Meu Cupido Fuma Um Baseado escrita por naahrotta


Capítulo 15
Amor Banhado em Sangue


Notas iniciais do capítulo

gente, sinto muitíssimo não ter postado antes, to postando tarde
é meia-noite! mas ocmo sei q amanhã irei esquecer, to postando agora! >
espero a compreensão de vcs mas acho q só conseguirei postar as sextas pq é o unico dia q tenho livre, já que estou lotada³³³até o pescoço de prova e trabalhos!
mas em todo caso...
coloquei uma foto da Beatrice e do Akira
espero q gostem
 
ps; quem não conseguiu visualizar a foto da Miyuki no capitulo passado, agora se quiserem pode ver que está com ela! o/



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-Meeeeeeikooooooooooo! Meiko, responde! –Gritava o Gentil Vento –Mas que droga! Como ela pode ter sumido só de ter virado a esquerda assim? Meeeeeeeiko!!

 

 

********************

 

Estavam eles correndo em direção ao Jardim de Sangue. Brook fazia o “trabalho pesado” levando as duas garotas, Miyuki, nas costas, enquanto Beatrice era carregada com as mãos do anjo com MUITO ESFORÇO.

 

-Tá firme aí, irmãozinho? –Perguntava Hades caçoando do irmão.

 

-Quer tentar carregar para saber, inútil? –Retrucava Eros.

 

O Deus do Inferno não respondeu, apenas abriu um sorriso enorme e idiota e, virou o rosto.

 

-Hey... Brook? –Perguntava Miyuki.

 

-Hm?

 

-Aquelas flores... o que elas fazem?

 

O anjo dá uma rápida olhada para a menina e logo vira o rosto.

 

-Essas ... flores, são traiçoeiras. Brotam nos lugares mais sofridos do sangue derramado pelos condenados. É realmente muito irônico; as mais belas flores brotam dos mais sujos sangues...

 

-Sangue ...sujo? –Perguntava Miyuki novamente.

 

-Sim. Todos os condenados que vêm aqui sofrem horrendamente, sangram eternamente sem nenhuma chance de perdão. Nas flores está contido todo o desespero, sofrimento, ódio, rancor, desejos, pecados... todas as vontades e sentimentos. Quem respirar o cheiro doce delas, ficará preso em um mundo de ilusão louco, sem sentido e traiçoeiro que, aos poucos, vai matando o indivíduo por dentro.

 

-E A MEIKO RESPIROU ISSO?!? VAMOS DEIXAR ELA MORRER ASSIM?!? BROOKLYN, VOLTE LÁ AGORA! –Gritava Miyuki desesperada com a situação da amiga.

 

-Miih, acalme-se. Zéf foi atrás dela. Conhecendo-o bem, com certeza ele irá salvá-la.

 

A menina abaixa a cabeça.

 

-Miih, calma, está bem? Zéf gosta muito dela. Jamais a deixaria morrer, fique tranqüila, certo? –Ele sorri.

 

-T-tá... –Respondia ela com dificuldade.

 

 

********************

 

-Meiko! –Zéf continuava a gritar –Tsc! Onde ela se meteu....? –Ele não termina a frase. Seu rosto se empalideceu e os olhos arregalaram deixando escapar um único nome pela boca –Meiko...!

 

A menina estava deitada no chão. Parecia ter desmaiado. Com toda e, absoluta certeza, ela havia cheirado o “perfume” daquelas flores.

 

-MEIKO! MEIKO, RESPONDE! –Gritava ele – Reaja! Grite! Faça alguma coisa! –Pedia Zéfiro desesperado erguendo-a do chão –Me bata! Me chute! Dance até samba se quiser, mas por favor, REAJA!!

 

Ela estava imóvel e gelada. Parecia mais um cadáver naquele lugar. Ainda tinha alguma respiração, entretanto, era tão fraca que mal poderia ventar uma pluma sequer... Ela estava morrendo.

 

-Mei... –O Vento se levantou e a carregou no colo para perto de uma pedra e, logo sentou-se e encostou-se na mesma com a menina no colo. Abraçou-a forte contra o peito enquanto beijava carinhosamente sua testa.

 

 

********************

 

-Entretanto... –Continuava Eros –Será um sacrifício e tanto para salvá-la...

 

-Sacri...fício? –Perguntava Miyuki ainda mais assustada.

 

-Para salvar uma pessoa “infectada” pelo perfume daquelas flores, é necessário que a pessoa leve, literalmente, um banho de sangue de outra pessoa, independente de como isso for realizado. Infelizmente sangue é a única substância capaz de anular o cheiro e também, por incrível que pareça, tem fortes recursos medicinais para isso...Além disso, como se não bastasse, é necessário que o corte para o sangue escorrer, seja feito com os epinhos da flor. Por isso ninguém sobrevive a essas flores. Ninguém quer sacrificar a própria vida para salvar a de outra pessoa que sequer conhece. Mas vindo de Zéf, temo nunca mais vê-lo...

 

-O Zéfiro vai... morrer?!? –Dizia Miyuki com dificuldade.

 

 

********************

 

O Vento estava abraçado fervorosamente à menina, meditando sobre o que fazer para salvá-la. Enquanto pensava começou a ouvir um barulho de algo corrente ali perto.

 

-Água.. –Sussurrou ele. Logo arregalou os olhos –É claro! Havia me esquecido disto! –Dizia ele olhando em direção aos pulsos –Me esqueci que havia um “rio” aqui perto.... –Ele a abraçou mais uma vez pensando em levantar-se e carregá-la em direção ao rio, porém, sentiu algo molhado e gelado em seu rosto. Ele se ergueu e passou o dedo no líquido que escorria em sua face. Ele definitivamente não estava chorando.

 

Logo olhou para a ponta dos dedos. Estavam com manchas vermelhas bem vivas. Era sangue.

 

Meiko estava sangrando, ou melhor, estava chorando. Chorando sangue.

 

-Droga! Preciso correr! –Dizia ele levantando-se e pegando-a no colo com extrema rapidez. Porém, ele logo parou alguns minutos e ficou olhando as flores; abaixou-se e quebrou um galho com espinhos da flor. –Se eu conseguir mandar flores para ela depois disso, preciso ver bem o tipo da flor...

 

 

********************

 

 

- Bom... se ele chegar à tempo ao que chamados de “Rio Poseidon”.... Talvez ele tenha uma chance de sobreviver ainda. Lógicamente recebeu este nome pois quem o fez foi Poseidon. Apenas ele para criar água num lugar tão macabro e terrível. Para nossa sorte, o rio ajuda a espalhar o sangue por toda parte do corpo, por isso ele talvez até seja poupado...

 

-BROOKLYN! Vai ficar aí parado esperando ele morrer?!? Não acredito que você ainda se considera amigo dele!! Ele vai morrer, Brooklyn! –Gritava Miyuki mais e mais desesperada.

 

-Miih, me responda uma coisa: Se fosse o Zéf morrendo e Meiko quisesse salvá-lo porque o ama e para isso tivesse que se sacrificar, o que você faria?

 

A menina logo pára de falar e abaixa a cabeça -....

 

-Entenda Miih, por favor! Se fosse você no lugar dela eu iria fazer a mesma coisa sem pensar duas vezes! Por esta razão eu não irei interferir por mais que eu queira...

 

-Espero que eles fiquem bem...

 

-É, eu também espero... –Ele sorri.

 

Beatrice escutava em silêncio imaginando como seriam as coisas de agora em diante ou quando encontrasse Akira. Seria tão difícil e sofredor assim? Ela também precisaria morrer para poder salvá-lo?

 

-Eros! –Gritava Apollo –Mais um pouco e chegaremos. Quer que eu a carregue? Você parece bem cansado...

 

-Não tudo bem eu.. –Ele é interrompido.

 

-Escuta, estou bonzinho agora, por isso recomendo a você que aproveite. E aliás, você não é o único que voa aqui, sabia? Do mesmo jeito que aquele alien drogado daquele desenho pirado, Ben 10, voa com fogo nos pés, eu também consigo voar, ok? Qualquer dúvida de como isso é possível acontecer pergunte aos devaneios do autor daquele desenho maluco ou da autora que escreve esta história! Agora me dá ela aqui! –Dizia Apollo “arrancando” a menina do anjo.

 

-Só espero que você não me queime... –Resmungava Beatrice sendo carregada, literalmente, debaixo do braço de Apollo.

 

-Não irei. –Ele a olhou de canto, sério. –Está MESMO segura do que está fazendo?

 

Ela afirmou com a cabeça.

 

-Ótimo! –Ele sorri MILAGROSAMENTE –Então irei te ajudar.

 

 

********************

 

 

-Droga, onde estará o rio? O som parece que vem de tão perto mas não consigo achá-lo! –Dizia ele com a menina nos braços olhando em volta e em cada canto que passava. Por sorte o barulho ia se intensificando; sinal de que não estava mais tão longe. Ele procurava e procurava, mas quem dizia que ele achava? Resolveu se encostar um pouco em uma pedra e tentar decifrar onde estava o tão procurado rio pelo som –Argh! Por favor, POR FAVOR Meu Deus, me ajude!  -Entretanto, mal se encostou e o barulho de água corrente estava simplesmente enorme! –Espera um minutinho... –Ele escala a pedra não tão grande e, ao olhar por cima da mesma finalmente acha o bendito rio! –Claro, duh! –Dizia ele com uma cara de “Lógico! Só podia!”. Apesar do barulho ser grande de perto, o rio era bem calmo, o que realmente dava o som era a pequena cachoeirinha ao longe. –Putz, não há nenhuma fresta que eu possa passar sem precisar escalar? Bom, não posso reclamar, achei o rio Graças à Deus! Vamos torcer para que tudo dê certo, não é, Meiko? –Dizia enquanto começa a carregar a menina nos braços. –Vamos lá! –Com muito custo ele conseguiu subir junto com a menina nos braços. Deu um pulinho ao descer da grande pedra. –Mei, tenho quase certeza que a água não estará fria, já que estamos no inferno. Mas mesmo se a água estiver fria espero que não reclame. E também se reclamar faça isso depois que abrir os olhos! –O Vento estava tão desesperado que já estava falando sozinho!

 

Ele tratou logo de entrar dentro d’água. Retirou a camiseta e a calça. (sinto muito amores, ele não ficará nu. Ainda....) Sim, isso apenas iria atrapalhar e também “sugaria” boa parte do sangue que fosse derramado sobre o pano. Fitou por alguns segundos o ramo da flor que retirara momentos atrás.

 

-E eu que sempre gostei de vocês, acabarei desse jeito por causa de vocês também! –Sussurrava ele olhando a flor tão bela. –Mas pelo menos... –Ele abre um sorriso singelo –Talvez vocês possam me salvar o que tenho de mais precioso. –Dizia olhando Meiko.

 

Logo arrancou os longos e finos espinhos que haviam no ramo. Pareciam terem sido feitos exatamente para esta ocasião: cortar. Passou o espinho sobre o pulso.

Humano ou não, aquilo doía. Ele estremeceu ao sentir a dor, mas agüentou firmemente. E agora viria a pior parte: cortar o outro pulso. Ele já estava perdendo os sentidos da mão esquerda, mas ele seria forte o bastante para conseguir cortar a direita. Numa súbita avalanche de coragem, ele empunhou o espinho com a mão esquerda e logo cortou o pulso direito. O sangue começava a escorrer assim que os cortes se abriram. Vermelho, vivo e quente. Ao tocar a água, esta tomava o mesmo tom do sangue. Bem avermelhada. Ele ergueu o olhar, juntou as últimas forças que possuía e puxou, com carinho, Meiko para dentro d’água.

Encostou-se na beirada do rio e aconchegou a menina em seu colo, e ela logo começou a ser banhada pelo sangue.

 

-Meiko...espero que dê tudo certo...-Dizia aproximando a cabeça da menina para seu ombro com a mão direita abraçando-a com a esquerda. –Só peço que me perdoa por ter escondido tudo isso de você...fiz isso por que eu... –Ele finalmente abaixa a cabeça e fecha os olhos. Já não tinha muita força para permanecer acordado e consciente –Te amo...

 

 

********************

 

-Eros! A 100 metros de distância, se encontra o Jardim de Sangue, e junto dele o humano que estamos procurando que vocês chamam de Akira... –Ele mal terminou a frase e os três deuses sentiram uma fisgada no peito.

 

Os três pararam e se entreolharam com uma cara exalando espanto e preocupação.

 

-Brook, o que aconteceu? Brook?! –Perguntava Miyuki novamente,

 

-N-nada... só achei que tivesse ouvido algo! Vamos! Estamos quase lá! –Respondeu ele.

 

*-Ouvido algo? A única coisa que se dá para ouvir são alguns gritos e gemidos dos condenados. Será que aconteceu alguma coisa com a Mei-chan e o Zéfiro-kun?* -Miyuki pensava constantemente.

 

Poucos segundos depois chegaram ao abismo, que logo abaixo estava o Jardim de Sangue e ao lado direito as rochas gigantescas com Akira acorrentado no topo de uma delas.

 

-Lá está, Beatrice. Finalmente chegamos até o seu amado humano... –Apollo mal terminou de falar e Beatrice empurrou o Deus para o lado, saindo finalmente debaixo do braço do mesmo e correndo em direção à ponta do abismo.

 

-AKIIIIIIIIIIIIIIIRAAAAAA!! –Gritava ela. –AKIRA!!!

 

-Bia-chan! –Miyuki desceu das costas do anjo e foi em direção à amiga –Bia..iremos tirá-lo de lá. Acalme-se.

 

As correntes que prendiam Akira se afrouxaram mais um pouco fazendo o barulho delas ecoar,

 

-Ah Meu Deus... Myuki, por favor vamos logo! Senão ele vai cair! Por favor, Miih-chan! –Suplicava Beatrice entre lágrimas.

 

-Ah sim, lhes avisei sobre as Erínias? –Perguntava Hades na maior despreocupação.

 

-AS ERÍNIAS ESTÃO AQUI?!? –Perguntava Eros desacreditando que seu irmão esquecera de avisar algo TÃO importante. –Eu NÃO acredito que você esqueceu-se disso! Nossa, quando sairmos daqui eu vou mata-lo, Hades!

 

-Erínias? –Perguntava Miyuki.

 

-É. Erínias. O jegue do meu irmão esqueceu de mencioná-las. Elas são simplesmente um pé no saco... Seguinte, são três Erínias: Alecto, Megaira e Tisífone.

 

-Falando na Tisífone, passamos por ela há uma meia hora atrás! –Dizia Hades todo sorridente.

 

-Cara, sério, vou arrancar teus membros depois dessa... –Ameaçava Eros.

 

-Tá, ta. Ta tudo muito bem, ta tudo muito bom, mas o menino está lá preso e logo, logo virará queijinho. Preferem ficar aqui tagarelando DE NOVO ou preferem deixar do jeito que está que, na minha opinião, é muito mais prático... –Resmungava Apollo.

 

- É verdade. Melhor irmos. Até porque, a Beatrice não parece que irá agüentar por muito mais tempo...

 

-Ótimo. Então faremos o seguinte: Eros, você consegue deixar as duas perto do Akira? Assim elas podem ir desacorrentando-o e tirando-o dali enquanto eu, você e o Hades tomamos conta das Erínias. –Sugeria Apollo.

 

-Muito bom. Por sorte somos em três certinho. Ainda bem que você resolveu vir junto Apollo... –Comentava Hades.

 

-Miih, vamos! –Chamava Eros.

 

Ela logo se levantou.

 

-Bia, vamos? –Perguntava ela.

 

A menina não respondeu. Levantou o olhar e a fitou.

 

-Miih! –Insistia o ruivo.

 

-Estou indo! –Respondia ela correndo em direção ao namorado.

 

-Bom, então nós também vamos... –Dizia Apollo erguendo Beatrice com o braço deixando-a novamente debaixo do mesmo. –Dois pela direita e um pela esquerda?

 

-Feito! –Respondia Hades.

 

Os três foram-se então. Apollo e Eros carregando Miyuki e Beatrice até Akira que estava acorrentado à direita, e Hades foi pela esquerda, para chamar a atenção das Erínias, antes que elas percebessem a presença das duas humanas.

 

As Erínias eram horríveis. “Mulheres” com cabelos de cobra e asas de morcego. Possuíam garras nas mãos e vozes estridentes.

 

(bom, esta parte das Erínias pode ser um pouco confusa para quem não conhece, por isso, se não estiverem entendo muito da história, podem ter algumas informações aqui http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%BAria_(mitologia) , coisa que recomendo - q)

 

-Ora, ora, Mi Ladies, que ventos as trazem? –Perguntava Hades em um sorriso com a maior cara-de-pau às Erínias.

 

-Mi Ladies? Não venha dando-nos uma de imbecil, flertador. Tua carinha bonita não esconde tuas culpas. És tão safado que deveria gritar em teus ouvidos até fazê-los sangrar! Infiel! –Megaira dizia.

 

-És tão ganancioso que deveria arrancar-te os olhos e as mãos para que nunca mais possas ouvir ou sentir nada mais! –Alecto dizia.

 

-Não possuo queixas tuas. Entretanto, invadiste este lugar sem permissão e viestes resgatar um de meus condenados, por isto, açoitar-lhe-ei também! –Dizia Tisífone.

(rajei nessa parte hein! *-* )

 

-Mi Ladies. Minhas.... er... queridas damas, vamos conversar, como pessoas civilizadas que somos? Que tal? –Insistia Hades em vão.

 

-Cala-te, imundo! Fazer-te-ei em pedaçinhos! –Ameaçava Megaira enquanto avançava em direção ao “pobre” e nem tão “infeliz” deus.

 

-Eita! –Ele logo desviou da primeira. Desviou da segunda que vinha logo em seguida. Entretanto a terceira aproveitou a brecha que lhe surgiu enquanto ele se ocupava com as outras duas e avançou em direção às humanas ali presentes.

 

-Eros! –Gritava Hades.

 

-Merda! Apollo, cuida delas! –Gritava Eros enquanto corria para ajudar o irmão.  Porém ele também não conseguiu deter a terceira que se aproximava mais e mais das meninas.

 

-Vem... pode vir neném... –Provocava Apollo contra Tisífone que avançava. –Miyuki! Beatrice! Recomendo que escalem logo esta rocha, pois a coisa aqui ficará  muito quente... –Dizia enquanto erguia o punho já em chamas.

 

-Vamos logo então Bia! –Insentivou Miyuki.

 

-Sim! Akira...estamos chegando!

 

-Hades, faça alguma coisa, seu inútil! –Resmungava Eros desviando das investidas de Alecto.

 

-EU FAZER?!? Por que não VOCÊ? É tudo eu! –Retrucava enquanto tentava acertar Megaira com seu fogo negro e ao mesmo tempo desviava das garras e mordidas de cobra.

 

-Daqui você não passa...codorninha... –Provocava Apollo criando uma espécie de circulo de chamas, com “paredes” de fogo altas e espessas.

 

-Codorninha? Açoitar-lhe-ei ainda mais que os outros antes de ti! Farei com que a cada chicotada, teus ossos fiquem à mostra! Atrevido!

 

-Jura? E se eu fizer frango assado de você antes disso? Acho essa idéia muito melhor... –Caçoava ele mais ainda

 

-INSOLENTE! –Tisífone avançou.

 

E os dois começaram a batalhar.

 

Eros desviava de algumas investidas, porém não era tão rápido quanto Alecto. Já estava bem machucado com vários cortes pelo braço. Ao tentar lançar uma flecha, é pego de surpresa e Alecto abre um enorme rasgo em seu peito.

 

A situação com Hades dava para levar, entretanto, Apollo estava em apuros. Tisífone havia arrancado uma das lanças do Jardim de Sangue abaixo deles e cravou-a não mão de Apollo, que ao sentir aquilo urrou de dor. Sua mão estava presa entre as outras lanças, além de machucada. Não conseguia sair dali. O máximo que conseguiu fazer foi segurar Tisífone pelo pé, impedindo-a que chegasse até as meninas que estavam quase chegando à Akira.

 

Enquanto isso, Eros estava de cabeça quem com Alecto a esta altura.

 

-Arrgh! É assim? Se for para matar... deveria ter dito antes...! –O anjo toma impulso e começa a golpear a Erínia. Com um soco joga-a longe e rapidamente, toma duas flechas, prendendo as asas de morcego nas rochas, tão bem esticadas que Alecto não alcançava para tirá-las.

 

Apollo estava sangrando muito, mas não deixaria que aquele ser horrendo acabasse com um laço de sentimento tão forte pertencente à Akira e Beatrice.

 

-Galinhas voadoras são teimosas demais! –Dizendo isso, forçou a retirar sua mão ferida dentre as lanças. Machucou-a mais ainda. Urrava de dor e @ýïð<ŸT€mais, mas não iria desistir. Nunca. –Você me paga! –Ao retirar a mão dentre as lanças, agarrou o pé de Tisífone e com as duas mãos jogou-a para a parede de fogo. –Não morrerei de tétano, nem por míseros cortes superficiais.... –Dizia ele com dificuldade segurando a mão ferida. –Eros, vá ajudar Miyuki e Beatrice a chegarem mais rápido ao humano antes que ele caia!

 

Era estranho. Apollo estava desesperado para que resgatassem Akira. Ele nunca aparentou se preocupar tanto com um humano assim.

 

-Estou indo! –Agüenta mais um pouco Apollo! –Eros tomou impulso e foi voando, literalmente, até as meninas. –Miih, Bia, vamos logo!

 

-Brook, o que deu no Apollo? Nunca o vi tão decidido assim. Sei que não o conheço muito bem, mas isto não tem cara de ser ele!

 

-Se lembra de quando comentei da sina que ele carregava?

 

-Sim, me lembro.

 

-Pois bem...enquanto subimos irei contando. Miih, nas minhas costas, Bia, eu te carrego.

 

E assim as duas subiram.

 

-Apollo tem uma história um tanto triste...Ele já teve vários romances. Tanto com homens quanto mulheres. Somando todos eles, posso garantir que é impossível contar nos dedos...De todos eles, se não me engano, apenas um foi bem sucedido. Sempre que ele se apaixonava, concedia dons às donzelas, mas era sempre traído ou rejeitado. Disputou várias damas com outros deuses e quase sempre perdia. Quando ganhava era traído ou rejeitado novamente; ou então... outros às matavam. Apollo já disputou com Zéfiro e comigo também. Uma vez que ele caçoou de minhas flechas, atirei uma flecha de outro nele e outra de chumbo em Dáfne, que foi seu primeiro amor. Arrependo-me disto hoje. E com Zéfiro, foi Jacinto. Daí que nasceu a flor com o mesmo nome. Apollo era tão apaixonado por Jacinto que esquecia de absolutamente tudo. Do Olimpo, de sua lira, arcos, flechas, até seus animais adorados como o grifos, corvos e serpentes. Entretanto, Zéfiro ficou muito ciumento e uma vez que estavam lançando discos, Zéfiro mudou o vento e fez com que o disco atingisse Jacinto, matando-o. Porém uma das paixões que ele não esquece até hoje, foi a por sua irmã gêmea, Ártemis. Naquela vez, Ártemis estava perdidamente apaixonada por Órion, mas Apollo estava cada vez mais e mais ciumento; até que um dia resolveu disputar arco e flecha com sua irmã, afirmando que a venceria. O alvo seria um ponto preto no meio do mar. Ártemis, com muita destreza, acertou o ponto na primeira flechada, porém... depois descobriu que o ponto preto era um escorpião gigante que havia matado seu amado em pleno mar. Por isso existe a constelação de Órion. Apollo nunca se perdoou de ter feito tal ato e Ártemis nunca mais olhou para Apollo novamente. Talvez por essa razão ele não queira que você, Bia, fique sem o Akira...Lá está! Akira, enfim chegamos!

 

 

 

 

 

 

Cantinho da Autora...


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Notas finais do capítulo

Beatrice e Akira
OIAHSIOAHSIASHIAS tenho crtz q não são como vcs esperavam... mas enfim é como eu os imagino!
Ela tem cabelos pretos azulados com os olhos cor de lilás e ele tem cabelo castanho com os olhos amarelados! o/



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