Demons escrita por MrsGrey


Capítulo 1
o Homem




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/605932/chapter/1

As coisas aqui em Nova York estão feias, o caos esta dominando a grande cidade. O Empire State Building, que antes era alvo dos filmes de ação e até mesmo dos livros, agora é símbolo de medo.

Muitas pessoas consideravam o edifício Empire State Building como o Olimpo, pelo livro de Rick Riordan, agora essas pessoas creem que ou o Empire State virou o Tartaro ou os supostos deuses que la viviam foram em bora e levaram a paz com eles. Nova York virou alvo de terrorismo, assassinatos em todas as partes e agora para jovens de 16 anos, como eu, é proibido andar na rua depois das 21h00min. Com tudo, nossos pais superprotetores não mudam de cidade e quando a gente pergunta por que, eles simplesmente falam “Nova York é uma cidade boa!” Tão boa que só falta o Coringa aparecer.

Na quela tarde todos do meu colégio estavam falando do ultimo assassinato que acontecera. Exceto David.

- Jake seu idiota! – gritava David para meu amigo.

- Fica calmo! – falei.

- Como? Em Andrew? – disse David – Esse idiota quebrou meu zíper!

- Seu... Zíper? – falei.

- Sim! Meu zíper do estojo dos Carros! – falou ele.

- Idiota! – caçoou Jake. – Vai ver Mirai Nikki, Death Note...

- NÃO VOU VER ESSES ANIMES! – disse David. – Dão medo.

- Como se Death Note desse medo! – falei. – Eu não curti o primeiro episodio.

- Mirai Nikki da medo. – falou David.

- Em fim, eu não fiquei com medo. – falei.

O sinal havia tocado. Todos nós fomos guardar nossos materiais nos armários.

- Ei Andrew! – disse Pietro. – Vai ter festa hoje em casa!

- Que horas? – perguntei.

- Das sete até meia noite! – ele sorriu.

- Esta louco é?

- Queremos ver quem faz essas coisas! – disse ele.

- Vocês podem morrer! É perigoso! – falei.

- Ah! E se for apenas mito da TV pra colocar nossa cidade contra nós?

- Eu não vou! – disse eu batendo o armário. – Vou ficar em casa!

- Ui! Filhinho da mamãe! – caçoou ele.

Eu me virei rapidamente e o segurei no armário, eu estava segurando a gola do uniforme dele.

- Ca... Calma Andrew! – disse ele. – Só que podem achar que você é medroso.

- Pois bem! – disse eu soltando - o. – Me aguarde.

Ele sorriu.

Naquela tarde eu havia convidado Jake para ir até minha casa.

- Ta de brinqueichon to me cara? – disse ele.

- Não! Eu vou já falei! Seria errado furar com eles.

- É errado você tentar se matar! Isso é suicídio!

- Não acho que seria suicídio! – disse eu tacando uma meia na cara dele.

- Claro que sim! Você ira mesmo sabendo que poderá morrer! Você esta se entregando a morte! – falou ele.

- Não tenho medo dela.

- Da morte? – disse ele.

- Exato! Tudo que acontecera será um sofrimento que logo chegara ao fim do doce sono profundo.

- Você não a teme agora! – ele sorriu. – Espere só quando estiver cara a cara com ela, você sentira medo e a dor se triplicara. Até que você morrera.

- Ah! Que drama! – falei.

- Já são quase sete horas! – disse Jake. – Adeus!

- Ei! Eu vou voltar!

- É o que espero!

Quando cheguei à casa de Pietro, estavam todos com medo. Nós ficamos jogando vídeo game até dar nove horas. Quando o celular de David soou o alarme nós já estávamos prontos para ir.

Eu usava uma blusa preta, jaqueta preta e jeans preto.

Fomos la pra fora e começamos a andar na rua.

- Então! Nada de assassino maligno? – disse um dos meninos.

- Grande bosta! – caçoou outro.

Todos demos risada, quando olhamos para esquina uma figura estranha estava no poste, ele assoviava uma musica fúnebre.

- Caraca! – gemeu um menino.

Logo depois a figura estranha havia saído do poste.

- AAAH! – alguém gritou, parecia a voz de David.

- Gente... – gemeu Pietro.

- Eu disse que não seria uma boa ideia! – murmurei.

A criatura que estava no poste apareceu no meio de nós, ele usava uma blusa de frio preta. E o capuz lhe cobria o rosto. Carregava consigo um facão. Pude reparar as mãos sujas de sangue.

- Um já foi! – disse ele.

Sua voz era áspera e dava medo.

- Qual sera o segundo? – disse ele.

Todos nós estávamos parados e espantados.

- Corram! – gritou Pietro.

O homem olhou para ele e sorriu então correu até ele e enfiou o facão em sua barriga.

Todos correram.

O homem correu para assassinar outra pessoa, eu fui até Pietro para tentar fazer algo.

Ele já havia partido, sua pele pálida e o corte da barriga horrível.

Quando olhei para frente vi o homem em minha frente.

- O quarto! – disse ele.

Desviei muito mal de sua facada então tudo que aconteceu foi um corte no braço direito. Corri e pude perceber que ele corria atrás de mim.

Parei e pude ver que ele estava correndo atrás ainda. Então algo me puxou para um beco escuro.

Tive vontade de gritar, mas as mãos estavam tampando minha boca. Eu vi que o homem passou e nem nos notou.

A pessoa que havia me salvado me colocou sentado. Ela ou ele usava blusa branca e um casaco vermelho com detalhes em preto. Jeans e all star preto.

- Quem é você? – perguntei.

- Não é da sua conta! – falou a pessoa.

A voz era doce e calma, bem feminina.

Ela retirou o capuz e pude ver seus cabelos ondulados loiríssimos que pareciam ser brancos.

Ela retirou uma faca do bolso.

- Aaah! – ela tapou minha boca.

- Será que da pra não gritar? – disse ela. – Não vou te matar.

- O que vai fazer com essa faca?

- Retirar uma linha solta da sua blusa – ela apontou para a linha que estava na minha blusa e a cortou.

- Por que me salvou?

- Faria o mesmo pelo seu amigo.

- A... Sim. – gemi de dor.

- Ele cortou seu braço – disse ela pegando curativos na sua mochila. Eu observava cada movimento que ela fazia cada detalhe do seu rosto.

- O que faziam uma hora dessas na rua? – perguntou ela.

- Procurando o assassino. E você?

- Voltando pra casa, mas ai deu a hora e eu me escondi aqui e te esperei.

- Ah, qual seu nome? – perguntei.

- É da sua conta?

- Sim, você me salvou.

- Tem razão – disse ela terminando o curativo. – Julieta.

- Sou Andrew.

- Você esta na mesma sala que eu! – disse ela.

- Julieta Grace?

- Exato, porque estavam procurando a morte? – disse ela me dando um tapinha na cabeça.

- Não sei ao certo por que...

- Entendo...

- Como vamos embora? – falei.

- Você mora longe daquí. Mas eu moro naquele prédio. – disse ela apontando para um prédio azul que ficava a poucas quadras.

- Vai me deixar sozinho aqui? – perguntei assustado.

- Não! Você pode dormir la em casa.

- Sua mãe deixa?

- Sim! Você esta ferido.

- Foi um corte apenas.

- Um corte feio! – disse ela me ajudando a levantar. – Amanhã não tem aula então vai dar certinho!

- Obrigado.

- Não tem de que.

- Se importaria de me dar seu telefone? – perguntei.

- Não. – disse ela.

Nós trocamos nossos numeros e fomos para o prédio dela.

Quando chegamos la a mãe dela veio correndo e a abraçou.

- Graças a Deus! – ela olhou pra mim – Andrew entre!

- Como sabe meu nome?

- Sou amiga da sua mãe.

- Mãe, o Andrew foi vitima do assassino.

- Só foi um corte. – disse eu.

- Um corte horrível! – Julieta olhou pra mim. – Ele pode dormir aqui esta noite?

- Sim! Enviarei uma mensagem pra sua mãe.

- Ah! Claro ela deve estar preocupada! – falei.

- Sinta – se em casa – disse a Sra. Grace.

Eu agradeci.

- Vem, vamos pro meu quarto. – disse Julieta.

O quarto dela era grande, era lilás e tinha um tapete branco, no canto em baixo da janela tinha a mesa do seu notebook, a cama era meio grande e do lado um criado mudo, no canto da parede um guarda roupa branco e na parede da frente uma estante de livros.

Ela foi pegar um colchão e o arrumou depois, pegou um travesseiro e colocou na cama dela e retirou os seus e colocou no colchão.

- Eu vou dormir na cama? – perguntei.

- Você teve uma noite difícil! – disse ela. – Agora... Eu vou pegar um pijama do meu pai pra você!

Ela trousse apenas um shorts e me entregou.

- E a blusa?

- Meu pai não tem pijama só esse em caso de emergências.

- Onde é o banheiro? – perguntei.

- Pode se trocar aqui eu saio! – disse ela pegando seu pijama.

Acabei de trocar e dobrei minha roupa colocando – a sobre o criado mudo.

Eu estava constrangido de estar sem blusa. Alguém bateu na porta.

- Entre falei.

Juliana entrou e pegou uma tesoura e um esparadrapo.

Ela sentou – se ao meu lado na cama e começou a desenrolar o curativo do meu braço.

- Você é forte. – disse ela baixinho.

- O que? – perguntei.

Ela ficou vermelha.

- Na... Nada! – mentiu ela.

Eu continuei olhando – a desenrolando o curativo.

- Se fosse você olhava pro canto. – disse ela.

- Por que?

- Ta muito feio! – disse ela.

Eu olhei para os livros dela. Quando ela passou algo no meu braço, ele começou a arder. E eu gemi de dor. Ela começou a enrolar o esparadrapo no meu braço.

- Pronto! – disse ela.

- Obrigado.

- De nada.

O pijama dela era cavado e cor de rosa. Tentava evitar olhar pra ela, mas era quase impossível.

Ela pegou cobertas e estendeu no colchao. Depois se deitou.

- Boa Noite. – disse ela.

- Boa Noite...

Naquela noite foi quase impossível dormir então me levantei e ajoelhei com cuidado perto do colchão dela. A observei dormir até que ela se virou. E então eu voltei para cama e consegui dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tomara que tenham gostado!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Demons" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.