Meu Cupido Fuma Um Baseado escrita por naahrotta


Capítulo 13
Suicídio -Lágrimas


Notas iniciais do capítulo

geeente! Provavelmente vcs me xingarão MUITO nesse capitulo, mas eu TINHA que dar uma revira.volta na historia!
 
não podia fazer o Akira e a Beatrice só de enchimento para a historia S:
espero que não fiquem bravos! >
e sinto não ter feito o desenho, terminei a fic às pressas antes de sair agora!
 
se eu terminá-lo eu coloco na fic mais tarde!
mas duvido muito! >
 
 
ps; respondo os reviws quando eu voltar >< tô atrasada! Ç__Ç"



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04 de Março, Segunda-feira, Colégio Shinsui, 08: 27 da manhã.

 

A porta da sala se abre: era Akira. Ele estava com o olho roxo, cortes no rosto e a mão sangrando.

 

-Posso entrar, professor?

 

-Espere até o próximo sinal, por favor Sr. Makoto.  E trate de ir à enfermaria!

 

O menino fecha a porta e vai à enfermaria como pedido pelo professor.

 

*-Meu Deus, o que será que aconteceu com ele dessa vez? É a terceira vez só essa semana, e estamos na quinta ainda! Sei que ele vive em briga de rua, mas assim já é demais!* -Pensava Beatrice assustada ao ver a aparência do menino.

 

Na enfermaria...

 

-Makono-san, já falei para tomar cuidado! O que houve dessa vez? Segunda você disse que era uma briga com alguns meninos encarados. Terça que eles queriam seu dinheiro. E agora? O que dirá? – Dizia a enfermeira colocando curativos no rosto do menino.

 

-Não é da sua conta! – Ele vira o rosto para o lado.

 

-Ora, Makoto-san! –Repreende a enfermeira.

 

A porta se abre: era Beatrice ofegante da corrida da sala de aula até lá.

 

-Bia? O que você tá fazendo aqui? –Pergunta o garoto espantado com a súbita aparição da menina.

 

-Akira. O que foi que aconteceu com você? –Perguntava ela espantada vendo os ferimentos do menino enquanto se aproximava e começa a desinfetar a mão cortada cheia de sangue. Ele estava com sinais de espancamento pelo corpo todo. Além dos cortes e manchas de sangue.

 

 

~FLASHBACK~

 

-Filho bastardo! Inútil, incompetente! VAGABUNDO! – berrava o pai batendo no filho, ou melhor, quase espancando, com um taco de baseball. – não traz UM centavo para a casa e ainda me rouba o resto que me sobra! BASTARDO! –E continuava a bater.

 

O menino é jogado longe, caindo em uma mesa de vidro que ficava no meio da sala, estilhaçando-a. Os cacos enfiaram-se em sua pele e ele urrou de dor.

 

-Desgraçado! Roubo mesmo! Você só gasta em bebidas e chega bêbado com mulheres puxadas pelos cabelos do bordel! –Dizia ele se levantando segurando a mão ferida –Eu vou embora desta porcaria de casa! Não agüento mais você! Nem a mamãe te agüentou!

 

-Quieto, vagabundo! Saia mesmo daqui! Não tem onde ficar mesmo! E a sua mãe era uma vadia! Ainda bem que ela se foi!

 

-Não fale assim dela, velho nojento!

 

-Me bata. Me mate. Quero ver se sobrevive sem meu dinheiro!

 

-Tsc! Não preciso de você, velho imundo!

 

-Ótimo! Prove então! –Desafiava o pai.

 

O menino já furioso e bem ferido, pula a janela e vai para a escola naquele mesmo estado em que estava.

 

~FIM DO FLASHBACK~

 

-Não é da sua conta, Beatrice! –Ele vira o rosto.

 

-Akira! Você nunca me conta nada! Se contasse quem sabe eu pudesse ajudar!

 

-Eu já falei que não é da SUA conta, beleza? Deixe-me em paz! –Dizia ele retirando sua mão ferida com força das mãos da menina.

 

-Agora está agindo assim comigo, é? Que foi que eu te fiz? To tentando te ajudar e você não quer! Sabe o quão preocupada fiquei durante a aula? SABE?! –Ela abaixa a cabeça- Eu realmente não sei nem mais porque me importo com você. –Lágrimas começam a escorrer do rosto dela- Eu desisto de você Akira, nunca vou te entender. Um dia vem todo dengoso falar comigo, no outro parece um bicho selvagem que sequer olha ou quer falar comigo. Estou tentando, estou tentando MESMO te conhecer, te entender. Mas não dá. Para mim já chega! –Ela gritava se levantando da cama onde estava sentada ao lado do menino, olha bem para ele com uma cara furiosa e vai em direção a porta. Sai pela mesma e a fecha violentamente.

 

O menino apenas fica parado, cabisbaixo olhando para o corte da mão quase limpa de sangue que a Beatrice estava cuidando.

 

-Eu devia pelo menos, ter esperado ela terminar...

 

-Makoto-san, posso terminar o curativo para você, se quiser. –Perguntava a enfermeira.

 

-Não. Estou ótimo. Até mais. –Dizia ele se levantando e arrumando o uniforme indo em direção à porta.

 

-Mas Makoto-san! Seus ferimentos são... –Ele a interrompe.

 

-São superficiais e muito idiotas. Agora estou indo. –Fechava ele a porta ao sair de lá.

 

~DING DONG~

 

Estava Akira perambulando pela cidade à tarde.

 

*-Por que precisa acontecer tudo isso? Se você ainda estivesse aqui, mãe...Quem sabe nada disso tivesse acontecido. Talvez eu aprendesse a segurar minhas explosões de raiva. * - O menino muda o rumo de seu caminho e vira à esquerda. Pega algumas florzinhas que cresciam por ali no meio do caminho. –Mãe, sinto muito a sua falta. Queria ter aprendido a sorrir igual a senhora fazia quando tentava me alegrar. – O menino sorri –Veja mamãe, flores brancas como a senhora gostava...-Ele coloca a flor no túmulo, se levanta, e vai embora.

 

Residência Makoto, 18:15 da noite.

 

-Onde você estava moleque? Já passam das seis e eu ainda não jantei! Quero que faça com bastante carne! E não se atreva pedir para o restaurante! Estou sem dinheiro!

 

-Sem dinheiro? Se não tivesse gastado tanto no bordel quem sabe poderia comprar algo descente... –Murmurava o garoto baixinho para si.

 

-Falou alguma coisa? –Perguntava furioso o pai.

 

-Não, impressão sua. – Respondia calmo e frio o menino.

 

 

************************

 

-Miih, não sei mais o que fazer, ele não era assim! –Falava Beatrice desesperada ao telefone com Miyuki.

 

-Também estou estranhando muito a atitude dele ultimamente. Sei que a mãe dele morreu não faz muito tempo, mas nem por isso ele era desse jeito. Ainda me lembro de você dando fortes voadoras quando ele dizia algo pervertido seu....

 

-Eu sei! To ficando muito preocupada.

 

-Por que não sai com ele? Não sei. Pergunte o que aconteceu, converse com ele. Quem sabe acontece um milagre!

 

-É...farei isso, talvez hoje ou amanhã eu o chame para dar uma volta... Preciso ir, minha mãe está mandando desligar. Obrigada Miih, até amanhã.

 

-Até....

 

-Quem era? –perguntava Brooklyn sentado na cama de Miyuki, no quarto da mesma.

 

-Beatrice, preocupada com o Akira desde hoje de manhã.

 

-É. Realmente era bem assustadora a aparência dele, parecia que tinha sido espancado ou coisa do tipo. –Dizia o ruivo pensativo- Coitado, queria saber o que aconteceu para ele ter se machucado tanto...

 

-É, o Akira é bem pervertido a maioria das vezes. Lógico, nunca superará o Rei Angus nesse assunto, nem ninguém irá! Mas o Akira ainda é bonzinho, nos ajudou varias vezes. –Dizia Miyuki se sentando no colo do ruivo.

 

-Miih, não fica assim. As coisas vão se ajeitar, certo? –Dizia ele com aquele sorriso arrasador de milhões de corações que deixaria qualquer uma sem reação com o coração batendo à mil por hora e ...ain...

 

Residência Von Pardo, 22:45 da noite.

 

-Droga! Não estou conseguindo dormir! Tudo por culpa daquele retardado ambulante! Ai, aquele imbecil! Tinha que aparecer ferido daquele jeito numa hora daquelas? Eu tinha acabado de entender aquele exercício! A Mei-chan teve que re-explicar tudo de novo para mim! –Ela pega seu travesseiro, afunda seu rosto nele e grita, abafando seu berro. – Akira... sua besta ...quadrada ao cubo!

 

No dia seguinte....

 

Primeira, segunda e terceira aula se passaram. Tiveram matemática, artes e geografia. Finalmente hora do intervalo!

 

~DING DONG~

 

Myuki e os outros estavam indo para o terraço do prédio da escola, como sempre faziam; os últimos da turma eram Beatrice e Akira.

 

-Akira...? –Perguntava ela.

 

-O que foi?

 

-Sabe, me disseram que está passando um filme legal de vampiros. Você gosta de filme assim, não é? Quer ir... –Ele interrompe.

 

-Se não consegue perguntar de cara o que quer saber sobre mim e fica se camuflando por convites desse jeito, não irei nem perder meu tempo respondendo. Ao menos uma vez queria que me chamasse para sair sem ser com qualquer outra coisa intencional... –Respondeu ele curto e grosso, pelo espanto da menina. Ele sequer olhou para ela.

 

Ela sentiu isso tocar bem lá no fundo. Onde se meteu aquele Akira idiota e pervertido que ela tanto xingava, mas que sempre gostou? Não podia ter se enfiado em qualquer toca do nada. Alguma coisa acontecera e ela não conseguia sequer perguntar o que era.

 

-Desculpe...-Ela dizia calmamente para não estourar os nervos –Sinto muito ser assim. Estou tentando há mais de uma semana descobrir que raio de bicho te mordeu, mas não consigo. Quando tento falar apenas levo agulhadas e mais agulhadas suas. Eu...desisto de falar com você. Sinto que estou te irritando profundamente... eu não... –Ela se vira sorrindo para ele. Um sorriso tão forçado, mas aparentemente natural. Entretanto por dentro, estava chorando. Chorando e gritando aos montes! Queria chorar mais do que tudo naquele momento. – Eu não vou mais encher a sua paciência. Se perguntarem por que não estou lá em cima. Diga que passei mal... –Mal terminou a frase passou correndo pelo menino, que ficou apenas olhando-a, sem fazer nada. Sabia que a deixara magoada, mas era o mínimo que poderia fazer...

 

~DING DONG~

 

-Nossa, mas que droga de exercício era aquele?!? AINDA não sei ONDE usarei matemática na vida! –resmungava Miyuki saindo do portão da escola juntamente com Beatrice. Meiko já havia ido embora, ia fazer uma de suas maravilhosas visitinhas mensais ao oculista para ver a situação de suas lentes de contato.

 

No consultório...

 

-O-O-O-O-O senhor não vai fazer nada de mais, não é?!? –Perguntava Meiko desesperadíssima ouvindo a risada maléfica do oculista.

 

-MUHUHUHUHAHAHHAHA! Ops, digo, claro que não, querida! Apenas irei... dar uma olhada nesses seus maravilhosos... olhos... –Olhar tenebroso...

 

Cof, voltando ao Colégio....

 

-Se bem que nem eu sei pra que serve tudo isso, mas enfim... –Ela ri junto com a amiga, mas ao erguer o olhar dá de cara com Akira e Brooklyn ao lado do portão. Estavam conversando. –Ahn... Miih, acho que esqueci algo dentro da sala, pode ir para casa, talvez eu demore a achar...

 

-Tem certeza? Se quiser eu espero.

 

-TENHO! Pode ir!

 

As duas se despedem. Brooklyn logo se ajeita ao lado da namorada acompanhando-a até em casa. Akira, por outro lado....

 

 Colegial, 1º-B, sala de aula.

 

-O que estou fazendo? Por que raios estou fugindo dele? Não é nenhuma onça que vai me arrancar o couro. Mesmo ele já tendo tentado fazer isso algumas vezes...-Ela revira os olhos. –Ai saco! Só esse menino me faz passar por isso! Ainda mato ele! – Ela desce as escadas e logo sai da escola novamente. Entretanto para ao portão, vendo aquela figurinha alta e invocada, totalmente estropiada com as centenas de quilos de curativos pelo corpo.

 

-Vai me ignorar novamente ou vamos para casa? –Perguntava ele encostado no muro.

 

-Ah, c-claro. Vamos... –Ela não entendia patavinas do que estava acontecendo. Por acaso ele era bipolar e NINGUÉM sabia? Uma hora vira um tigre querendo arrancar o couro do primeiro infeliz que vê pela frente, noutra, vem todo “dengoso” macio e perfumado como uma rosa! (tá, exagerei, mas tudo bem –q)

 

Minutos depois, em uma estação de metrô ali próxima...

 

-Por que é tão rude assim comigo? Apenas te fiz uma pergunta! –Beatrice falava alto, estava ficando nervosa com tudo aquilo.

 

-Já disse que nada disso é da sua conta. E olha, por que não me esquece?

 

-Tô tentando! Mas quem me chamou pra ir embora junto agora à pouco foi VOCÊ! Não tinha intenção nenhuma de ir com você! Até enrolei por causa disso mas você quis! Não coloque a culpa em mim! –Ela aperta as mãos –Estou tão nervosa ultimamente por causa disso...!

 

-Por causa disso? Ou seja, minha causa, não é?

 

-É! É exatamente isso, ok?

 

-Então presumo que se eu sumisse você estaria melhor, não? –Ele permanecia indiferente.

 

-É! Quem sabe... se você sumisse...-Ela abaixa a cabeça.

 

Ele rapidamente abre um sorriso.

 

*-Se eu sumisse, você ficaria feliz Bia-chan? Ficaria feliz?* -Ele se senta na plataforma esperando o metrô.

 

-Akira! Sai daí! É perigoso, pelo amor de Deus!

 

O menino não dá atenção.

Assim que viu o metrô se aproximar, não pensou duas vezes. O que teria a perder? O pai o odiava, a mãe o abandonara, as únicas coisas que se importava eram... seus amigos...mas seu bem mais precioso...Sim, justo esse o magoara, o ignorara. Estava deixando-o preocupado. Mas se contasse tudo, aí sim quem sabe ela tivesse um troço!

 

Viu as luzes do trem, fechou os olhos, e com um sorriso no rosto pulou nos trilhos. Parou em pé, bem no caminho do metrô que se aproximava, e ao ser vislumbrado pela luz do veículo em seu corpo, olhou calorosamente para Beatrice com um sorriso enorme no rosto, e deu apenas para perceber seus lábios se mexendo, porém o barulho da buzina do metrô não deixou ouvir o que ele dizia à ela.

 

Os olhos de Beatrice apenas se encheram de lágrimas e se desmontou no chão dando um único grito:

 

-Akiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!

 

Viu-se apenas sangue espalhando pelo local. O barulho de algo embaixo dos trilhos fazia ela se arrebentar por dentro. POR QUE PORCARIAS ELE FEZ AQUILO?!? Ela estava em estado de choque. “Por que? Por que? Por que? Por que? Por que?” era tudo o que ela conseguia pensar.

 

- Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? –As lágrimas saíam involuntariamente de seus olhos. “Eu te amo”, foi o que ele dissera. Ela não se mexia, não falava, mal respirava. Só conseguia pensar na cena do menino sendo atingido pelo metrô.

 

A multidão estava formada em sua volta. Queriam ampará-la e acolhê-la. Mas era impossível, o garoto que ela amarava se suicidou bem diante de seus olhos. Ela apenas não entendia por quê? Ela encolheu-se no chão, abraçando-se, e gritou novamente. Apenas gritou.

 

Logo chegaram os policiais, ambulâncias, jornalistas. Tudo o que um caso assim tinha a porcaria do direito de ter.

 

********************

 

-Brooklyn! Sua besta! Olha só o que você tá fazendo menino! Vai se sujar de sorvete inteiro! Vem cá, dá aqui a casquinha que eu limpo!

 

-Nem pensar! Você vai tomar todo meu sorvete que eu sei!

 

-Nem vou nem vou! Passa logo para cá, senão eu atiro!

 

Ele ri.

 

-Atirar? Com o que? Posso saber?

 

-Nem te conto menino...

 

Ele dá uma breve risada mas é logo cortado por uma fisgada no coração. Ele se apóia na parede apertando o peito.

 

-O que aconteceu Brooklyn?!? –Perguntava Miyuki espantada.

 

-Alguém...não! O Akira, a luz dele.

 

-A luz dele? Ahn?

 

-A luz dele Miih. Ela se... apagou... –Ele a olha com um ar de desespero.

 

-C-C-Como assim a luz dele? –Ela olha com um rosto preocupado.

 

-A luz dele...ele não está mais aqui.

 

O celular do ruivo toca: era seu irmão.

 

“-Eros, sentiu isso?”

 

-Droga, estava torcendo para que fosse só eu...

 

“-Eros, vou procurá-lo. Tome cuidado, Tártaro estará lá e você sabe.”

 

-Sim, eu sei, mas não dá para deixá-lo assim! Vou para lá, mas me esconderei. Fique tranqüilo.

 

-Quem era? Brooklyn, o que.. –Ele a interrompe.

 

-Dá pra sentir... o sofrimento... dele... –Ele abaixa a cabeça- Nós precisamos... encontrá-lo! Aconteceu alguma coisa grave com ele Miih! –Dizia o ruivo já abrindo suas asas e pegando a menina no colo.

 

-Mas como assim? O que aconteceu, Brooklyn? Estou ficando assustada!

 

-Miih, eu acho que o Akira... morreu.

 

A menina arregalou os olhos, não falou nada. Apenas olhou para o menino como se parte de seu mundo tivesse caído.

 

Estação de Metrô...

 

-Droga, tem muita gente! –Dizia Angus.- Porcaria, lá vou eu usar meus truquezinhos...argh!  -Dizia ele se escondendo em um lugar vazio ali próximo, longe da vista da multidão.

 

-BEATRICE!!!! –Gritava Miyuki ao longe vendo a amiga caída ao chão cercada de médicos e policiais- Beatrice!! Meu deus! Bia, fala comigo! BIA!! –A menina a abraçava e a chacoalhava de leve, porem sem resultado. Ela continuava em estado de choque olhando para uma única direção: Akira. Miyuki resolve olhar para ONDE Bia olhava e ficou perplexa. Arregalou os olhos e colocou a mão na boca. –Meu deus... Akira...

 

-MIYUUUUUKI! –Gritava Meiko surgindo inexplicavelmente no meio da multidão, provavelmente fugira do consultório do oculista maluco! – Meu Deus, o Ike ligou para mim avisando o que aconteceu. Não achei que fosse verdade e... –Ela para e olha para a cena. – Akira...

 

-Miih, precisamos tirá-la logo daqui! Vamos! –Dizia Brooklyn aparecendo por ali. –TIRE LOGO ELA DAÍ!

 

Miyuki e Meiko se entreolharam, e logo ergueram Beatrice apoiada no ombro de ambas. Miyuki dava vários pontapés e “ataques ninjas” tentando espantar os policiais e médicos de perto.

 

-CARAL*** ELA TÁ MAL, OK? DEIXA ELA EM PAZ BANDO DE *&$#*&¨#*&%¨#*&@¨*&%!! –E assim abriram caminho pela multidão educadamente. ( S: ) Logo saíram de dentro do metrô  encontrando Brooklyn e Angus, juntamente do Ike do lado de fora.

 

-Eros, toma cuidado. Não chegue perto do metrô, ok?

 

-Não chegar perto?

 

-É, o Tártaro, esqueceu? Se ele descobrir que você está aqui virá voando agarrar a tua jugular e a tua princesinha está aqui com as amigas dela. Sabe-se lá o que esse louco faria...Pendurei minha corrente no alto de uma das portas. Se ele sentir qualquer energia, será a minha, certo? –Dizia fazendo um “jóia” com as mãos e entrou dentro da estação.

 

-O que ele vai fazer Brook? –Perguntava Miyuki.

 

-Levar a alma... do Akira...

 

-A alma dele?!? NÃO! NÃO PODE!

 

-Miih, entenda, é o trabalho dele, por favor! Assim como o meu... era achar alguém para você e não cumpri até agora! –Dizia ele olhando para a menina com a mão em seu rosto. –Por favor, entenda.

 

Ela abaixa a cabeça.

 

-Eu entendo... mas é tão... doloroso... saber que ele precisa e que vai fazer isso...Mas, as pessoa não irão vê-lo? Vai ser um escândalo!

 

O ruivo logo sorri.

 

-Não, não vão. Ele é Hades. Há milênios vem guiando as almas até o inferno e ninguém nunca o viu. É que... o safado pode ficar... digamos que invisível à quem ele quiser...Mas, mesmo que a alma do Akira vá para o inferno... –Miyuki interrompe.

 

-INFERNO?!? COMO INFERNO?!?

 

-Miih, por favor, se acalme. Ele, aceitando ou não, se suicidou. É um enorme pecado e você sabe disso.

 

A menina abaixa a cabeça e se aconchega no ombro do ruivo.

 

-Entretanto... –Ele continua –Isso não quer dizer que não possamos trazê-lo de volta...

 

Miyuki logo ergueu o olhar para o ruivo com esperança no rosto de rever o amigo.

 

-Porém...isso deve vir da pessoa que ele mais amou em vida... –Dizia enquanto olhava Beatrice. -Ela, e somente ela, pode convencê-lo a voltar para cá, o mundo dos vivos. Entretanto... –Ele semi-serra os olhos –Ninguém que entrou, conseguiu sair, somente UMA vez isso aconteceu, e foi alguém muito poderoso, diferente de nós...

 

***************

 

-Alma afogada em um mar de mágoa e solidão, levanta-te e venha para o descanso eterno. –Dizia Angus, ajoelhado ao lado de Akira, recitando suas palavras para retirar a alma do corpo. Mal terminou-as e logo ouviu algo:

 

- Donde viverás a pagar teus pecados que fizeste em vida, condenado a pena eterna e sofrimento em um lugar cheio de dor e ranger de dentes.

 

-Você é sempre pontual demais...-Comentava Angus.

 

-Você acha? –Dizia a figura abrindo um sorriso frio de canto.


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Notas finais do capítulo

espero muito choro do pessoal nesse capitulo '-' /morre -q
tá, tenho meus momentos malvados -Q
sei q a fic mudou drasticamente de genero, mas eu NECESSITAVA fazer algo assim Ç_Ç"
falo e falo do inferno e nada dele aparecer



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