The Faberry Mission escrita por Jubileep


Capítulo 6
Capítulo 6 - Ingressos


Notas iniciais do capítulo

Oie! Espero que gostem e tal :3



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– Então, treinadora... Me chamou? – Quinn questionou ao sentar na cadeira em frente à mulher sisuda em sua frente, que afirmou. Não demorou muito para um sorrisinho malicioso se formar nos lábios finos de Sue, aquele sorrisinho que denunciava um plano maligno e que já era usual de ser visto no rosto da treinadora.

– Sim, sim. – Afirmou, tirando os óculos e os deixando sobre a mesa. – Bom, Q. Como esta missão que te dei está mais lenta do que uma corrida entre uma tartaruga e uma lesma decidi eu mesma interferir nisso. – Avisou.

– É claro que está lenta, treinadora Sylvester. Não posso me declarar pra ela, ficará na cara que é tudo mentira. – A loira cruzou os braços e revirou os olhos. – Além do mais, nem temos certeza se ela realmente irá gostar de mim.

– Exatamente, e é por isso que eu decidi fazer minha parte. Um casal precisa de um histórico de acontecimentos bons para lembrar, certo? E é claro que não é possível se colocar na lista algo do tipo: “Lembra-se daquele almoço no McDonalds?” ou “Nossa! Aquela vez que trocamos mensagens no MySpace foi tão legal”, isso é tedioso! Não quero um romance tedioso! – Exclamou, gesticulando desenfreadamente com as mãos. – Por isso vocês irão ter um encontro no parque hoje a noite.

– Hoje a noite? Não acha meio precipitado? Faz algumas semanas que começamos a conversar. – Argumentou.

– Fique tranquila, Q. Não irei te pedir para atacar Berry hoje, por mais que eu saiba que você está louca para fazer isso. O que eu quero é que essa amizade se fortaleça! – Esclareceu Sue. – Se divirtam, comprem pipoca, conversem, tanto faz. Mas transforme Faberry em algo muito maior do que já é...

– Ai meu Deus! Faberry? Foi você quem criou isso? – Quinn queria rir ao mesmo tempo em que queria estar indignada, sua expressão era basicamente o meio termo das duas coisas.

– Sim. Bem criativo, não? Sou realmente uma gênia. – Gabou-se Sue, entregando logo em seguida dois ingressos para um parque de diversão. – Aproveitem.

[...]

– Justin Timberlake é realmente gato! – Quinn concordou. Ela e Rachel caminhavam pelo parque gigantesco com algodões doces rosa e azul bebê. Naquela hora elas conversavam sobre como Justin Timberlake era incrível.

– Um dia eu e Finn estávamos imprimindo folhetos para o Glee Club com o rosto do Justin Timberlake e dá pra acreditar que ele nem sabia quem era ele? Um absurdo. – Comentou Rachel, atônita.

– Eu consigo imaginar a cena perfeitamente. Isso é tão a cara de Finn, e não deixa de ser rude da parte dele. Quem não conhece JT? Tão bobinho. – Elas riram, enquanto zombavam da cara do jogador de futebol americando.

– Então... Vocês já terminaram? – Perguntou Rachel, tentando arduamente ser o mais discreta possível. – Desculpe. Isso foi grosseiro. Não sei lidar bem com o nível de intimidade que tenho com as pessoas e ultrapassei os limites.

– Tudo bem. – Quinn deu um sorrisinho amigável. – E não. Ainda não falei com ele sobre isso, mas acho que o momento está chegando. – A loira deu de ombros.

– Ele anda meio esquisito comigo ultimamente. Nem ao menos fala comigo. – Comentou Berry, enquanto terminava seu algodão doce. – Não que ele devesse falar comigo, ele tem uma namorada e... Enfim, é que costumávamos conversar.

– Não deveria se importar com isso. Finn não é grande coisa. E além do mais ele anda esquisito comigo também, reclamando de que estou apenas lhe deixando na seca... Mas eu já avisei que não é a hora ainda.

– Você está certa, Quinn. Não deve fazer nada contra sua vontade. – Apoiou Rachel.

“Estou sendo obrigada a fazer você ter uma queda por mim apenas porque quero destruir o New Directions. Acho que não estou seguindo direito essa ideia.” Quinn quis poder falar, mas não o fez, apenas concordou com a cabeça.

– Sabe... Nunca pensei que poderíamos ser amigas. – Admitiu a morena. – Parece surreal andar com Quinn Fabray, a garota mais popular do colégio.

– Eu também nunca pensei que poderia mudar tanto. Ando ficando mais esperta com essas coisas. Mas não se engane, eu ainda estou focadíssima no lance de ganhar a coroa de rainha do baile, e espero te ter como aliada, Berry.

–Pode apostar que tem. Acho que somos um time agora. – Rachel continha em seu rosto uma animação invejável. Ela, que sempre correra atrás de Finn para ficar “bem na fita”, agora se tornara amiga de Quinn Fabray, com quem costumava trocar ofensas.

Quinn pigarreou e limpou a garganta, querendo disfarçar a pontada de vergonha alheia que lhe atingira ao ver uma Rachel tão entusiasmada – pobrezinha.

– Vá com calma. – Censurou rispidamente, e então, logo em seguida recompôs sua postura gentil. – Desculpe... Fiquei um pouco nervosa. Acho que ver essa roda gigante me deixou assim, eu detesto altura. - Fez uma careta e com o olhar apontou o brinquedo não muito longe delas.

– Rá! Aposto 20 dólares que você não tem coragem de entrar nessa roda gigante! – Desafiou a baixinha, um sorrisinho maldoso em seus lábios carnudos e rosados.

– Não vou fazer isso por 20 dólares, Rachel Berry. Eu tenho classe. – Negou a loira, balançando o rabo de cavalo de forma esnobe.

– Tudo bem... 50 dólares. – A garota levantou as mãos com o dinheiro pronto na mesma. Seu olhar era penetrante e fazia com que uma Quinn extremamente competitiva tomasse conta de sua sanidade. Como Rachel poderia ousar lhe desafiar?

– Droga, Berry! Não faça isso comigo... – Reclamou a líder de torcida. – Argh! Tudo bem, mas você vai entrar comigo e se eu cair desse troço eu te levo junto! – Ameaçou, pegando Rachel pelo pulso e lhe arrastando até a fila do brinquedo.

A estrela do clube do coral ria da cara de Quinn sem parar. Nem conseguia acreditar que havia feito quem costumava ser uma ameaça a enfrentar seu medo. Ela costumava a desviar de Quinn nos corredores, de temer seu olhar feroz feito uma leoa, mas agora ela estava totalmente despreocupada enquanto esperava poder presenciar a expressão de medo da loira – que agora havia se tornado uma... Amiga.

Elas entraram então no brinquedo e pareciam estar estranhamente sozinhas. Procuraram por outras pessoas em outros bancos, mas nada encontraram. O fato de serem as únicas ali fez com que Quinn ficasse mais nervosa – não queria que as duas fossem as únicas a morrer.

– Não olhe para baixo. Não olhe para baixo. – Sussurrava a loira repetidamente, audível o suficiente para o deboche de Rachel.

– Olha que visão linda, Quinn! Pela primeira vez me sinto relativamente grande... – Comentou a baixinha, entre risadas.

– Aproveite, porque se continuar falando vai voltar ao seu “tamanho normal” rapidinho, basta um empurrão! – Ameaçou a loira, fuzilando a colega com os olhos. – Eu vou te matar, sério. Por que diabos decidi ser sua amiga? Pior erro da minha vida! Preferia aguentar Finn se lambuzando com um hambúrguer do que isso.

– Não é tão ruim assim. – Protestou. – Tenta sentir o vento no seu rosto, olha tudo ao seu redor, as casinhas pequenas lá longe... É assim que as estrelas nos veem, Quinn. – Argumentou Rachel.

E Fabray até tentara mas, no momento em que elas chegaram ao topo da roda gigante - no local mais alto da mesma - as coisas pararam. Literalmente. O brinquedo que antes estava em constante movimento havia travado ou dado algum problema técnico, bom, tanto faz o que realmente havia acontecido, aquilo era o suficiente para que agora não apenas Quinn mas também Rachel surtasse.

– O que está acontecendo, Berry? Me diz que isso é normal! – A loira implorou, o nervosismo se apoderando de cada pedacinho dela. Ela sentia cada fiozinho de cabelo se arrepiando, os dedos tremerem como uma gelatina e os pulmões pararem de funcionar corretamente.

De forma impulsiva a morena segurou a mão de Quinn firmemente, mesmo sabendo que aquilo não faria nenhuma diferença. Seus olhares se encontraram, mas não era de uma forma muito amigável.

Estavam desesperadas e cada vez mais que se mexiam e surtavam loucamente mais o banco balançava, causando ainda mais temor em ambas.

– Quinn, se morrermos eu queria te dizer que... Finn me beijou. Faz um tempinho, e eu juro que não tenho culpa de nada, ele me pegou desprevenida. – Confessou Rachel, ainda com os dedos entrelaçados nos da loira.

Fabray respirou fundo, o coração batendo forte.

– Rachel, fui eu quem mandou Puck te bombardear com slushies. Eu sinto muito! É que você estava se atracando cada vez mais com o meu namorado e... Espera, você está cogitando nossa morte? Nós podemos morrer?! – Exclamou. Seus olhos saltando. – Alguém me ajuda! – Ela começou a gritar.

– Socorro! – A morena gritou e Quinn bufou, nervosa.

– 50 dólares, Berry? Você me deve 100 dólares, mais uma consulta ao cardiologista!


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Notas finais do capítulo

ASDFGHJK Comentem, favoritem, etc... BEIJOOOOSSS SEUS LINDOS!