

-Sabia que ficaria irritada!!! –Brooklyn dava gargalhadas e gargalhadas uma atrás da outra.

Brigas vão, brigas vem, mas enfim eles se sentaram para conversar.

-Então...você sempre foi a melhor amiga do Brook?

-Sim! Sempre! Toda vez que ele tinha medo dos trovões eu sempre abraçava ele! Ele sempre ficava tãao feliz! Não é, Brook –chan? –Dizia enquanto tentava abraçá-lo no meio da padaria.

-Pára com isso Satoshi!! –Dizia empurrando o... er.... a amiga- Tenta me abraçar que te mando de volta pra onde você veio!

-Te dou uma medalha se conseguir me empurrar de volta pra dentro da minha mãe! –Mostra a língua.

- Ou então te mando direto pro inferno de vez....

-Aaaah! Brook-chan é malvado comigo! Não gosta de mim!!! –chora enquanto mordia um guardanapo

-Déja vu....-Dizia Miyuki nem um pouco interessada.

A menina não estava mais agüentando aquela situação, era melosa demais para ela. Não suportava ver aqueles dois tão cheios de namorico e frufru. Deu seus 30 minutos até que ela se levantou de sopetão.

-Eu já vou indo....Agradeço por ontem e hoje Brooklyn, depois te devolvo o vestido da sua mãe. –Dizia virando de costas.

-Não, pode ficar, não tem probl- A menina interrompeu.

-Eu DEVOLVO. Até mais....-Dizia enquanto ia embora, com um ar de um tanto chateada, entretanto, ela não sabia responder PORQUE estava chateada.

Após Miyuki ter ido embora, os dois amigos começam a conversar.

- Satoshi? Não podia ter inventado um outro nome, Zéfiro?

-E você? Brookly? Não podia ter sido um mais fácil, Eros?
(N/A: Pra quem não sabe, Eros é o nome do Cupido na mitologia grega, e Zéfiro é o gentil vento do oeste)

-Tá, deixa. Mas por que está vestido de mulher?

-Meu disfarce! –Faz um “jóia” com o polegar.

-Sei....Conhecendo você e sua tara por mulheres, preferiria pegar um à se vestir como uma. Duvido que esteja tão desesperado a ponto de pegar a si mesmo....

-Eros, você sabe que “O Pai” está ficando impaciente, você precisa terminar logo esse serviço....

-E ele me mandou você como aviso? Uma carta não servia? Tinha que vir justo você vestido de travesti?!

-Bom... é pra esconder a identidade sabe?? –Sorriso amarelo.

-Sei! Não parece que ajudou. Pra falar a verdade ela parecia ter saído furiosa daqui!

-Jura? Ótimo! –Continuava ele sério e friamente- Você sabe que é estritamente proibido laços sentimentais com humanos, eles não são da nossa “raça”!! Olha bem o que você vai fazer!!!

-EU SEI O QUE ESTOU FAZENDO! Meu trabalho!! Sempre fiz ele impecavelmente e não vai agora que eu não o farei! Me dê...3 meses!

-3 MESES?? PIROU?! Você sabe que até lá Ele já vai ter te punido!

-3 MESES! Só peço mais 3 meses, e eu consigo concluir o trabalho!

-.....-suspira- Certo. Mas você sabe que se não conseguir será deposto, não sabe? E se criar vínculos com essa humana..... –Brooklyn, o interrompe.
-Sim, eu sei, Não vou criar vínculos, vou apenas... me aproximar pra poder ter um trabalho bem sucedido.

-Olha lá Eros, toma cuidado. Preciso ir, Ele me chama!

-Tá, foi bom te rever!

-Digo o mesmo amigo, ti cuida! –Dizendo isso, Zéfiro foi caminhando em direção ao sol, e a medida que se aproximava ia sumindo aos poucos junto com a luz do sol que ia se intensificando.

-.......Droga.....nunca levei tanto tempo para cumprir um trabalho....era sempre chegar, inventar um nome, faze “amizade”, chamar pra sair e PUMBA! Eu metia uma flechada na pessoa quando estivesse conversando com outra quando eu sumisse! Mas agora, só a idéia de ter que flechar ela e mais alguém me enoja. –Ele olha para o céu então e grita- É ALGUMA PROVAÇÃO AGORA?! O QUE QUER QUE EU FAÇA?! Será que... estou tomando do meu próprio remédio que sempre enfeiticei milhões e milhões de humanos desde o início dos tempos? Será que estou me submetendo aos desejos do coração e da carne.... por uma mera humana, tão..tão comum, como ela?