Um Tom a Mais escrita por Benjamin Theodore Young


Capítulo 27
- Farewell, Farewell -


Notas iniciais do capítulo

Mais um galera, espero que gostem! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/606051/chapter/27

Eu acordei com Thomas chamando suavemente pelo meu nome, o sol já adentrava seu quarto, e quando abri os olhos, ele estava de pé ao do lado da cama só de cueca, céus, como ele era lindo, de cueca então, confesso, me deu algum ânimo para manter os olhos o maior tempo possível abertos.

– Já são nove da manhã, sei que ainda é cedo para quem está de férias – disse ele enquanto colocava uma calça de moletom cinza estruturada que marcava bem, that bubble ass. – Dormiu bem? – perguntou ele enfiando a camiseta de qualquer jeito.

– Sim! – respondi me levantando – e você?

– Do seu lado, sim! - Respondeu – confesso que foi um pouco mais fácil. – se dirigiu até o computador ligando uma música qualquer, que por sinal, muito boa.

(BOY – We Were Here)

– Bacana a música! – elogiei aumentando o som levemente.

– Sim, achei por um acaso – apareceu ele na porta do seu banheiro com a escova de dente na boca, e passado a espuma que tinha nas pontas dos seus dedos na minha boca, rindo em seguida.

Argh – fiz um som de agonia – que nojo! – respondi diante sua ação, o fazendo rir e argumentar.

– É saliva com pasta de dente, bom, minha saliva você já provou, a diferença que essa agora tem sabor de menta.

Douche – respondi indo lavar a boca, levando um tapinha na bunda enquanto passava do seu lado.

– A Faith já me mandou umas vinte mensagens – disse ele enquanto lavava o rosto, o que fizera meu ânimo de cem, cair para cinco por cento, o fazendo perceber nitidamente o meu descontentamento.

That bitch... – respondi grosseiro.

– Não fala assim Pim! – sugeriu ele – ela não é de todo má...

– Com você, com certeza não! – respondi.

– Pim!

– Tom... Eu não quero discutir com você por causa dela, mas, você não a conhece de verdade...

– Eu conheço mais do que você possa imaginar, e sei o quanto ela pode ser insuportável quando ela faz questão disso. Mas dá um desconto... Por favor?! – me pediu fazendo aquela cara, que, como não atender? – Hoje é o primeiro dia da minha mãe na quimio.... A Faith vai junto...

– Claro que vai – respondi baixinho e irônico.

– Pim!?

– Desculpa, foi mal. Como sua mãe esta mediante tudo isso.

– A quimio é apenas um processo, uma tentativa de se prolongar um tempo mais – dizia ele embargando a voz – o médico falou que o estágio dela é muito avançado e agressivo.

– E o seu pai?

– Ele voltou pra Nova Iorque faz uns cinco dias, os papeis do divorcio já estão prontos, ficamos com essa casa, e ele com o apartamento em Nova Iorque, e tem mais uma boa grana pela frente, mas isso tudo é obsoleto agora não é verdade? Eu e o meu pai nunca fizemos questão de nos dar bem, ele na verdade sempre deixou claro que queria um herdeiro, e não um moleque fraco e irresponsável igual a mim, e ainda culpava minha mãe por isso. – concluiu – O meu avô paterno esta vindo pra cá, pois minha mãe não quer sair daqui, e o próprio médico sugeriu que ela ficasse onde sentisse melhor. Ou seja – disse ele derramando uma lágrima – é aqui que ela quer morrer.

– Tom...

– Não há meias voltas para isso Pim, o meu choro é de inconformismo mesmo, não há o que fazer – e me abraçou em seguida, quando fomos interrompidos por sua mãe entrando no seu quarto.

– Pelo jeito meu filho já te contou a surpresa do destino, Crispin! – disse ela nos assustando com sua entrada brusca.

– Mamãe... – interrompeu Tom o seu choro, saindo de meus braços.

– Senhora Green – respondi com um ar pesaroso.

– Vim chamar o Thomas para tomar café comigo Crispin, mas já que você está aqui, tomemos juntos – atou ela, desconversando todo aquele clima – vamos? – e nos chamou estendendo um das mãos.

...

O silêncio que se fazia na mesa do café, era como se já antecipasse algo fúnebre, eu não conseguia sequer olhar para ela, faltava-me coragem, de enfrentar aqueles olhos verdes, cheios de vida, mas fadado a um fim rápido.

– Bom, acho que já tenho uma leve noção de como será o silêncio no meu funeral – disse ela iniciando uma conversa, seguida de um riso.

– Mamãe, por favor! – Disse Thomas irritado.

– Por favor digo eu! – respondeu – se alguém tem o direito de ficar indignada aqui, essa pessoa sou eu, afinal, a morte é minha, e não de vocês. E pior, eu nem morri! – disse rindo outra vez – então parem com essas caras de enterro, com esses ares sentidos, como se isso tudo fosse o fim do mundo porque definitivamente não é. – Olhei então para Thomas para observar sua reação, que era de preocupação. – O vovô chegará hoje querido, não se esqueça, é você quem vai busca-lo no aeroporto! Ele esta animado – risos – nem parece que esta vindo para enterrar a filha...

ENOUGH... – gritou Tom nervoso, batendo os punhos cerrados na mesa – Eu não vou admitir a senhora fazer piadinhas disso, como se nada realmente estivesse acontecendo, sou eu quem vai ficar aqui – respondeu ele lacrimejando os olhos – sou eu que vou ser obrigado dia a pós dia lidar com toda essa dor que esta aqui – disse apontando o dedo pro peito e derramando uma lágrima, enquanto eu os observava de cabeça baixa. – Não seja cruel com a senhora mesma mamãe, e nem comigo, nós não temos culpa de nada. – finalizou. Mrs. Green limpou rapidamente a lágrima que caía no seu rosto, enquanto a empregada lhe trazia o telefone para que ela pudesse atender.

– Desculpe pela cena Pim, é que nós todos estamos à flor da pele.

– Não se preocupe...

– Eu vou te deixar na sua casa, e vou buscar o meu avô no aeroporto, mais tarde nos falamos, ok? – disse ele limpando as lágrimas e virando o último gole de suco.

...

– Filho! – chamou minha mãe enquanto eu entrava no quarto.

– Oi mamãe – desculpe eu ter dormido fora, a senhora recebeu minha mensagem?

– Sim, não se preocupe, mas não torne isso rotina, pelo menos não aqui! – sugeriu.

– Ok! – Eu vou tomar uma ducha e vou dar uma passada na casa da Genie.

– Tudo bem! Vai almoçar conosco?

– Acredito que sim – e saí em direção ao meu quarto – Mamãe...

– Oi querido?

– O Jake está aqui? – perguntei curioso.

– Não chegou ainda, pelo jeito essa noite, todos vocês resolveram dormir fora, inclusive seu irmão.

– Ok – respondi confirmando minha dúvida. Fui para o banho mais rápido da minha vida, e entre colocar uma roupa limpa e o tênis, enviei uma mensagem para Genie dizendo que iria ao seu encontro.

Naquele breve caminho até a casa da Genie, fui levando em consideração e argumentando comigo mesmo, tudo o que havia me ocorrido na tarde de ontem até este exata momento, mil informações, acusações, farpas, intrigas, desejo, amor, choros, aquilo parecia um dramalhão mexicano, e algo me convencia que viria a piorar ainda mais. Não que eu tivesse alguma propensão a dramas, (quer dizer, acho que sim), bom, deem um desconto, eu sou bipolar. As informações e todo o transtorno do Tom martelavam a minha cabeça insistentemente. Como eu poderia de fato fazer algo para tentar amenizar tudo aquilo? Mas ao mesmo tempo, até onde eu podia dia ir? Tendo o olfato de Faith na nossa cola? No meu egoísmo rotineiro, em algum momento cheguei a pensar que talvez fosse mais covardia do Thomas em não dizer algo para a mãe ou até mesmo vergonha, do que alguma tentativa de poupa-la.

Quanto a isso eu ficaria só nas suposições, porque de fato, se ele sendo filho não conseguia imaginar a reação da própria mãe diante isso, que dirá eu. O que me cabia então era silenciar-me em minhas conjecturas e fazer o meu papel oculto, e isso, matava-me, afinal, já não era mais necessário, pelo menos por mim, esconder, da minha mãe, Charlie, meu irmão, e, sobretudo para mim mesmo, porque certamente a maior negativa de todas, era para comigo mesmo. E foi neste pequeno intervalo entre ideias e conversas com minha consciência amalucada, que Tom me enviou uma mensagem, aniquilando toda a minha ansiedade, colocando-se como uma pedra, em cima de todas as minhas dúvidas. Pelo menos por enquanto.

[Tom] – tava no carro trazendo meu avô, e ouvi uma música que me fez lembrar de você na hora. Alias lembrar-se de vc é uma redundância, porque eu sequer te esqueço. Coloque seus fones de ouvido Pimmie boy, e clik no link!!! https://www.youtube.com/watch?v=kdQdcuW_YeE

“We live through scars this time

But I've made up my mind

We can't leave us behind

Anymore

We'll have to hurt for now

But next time, there's no doubt

Cuz I can't go without you

Anymore”

O que eu realmente posso dizer depois disso? Era como se eu tivesse voltado um pouco no tempo, como se nada tivesse acontecido nesse curto período em que nos desencontramos, aquela mensagem, aquela música, aquelas palavras que fizeram criar toda aquela força e coragem, que eu absurdamente tinha para lutar por ele, e quer saber, acho que isso nunca morreu.

...

Ao chegar à casa da Genie notei que os seus pais colocavam algumas malas no porta-malas do carro, fui docemente cumprimentado por eles, em seguida sendo informado da localização de Genie.

– Os seus pais estão indo embora? – Perguntei curioso, entrando em seu quarto e me deparando com ela arrumando suas coisas, e uma mala gigante sobre a cama. – Você tá indo embora? – concluí.

– Pim – disse ela pulando nos meus braços – Afinal, acho que minhas férias enfim acabaram...

– Com assim? – Perguntei – ainda ontem você estava bêbada...

– Jamais – gargalhou ela – eu não estava bêbada, eu estava alegre! Pim, você sabe que nossas férias de verão são diferentes das suas... As minhas ocorrem no fim do ano, que é o termino do nosso ano letivo. – disse ela.

– Tudo bem, isso eu já sabia, eu dei um Google, mas do nada? – indaguei desanimado.

– Não é do nada, eu já perdi uma semana de aula, me desculpe Pim, eu ia à sua casa me despedir antes de ir, não tenha duvidas disso, é que você me pegou de surpresa aqui, e eu também não quis falar nada para não te deixar mais pra baixo, e outra, isso não é uma despedida, é apenas um, até breve – falou ela mais uma vez me abraçando enquanto eu me sentava na sua cama a fim de lhe por a par dos acontecidos – Ok, mas antes de qualquer coisa, deixa eu te dar uma coisa... Toma – veio trazendo um embrulho médio, com algo dentro – não abre agora, só na sua casa, deixei uma cartinha também, achei isso tão estranho, cartinha em pleno século XXI – risos – mas enfim, sou melhor nas palavras assim.

– Eu sinceramente queria que você ficasse mais um tempo! – sugeri.

– Eu sei Pim... Não fica assim – disse-me levando a mão ao meu rosto e acariciando meus cabelos. – E então o que tinha pra me falar?

– Eu estou com o Thomas – respondi com um sorriso no rosto – em seguida ela deu um grito e se jogou em cima de mim.

– Não acredito, que lindo – exclamou – nossa, posso ir tranquila agora, minha missão esta completa – atou rindo.

– É... Mais ou menos.

...

Depois de uma longa conversa no intuito de fazê-la saber tudo o que havia ocorrido, e principalmente toda a barra que o Tom estava enfrentando, Genie deu um profundo suspiro e me abraçou dizendo;

– Você é absolutamente tudo o que ele precisa agora, ainda que seja dessa maneira, mas seja o que ele precisa Pim. – Concluiu.

– É o que eu estou tentando fazer, agora, eu queria um conselho!

– Conselho?! – risos – medo Pim! – disse ela curiosa.

– Mediante tudo isso, o que eu posso fazer para ajuda-lo mais? – perguntei sério e preocupado.

– Pim... Não se preocupe em carregá-lo nos ombros, nós somos jovens demais para isso, eu tenho certeza que ele também vai entender suas limitações e até onde você pode ir nisso tudo, principalmente no que tange a Faith. Mas eu vou te falar uma coisa, que, eu acho que ajudaria... – disse ela me olhando maliciosa – sexo! – e desatou num riso desenfreado, me fazendo corar de vergonha – Ah Pim, você é tão fofinho – gargalhou outra vez – não tem nada demais.

– Olha as coisas que você me fala, só eu mesmo pra pedir conselho pra você – risos – você acha realmente que ele esta com cabeça pra isso?!

– Pim – disse ela dando um suspiro – ele é homem, alias vocês dois, mas ele, lindo daquele jeito, gostoso...

– Tá bom, pode para – risos.

– Enfim – gargalhou – Pim, você pode ter certeza que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa...

– Nossa! Profundo isso... Bem elucidativo – concluí rindo.

– Pim, não seja burro, você sabe que ele não é virgem, e que ele tem uma vida sexual ativa, você vai deixar que a Faith tome conta disso por você?!

– Ele não faria isso... – respondi.

– Pim, por favor, nós não estamos falando de amor, paixão, estamos falando de sexo, se ele fizer com você, certamente as investidas da Faith não irão valer de nada contra ele, agora, se ele estiver na seca, você acha que ela vai tirar proveito disso ou não? – sugeriu Genie – eu sei que da forma como estou falando possa estar te assustando, eu também não estou falando para você sair daqui correndo e transar com ele, não é isso... O que eu estou querendo dizer é o seguinte, se esquentar, deixa rolar, quando isso acontecer, você vai ver como é mágico, e, sobretudo muito bom – disse soltando uma risada toda estranha me fazendo rir junto.

– Confesso pra você que eu já pensei nisso, e que tenho sim muita vontade, mas ao mesmo tempo muito medo, e agora mais ainda, eu não sei se ele esta nessa vibe!

– Já te disse, se esquentar, deixar rolar!

– Mudando de assunto... O seu irmão vai também?

– Não agora, a faculdade dele ainda esta de greve, acho que ele volta pra Boston ainda essa semana, e depois pro Brasil.

– Onde ele está?

– Na casa de piscina, vai lá enquanto termino isso aqui e a gente se encontra na piscina pra tomarmos um suco e nos despedirmos de verdade, aqui! – exclamou ela estendendo a mão com o presente – não esquece seu presente menino chato.

– Foi mal – respondi tomando da mão dela – Ao descer as escadas de sua casa, passando lentamente pelos cômodos, fui me lembrando de cada dia e momento que passamos juntos ali. E como aqueles momentos com essa garota doida, me fez tão bem.

– Tito – chamei por seu nome dando três toques na porta, e fui entrando, e para a minha “agradável” surpresa, estava ele enrolado entre lençóis, pernas, braços e abraços de Jake. Ele abriu os olhos suavemente, e quando me viu iluminado por um facho de luz que vinha da janela, Jacob deu um pulo, fazendo Tito acordar, e se assustar também...

– É... Pim – disse Tito jogando o lençol sobre suas partes, e demonstrando um enorme desconforto. Na hora, posso dizer que a cena me assustara um pouco, e sem hipocrisia, me chateado também, eu não conseguia ver o Tito numa cama nu, com qualquer pessoa que fosse, principalmente o Jake, mas eu não podia fazer aqui um caso, pois aquele, não era o meu.

– Relaxa – respondi envergonhado – eu já estou de saída, eu só queria trocar uma ideia com você, mas a gente se vê mais tarde.

– Hey Pim, calma – dizia ele.

– Pim... Foi mal – falou Jake.

Hey guys come on, don’t worry – naquele momento eu de fato de me despojei de qualquer sentimento infantil de ciúmes e possessão. – Sério, não tem nada demais aqui – e dei uma risada anasalada – Eu vou lá me despedir da Genie.

– Acho que consegui o chocolate branco Pim! – disse Jake em tom de brincadeira – me fazendo olhar para ele com cenas de ciuminho, o fazendo rir.

– Não vejo muita vantagem nisso Tito – respondi me direcionando ao ruivo – afinal, eu fui o primeiro a dar uma olhada lembra? – sugeri rindo enquanto caminhava para fora do quarto – e confesso que não tem quase vantagem nenhuma – finalizei rindo com sarcasmo, arrancando uma boa gargalhada do Tito, enquanto Jake jogava um sapato em minha direção.

Vai se fuder Pim – e se jogou em cima de Tito, iniciando com ele uma lutinha.

...

Esses dois últimos dias haviam definitivamente me ensinado muito, e principalmente mostrado a mim mesmo, quais eram os meus verdadeiros sentimentos para com cada um daqueles que eu havia travado batalhas de conflitos internos e sentimentos mal resolvidos. Eu havia por fim, entendido.

Depois da despedia com Genie, entre algumas lágrimas e aquelas praxes de felicitações, eu por fim estava em casa e desejoso em abrir o presente que ela havia me dado, sentei-me ali mesmo no gramado do jardim, e comecei a desembrulhar o pacote, que para minha surpresa, era a pequena caravela que ela havia comprado semanas a trás em um de nossos encontros, a fim de me dar, e por algum motivo infortuno, isso não ocorrerá no mesmo dia, meus olhos lacrimejaram e meu coração se encheu de alegria, afinal, ela havia se lembrado de mim da forma mais singela, contudo, a mais sincera. Admirei a caravela por longos minutos, e por fim a coloquei de lado a fim de ler o que Genie havia me escrito, era um papel rosa, que pude sentir logo que o desenrolei, o cheiro do perfume doce que ela sempre usava.

(Mindy Smith – One Moment More)

Dear Pim

Você não pode imaginar quão grata eu sou por ter conhecido uma pessoa tão maravilhosa como você, essa pessoa toda cheia de alma, vida e de um amor infinito capaz de lutar ferozmente por àquele que você ama quem quer que seja.

My dear friend; eu não poderia ter tido dias melhores nessas semanas em que passamos juntos, sua presença era sempre, ainda que cheia de dramas (risos), um raio de luz na minha estadia. Sou grata pelo mundo ter conspirado a nosso favor, e nos ter feito amigos... Nós brigamos, choramos, bebemos, rimos, nos reconciliamos, trocamos segredos, e tudo ocorrera de forma tão intensa e rápida, como se parte de nós já se conhecesse de longa data. E isso, é maravilhoso, pois só demonstra o quanto nos tornou importantes um para o outro, e o quanto realmente nos respeitávamos e, sobretudo nos amávamos.

Pim, eu espero voltar em breve! E a cada retorno, que nossa amizade possa sempre começar de onde paramos, na intimidade, nas brincadeiras, que seja sempre, como se nunca tivéssemos de fato nos separado. Meu querido seja forte, a vida só esta começando, e pode ter certeza que muitas etapas e percalços você ainda enfrentara. Mas lembre-se do menino brilhante que você é, e isso sempre lhe será o suficiente para enfrentar o mundo. Dê um beijo em sua mãe por mim, e diga ao Sammy que no próximo verão ele não me escapa (risos).

Ps. Seja feliz.

With Love, Genie in the bottle.

...

Ao terminar de ler a carta, todo meu ser havia sido tomado de um choro constante, mas dessa vez, não era de tristeza, e sim, de alegria.

– Hey – disse uma voz chamando por minha atenção, me fazendo conter as lágrimas para observar quem era. – Hoje foi o dia de limpar a sua piscina afinal – era Dylan.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!