Deusa de Pedra escrita por RaiscaCullen
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, me desculpem a demora, mas o dia das mães ta chegando e estou ficando atolada de trabalho. Ainda mais este ano. Mas vou tentar postar o cap 8 até o fim de semana. Bjs
– Bella estava preocupadíssima com você! Onde está? – Perguntou Alice aflita com a amiga.
– Ainda estou em Paris. Alice aconteceu um problema aqui e não vou voltar para Londres. A única maneira de conseguir livrar Jasper foi aceitar um emprego que o patrão dele me ofereceu. Assim, vou ter que desistir de voar e ficar aqui em Paris.
– O que? Vai ficar aí? Bella o que aconteceu? – Alice estava muito alarmada.
– Sinto muito, mas não posso explicar tudo agora. – Bella queria acabar logo com a conversa. – Poderia arrumar minhas coisas? Vou mandar alguém buscá-las. – Com a voz tremula, ela continuou. – Alice, por favor, fala com Paul... Diga-lhe que sinto muito, mas não posso mais vê-lo.
– Bella! Se não me disser tudo o que está acontecendo com você, pego o primeiro avião e vou ai para vê-la!
– Não posso explicar mais nada agora, Alice. Vou lhe escrever e daremos um jeito de nos encontrarmos na próxima vez que você fizer escala em Paris. Ai, contarei tudo com detalhes. Até logo Alice! – Desligou o telefone, ainda ouvindo as reclamações da amiga.
Quando Edward chegou encontrou-a sentada no sofá, olhando uma revista.
– Já fez seu telefonema? – Bella respondeu que sim. – Então é melhor irmos embora.
Eles saíram e pegaram o elevador.
– Aonde vamos? – Ela quis saber.
– Vou leva-la para a casa da minha tia, onde vai ficar ate o nosso casamento.
Num instante atravessaram Paris num Rolls-royce macio e silencioso, para entrar num apartamento muito luxuoso. Uma senhora baixa e magra veio encontra-los, tinha os cabelos castanhos claros e estava muito bem vestida.
– Seja bem-vinda a minha casa, mademoiselle. – Madame Cullen, a tia de Edward, cumprimentou-a. Depois se virando para ele continuou. – Mas Edward a moça parece exausta!
Dirigiram-se todos para a sala onde um fogo aconchegante os aguardava.
A sala estava quentinha, muito aconchegante e Bella estava tão cansada que sem perceber começou a cochilar a cabeça apoiada no encosto alto da poltrona. Pouco depois acordou com uma pressão em seu braço, a Sra. Cullen estava ao seu lado, um sorriso gentil no rosto ainda bonito.
– Desculpe senhora... Acho que acabei cochilando!
– Com toda razão! Ficou tantas horas sem dormir. Vamos jantar agora e sugiro que logo depois vá para o seu quarto, para ter uma boa noite de sono. Tenho certeza de que se sentirá bem e descansada amanha.
Todos se dirigiram para a sala de jantar. Conversaram durante a refeição, sobre Paris, as ultimas novidades...
– Edward me pediu que a acompanhassem as casas de moda de Paris, para que você possa comprar seu enxoval – A Sra. Cullen disse, dirigindo-se a Bella. – Poderemos ver o que vai precisar de imediato; depois, com calma, você escolherá o resto.
Assim que terminaram a refeição, uma empregada veio avisa-la de que a estavam chamando ao telefone. Quando pegou o fone, Bella sentiu uma enorme felicidade ao ouvir a voz de Jasper.
– Bells? Tudo bem com você?
– Tudo bem. E com você, Jass? Já está livre?
– Já, estou no meu apartamento. Não sei como você conseguiu, mas nem sei como lhe agradecer, irmãzinha. Já estava começando a achar que nunca mais ia conseguir sair daquela prisão horrível!
Bella conseguiu dar um sorriso de alivia; só de ouvir a voz alegre do irmão já era uma compensação pelo sacrifício que ia fazer.
– A pessoa que foi busca-lo disse alguma coisa Jass?
– Um dos secretários do Sr. Cullen veio me buscar e me disse que fui transferido para Sidnei, na Austrália, e que o patrão concorda em me dar um lugar lá.
– Ficou contente?
– Muito! Devo pegar o avião depois de amanhã... Acha que vou poder vê-la? O secretario me disse que você estaria muito ocupada, nem sei como é que ele pode saber disso! Mas vou vê-la, não é? Quero me despedir de você e, claro, combinar como vou fazer para lhe devolver o dinheiro!
Edward tinha mantido a promessa que fizera! Jass não sabia como a divida iria ser paga.
– Claro que vou vê-lo! Acho melhor encontra-lo no aeroporto. A que horas sai seu avião?
– O avião sai quinta-feira de manhã, às onze e meia, do aeroporto de Gaulle.
– Então me encontro com você lá. Ás dez horas, está bem?
– Está ótimo! Vejo você na quinta.
Bella desligou o telefone. Não importava o que acontecesse nos próximos cinco anos, não importava quanto ela se sentisse infeliz e solitária. Bastaria lembrar-se da voz alegre e feliz do irmão para que se sentisse recompensada.
– Quando Edward me telefonou dizendo que ia trazê-la e que você estava sem bagagem, tomei a liberdade de comprar algumas coisas para seu uso, espero que seja de seu gosto. – A Sra. Cullen explicou.
Bella agradeceu e, assim que a Sra. Cullen fechou a porta, ela começou a olhar o que havia nas caixas.
Sentando-se na cama, Bella continuou a examinar as roupas. Ainda não se convencera de que aquelas coisas tão lindas e finas fossem para ela. As caixas eram todas de uma das mais elegantes lojas de Paris; talvez o conteúdo delas representasse seis meses de seu salário. Passando a mão pela seda suave da camisola, ficou triste em pensar que ninguém iria vê-la usando coisas tão maravilhosas. Mas não devia ficar pensando essas coisas, pois isso apenas aumentaria sua sensação de solidão.
Bella tirou o uniforme e tomou um banho reconfortante; colocou depois a magnífica camisola e, soltando os cabelos, escovou-os ate que ficassem brilhantes e macios. Olhando-se no espelho, achou-se tão diferente que mal podia acreditar que aquela imagem fosse ela mesma; apenas os olhos pareciam iguais, mostrando certo medo e ansiedade que refletiam bem a maneira como ela se sentia.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!