Demons escrita por MrsGrey
As coisas aqui em Nova York estão feias, o caos esta dominando a grande cidade. O Empire State Building, que antes era alvo dos filmes de ação e até mesmo dos livros, agora é símbolo de medo.
Muitas pessoas consideravam o edifício Empire State Building como o Olimpo, pelo livro de Rick Riordan, agora essas pessoas creem que ou o Empire State virou o Tartaro ou os supostos deuses que la viviam foram em bora e levaram a paz com eles. Nova York virou alvo de terrorismo, assassinatos em todas as partes e agora para jovens de 16 anos, como eu, é proibido andar na rua depois das 21h00min. Com tudo, nossos pais superprotetores não mudam de cidade e quando a gente pergunta por que, eles simplesmente falam “Nova York é uma cidade boa!” Tão boa que só falta o Coringa aparecer.
Na quela tarde todos do meu colégio estavam falando do ultimo assassinato que acontecera. Exceto David.
- Jake seu idiota! – gritava David para meu amigo.
- Fica calmo! – falei.
- Como? Em Andrew? – disse David – Esse idiota quebrou meu zíper!
- Seu... Zíper? – falei.
- Sim! Meu zíper do estojo dos Carros! – falou ele.
- Idiota! – caçoou Jake. – Vai ver Mirai Nikki, Death Note...
- NÃO VOU VER ESSES ANIMES! – disse David. – Dão medo.
- Como se Death Note desse medo! – falei. – Eu não curti o primeiro episodio.
- Mirai Nikki da medo. – falou David.
- Em fim, eu não fiquei com medo. – falei.
O sinal havia tocado. Todos nós fomos guardar nossos materiais nos armários.
- Ei Andrew! – disse Pietro. – Vai ter festa hoje em casa!
- Que horas? – perguntei.
- Das sete até meia noite! – ele sorriu.
- Esta louco é?
- Queremos ver quem faz essas coisas! – disse ele.
- Vocês podem morrer! É perigoso! – falei.
- Ah! E se for apenas mito da TV pra colocar nossa cidade contra nós?
- Eu não vou! – disse eu batendo o armário. – Vou ficar em casa!
- Ui! Filhinho da mamãe! – caçoou ele.
Eu me virei rapidamente e o segurei no armário, eu estava segurando a gola do uniforme dele.
- Ca... Calma Andrew! – disse ele. – Só que podem achar que você é medroso.
- Pois bem! – disse eu soltando - o. – Me aguarde.
Ele sorriu.
Naquela tarde eu havia convidado Jake para ir até minha casa.
- Ta de brinqueichon to me cara? – disse ele.
- Não! Eu vou já falei! Seria errado furar com eles.
- É errado você tentar se matar! Isso é suicídio!
- Não acho que seria suicídio! – disse eu tacando uma meia na cara dele.
- Claro que sim! Você ira mesmo sabendo que poderá morrer! Você esta se entregando a morte! – falou ele.
- Não tenho medo dela.
- Da morte? – disse ele.
- Exato! Tudo que acontecera será um sofrimento que logo chegara ao fim do doce sono profundo.
- Você não a teme agora! – ele sorriu. – Espere só quando estiver cara a cara com ela, você sentira medo e a dor se triplicara. Até que você morrera.
- Ah! Que drama! – falei.
- Já são quase sete horas! – disse Jake. – Adeus!
- Ei! Eu vou voltar!
- É o que espero!
Quando cheguei à casa de Pietro, estavam todos com medo. Nós ficamos jogando vídeo game até dar nove horas. Quando o celular de David soou o alarme nós já estávamos prontos para ir.
Eu usava uma blusa preta, jaqueta preta e jeans preto.
Fomos la pra fora e começamos a andar na rua.
- Então! Nada de assassino maligno? – disse um dos meninos.
- Grande bosta! – caçoou outro.
Todos demos risada, quando olhamos para esquina uma figura estranha estava no poste, ele assoviava uma musica fúnebre.
- Caraca! – gemeu um menino.
Logo depois a figura estranha havia saído do poste.
- AAAH! – alguém gritou, parecia a voz de David.
- Gente... – gemeu Pietro.
- Eu disse que não seria uma boa ideia! – murmurei.
A criatura que estava no poste apareceu no meio de nós, ele usava uma blusa de frio preta. E o capuz lhe cobria o rosto. Carregava consigo um facão. Pude reparar as mãos sujas de sangue.
- Um já foi! – disse ele.
Sua voz era áspera e dava medo.
- Qual sera o segundo? – disse ele.
Todos nós estávamos parados e espantados.
- Corram! – gritou Pietro.
O homem olhou para ele e sorriu então correu até ele e enfiou o facão em sua barriga.
Todos correram.
O homem correu para assassinar outra pessoa, eu fui até Pietro para tentar fazer algo.
Ele já havia partido, sua pele pálida e o corte da barriga horrível.
Quando olhei para frente vi o homem em minha frente.
- O quarto! – disse ele.
Desviei muito mal de sua facada então tudo que aconteceu foi um corte no braço direito. Corri e pude perceber que ele corria atrás de mim.
Parei e pude ver que ele estava correndo atrás ainda. Então algo me puxou para um beco escuro.
Tive vontade de gritar, mas as mãos estavam tampando minha boca. Eu vi que o homem passou e nem nos notou.
A pessoa que havia me salvado me colocou sentado. Ela ou ele usava blusa branca e um casaco vermelho com detalhes em preto. Jeans e all star preto.
- Quem é você? – perguntei.
- Não é da sua conta! – falou a pessoa.
A voz era doce e calma, bem feminina.
Ela retirou o capuz e pude ver seus cabelos ondulados loiríssimos que pareciam ser brancos.
Ela retirou uma faca do bolso.
- Aaah! – ela tapou minha boca.
- Será que da pra não gritar? – disse ela. – Não vou te matar.
- O que vai fazer com essa faca?
- Retirar uma linha solta da sua blusa – ela apontou para a linha que estava na minha blusa e a cortou.
- Por que me salvou?
- Faria o mesmo pelo seu amigo.
- A... Sim. – gemi de dor.
- Ele cortou seu braço – disse ela pegando curativos na sua mochila. Eu observava cada movimento que ela fazia cada detalhe do seu rosto.
- O que faziam uma hora dessas na rua? – perguntou ela.
- Procurando o assassino. E você?
- Voltando pra casa, mas ai deu a hora e eu me escondi aqui e te esperei.
- Ah, qual seu nome? – perguntei.
- É da sua conta?
- Sim, você me salvou.
- Tem razão – disse ela terminando o curativo. – Julieta.
- Sou Andrew.
- Você esta na mesma sala que eu! – disse ela.
- Julieta Grace?
- Exato, porque estavam procurando a morte? – disse ela me dando um tapinha na cabeça.
- Não sei ao certo por que...
- Entendo...
- Como vamos embora? – falei.
- Você mora longe daquí. Mas eu moro naquele prédio. – disse ela apontando para um prédio azul que ficava a poucas quadras.
- Vai me deixar sozinho aqui? – perguntei assustado.
- Não! Você pode dormir la em casa.
- Sua mãe deixa?
- Sim! Você esta ferido.
- Foi um corte apenas.
- Um corte feio! – disse ela me ajudando a levantar. – Amanhã não tem aula então vai dar certinho!
- Obrigado.
- Não tem de que.
- Se importaria de me dar seu telefone? – perguntei.
- Não. – disse ela.
Nós trocamos nossos numeros e fomos para o prédio dela.
Quando chegamos la a mãe dela veio correndo e a abraçou.
- Graças a Deus! – ela olhou pra mim – Andrew entre!
- Como sabe meu nome?
- Sou amiga da sua mãe.
- Mãe, o Andrew foi vitima do assassino.
- Só foi um corte. – disse eu.
- Um corte horrível! – Julieta olhou pra mim. – Ele pode dormir aqui esta noite?
- Sim! Enviarei uma mensagem pra sua mãe.
- Ah! Claro ela deve estar preocupada! – falei.
- Sinta – se em casa – disse a Sra. Grace.
Eu agradeci.
- Vem, vamos pro meu quarto. – disse Julieta.
O quarto dela era grande, era lilás e tinha um tapete branco, no canto em baixo da janela tinha a mesa do seu notebook, a cama era meio grande e do lado um criado mudo, no canto da parede um guarda roupa branco e na parede da frente uma estante de livros.
Ela foi pegar um colchão e o arrumou depois, pegou um travesseiro e colocou na cama dela e retirou os seus e colocou no colchão.
- Eu vou dormir na cama? – perguntei.
- Você teve uma noite difícil! – disse ela. – Agora... Eu vou pegar um pijama do meu pai pra você!
Ela trousse apenas um shorts e me entregou.
- E a blusa?
- Meu pai não tem pijama só esse em caso de emergências.
- Onde é o banheiro? – perguntei.
- Pode se trocar aqui eu saio! – disse ela pegando seu pijama.
Acabei de trocar e dobrei minha roupa colocando – a sobre o criado mudo.
Eu estava constrangido de estar sem blusa. Alguém bateu na porta.
- Entre falei.
Juliana entrou e pegou uma tesoura e um esparadrapo.
Ela sentou – se ao meu lado na cama e começou a desenrolar o curativo do meu braço.
- Você é forte. – disse ela baixinho.
- O que? – perguntei.
Ela ficou vermelha.
- Na... Nada! – mentiu ela.
Eu continuei olhando – a desenrolando o curativo.
- Se fosse você olhava pro canto. – disse ela.
- Por que?
- Ta muito feio! – disse ela.
Eu olhei para os livros dela. Quando ela passou algo no meu braço, ele começou a arder. E eu gemi de dor. Ela começou a enrolar o esparadrapo no meu braço.
- Pronto! – disse ela.
- Obrigado.
- De nada.
O pijama dela era cavado e cor de rosa. Tentava evitar olhar pra ela, mas era quase impossível.
Ela pegou cobertas e estendeu no colchao. Depois se deitou.
- Boa Noite. – disse ela.
- Boa Noite...
Naquela noite foi quase impossível dormir então me levantei e ajoelhei com cuidado perto do colchão dela. A observei dormir até que ela se virou. E então eu voltei para cama e consegui dormir.
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Tomara que tenham gostado!