The last love escrita por Ingrid Lins


Capítulo 20
Capítulo 18: ou ata ou desata!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente cheguei! Vamos ler?



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Damon Salvatore

Havia algumas semanas que nós havíamos voltado de Vermont, Jeremy se lembrava bem de como era se divertir na neve, e contava feliz sobre como tinha sido suas aventuras, mas minha relação com sua mãe estava indefinida. Elena não voltava a falar do nosso assunto em aberto — nós — e agia como se não tivesse feito amor comigo durante a viagem. Aquilo estava me cansando daquela brincadeira de gato e rato, ficar nesse vai-não-vai. Tudo que ela julgava um problema que nos impedia de ficar juntos, estava resolvido, agora era questão de escolher.

A noite, depois de fechar o restaurante, passei na casa dela. Liguei antes e ela me disse que não tinha problema que eu fosse lá. Então, peguei um bom vinho tinto, levei uns morangos e fui. Meu coração parecia ter voltado no tempo, e eu me sentia um garoto bobo. E, olha que há tempos eu não me sentia assim!

Subi até o sétimo andar, e toquei a campainha no apartamento 702. Quando ela abriu a porta, meu corpo inteiro perdeu o ar. Aquela mulher parecia querer testar minha resistência, pois estava apenas com um micro short e um top que deixava seus perfeitos seios a vontade e expostos. Os cabelos soltos e bagunçados, com o óculos de grau no rosto.

—Hey.

—Oi. Eu trouxe vinho e morangos.

Ela abriu um sorriso, e me convidou para entrar. Andamos até a cozinha, e Elena me entregou o saca-rolhas. Colocou as taças na bancada, e sentou-se do outro lado. Ela devia estar trabalhando no quarto, porque a luz da sala estava apagada e a cozinha à meia luz.

—Eu quero conversar, Elena. Nos resolver. Em definitivo. — fui direto ao ponto.

Ela suspirou.

—Eu... também quero isso, Damon. Precisamos nos resolver.

Nos encaramos, e eu estava louco para beijá-la, mas eu havia ido lá para conversarmos. E era isso que eu ia fazer. Era tempo de dar um caminho definitivo pra nossa vida, ou eu seguia adiante com ela ao meu lado, ou ia seguir carreira solo.

—Eu... te amo, Elena. Você tá cansada de saber disso. Quero que a gente se acerte, porque o nosso lugar é junto. Devíamos ter ficado juntos desde o começo...

—Eu quero isso, Damon, mas... eu tenho medo. — ela tirou os óculos — Tenho medo de um dia você parar pra pensar, e ver que isso... nós, uma casa, responsabilidades, não é o que você quer de verdade.

Eu entendia o que ela queria dizer. Eu nunca fui um cara de responsabilidades, e de repente, me vi com um filho que dependia de mim — e que eu amava muito — e com uma mulher que eu queria mais que tudo nessa vida, e eu sabia que no fundo, ela me queria também. Mas queria o cara que eu era, um homem adulto, e não minha versão mais jovem. Irresponsável, molecão, festeiro...

Tomei um gole do vinho, e saí detrás do balcão. Ela se virou, me acompanhando. Parei na sua frente, e acarinhei sua bochecha corada. Ela abraçou minha cintura, me levando para mais perto, e me olhou nos olhos. A esperança estava lá, estampada naquele mar azul.

—Elena, aqui é exatamente onde eu quero estar. Com você e o nosso filho. — afirmei com muita certeza. Eu estava convicto do meu sentimento, do meu amor por nossa família. — Não posso deixar você ir embora mais uma vez. Não posso, Lena. Não posso, não posso...

Fui interrompido por um beijo. O beijo que eu esperei por sete anos, os lábios que eu ansiei por todos esses anos. Nossas línguas se enroscaram de um jeito delicioso, nos sugando, nos engolindo.

Ela levantou ainda me beijando, e desci minha mão até a base de sua cintura, chegando a sua bunda. O corpo arredondado da mulher que eu amava a minha mercê. E eu estava literalmente, com o coração à mercê dela.

—Eu te amo, Damon. Amo, amo, amo, amo — ela sorriu, me abraçando em seguida. — Mas eu preciso ter a certeza de que um dia não vou acordar e ver que você sumiu.

—Esse dia nunca vai chegar. — assumi olhando fundo em seus olhos castanhos. Brilhavam de um sentimento que também queimava em mim. A esperança de ficarmos juntos, o sonho de dois adolescentes de criar uma família. E aquela era a hora de colocar todas as cartas na mesa, pois a partir dali, não teria mais volta.

—Eu só preciso saber que você vai estar aqui sempre.

—Eu vou estar sempre aqui.

Prometi, jurando aquilo com todo meu coração.

Agarrada no meu colo, seguimos para o quarto, e nos amamos como nunca. Senti-la quente e macia como eu, não tinha palavras. Ela estava tão entregue quanto eu, querendo, desejando aquele momento. Elena estava fervendo e molhada, pronta para mim, só esperando que eu a possuísse. O tesão, a luxúria era sentida no ar; o quarto parecia uma sauna de tão quente. Nossos corpos exalando calor.

Quando entrei nela, era como se eu fosse desfalecer. Meu coração até vacilou uma batida — porra vacilou foi um monte de batida mesmo! — quando a senti ao meu redor molhada e apertada. Muito molhada e muito apertada. Como se estivesse se entregando a mim pela primeira vez.

Nosso vai e vem frenético, alucinante, parecia sem fim. Ela gemia, ronronava, era como se estivesse em transe. Elena estava entregue em mim, e em seus gemidos, eu pude ler. Ela seria minha até quando eu estivesse disposto e tê-la só para mim. E quando o orgasmo chegou a nós foi mágico. Nossas respirações altas, um sacrifício verdadeiro. O coração batendo desesperado, procurando uma forma de explodir aquele sentimento louco que nos fazia perder a cabeça. O tesão queimando, inflamando nosso sangue, incendiando todo nosso corpo. Era muito calor... muita paixão. O suor nos mantinha grudados, mantendo a mesma sintonia, a mesma frequência. Nosso amor falando, exclamando versos apaixonados. Foi demais... o calor aumentou, e eu parecia à beira da morte.

Nossos corpos se esfregavam desesperados, loucos para extravasar aquele tesão, aquele sentimento que só nós podíamos reconhecer. Foi então, que eu de fato senti meu coração apertado, a falta do oxigênio e meu corpo todo se enrijeceu. E depois, desfalecemos, arrepiados pelo prazer.

—Eu te amo — eu disse aos arquejos.

—Eu também te amo, Elena. Agora eu sei que não tem jeito.

No dia seguinte, acordei meio aterrorizado. Estava cheio de medo de Elena ter ido embora e me largado sozinho. Mas ai depois eu pensei "ela tá na casa dela, não vai a lugar nenhum" e me tranquilizei. Tomei coragem e rolei pro lado e, de olhos fechados, trombei num corpo quente e pequeno. Meu coração fez festa de tanta felicidade.

—Bom dia — ela disse com sorriso na voz.

—Dia. — resmunguei.

—Abre os olhos, louco.

—Se eu abrir, você vai embora.

Ela gargalhou e colocou a mão na minha bochecha e fez carinho. Carinho! Depois senti seus lábios nos meus, um beijo singelo, apenas um tocar de lábios. Logo após seus lábios viajaram por minha bochecha, nariz, orelha, pescoço, e então voltou a boca.

—Deixa eu ver os olhos que me encantam. Os olhos azuis que me fazem queimar de tesão. — ela sussurrou, e cara...! Aquilo foi tão sexy, e na mesma hora meus olhos se abriram. Ela estava me encarando séria. Eu gostava de ficar assim com ela, olho no olho, nada a dizer. Apenas a memorizando...

Meu dedo passou a contornar seus traços. Sobrancelhas, olhos, nariz, boca...Elena fechou os olhos ao ter meu toque leve, e — sem eu saber muito bem — meu coração começou a bater mais rápido. Colei meu corpo no dela, e a abracei. Lá ficamos sentindo os batimentos cardíacos em sincronia, juntos.

—Isso nunca aconteceu comigo. — ela confessou baixinho no meu ouvido.

—Eu te amo. — sussurrei de volta, colando meus lábios no seu pescoço. Elena ofegou quando dei uma lambida ali. Nós nos beijamos e eu nem ligava se tínhamos acabo de acordar ou o que diabos mais fosse que não se resumisse a ela. Nada no mundo me prendia mais a atenção que Elena naquele momento.

Sua língua em contato com a minha fazia meu corpo inteiro incendiar. Deus, aquela mulher tinha total poder sobre mim! Sem me dar conta exatamente, eu estava todo dentro dela. Aquele era meu abrigo perfeito, eu me sentia amado dentro dela. E a forma como ela gemia meu nome tornava tudo ainda mais gostoso.

—Damon...

—Oi amor. Fala pra mim o que você quer. — falei com a cara metida na curvatura de seu pescoço. Nada melhor que entrar e sair daquele corpo perfeito sentindo o perfume mais atraente da minha vida. O cheiro de fêmea que exalava de Elena...

Eu quero que você vá mais fundo...

Sai e quando voltei, minha estocada foi firme e precisa em direção ao seu ponto mais sensível. Eu podia sentir seu útero se contraindo, me recebendo com agrado como quem traz de volta à casa.

—É assim que você quer? — instiguei aos arquejos, estocando firme e fundo.

—Sim... ah assim... me tenha pra você Damon...

O corpo de Elena convulsionando ao meu redor, me levando a atingir o clímax com ela. Nossos corpos grudados, se devorando, pulsando ao mesmo tempo, ganhando a libertação, caindo no abismo do prazer...

Naquela noite, com a cabeça no meu travesseiro, eu só conseguia pensar que dessa vez Elena não sairia de minha vida de forma alguma. E de tanto desatar, nós atamos!


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Notas finais do capítulo

Oi povo, eu sumi um pouquinho pq... sei lá rs eu tava (tô) ocupada escrevendo minhas duas fics que estão em andamento, e adivinha? A inspiração foi dar um role e não voltou ¬¬
Gente explicando minha proposta de fic Klaroline que eu fiz no cap passado, não é uma comédia, é mais um romance. Claro que posso (e devo) fazer algumas modificações mas enfim, não é uma comédia. Postei uma one ontem, e gostaria que vcs lessem tá :)
http://fanfiction.com.br/historia/626012/Incesto_pecado_e_amor/
Bjs nos vemos nos reviews



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