The Mystery escrita por Biel123


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora. passei uma semana escrevendo esse capítulo, por isso ele é bem complexo, espero que vocês gostem da história se encontrarem algum erro, de ortografia, ou qualquer que seja me avisem e bom mistério! :)



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Assassinato, seqüestro e roubo, são palavras muito ouvidas pelos detetives Joe Resse e Alice Hans. Conhecidos nacionalmente pela grande habilidade de resolução de casos. Nascidos e criados em San Diego, Califórnia, desde pequenos mostravam essa intensa habilidade perceptiva. Joe, ficou órfão aos quatro anos, e foi carinhosamente acolhido pela mãe de Alice, Luísa Hans Morgan, ela o criou como um filho, junto com Alice que na época tinha apenas 1 ano, ele, sempre cuidou dela como se ela fosse uma irmã.

Nos últimos dois anos, Joe e Alice resolveram no total 123 casos, a cada ano que se passava eles eram chamados para mais casos, estavam ficando cada vez mais famosos, mas esse novo caso que estão sendo chamados, deixou-os um pouco intrigados, para eles era um caso raro, que não se via todo dia.

Na noite de sexta-feira, dia 27, o Dr. Daniel Gleen foi brutalmente assassinado, dentro da sua própria casa, com um tiro na cabeça, ele foi encontrado na sua cama, e sua mulher Aghata Gleen estava no sofá da sala, com o rosto cheio de lágrimas, junto com ela estava a governanta da casa Constance Backer e o jardineiro Enzo Grey.

Daniel Gleen era um advogado conhecido em toda a Califórnia, tinha 37 anos, diferente da sua esposa Aghata que tinha apenas 28. A história deles, pode se dizer, que é um pouco parecida com a de Romeu e Julieta mais pelo fato de que nem a mãe de Daniel, Laís Gleen, nem a de Aghata, Dorothy Monroe aceitavam o casamento dos dois.

Com a herança da sua falecida mãe, Daniel pôde comprar sua luxuosa casa, seus carros e satisfazer os desejos da sua esposa, que é uma mulher bastante materialista. Como não soube aproveitar bem o seu dinheiro, logo o perdeu, deixando diversas dívidas e os funcionários da casa sem o seu devido salário.

Ele era um homem alto, de cabelo castanho claro e olhos verdes, diferente de Aghata que é baixa, de cabelo castanho e olhos azuis, uma mulher muito charmosa, o que deixava vários homens apaixonados e Daniel morto de ciúmes. Constance é uma mulher rigorosa, com 43 anos, bem baixa, seu cabelo é grisalho e os seus olhos pretos, é uma das melhores amigas de Aghata, sua maior confidente, por isso sabia de todos os seus segredos. Enzo é um velho, feio, mas que tinha certo charme, o que deixava Constance apaixonada, todos que iam a casa percebiam a troca de olhares dos dois.

No dia seguinte do assassinato, Joe e Alice voltaram para a casa para interrogar os suspeitos principais, ao chegar lá, viram que Enzo estava trabalhando no jardim, deram bom dia e ele fez o mesmo acompanhando-os até a entrada da casa, os dois tocaram a companhia e rapidamente foram atendidos por Constance.

‑‑ Bom dia detetives! – disse Constance com um ar de alegria – Bom dia, Constance – Joe retribuiu o cumprimento – Nós podemos entrar? – perguntou Alice, que estava ansiosa para procurar evidencias.

-- Aghata ainda dorme?

-- Sim senhor Joe, depois do que ouve ontem... Aghata não terá mais uma boa noite de sono.

-- Pois bem! Começaremos pela senhora.

-- Não entendi... Começar com o que?

-- Com o interrogatório, ora, a senhora acha que ficaria livre disso?

-- N-não é q-que...

-- vamos começar! – disse Alice já sem paciência.

***

-- O que achou Alice? Constance e Enzo convenceram você?

-- Não Joe, ainda acho que... Ainda há mais suspeitos nesse caso.

-- Como quem?

-- Não sei... Mas você não acha estranho que Daniel estava sem dinheiro para pagar Constance e Enzo, mas tinha dinheiro para viajar com Aghata a Paris?

-- Você acha que ele... Roubou o dinheiro de alguém?

-- Talvez... Em que firma ele trabalha? Ou melhor... Trabalhava.

-- Wole’s & CIA

-- Vamos até lá, talvez encontremos outro suspeito.

-- Mas Alice... Quem vai cuidar da perícia?

-- Opalo ainda não chegou?

-- Não... Já liguei diversas vezes

-- Não se preocupem com os suspeitos de fora, ainda não me interrogaram. – diz Aghata chegando perto dos detetives.

-- finalmente você acordou, já não era hora!

-- Alice! Não fale desse jeito com a moça, você sabe o que aconteceu com ela!

-- Joe, que tipo de pessoa dorme com a roupa que estava deitada na cama, onde do sue lado havia um morto, alem de que ainda está suja com o sangue dele! Se tivesse sofrido de verdade, não dormiria com essa roupa!

Todos ficam em silencio, se olhando, mas esse silencio se quebra com o toque da campanhia, Ao abrir Constance leva um susto, mas logo se recupera e leva a visita até onde todos estavam, seu nome é Rupert Wole, o chefe de Daniel.

-- Rupert! – Aghata diz espantada – a que devo a sua visita? –

-- Vim pegar o dinheiro que Daniel me deve, alias o dinheiro que ele me roubou!

Alice e Joe se olham, Eles percebem que Alice tinha razão, Daniel estava roubando o dinheiro da firma em que trabalhava.

-- fico triste em ter que lhe contar Dr. Rupert – Alice começa – Mas o Dr. Daniel Gleen foi assassinado ontem à noite.

Rupert era um homem alto, Moreno, que já estava na meia idade, seus cabelos grisalhos mostravam isso, tinha feições tristes, o que explicava pelo fato de ter perdido sua esposa e filha num acidente de avião, há Três anos. No mesmo avião estava o Dr. Daniel, que bravamente conseguiu suportar os ferimentos, até que o corpo de bombeiros chegasse.

Depois da morte da sua família, Rupert abriu sua firma de advocacia, o seu primeiro funcionário contratado foi Daniel, ele o conheceu exatamente no dia do acidente de avião, onde Daniel foi um dos poucos sobreviventes. Depois de alguns anos de amizade, Rupert elevou Daniel ao cargo de sócio da empresa, o que o traria felicidade, trouxe apenas prejuízo, Daniel desviava o dinheiro da empresa para o seu nome.

***

-- Alice, você está cada vez mais afiada!

-- Obrigada Joe!

-- você acertou em cheio! Eu não estava pensando em desvio de dinheiro

-- Quanto tempo ainda vamos ter que ficar nesta casa?

-- temos que esperar Opalo chegar, para que ele faça a perícia.

-- Quanto tempo vai demorar essa conversa “em particular” de Aghata e Rupert? Já estou ficando sem paciência!

-- Mas Alice... Você sempre está sem paciência – Joe fala com um sorriso no rosto.

-- Quando a gente sair daqui eu mato você! -- os dois começam a rir, mas logo param quando percebem que Aghata está vindo acompanhada do Rupert.

-- Eu e o Rupert já acertamos o dinheiro, vocês não precisam mais se preocupar com isso – quando Aghata acaba de falar, Rupert se despede dos detetives e sai.

Enquanto Rupert sai, outro homem alto e moreno, mas um pouco mais gordo que o Rupert entra, era Opalo, amigo de Joe e Alice, que fazia a perícia das cenas dos crimes.

-- você demorou não foi Opalo?

-- Me desculpe Joe... É que eu tive que enfrentar um horrível engarrafamento!

-- Tudo bem! Aghata leve Opalo até a cena do crime que eu e o Joe já estamos de saída. – Diz Alice interrompendo a conversa.

Quando Aghata cumpre o pedido de Alice, ela e Joe saem da casa deixando a porta aberta, cumprimentam o jardineiro Enzo, e logo em seguida passam pelo portão, que foi aberto por Constance, Alice percebe que o portão estava com defeito e deixa uma brecha, onde ela fica para observar o que aconteceria no jardim, ela vê Constance fazendo um sinal estranho para alguém, esse alguém era o Rupert que ao ver o sinal feito pela governanta ele sai dos fundos e entra novamente na casa, o que será que os dois estariam tramando?

***

Dentro do carro, Joe está pensando em alguma coisa, Alice querendo saber do que se tratava, o pergunta:

-- Tudo bem Joe?

-- Sim

-- No que está pensando?

-- eu fiquei com uma pulga atrás da orelha...

-- o que te deixou assim?

-- eu ainda não consegui entender o que Aghata e Rupert combinaram...

-- Pois eu entendi muito bem!

-- Sério Alice? Então me diga! O que você acha?

-- Não sei se você viu Joe... Mas Rupert saiu sem a pasta que ele entrou

-- mas isso não diz nada, ele pode ter simplesmente esquecido!

-- Será que ele também se esqueceu de abotoar a camisa direito?

-- mas...

-- Joe, a blusa dele estava torta, mas quando entrou ela estava certa e ainda estava ensacada!

-- Você acha que a Aghata...

-- eu não acho Joe! Eu tenho certeza!

-- mas só a camisa e a pasta? Isso não prova nada!

-- E o batom da Aghata?

-- o que é que tem?

-- Ela entrou no quarto com batom, mas saiu sem batom

-- Meu deus! É verdade! Devia ter prestado mais atenção nesses detalhes!

-- O Rupert ainda está lá com ela

-- Isso é impossível! Nós vimos ele sair, o carro dele não estava mais lá!

-- O carro estava nos fundos, Constance o levou pra lá

-- você está ficando louca Aghata! O que a governanta ganharia com isso?

-- mais confiança da sua patroa! Elas são amigas, Joe!

-- como sabe disso?

-- Quando nós chegamos, ontem à noite, as duas estavam conversando no sofá, Constance estava consolando ela, quando voltamos hoje de manhã ela chamou Aghata de Aghata! Uma boa governanta chama sua patroa de dona ou senhora não acha?

-- mas isso não prova que a velha tenha ajudado o Rupert!

-- antes de ir com você até o carro, eu olhei pela brecha do portão, ela fez um sinal estranho com a mão e daí adivinha quem saiu dos fundos?

-- O Rupert...

-- Exato! Agora acredita em mim Joe?

-- Infelizmente sim...

-- Esse caso está muito estranho... Mas quando Opalo falar as evidências, tudo fica mais fácil

-- então a Aghata usou seu charme, para não ter que pagar as dívidas... Meu Deus!

-- O Rupert é um homem esperto... Ele não vai aceitar um simples... Charme.

-- Tomara...

***

-- Iai Joe? Opalo ligou?

-- sim, por enquanto ele achou duas evidências, no tapete do quarto havia uma pegada suja de lama, já estava seca, e na cama ele encontrou, alem do sangue do Joe, sangue de outra pessoa.

-- Outra pessoa?

-- só pode ser da Aghata, ele já está fazendo os devidos exames, para saber se é de alguém da casa, inclusive o Rupert.

-- Eu sinto que precisamos de mais suspeitos Joe!

-- Alice, será que a Aghata não outras amigas? Ou inimigas?

-- claro, mas temos que descobrir quem são, onde estão...

-- Vamos voltar na casa e dar uma olhadinha na lista telefônica?

-- já não era hora!

***

-- Aghata, o que você vai fazer com o Rupert?

-- não sei Constance... Ele me deu um prazo... Mas não sei se conseguirei pagar.

-- E a herança do Daniel?

-- O testamento ainda não está pronto, mas tomara que fique até o dia do prazo.

-- Dona Aghata, vou precisar que você e todos os integrantes da casa venham comigo até a delegacia, para fazermos alguns exames – Diz Opalo vindo com uma maleta.

-- È claro, nós podemos, espere um pouco até eu me arrumar.

-- Sim senhora.

-- Com licença, vou atender a porta, alguém veio nos visitar – diz Constance terminando com a conversa.

-- Olá Opalo!

-- Olá detetive Joe, olá detetive Alice!

-- Olá Opalo! Está levando os suspeitos à delegacia?

-- sim! Aghata foi se arrumar e Constance... Ora! Ela estava aqui neste instante!

-- Deve ter ido chamar o jardineiro! Qual o nome dele Alice?

-- Enzo!

-- Estou pronta! Podemos ir? – diz Aghata, que chega com um vestido vermelho muito elegante.

-- Então vamos! – diz Opalo se dirigindo a porta.

Chegando lá, Aghata, Constance e Enzo sentam-se nas cadeiras, esperando que o exame comece, de repente pela porta da sala, entra uma mulher alta, de cabalo castanho claro, olhos azuis, com uma roupa muito bagunçada, era Miranda Gleen, irmã de Daniel, ela estava com o rosto todo cheio de lágrimas, mas sua expressão era de raiva.

-- Aghata! – Ela grita e sua voz ecoa por toda a sala – sua desgraçada! – ao falar isso Miranda pula em cima dela com as mãos em seu pescoço – Quem tinha que ter morrido era você! – quanto mais ela fala, mais lagrimas caem do seu rosto e mais ela aperta o pescoço de Aghata – Você! – Ela repete várias e várias vezes – Você! – Joe entra na sala e imediatamente tira Miranda de cima de Aghata, ao sair Miranda rasga uma parte do vestido dela.

-- Você está bem Aghata? – Alice pergunta – Eu acabei de ser atacada! – Aghata diz – você acha que eu estou bem? – ela termina e se levanta em direção à porta da sala – não tenho mais motivos para ficar aqui! –dizendo isso ela sai e logo atrás dela vão Constance e Enzo.

***

-- Conversei com Miranda e ela me pediu desculpas pelo transtorno que causou.

-- percebi que ela estava muito nervosa Joe, ela não gosta da Aghata.

-- tem razão Alice, mas falando em Aghata, por que ela não está aqui no laboratório?

-- deixei ela ir para casa

-- Mas por que Alice?

-- Foi um dia muito agitado, podemos continuar com os exames amanhã, certo?

-- Certo...

Os dois começam a pensar em silencio, quando o celular do Joe toca.

-- Alô? Quem fala?

-- sou eu, Joe, o Opalo!

-- Oi Opalo! Por que está falando comigo pelo celular se estamos no mesmo laboratório?

-- eu não estou ai com vocês!

-- e onde você está?

-- estou na casa da suspeita Aghata!

-- mas por quê?

-- Houve um acidente

-- Como assim acidente?

-- o Jardineiro, Enzo, acabou de morrer em um acidente de carro.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do primeiro capítulo, se gostaram, isso foi só o começo, ainda terá muitos mistérios a serem resolvidos e muitos outros personagens. comentem: quem vocês acham que matou Daniel? o que houve com o pobre jardineiro? Será que Miranda quer vingança? quanto tempo mais o Rupert vai dar de prazo a Aghata? Obrigado e até o próximo! :)



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