Meu Cupido Fuma Um Baseado escrita por naahrotta


Capítulo 12
Angus apaixonado! Escondam-se!!


Notas iniciais do capítulo

Tipo, era pra ter postado "mais cedo", digamos q 2 da manhã A___A
IAOSHIOHSIOAS mas como é um absurdo postar um capitulo esse horario.... to postando agora quase 2 da tarde/ Detalhe: nem almocei ainda, detesto churrascos, a comida sai mt tarde! ¬¬"
 
bom, pra não dizer q não sou boazinha, Myuka, espero q goste desse capitulo, senão tu apanha menina e_e
ah sim, abaixo um desenho do Angus o/
espero q não o tenha deformado ou deixado mais feio e muito menos acabado com as suas espectativas em relação a aparencia dele >
IASHOIASHIOAS mesmo assim espero q gostem



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Colégio Shinsui, 7:03 da manhã.

 

-MIYUKI SUGAHARA! Onde estava noite passada?! Telefonei para o seu celular e ninguém atendia, telefonei para a tua casa e você não estava lá, e além disso, hoje de manhã liguei de novo e não tinha NINGUÉM! ONDE VOCÊ ESTAVA?!?! –Perguntava Beatrice com uma cara brava junto das duas mãos na cintura.

 

-Eu.....eu tava....eu..fui...ahn...-A menina começava a ficar vermelha- Eu... Não é da sua conta, oka?!

 

-C-Como é?!? Não é da minha conta?!?! ESCUTA AQUI MIYUKI, EU TE QUEBRO EM DUAS SE FALAR COMIGO ASSIM DE NOVO, MENINA!

 

-Aaaah é?! TENTE!

 

Dizia as duas com os olhos soltando faíscas, sendo seguradas por Akira e Ike.

 

-Ahn... Miih, você quase esquece o seu celular lá em casa e.. –O ruivo para olhando a cena tenebrosa das duas meninas- Opa....

 

-.....celular.... na casa dele...?-A menina se solta e arranca a amiga de Akira, levando-a para o canto da sala. Agaixadas começaram a cochichar- Hmmmmm, então você “avançou” a sua relação com o Brook-kun, foi? –Sorriso mega pervertido.

 

-Ava-ava-ava-ava-avançar?!? Não mesmo! Que porcaria você ta... –A menina é interrompida do escândalo por sua amiga que tapava sua boca.

 

-Escuta, você quer que a conversa seja particular ou que até a diretora ouça no outro canto da escola?

 

-Tá, ta, entendi, mas foi culpa sua! –Retrucava a menina se levantando e indo para a sua carteira.

 

-Nossa, menininha difícil essa hein! –Levantava-se também indo para a sua carteira.

 

~DING DONG~

 

Caminho para casa de Miyuki, 14:14 da tarde, em frente a famosa padaria (sem nome até agora...).

(certo, esta padaria precisa realmente de um nome, por isso decretei que de agora em diante será nomeada de “Padaria do Sol-Nascente!!)

 

-Fico imaginando o que seu pai pensou de ontem que você não apareceu o dia inteiro na sua casa... Ele deve estar jogando praga ou fazendo algum vodu comigo!

 

-Duvido...meu pai não deve ter tanto conhecimento assim...

 

Enquanto isso, na Residência Suhagara...

 

-Muhuhuhuhuhuhahahahahahahahaha! Haaaaahahahahahahahaha!!! Queeeeeime! Queeeeeime nas chamas do infeeeerno por ter raptado minha filinha, linda, maravilhosa e meiga!! –Praguejava o pai da menina enquanto espetava um bonequinho de pano com uma agulha e jogava no fogo.

 

Voltando com Miyuki e Brooklyn ...

 

-Tá quente de repente neah? –Resmungava Brooklyn mexendo sua camiseta procurando refrescar-se um pouco.

 

-Você acha? Eu estou bem.....Hey, aquele ali não é o seu irmão? –Aponta para a padaria.

 

O ruivo mais do que rápido puxa sua namorada para um cantinho escondido da vista do irmão sexo-maníaco, a aperta contra o peito e tapa-lhe a boca.

 

*-O que esse retardado está fazendo aqui?!?!?*

 

A menina estava dando pequenos gemidos e se contorcendo muito, afinal, o ruivo na empolgação de dar uma de espião secreto da CIA acabou impedindo sua respiração. Ela percebendo que o garoto não havia nem se tocado, deu um pisão em seu pé, fazendo-o dar um grito e finalmente se soltando.

 

-Miih, que eu fiz?!?!

 

-Estava quase matando sua namorada asfixiada!- Dizia ela ofegante pegando um pouco de ar.

 

-S-sério? Desculpa.

 

-É...e agora o seu irmão está acenando para nós igual um bobo....se é que ele já não é um.....

 

-Acenando? –O ruivo aponta a cabeça para ver se era realmente verdade o que a menina dissera e avista seu irmão na maior empolgação sentado acenando com o mesmo sorrisão bobo que ele faz.- Porcaria...-Gota.

 

-Miiiiiiiiiiiiih-chaaaaaaaaan!!! –Gritava ele acenando- Boooooook-kun! –Sorrisão.

 

-E agora, vai ignorá-lo com a padaria INTEIRA olhando para nós?

 

-....eu ainda mato esse filho da mãe...

 

 

 

Minutos depois...

 

-Miih-chan, Miih-chan, Miih-chan,Miih-chan...

 

-QUÊ QUE É?!?! –Perguntava ela enfurecida já por tamanha repetição de seu nome.

 

-É legal ficar falando seu nome assim! –Sorriso.

 

-....... –Gota.

 

 

-Bom.... irmão –Interrompia Brooklyn- Mas que desgraça, digo, mas o que você está fazendo aqui? Achei que tivesse voltado.

 

-Ah, o papai falou que eu poderia ficar uns diazinhos aqui. Não sei porque mas quando eu disse que estava voltando ele logo me mandou voltar pra cá.

 

~FLASH BACK~

 

-Pai, to voltando pra casa, ok?

 

-CASA?! NÃO! Digo...digo...fique mais um pouco! Não gostou tanto daí, como você disse? Fique mais um pouco! Aliás, fique o quanto você quiser!

 

-Jura?-Olhinhos brilhando.

 

-Claro! Agora vai! Volta logo pra lá! ANDA!

 

~FIM DO FLASHBACK~

 

-....e então você está aqui? –Perguntava Miyuki indignada.

 

-Pois é! –Sorrisão.

 

*-Meu Deus, essa família é cada vez mais estranha...*

 

-E....você pretende ficar quantos dias? –Perguntava brooklyn- *Assim posso me prevenir...*

 

-Quem falou em dias?

 

-Ahn.... semanas? –Arriscou Miyuki.

 

-Não!

 

-Quinzenas? –Chutou Brooklyn.

 

-Noop!

 

-Ahn....

 

-Meses!! –Respondia Angus todo feliz.

 

-MESES?!?! Repetia o casal em voz alta, fazendo todos ao lado olharem.

 

-Aham! Não é legal?! Poderei me divertir muito com vocês dois! –Olhos brilhando.

 

-Ah...claro! Mara...vilhoso! –Respondia por obrigação ao mínimo de educação que Miyuki tinha.

 

-Sim, super legal! –Sorriso amarelo e forçado que o ruivo deu.

 

Então uma voz desconhecida cortou o assunto.

 

-Aqui está senhor, seu café, como pediu, sem açúcar. Sou Myuka, servirei vocês por hoje.–Dizia uma garçonete, sorrindo gentilmente ao ruivo alí parado que pedira o café- Mais alguma coisa, senhor?

 

-Ahn....é...hn....

 

-Angus! Responde. Alô? ANGUS! –Chamava Brooklyn pelo irmão totalmente paralisado do nada- Angus? –Brooklyn estalava os dedos e passava a mão na frente do rosto do irmão esperando qualquer reação, mas nada.

 

Miyuki, entendendo rapidamente a situação, colocou seu sapato em ação outra vez e pisou no pé do sexo-maníaco esperando que ele acordasse do transe.

 

-Aaaai! Que isso?!?

 

-Dá pra responder pra moça, ou ta difícil? –Indagava ela erguendo uma sobrancelha.

 

-Garçonete? –Ele vira o rosto encontrando novamente a garçonete, entrando em transe de novo, com uma cara de bobo e babando no canto da boca.

 

-Aaaff! Desisto! –resmungava Brooklyn desistindo do irmão e debruçando na mesa.

 

-Ele não precisa de nada não, viu. Ele é meio bobalhão assim mesmo, pode ir, obrigada- Dizia Miyuki à garçonete com uma enorme gota.

 

-Ah...claro. Qualquer coisa é só me chamar. -Cumprimentou e saiu.

 

Brooklyn olhava por uma frestinha entre o braço e a mesa a garçonete indo embora. Mal perdeu-a de vista e logo avançou contra o irmão.

 

-QUÊ QUE É? PIROU, É? –Gritava o ruivo contra o irmão pegando pela gola atravessando a mesa.- Responde, Angus! Res. Pon. De. –Ele dava um tapa no rosto do irmão a cada sílaba da palavra.- Res. Pon. De. Seu. Ma. Lu. Co! –E continuava a dar tapas.

 

E Angus continuava sem reação com a mesma cara de bobo e babando no canto da boca. Estava começando a ficar medonha a situação...

 

-Brook, será que ele morreu? –Perguntou Miyuki na maior inocência.

 

-Não, duvido muito que coisas boas assim aconteçam do nada...-Respondia Brooklyn já chacoalhando o irmão.

 

-Brook, será que ele ....

 

-Ele...?-Incentivou o menino.

 

-Você viu o jeito medonho que ele olhava aquela garçonete?

 

-Vi sim. Agora que você falou.... não parecia que ele queria comê-la com os olhos como faz com ....com... com TODAS as meninas bonitinhas que ele vê pela frente...- O ruivo então percebe o que a namorada queria lhe informar- Será que ele....

 

-Quem sabe... pelo que parece, o teu irmão é uma caixinha de surpresas.

 

Os dois param de conversar por um momento e passaram a olhar a cara AINDA de bobo de Angus. Voltaram o olhar um para o outro e concluíram:

 

-É, ele ta apaixonado.

 

Brooklyn pegou o irmão pela gola e foi arrastando-o pelo chão até a porta. (sim, este é um ato classificado como carinhoso vindo dele para com o irmão...). Miyuki pagou a conta e foram embora.

 

Residência Schritzfer, 14:57.

 

-Cacetada, ele parece um boi! Ta pesado pra caramba! –Resmungava Brooklyn arrastando o irmão pelas escadas até o quarto de cima.

 

-Aah “qualé” Brook. Não deve ser tão pesado asSIIIIIIIIIIIIIIIIM- Do jeito que a menina colocou as mãos na gola da camiseta para puxá-lo também, o rapaz levantou-se, porém inclinando primeiramente para frente, conseqüêntemente puxando a garota junto que foi rolando escada a baixo parando numa maravilhosa pose com o queixo para baixo e com a bunda virada para cima.

 

-.....VOCÊ MATOU MINHA NAMORADA!!! –Corria Brooklyn escada a baixo para ver a situação da namorada- Miih, ta tudo bem? Não quebrou nada?

 

-Eu to ótima...mas não direi o mesmo desse cara na escada quando eu me levantar...

 

-O que aconteceu? –Perguntava Angus na maior inocência sentado na escada olhando Miyuki pagando um mico legal daquele jeito no chão.

 

*-Às vezes tenho impressão que nosso pai nos pegou na adoção...*

 

 

Após Brooklyn socorrer a namorada, foram até a cozinha conversar.

 

-Tsc, eu apaixonado? Hahahaha, ta de brincadeira,né? Prove para mim então.

 

-Então toma- Miyuki entregava seu celular para Angus com uma foto da cara de bobo que fizera quando vira a garçonete.

 

-Quando foi que você tirou essa foto? –Perguntava Brooklyn surpreso.

 

-Ah, bem na hora que ele viu a garçonete, achei que seria legal guardar isso para gerações futuras...

 

-Bom...então agora você acredita em nós Ang....-O ruivo tentou terminar a frase, mas não conseguiu. Estava espantado vendo o irmão novamente com a cara de bobo babando pela garçonete na foto do celular.

 

-Ah tenha a santa paciência! –Resmungava Miyuki tirando o celular das mãos do sexo-maníaco.

 

Estranhamente do jeito que ela retirou o aparelho o ruivo passou de bobo à sério. Miyuki e Brooklyn se entreolharam assustados, e a menina resolve colocar a foto de novo na mão do menino. Ele voltou a ficar bobo. Miyuki tirava e ele ficava sério, ela colocava e ele começava a babar.

 

-Tá. Isso ta bem sinistro. –Dizia Brooklyn se afastando de fininho do irmão.

 

-ANGUS! –Miyuki deu um tapa no rosto dele- Acorda! Aceita que você ta gostando dela, pelo amor de Deus porque isso ta está ficando assustador!

 

-Ah, ta bom, a quem estou enganando. Ando pensando nela, durmo pensando nela, sonho que estou sonhando pensando nela. Já estou ficando até meio maluco!

 

*-Uau, só agora que você começou a ficar maluco...?* -Pensava Miyuki.

 

-IRMÃO! SOCORRO! –Gritava Angus agarrando a roupa do irmão com um rosto totalmente encharcado de lágrimas e os olhos brilhando.

 

-Angus, você está me assustando! Me solta!

 

-Não! Me ajude irmão!!!!! Nunca passei por isso! É... é... é horrível!

 

-Bem feito! Agora sofra!

 

-Noooooo! Por favooooorrr!  -Estava Angus agarrado à perna do irmão enquanto o mesmo o chacoalhava.

 

-Até agora não entendo esses dois, num minuto querem se matar, no outro....-Gota.

 

-Tá bom, te ajudo, mas ME SOLTA, CARRAPATO!

 

-Tá! Soltei!

 

-Bom, podemos....

 

E lá se passaram 2 longas horas com planos, planos e mais planos para fazer o Angus conseguir ao menos dar um OI para a garçonete....

 

No dia seguinte...

 

-O-o-o-o-ol-l-lá-á-Olá!

 

E a garçonete já tinha ido embora.

 

No outro....

 

-O-o-o-oi-iii...

 

E no outro.....

 

-Ol-lá-Olá! V-V-Vo-V-V...

 

-Esquecemos de dizer o que vem depois do “Olá” para ele... –Comentava Brooklyn em voz baixa escondido próximo ao irmão.

 

E no outro....

 

-Oi, V-V-V-Vo-c-cê-Voc-ê, q-q-qu....

 

A garçonete vira as costas e volta ao balcão.

 

-Myuka, parece que ele quer te chamar para sair. –Dizia o balconista à ela.

 

-É eu sei, percebi isso há muito tempo. O problema é que ou ele é gago, ou está tão nervoso que não consegue nem raciocinar. Ele sequer consegue completar três palavras...

 

E no outro....

 

*-Vamos! É só dizer três palavrinhas! Você consegue!*

 

-Olá, V-Voc-cê...

 

-Olha, senhor, tenho muitos outros clientes hoje. Posso ir atendê-los enquanto o senhor escolhe o que quer? *Desisto. Acho que ele nunca vai conseguir falar.*

 

E no outro dia finalmente....

 

-O-Oi! Q-Quer sair com-igo?

 

-Sinto muito, tenho muito trabalho hoje, senhor –Sorri.

 

*************

 

-Hora do plano B...-Comentava Miyuki com Brooklyn escondidos do lado de fora da padaria espionando. (ainda plano B?!?)

 

No dia seguinte.....

 

-Angus! Esqueça do “Oi, quer sair comigo?” pra ela. Diga assim “Oi, meu nome é Angus”, o resto você deve conseguir se virar normalmente ou ela puxará assunto. Consegue fazer isso sem infartar?

 

-CONSIGO!! –Olhos em chama.

 

Mais tarde, na padaria....

 

-Senhor, quer alguma coisa? –Perguntava a garçonete.

 

-Meu nome Angus é oi!

 

-........

 

***********************

 

-Eu imaginei que fosse ser coisa demais para ele dizer.... –Comentava Miyuki escondida do lado de fora da padaria espionando.

 

**********************

 

-Está me chamando para sair?

 

-Na sinceridade? Faz duas semanas que estou tentando fazer isso.

 

-Estou livre hoje depois das 19, se quiser mesmo sair comigo, pode vir me pegar esse horário.- Sorri.

 

-J-Jura? Estarei aqui! –Olhinhos brilhando.

 

Angus saía da padaria saltitante com um sorriso imenso no rosto.

 

-Ora, parece que temos um progresso. Conseguiu chamar ela para sair?

 

-É...mais ou menos isso, irmãozinho!

 

-Ótimo, vai me deixar em paz agora?

 

-Claro...que NÃO! Não sei o que fazer depois disso! Nunca....nunca saí com ninguém!!

 

-Aaaah já saiu sim! Pelo menos com meia dúzia das minhas clientes!!

 

-Eu sei! Mas nunca porque eu gostava delas, não sei o que dizer! E se ela me achar um idiota?!?

 

-Impossível ela tirar uma conclusão mais óbvia do que já é...

 

-SOCORROOOOOOOOOOOOOO! –Berrava Angus agarrando a perna do irmão novamente.

 

-Putz, vai ser uma longa noite.... –Resmungava Brooklyn.

 

 

19:24 da noite, em frente a padaria do Sol-Nascente...

 

-É, acho que ele não vem, nem sei porque disse aquilo de vir me pegar aqui...-Olhava ela para o relógio de pulso.

 

Mal constata que horas são e começa a ouvir gritos por seu nome. Era o ruivo finalmente chegando.

 

-Myuuukaaaaaa! –Acena.

 

-Preciso dizer que está atrasado?

 

-Me desculpe, é que aconteceram algumas coisas no caminho, sabe? –Gota

 

-Humpf, que tipo de coisas?

 

-Bom, o Metrô entrou em reforma DE NOVO, o bonde quebrou e está no conserto NOVAMENTE, na avenida principal aconteceu um acidente e tem um milhão de pessoa lá. Eu não conseguia passar, os policiais me chutando do local, e pra piorar os táxis entraram em greve pra aumento no salário. Vim correndo, né.

 

-Uau. Estranho a quantia de coisas que acontecem numa tarde só, mas enfim...Para onde vamos?

 

-P-para onde v-vamos? Achei que você...

 

-Eu não. Você que vai decidir onde vamos.

 

-Ah... então...tá. Ah.... cinema?

 

-Não.

 

-Ok...er...Que tal um lanche?

 

-Dieta.

 

*-Isso ta ficando difícil...*- Angus coçava a cabeça -Er...Shopping?

 

-Não trouxe dinheiro o suficiente para comprar nada lá.

 

-Tem ALGUM lugar que queira ir, pelo menos?

 

-Na verdade.... tem sim... –Ela olha para ele com uma carinha malandra que faz Angus arrepiar, por mais impossível que pareça.

 

Café Espelunca, 20:15 da noite.

 

-Não sabia que tinha esse lugar aqui em Iwamizawa.

 

O garçom entrega o café.

 

-Pouca gente conhece, mas é o melhor café da cidade. Pelo menos na minha opinião. –Sorri.

 

-É realmente muito bom. –Angus sorri também.

 

Os dois papeiam alguns minutos, trocam idéias sobre fabricação e gosto de cafés. Entretanto, a menina olhava constantemente para o balconista do local, o que chateou significamente o ruivo.

 

Terminaram seus cafés e comeram alguma coisa. Pagaram a conta e saíram.

 

-Sabe, um dia quando eu tiver tempo ainda moerei eu mesma os grãos de café. Dizem que o gosto é bem melhor moída na hor –O ruivo a interrompe.

 

-Aquele balconista. Você gosta dele? –Dizia ele sem demonstrar intenção alguma e certeza frieza na pergunta.

 

-Ah, o que? –Pergunta ela surpresa.

 

-O balconista. Você não tirava os olhos dele. A impressão é que você gosta muito dele, estou certo? –Ele vira o rosto e tenta fazer a mais convincente cara de despreocupado possível.

 

-Bom...não exatamente....-Ela abaixa a cabeça.

 

-Uh, então o que seria? –Ele pergunta surpreso, porém bem aliviado.

 

-Bom...há algumas semanas, ele veio com um pedido bem incomum pra mim...Antes ele era só um cliente que eu papeava muito, depois... ele apareceu com uma aliança pra mim...

 

-E pelo visto você não aceitou.

 

-Não. Não queria deixá-lo mal, mas não poderia fazer algo comigo mesma que eu não quisesse.

 

-Entendo. Fez bem. Muita gente quando recebe pedidos assim de alguém próximo acaba aceitando, não por vontade própria porque realmente queria, mas sim para não magoar. Só que fazendo isso magoa mesmo a pessoa. Se eu pedisse .... pedisse...alguma... amiga em namoro, se ela dissesse sim só por pena, ficaria profundamente magoado...

 

-Obrigada. –Ela sorri para o ruivo.

 

Então, como já dito anteriormente em outros capítulos, como a nossa autora ADORA complicar a vida de todo mundo, ouve-se alguns gritos femininos clamando pelo nome do ruivo. Vinham de duas garotas, paradas na esquina de uma farmácia, vestidas com roupas bem provocantes. Uma morena e outra loira, com MICRO saias, meia-calça aranha, e “camisetas” super decotadas que mal cobriam o busto, justo com botas cano longo. Resumindo: Prostitutinhas!

 

-Aaaangus! Queridooo! –As duas acenavam.

 

*-Ai, ferrou.*

 

-Angus, quem são aquelas duas? Elas te conhecem pelo jeito.

 

-Ah... ninguém! Vamos, vamos!

 

-Aaanguss! Queridinho! Não quer nada hoje? Estamos de folga mas se quiser abrimos especialmente pra você! –As duas acenam novamente.

 

-Espera, Cindy, ele está com outra? –A loira perguntava à morena.

 

-Agora que você falou...vejo um par de pernas a mais ao lado dele...-Respondia a morena- Angus! –Ela ia andando até ele. Mal alcançou-o e deu-lhe um tapa no rosto- Cretino!

 

-Mas o quê? –Dizia Angus desconcertado.

 

Logo em seguida vinha a loira, e deu-lhe outro tapa no outro lado do rosto.

 

-Quem é ela?!? Cachorro! –E vai embora também.

 

-Tá, quem sabe essa eu tenha merecido.. –Dizia ele ainda espantado colocando a mão no lugar marcado pelo tapa.

 

-Cretino? Cachorro? Como assim “quem é ela” e “talvez eu tenha merecido”?

 

-Ah, não, é, sabe, aconteceram várias coisas também e..

 

-Várias coisas? Outro acidente eu presumo. Achei que você fosse um cara legal, mas é igual a todos os outros...-Ela vira as costas e sai correndo.

 

-Não! Myuka! Espera! –O ruivo coloca-se a correr atrás da garota- ESPERA MYUKA!- Ele a alcança e segura o braço da mesma.

 

Ela mal sente ele segurá-la e com todas as suas forças, vira um enorme tapa no rosto dele.

 

-Não me toque. Não me segure. Já estou cheia de homens como você! –Ela vira as costas e vai embora andando.

 

O ruivo fica estático. Jamais na vida pensou que levaria um tapa de alguma mulher desse jeito, principalmente de uma que ele realmente gostasse. Já levou muitos que nem ligara, nem sentia, entretanto, esse doeu na alma tanto quanto na pele. Ele abaixou a cabeça, colocou a mão naquele vergão vermelho em seu rosto e virou as costas.

 

-Humpf, é só mais uma mulher, não sei porque estou ligando tanto... –Dizia ele em voz baixa, podendo ver-se apenas o brilho de uma lágrima pelas luzes da cidade.

 

Estava virando a mesma esquina onde encontrara suas “amigas” quando ouviu um grito alto vindo da direção que Myuka fora embora. O ruivo logo virou o corpo e correu naquela direção.

 

*-Por favor, que não seja a Myuk...* -Ele não termina a frase. Apenas encontra a menina sendo quase estuprada por alguns homens mal encarados. Ela estava amarrada e prestes a ser amordaçada, além da blusa quase cortada por completo por uma faca. Ela estava chorando. –My...uka... –Ele fica sério. Cria um olhar sombrio e qualquer vestígio de bondade some de seu rosto- Desgraçados.

 

Ele avança. Parecia um cisco no meio do beco, tão rápido. Apareceu por trás de um deles e deu uma cotovelada na cabeça e ele logo desmaiou. Aproveitou o caminho, parou de frente do segundo e pegou-o pelo pescoço jogando-o longe. Parou na frente do terceiro, roubou a faca que este possuía e apontou-a em direção à garganta do mesmo.

 

-Preciso pedir para soltá-la?

 

-Não! Toma, olha. Ela ta aí. –Dizia um dos homens.

 

-Ótimo. Suma daqui. –O ruivo larga a faca no chão, vira as costas com a menina até a calçada mais próxima- Myuka, ta tudo bem? Te machucaram?

 

-Angus...ANGUS! –Ela o abraça fortemente chorando- Me desculpe! Me desculpe pelo que fiz e pelo que disse! Sinto muito! MUITO MESMO!

 

-Tudo bem, não te culpo, eu merecia isso também. Fica tranqüila, ok? –Dizia ele enxugando as lagrimas da menina.

 

Ela sorri, porém o mesmo é desmanchado em segundos seguido de um grito.

 

-ANGUS! CUIDADO!

 

O ruivo mal vira o rosto e é acertado pelas costas com a mesma faca que jogou no chão. Ele grita fortemente, mas logo se levanta; retira a faca de suas costas com muito esforço.

 

-Filho de uma mãe... –O ruivo vai andando até o homem que lhe acertou- Myuka, feche os olhos e tape os ouvidos, AGORA. Apenas abra-os quando eu te tocar.

 

A menina obedece. Fechou os olhos e tapou os ouvidos.

 

Apenas deu-se para ouvir o grito do homem que havia esfaqueado o ruivo por trás

 

A menina sentiu alguém tocá-la, estremeceu, mas ao abrir os olhos viu logo que era o ruivo, vivinho da silva.

 

-“Bora” pra uma farmácia? –Perguntava o ruivo.

 

-Farmácia? Na sua situação eu diria um hospital!

 

O ruivo dá uma breve gargalhada.

 

-Hospital? Eu disse farmácia para VOCÊ! Está pálida, tremendo, parece até que viu um fantasma. Eu to bem, posso até sambar se quiser!

 

-Bobalhão –Sorri.- E quanto a eles?

 

-Já liguei para a polícia, fica tranqüila...

 

20 minutos depois...

 

-SARGENTO!! SARGENTO!! Veja isso!

 

-Meu Deus, que demônio faria isso com eles?! –Perguntava o sargento extremamente surpreso vendo a cena dos três homens inconscientes, nus, presos com os canos de metal que passavam na tubulação do prédio ao lado

 

 

****************

 

-Hey, Angus, me disseram que amanhã vai passar um filme legal no cinema, quer ir comigo?

 

-Adoraria –Dizia ele aproximando o rosto do dela, porém...

 

-ANGUS! Quem é essa daí?!? –Perguntava OUTRA das “amiguinhas” do rapaz.

 

-Preciso perguntar, Angus? –Indagava Myuka.

 

-Pois é neah... *Merda! Vai começar tudo de novo!*

 

 

 


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Notas finais do capítulo

tipz, imaginem ele acabando de sair do banho (666 /apedrejada -QQ
tá, o horario não permite coisas assim! u_u"
mas deu tanta vontade de fazer um desenho tão mais... mais... como me disseram, tão mais "18+" Ç____Ç"
bom, ruivo dos olhos azuis, duh~
 
bjos!



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