Um Tom a Mais escrita por Benjamin Theodore Young


Capítulo 23
- The Vanderbitch is Back -


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, tudo bom? Demorei mas voltei, lolol. Bom mais um capitulo para apreciação de vocês. Ah, pessoal, criei um tumblr para postar as imagens dos personagens aqui da fic, enfim tive tempo e coragem de criar algo do tipo, as imagens dos personagens lá foram com base em algumas poucas características físicas ditas sobre eles la no comecinho da fic, espero que gostem do que eu escolhi. Mas heim, me contem depois, se vocês tem algum ator, ou atriz que imagina para os personagens da fic. Beijos e Abraços, segue link à baixo.

http://mycrispinworld.tumblr.com/


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Assimilar era a palavra certa naquele momento, assimilar! O que estava realmente acontecendo, e como em tão pouco tempo, digo, das duas ultimas semanas de junho para cá, final de julho, quanta coisa havia acontecido, quantas voltas, quantas idas, quantas indagações, quantas vezes eu havia me descoberto. Era como se minha vida, dentro de tão pouco tempo tivesse simplesmente resolvido aparecer. Show up! E de ontem para hoje, para esse ultimo dia do mês julho, quantas surpresas, em algum momento achei que eu estava dentro de algum desses seriados melodramáticos like Grey’s Anatomy, mas para ser sincero, estava mais para um reality show descontrolado.

– De fato isso esta parecendo um seriado! – enfatizou meu irmão.

– O pior deles... Afinal, o que isso tudo que esta acontecendo? – Indaguei-o como se ele me fosse responder todos os meus anseios.

– Para vai, não comece com a vitimização rotineira, porra, a vida não é perfeita afinal.

– Nunca foi! – Respondi.

– Sim! E não vai ser socado debaixo desse lençol que você vai resolver as coisas. – E me puxou pelos pés me fazendo cair no chão.

– Hey filho da puta...

– Oh, a mamãe não – respondeu ele sorrindo – Vem cá! – e me puxou para cima, me dando um abraço de urso, que quando eu era criança adorava receber, mas na minha idade, aquilo me parecia um tanto constrangedor – E não vem me falar que você não gosta, que eu sei que abraço de irmão urso era o que você mais amava – e esfregou os meus cabelos com as mãos... – Vem, o almoço já esta saindo.

– E o príncipe galês?! – me referindo ao Jake.

– Vai ficar... Ele e a princesa também...

– Porra, depois de tudo que aquele desgraçado fez?!

– É eu sei Pim, é uma merda, mas acabei ficando com dó do idiota também, o pai dele e a mãe dele destruiu ele, e o Charlie ficou com dó, e alegou que os deixassem ficarem para que ele os ensinasse algo... Enfim! O Charlie é muito amor né – disse rindo.

– Até demais – respondi ranzinza.

– Mas relaxa rabugentinho, ele não vai mexer com você tão cedo... Heim... – Sammy hesitou por instante, e quando ele fazia isso, eu sabia que boa coisa nunca, absolutamente nunca era – É... Foi, foi a primeira vez? – dizia ele fazendo gestos com a mão como se pegasse em algo.

– O quê? – respondi confuso.

– É... Você sabe! A primeira, a primeira piroca que você pegou – disse ele segurando o riso, enquanto eu lhe socava o ombro.

Vai se fuder Samuel, há dois dias você estava aí me dizendo que ele podia ter me estuprado, agora esta aí fazendo piadinha desse idiota – respondi irritado.

– Relaxa maninho! – dizia ele se esquivando de meus socos – é brincadeira, aiai, desculpa, foi mal, foi mal – e se esquivava segurando o riso.

– Hey meninos, não vão se machucar – disse Charlie saindo de seu quarto e nos encontrando no hall dos quartos – almoço?

– Sim! – respondemos em coro.

– Ok! Sammy, você pode me deixar a sós um instante com o Pim?! – Disse Charlie olhando seriamente para o meu irmão, que rapidamente obedeceu.

– Sem problemas capitão – respondeu ele batendo continência e indo em direção as escadas.

– Então, finalmente vamos conseguir conversar?! – Disse ele me olhando curioso.

– É... Charlie, eu, me desculpa, mas...

– Pim – respondeu ele me interrompendo – Deixa eu me abrir com você, depois, no final, se você sentir-se a vontade, você faz o mesmo! Pode ser? – eu apenas acenei um sim com a cabeça. – me acompanha – neste momento ele me levou até um quarto que ficava sempre fechado no final do corredor, abriu-o sutilmente e naquele quarto nos acomodamos em dos puffs gigantes que ficavam no chão. – Você está vendo esse quarto – disse-me ele olhando ao redor – esse quarto era do meu irmão mais velho – eu então olhei para ele atônito, como se buscasse por respostas – ele era uma pessoa maravilhosa Pim, e o mais engraçado de tudo, era parecidíssimo com você, todo, introspectivo, pensativo, inteligente, adulto, mesmo sendo tão jovem, era... Um Crispin da vida. Eu o idolatrava, nossa, era incrível ver aquele jovem brilhante, cheio de vida, aquele big bro. Mas toda a sua introspecção, todo o seu jeito às vezes calado, como se remoesse algo, não que eu percebesse isso aquela época, eu tinha apenas doze anos, a única coisa que eu entendia dele, era que eu queria ser ele, bem, um dia ele resolveu sair dessa zona de conforto, e foi nesse dia – ele então parou, com os olhos lacrimejados, olhando para uma placa de surf em cima do criado-mudo – nesse dia ele contou para os meus pais que era gay – neste momento eu simplesmente silenciei-me ainda mais, era como se eu estivesse morto, eu mal respirava, a historia começara a ficar estranhamente forte – e quando ele o fez, é... Você pode imaginar, não houve grandes aceitações, meu pai, sobretudo, ele... Ele aniquilou, arrancou tudo o que pode do meu irmão, a alma de jovem, a confiança, o amor, ele o rejeitou de todas as maneiras em que uma pessoa possa ser rejeitada, era os anos oitenta, meu big bro então foi embora, bem... Dois anos depois ele estava às mínguas num hospital em Nova Iorque, havia contraído o HIV... – Charlie então deu uma pausa sentida e derramou uma lágrima, enxugando-a rapidamente – e não há um dia, desde aqueles naquele hospital, desde a sua morte, que o meu pai não entra nesse quarto e não chora. A única coisa que eu via de diferente no meu irmão era que ele era mais velho do que eu, e que algumas coisas ele podia fazer e eu não... Não me importava se ele gostava de meninos, isso nunca, sequer passou pela minha cabeça, eu só queria ele de volta. Pim... – disse ele me olhando vidrado – eu não me importo, contudo que você seja feliz! E isso – ele então falava com a voz embargada – isso é verdadeiro, porque só é possível eu amar a sua mãe verdadeiramente, como eu amo, se esse amor se estender a você e seu irmão. Eu sei que você deve estar magoado com a sua mãe, e acredite, ela também esta – neste instante eu já me segurava para não chorar na frente dele – mas se deem uma chance, não se neguem, não ser percam de vista. Lute contra as pessoas certas, contra aquelas que realmente te combate, mas quem te quer bem, trate de mate-las mais perto ainda – eu então chorei.

– Ah... Obrigado, obrigado por tudo isso... Eu – então me levantei me colocando de frente para a janela e olhando para fora – eu não tenho como te agradecer Charlie – e me virei para ele, que já estava de pé ao meu lado – neste exato momento eu choro por dois motivos, primeiro, por tudo isso que eu acabei de ouvir de você, e segundo, por imaginar se eu ouvirei as mesmas palavras ternas, do meu pai – e desatei então num choro doído e sufocante, enquanto Charlie me abraçava.

– As primeiras coisas primeiro Pim... As demais, o tempo se encarrega. Step by step son!

...

– Até que enfim vocês chegaram, achei que teria que chama-los – ressaltou Mrs Cohen.

– Calma mamãe, apenas estávamos tendo um papo – respondeu Charlie

– Produtivo pelo jeito, o Crispin esta chorando? – disse Jake levemente sínico.

– Jake! – Disse Charlie lhe direcionando um olhar critico.

– Calma, eu só fiz um comentário...

– Bom vamos almoçar! – Disse Mrs. Cohen nos levando à mesa que havia sido preparada no jardim, o dia, como ela havia dito, era um lindo dia para comemorações. E a mesa tão lindamente posta, com orquídeas brancas, loça, talheres e taças impecáveis, realmente denunciava que aquele era um dia diferente.

Já havíamos terminado a sobremesa, quando então Charlie se levantou de uma das pontas e, pois a discursar sobre ele e seu relacionamento com minha mãe. Naquela hora, toda aquela atitude já me indicava o que estava acontecendo, sim, era um pedido formal de casamento, que para minha surpresa, e a do Sammy, não era nenhuma surpresa, mas, sobretudo para mim, algo que me tomara de uma emoção única.

– Bem – disse eu interrompendo os risos e votos de felicitações – se vocês me permitirem eu gostaria de falar algumas palavras – Sammy e minha mãe me olharam com um olhar temeroso, quando eu então desatei a falar, sendo consentido por Charlie com um suave acenar e um riso de canto de boca – Eu... – porra como eu sou chorão, lá estava eu mais uma vez, me segurando para não me debulhar em lágrimas – eu estou muito feliz por isso tudo, porque afinal... Eu, ainda que sempre cético em algumas situações, sempre fui um acreditador do amor, acreditem se quiser – fazendo com que eles rissem – e Charlie... Muito obrigado por fazer minha mãe feliz, pois... Somente eu e o Sammy sabemos o quanto ela estava precisando disso, dessa felicidade! – e olhei para ele derramando uma lagrima, e levantando a taça – então, felicidades... And... mom – olhei para ela ternamente – I Love you – ela então enxugando as lagrimas de seu rosto sussurrou um obrigado seguido de eu te amo – Ah... Só mais uma coisa, por favor, não me façam ser o pajem do casamento de vocês! – todos então desataram em risos.

...

– Acho que eu te devo um pedido de desculpas! – Disse-me Jake se aproximando sutilmente de mim, enquanto todos ainda confraternizavam no jardim.

– Acho que você me deve muito mais do que isso, Jacob! – Respondi seco.

– Eu sei que...

– Está tudo bem aí Pim? – Disse meu irmão se aproximando de nós dois.

– Sim Sammy, pode ficar tranquilo – em seguida Jake olhou meio cabisbaixo para Sammy que se retirava para a sala. – o que você ia dizer afinal?! – Perguntei arrogante.

– Eu, bem, eu... Eu fiz por mal sim, não há justificativa, o Charlie veio falar comigo...

– Ah claro, então é por isso que você esta aqui... Porque o Charlie te pediu?! – O interrompi com minha pretensão.

– Posso concluir? – perguntou ele com aquela sua habitual petulância – eu não devia ter feito o que fiz, e assim como você eu também estava muito bêbado, não que isso justifique, mas... Enfim... Pense o que você quiser!

– Eu, Jake, qual é, o que eu tenho para pensar, foi você quem causou toda essa situação. Eu posso ter perdido o amor da minha vida por causa de uma implicância sua comigo, ou sei lá o que... Você tem noção de tudo o que aconteceu comigo nesses ultimas dias, e dos conflitos que enfrentei tudo por causa de mesquinharia, eu sei, eu sei que não sou um exemplo de garoto legal, mas porra, você foi longe demais como essa atitude de mean girl.

– Eu sempre fui acostumado a ter o que eu sempre quis...

– Ah... Claro Jake, isso para mim não novidade desde o dia em que te vi pela primeira vez... Hold on... you want me? – perguntei para ele confuso, ele então soltou um sorriso anasalado e respondeu;

– Não Crispin, eu não te quero, naquele momento foi um impulsão, eu quis aquilo... E foi isso! Alguém já te falou que nem tudo é sobre você?! – e riu me fitando.

– Já... – respondi com desanimo – quase todo mundo que eu conheço. Jake – suspirei – sinceramente eu sei que você vai ficar aqui mais alguns dias, e na boa, eu não estou a fim de te enfrentar ou ficar na sua frente ou qualquer coisa que seja, então, só me deixa! Por favor. – Disse-lhe olhando compassivo.

– Eu também não estou aqui para isso, eu sei que eu não sou um bom garoto, e confesso que tenho minhas parcelas mean girl. Por tanto, trégua? – me perguntou ele estendendo a mão esquerda.

– Trégua – lhe respondi apertando-lhe a mão. – Posso te fazer uma pergunta – falei meio cético.

– Claro – respondeu ele rindo, como se já esperasse por aquilo.

– Você é gay, ou fez aquilo só para me provocar?! – e o fitei a fim de ver verdade em seus olhos.

– Bem – disse ele pausando – digamos que eu gosto de chocolate preto, mas às vezes eu me divirto com chocolate branco – e deu um sorriso de canto de boca malicioso e saiu em direção à mesa.

Filho da puta – disse eu em voz baixa, enquanto lhe perseguia com os olhos.

– Hey...

– Hey! O que foi?

– E aí, amiguinhos? – perguntou meu irmão cínico.

Vai te catar Sammy!

– Calma! Tem visita pra você...

– Quem é?

– Vai lá dar uma olhada.

...

– Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé!

– Ah... Tito – disse eu com algum desanimo o que lhe fez notar.

– É... Acho que não sou a pessoa quem você esperava! – Respondeu ele.

– Não, não é isso... Cara, a minha cabeça esta a mil!

– Eu sei, e é por isso que eu estou aqui... Quer conversar? – Perguntou ele solicito.

– Bem – suspirei em alivio – parece que você adivinhou, deixa só eu pegar um trocado com minha mãe, nós podíamos tomar um sorvete o que acha? – Perguntei-lhe animado.

– Ótimo!

– Ok – e fui até a área externa para falar com minha mãe, e fora exatamente neste pequeno trajeto que o Jake já se fazia meu melhor amigo pela segunda vez no dia.

– Hey...

– Nossa – respondi lhe olhando receoso – conversando comigo duas vezes num só dia, estou começando a ficar com medo.

– Relaxa – disse ele rindo – Who’s the White chocolate? – A pergunta dele então me fizera travar na hora e lhe olhando com um ódio profundo.

Don’t you dare, Jacobe Theodore Young... – e olhei para ele lhe fuzilando.

Uau… - respondeu ele rindo – you just sounds like my mom right now! É serio, não perguntei por mal…

– Jake, qual é… por favor, o Tito não é esse tipo de pessoa...

– Que tipo de pessoa, do jeito que você fala, até parece que faço parte da trupe do Voldemort – e riu outra vez.

– O tipo de pessoa que só quer foder com os outros, e nesse caso literalmente... – respondi seco e firme.

– Hey... Calma, só te fiz uma pergunta, lembra-se da trégua – disse-me ele demonstrando alguma sinceridade.

– Tá bom Jake, mas, por favor, deixa o Tito fora disso.

I’m out – disse ele levantando os braços e saindo de perto de mim.

...

– E então, aquele é o ruivinho que você deu uns pegas – disse Sammy rindo.

– Qual é Tito, até você agora... – respondi com desanimo.

– Calma – risos – mas ele é gostosinho vai. – confidenciou ele.

– Pelo jeito então vocês dois dariam um par perfeito. – Respondi seco.

– Larga de ser bobo kiddo, você sabe que eu só tenho olhos para você. – me disse olhando-me ternamente.

– Não faz isso, por favor. – Respondi.

– Desculpa, foi só uma expressão. Então, me conta:

– Bem...

Finn – gritou uma voz estridente do outro lado da rua, era Faith cheia de sacolas e gestos, vindo ao meu encontro.

– Quem é? – perguntou Tito.

– Faith Vanderbilt, ex ou sei lá o que do Tom – respondi apático.

– Oi – disse ela se aproximando de nossa mesa.

– É... Oi Faith, é Pim não Finn – respondi com um meio sorriso, enquanto Tito nos observava.

– Não importa – respondeu ela cínica, me deixando sem reação – Bem na verdade eu estou aqui por um único motivo, eu estava passando, te vi e pensei... Preciso resolver isso – disse ela sugando o ar entre os dentes – Pim, nós mal tivemos tempo de nos falar aquele dia, afinal quando você me viu parecia que havia visto um fantasma ou algo do tipo, mas... Bem, depois eu entendi o motivo. O Tom me contou desse, é... Como posso classificar, dessa sua obcessão por ele – eu então levei meu olhar ao Tito em estarrecimento, e balbuciei algo, sendo rapidamente interrompido por ela – Já vou concluir... Pim, o Thomas é lindo, gostoso, rico, carismático, claro... Claro! Quem não se apaixonaria por ele, quem não... Faria qualquer coisa pra ficar com ele? Inclusive um garotinho, um garotinho como você, e... Vamos combinar o que você ganhou nisso tudo? Um beijinho? – e pausou me olhando cínica – Isso até eu dou nas minhas amigas – risos – eu também gosto de vez em quando de... De brincar de mamãe mandou, e acredito que Thomas em algum momento, tenha achado... É... Como foi mesmo que ele disse? – articulava ela colocando o dedo na boca em duvida – ah, lembrei “engraçadinho” esse seu encantamento por ele, mas foi só uma brincadeira, não leve tão a serio, o Thomas, bem, o Thomas não é esse tipo de pessoa. E posso te dar um conselho?

– Não! Você já tagarelou o suficiente – Disse Tito em minha defesa.

Ouch! Namoradinho novo? – Disse ela apontando para o Tito – Enfim, o Tom, tem uma consideração por você, algo como se ele tivesse te iniciado para essa vida, - dizia ela com sarcasmo - Ele me contou que você saiu do armário por causa dele – atou ela em deboche – Mas de namorada, para futuro não pretende, não acredite em tudo o que ele disse. Ah, só mais uma coisa, como sinal da nossa boa amizade perante tudo isso, minha mãe esta organizando uma festa gigante neste sábado, você esta convidado, leve o namoradinho. E não é preciso ter receio com etiquetas, não haverá mesa posta, bye! – E saiu cantando toda sua vitoria, enquanto colocava seus óculos de sol enormes e lançando os fios loiros ao vento. A minha única reação na hora foi um profundo suspiro e choro.

– O que foi isso? – Disse Tito pasmo.

– Eu é que te pergunto, como o Thomas pode fazer isso comigo? – Dizia eu contendo as lágrimas.

– Calma, Pim, você não sabe se ele falou todas essas coisas...

– Como não... Olha tudo o que ela falou... Não é o suficiente?

– Ela pode estar invertendo as coisas... Pim, calma, eu conheço o tipo de pessoas como a Faith.

– O que você quer que eu faça, ele não atende meu telefone, eu já fui a casa dele umas três vezes, ele não estava ou fingia que não estava sei lá. Mediante tudo isso, só pode ser verdade isso tudo o que ela falou... Meu deus...

– A única maneira de sabermos é indo nessa festa!

– Vocês esta louco, você acha que eu vou lá, ver eles pagarem de casal perfeito?! – dizia eu em soluços.

– Eu, deveria ser o primeiro a por lenha nessa fogueira acesa por ela, mas eu não estaria sendo correto, e pelo pouco que eu percebi as coisas que ela disse não são cem por cento verdades. Nós vamos nessa festa, e ponto final.


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