Death Note: Resurgence escrita por NanaKiryuu


Capítulo 13
Death Note - Dedução


Notas iniciais do capítulo

Olá gente feia, rs. Brincadeira, amocês, vocês sabem muito bem disso ♥
Assim, outro capítulo arriscado para postar. Minha leitora beta demorou demais pra ler ele, então eu vou postar agora de qualquer forma -q
Acho que a fanfic, até onde estou escrevendo, está chegando ao fim.
Vocês: AHHHH, GRAÇAS A DEUS! q
É, eu prometo que não ocupo vocês muito mais com esta longfic
Enfim... boa leitura, e não fiquem tão confusos quanto o próprio Near.



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"O material para escrita pode ser qualquer um (tinta, sangue, batom, etc.). O caderno funcionará se o nome for escrito de forma legível"

(Death Note - How to Use It - Rule 17)

 

 

As notícias da volta de Kira corriam do Japão para o Mundo. As mortes de paradas cardíacas, os suicídios inexplicáveis, pessoas agindo estranhamente antes de falecer... Near, por sua vez, acompanhava discretamente as informações coletadas para a SPK, que estava de volta por trás dos panos depois de uma imponente decisão do detetive. Mello não estava mais ali para ajudá-lo; ele seria de boa ajuda, pois Mello era alguém tão hábil quanto qualquer um dos assistentes da SPK. Neste caso, teria de suportar a ausência do adversário-companheiro.

 - Near, recebemos mais cedo uma ligação.

 - Do que se tratava Gevanni?

 - Informava a morte de três ex-integrantes do time de investigações da Central de Operações Japonesas.

Near pegou a bolinha de gude que estava no chão. Rolou-a pela superfície lisa do piso, tentando mirá-la nos três fantoches-de-dedo que estavam posicionados como pinos de boliche no chão. Porém, a bolinha passou direto e deslizou para perto dos pés de Anthony Lester, que esperava igualmente a Near uma continuação de Gevanni. Do lado de Lester, havia um outro rapaz, este de aparência jovem e certamente bela. Era o mais novo agente da SPK, Masahiro Kazuma. Near sabia que ele era um forte seguidor de Kira há alguns tempos atrás, mas, depois dos últimos atos feitos pelo aspirante a Deus do Mundo, Kazuma perdeu seu interesse em Kira e rendeu-se para ajudar a SPK, sob a condição de seguir as ordens plenas a partir de uma visão opositora. Contudo, Near acreditou que Kazuma seria uma boa oportunidade de desvendar as ideias e concepções de Kira, mesmo que os outros assistentes tenham se recusado a aceitá-lo na associação por motivos mais do que óbvios...

 - E quem era ao telefone? - interrogou Near.

 - Não quis se identificar.

 - Poderia me mostrar a gravação da conversa?

 - Perfeitamente. Lidner...

 - Agora mesmo - respondeu a mulher do outro lado de Gevanni, prontamente. Ela digitou algo no teclado e então a gravação foi ouvida:

 

"Eu poderia falar com N?"

"Quem gostaria?"

"Erm... prefiro que isto fique em anônimo. Poderia passar uma informação importante para ele?"

"Sim, diga."

"Três integrantes da base de investigações da Central de Operações do Japão, que cuidava à parte da SPK no caso Kira, tiveram óbitos inexplicáveis. Achei que seria importante avisá-lo."

 

Near engatinhava para perto dos pés de Lester, este que os afastava para que o garoto recolhesse a bolinha de gude que fora rolando debaixo da mesa.

 

"Poderia me informar o nome dos falecidos?"

"Sim... Shuichi Aizawa, Hideki Ide e... Kanzo Mogi."

 

- Espere um pouco, Lidner - pediu Near, erguendo o dedo para ela.

A mulher pausou a reprodução. Near dirigiu o dedo que estava erguido para a ponta de uma mecha de seu cabelo alvo, brincando distraído com a mesma.

- Poderia voltar para o momento em que ele diz os nomes?

Lidner obedeceu. Pressionou mais algumas teclas e segundos depois, a voz voltou a proferir:

 

"... Shuichi Aizawa, Hideki Ide e... Kanzo Mogi."

 

 - Mogi... Aizawa... Ide... Sim, sei quem são estes. Até mesmo este tal Mogi, que naquela época dissemos estar morto para tentar golpear o segundo L.

 - E o quão útil essa informação será para nós? - questionou Gevanni ao garoto, virando-se para ele e verificando o que fazia.

Ele estava ajoelhado infantilmente no chão, olhando fixamente para um boneco de dedo jogado ao seu lado. Era novo na sua 'coleção'. No peito dele jazia o nome 'novo Kira'.

 - Esses três são os únicos ex-integrantes da Central de Operações?

 - Deixe-me recolher as fichas, um momento. - declarou Lidner - Não, além de Raito Yagami, havia mais um que fazia parte desta última fase do grupo. Seu nome é Tota Matsuda.

 - Matsuda...? 

Near pegou aquele bonequinho novo com a outra mão e continuou a girar o dedo na mecha de cabelo.

 - Continue a gravação, por favor.

 

"Ok. A informação será passada ao nosso superior."

"Ah, sim... muito obrigado."

"Há algo a mais que gostaria de dizer?"

"S-sim... que nem todo assassino tem a alcunha por livre arbítrio."

 

  - É apenas isso. Depois, ele desligou.

Lidner, Gevanni e Lester olhavam para Near, exceto Kazuma que estava com os olhos fechados e os braços cruzados. O detetive ainda fitava fixamente o boneco, acariciando nervosamente a mecha de seu cabelo.

 - Near...?

 - Qual deles atirou em Raito Yagami?

 - Quê...? Porque isso agora? - perguntou Lidner, acreditando ser uma informação desnecessária no momento.

 

O rapaz, aquele que possuía um destaque menor no galpão, correu para pegar a arma-de-fogo e apontá-la para Raito. No momento em que Kira ia tramar para pegar um fragmento escondido do Death Note, um disparo. Ele berrou:

 - GAAAAAAAAAH! IDIOTA! MATSUDA!

A bala acertara de raspão no pulso dele, o fazendo perder dos dedos a tinta com que escreveria. Sua mão estava cheia de sangue, enquanto Matsuda tremia incontrolável, ainda mirando a arma no assassino em série.

 - E-e-eu confiei em você, Raito! Porquê...?!

Raito virou os olhos para ele, arfando. O vermelho de seu ódio e ganância cintilava por suas íris. Havia uma sombra de um sorriso no homem ferido. Alguém atrás de Matsuda gritou:

 - O SANGUE! ELE VAI USAR O SANGUE!

Kira riscava com o próprio sangue o nome verdadeiro de Near no fragmento. Um disparo, seguido de outro grito de dor. Dois, três, quatro tiros... Raito caiu para trás. Matsuda correu para perto dele e dirigiu a arma para sua cabeça e apertou o gatilho, despejando a última bala. A quantidade de disparos fez todos os presentes ficarem nervosos. Raito olhava para Matsuda com os olhos dilatados, agora sim por um medo que quase nunca existia naquela face. O tiro fora desviado de ser acertado em cheio na testa do homem, talvez por uma má mira de Matsuda, trêmulo, naquele momento...

 

 - Esse Matsuda... ele foi o único deles que supostamente não morreu - colocou Near, erguendo o boneco na altura dos olhos.

Os quatro agentes ficaram mudos, esperando alguma descoberta de Near.

 - Naturalmente, se Yagami matou estes três, porque não matou o próprio assassino...? - observou.

 - E quem garante que Kira continua sendo Raito Yagami? - perguntou Lidner.

 O detetive girou os olhos para o boneco que antes estava sem cabeça.

 - Ninguém neste mundo tem a mente que Yagami possui, exceto eu e L... Melhor dizendo, Yagami não é mais o Kira que mata com as próprias mãos. Ele apenas deve estar manipulando alguém para fazê-lo, como já fez no passado.

 - E como alguém voltaria à vida desta forma, Near? Pense um pouco... Isso está fora de questão, fora de lógica...

 - E desde quando temos a lógica de alguma coisa depois do aparecimento do caderno da morte?

Ele tinha razão, pensaram os assistentes. Nada mais seguia uma lógica natural após o começo daquele caso.

 - Aliás, é só uma questão de tempo para termos o mesmo fim.

 - O quê?!! - exclamaram os agentes, exceto Kazuma, que continuou sério.

Near girou os olhos para os companheiros, enquanto ainda estava abaixado no chão. Logo, ele se pôs em pé, andando lentamente para algumas pastas em cima da mesa metálica onde Lidner e Gevanni trabalhavam. Todos ficaram em completo silêncio, talvez ponderando sobre a eminente morte que poderia  acontecer a qualquer momento. Near puxou um plástico que havia uma folha de sulfite bem protegida dentro. Nesta folha, estavam as fotos das páginas do Death Note falso usado para enganar Raito e Mikami, em seu último dia de vida.

 - Vêem isso? Estão aqui. Yagami sabe nossos nomes verdadeiros, pois justamente eu os mostrei a ele.

 - Gh...! - gemeu Gevanni, vendo os nomes verídicos dos agentes e inclusive o de Near na foto da folha falsa do caderno assassino - Mas, então... nós deveríamos ser os primeiros a morrer. Primeiro até que os integrantes da Central de Operações...!

 - Certamente, Gevanni... Por isso me convém que não seja Yagami em si que está manipulando o caderno, mas sim uma segunda pessoa. Mesmo assim, tenho a certeza de que é Raito Yagami o núcleo destes mandos, pois Kira optou pela morte dos antigos companheiros de investigação dele, e isso não foi uma mera coincidência...  - Near olhou de soslaio para o agente quieto desde o início daquelas discussões. Tinha uma boa ideia do que fazer naquele instante - Senhor Kazuma. Gostaria que nos auxiliasse no que vou dizer agora...


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Notas finais do capítulo

NO Review, NO Capítulo novo. q



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