O Misterio do Oráculo escrita por De


Capítulo 18
Ganhamos férias




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 Acordei me sentido péssimo, meus olhos ardiam minha mão pesava em meu braço e meu corpo não se mexia.

 

 Vi o céu azul e três arvores acima de mim, senti o cheiro de flores, já estivera nesse lugar antes, mas não estava disposto a lembrar que lugar era.

 

-Ahhh- gemi colocando a mão direita na testa- onde estou?

 

-Espere- uma voz conhecida falou- você esta fraco.

 

 Ela colocou uma colher em minha boca com um liquido que desceu pela minha garganta, tinha gosto de chocolate quente. Ambrosia dos Deuses.

 

 A menina se levantou ficando de costas para mim, tinha cabelos castanhos que lhe caiam nos ombros, ela começou a cantar. Eu reconheceria aquela garota em qualquer lugar

 

-Calypso?- tinha certeza de quem era, mas mesmo assim resolvi perguntar.

 

Ela se virou me dando a certeza que queria. Ela sorriu.

 

- Como vai Percy?

 

-Eu acho que... bem e você?

 

-Estou ótima.

 

- Onde estão meus amigos?

 

-Quem? O garoto bode, aquele outro moreno e a filha de Atena?

 

-Sim- afirmei

 

-Eles estão bem, estão lá fora me ajudando com o jardim.

 

-Como vim parar aqui?- perguntei

 

-Eu não sei vocês apareceram do nada em cima do meu jardim, ficou todo

destruído.

 

- Me desculpe.

 

-Sem problemas eu tenho muito tempo livre para arrumar.

 

Eu olhei para as arvores e decidi que minha mão e meus olhos já

voltavam ao normal.

 

- Já estou melhor, vou dar uma volta

 

Por sorte a pouco tempo eu contara a Annabeth e a todos no acampamento sobre Ogygia.

 

Me levantei e fui ate o jardim onde avistei as arvores de Calypso cobertas por seis diferentes tipos de rosas, cercas agora destruídas por mim e os outros cobertas por uma fileira de videiras com uvas verdes e lilás, que fariam Dionísio sentar e  implorar. Annabeth e os outros tentavam consertar, Grover levantava a cerca com ajuda das videiras e de sua flauta enquanto Annabeth pregava com o martelo. Nico estava sentado de frente para o lago, bem como da ultima vez que estivera em Ogygia eu não consigo dizer se aquilo era bem um lago.

 

Fui me sentar com Nico.

 

- Eai cara. –falei

 

- Eai.- disse ele bem desanimado, parecia estar com sono.

 

-Você tem idéia de como viemos parar aqui?

 

-Não. Acordei faz pouco tempo, estava em uma caverna. Quem é a garota que cuidou de mim?

 

-Seu nome é Calypso, ela é filha de Atlas foi presa aqui por causa de seu pai. Ela é uma pessoa triste, as Arpas sempre mandam heróis para esta ilha.

 

-Para que?

 

-Elas enviam Heróis que não podem ficar, alguém que não possa aceitar a oferta de companhia de Calypso. Elas enviam alguém por qual ela não pode se apaixonar.

 

-Deve ser triste viver aqui sozinha.

 

 Olhei para Nico

 

-Você não esta pensando em...

 

-Não, não- ele sacudiu as mãos assustado- só estava comentando

 

-Hm.- olhei para ele desconfiado.

 

-Percy!- ouvi Annabeth gritar, quando me virei fui recebido com um

abraço de leão. - que bom que acordou.

 

-É.- falei sorrindo

 

-Venha ajudar-nos com a cerca.

 

Ela pegou minha mão e me arrastou até o jardim.

 

Nós trabalhamos na cerca por horas, até anoitecer. O céu em Ogygia era tão bonito, livre da poluição de Nova York, havia milhares de estrelas que faziam meus olhos brilharem. Agradeci a deusa Nyx por isso. Agora estávamos sentados na areia sendo iluminados por duas tochas fincadas ao chão.

 

- Hora do jantar

 

 Calypso apareceu na praia com uma bandeja enorme de peixe frito, não era bem o meu prato preferido, mas tinha sido um longo dia e eu estava com fome, tinha certeza de que todos estavam. Derrepente me lembrei que da ultima vez em que estivera aqui nós fomos servidos por criados invisíveis que forravam camas e arrumavam todo o tipo de coisa.

 

-O que aconteceu com os criados invisíveis?- perguntei

 

-Eu os dispensei por um tempo. Quero aprender a me virar sozinha, quando eu não agüentar mais os trago de volta- disse ela sorrindo

 

 Ela se sentou na areia colocando a badeja no centro da roda que agora se formava. Nós demos as mãos e dessa vez não fizemos a oferenda aos deuses, apenas agradecemos e comemos.

 

 Depois que terminamos permanecemos a roda , Grover contava suas piadas e as de Apolo e em meio isso pude perceber como Calypso estava feliz, também pudera era a primeira vez que recebia a visita de mais de uma pessoa. Ela sorria ouvindo Grover. Direcionava o olhar a mim depois a Nico que a olhava encantado, não podia culpá-lo afinal Calypso era tão linda á luz da lua e das tochas, mas não poderia falar isto alto a não ser que eu quisesse ser estraçalhado por Annabeth.

 

Nós viramos a noite na praia, conversamos, brincamos, cantamos fizemos todo tipo de coisa que você possa imaginar.

 

-Nós temos que voltar- disse Annabeth olhando para o horizonte e vendo os raios de sol que apareciam. Já estava amanhecendo

 

- Como saímos daqui?

 

 Derrepende ouvi um estrondo e uma coluna de fogo se levantou da água, desta vez não me dei ao trabalho de pegar Contracorrente afinal já sabia quem era. Em menos de um segundo todos se curvaram e em nossa frente estava o homem de macacão cinza e seu bracelete de metal na perna.

 

-Senhor Hefesto- disse Calypso

 

-Como vieram parar aqui?

 

-O senhor não sabe mesmo?- nem sei por que perguntei isto.

 

-É claro que não garoto tolo. Por que acha que eu perguntei?

 

-Nós não sabemos- Annabeth se pôs a minha frente- aparecemos aqui

derrepente depois que...

 

-Depois que o que?

 

Annabeth contou toda historia á Hefesto que nos olhava desconfiado

 

- O senhor pode nos tirar daqui?

 

-Posso- disse ele se levantando- volto mais tarde para buscar vocês

 

-Obrigada

 

Ele reagiu muito normal em minha opinião. Esperava que ele nos contasse o que aconteceu, o porquê daquele símbolo ou que caverna era aquela, mas não, ele simplesmente disse que voltava mais tarde e se foi.

 

-Que reação ótima- falei

 

-Vou terminar de concertar a cerca- disse Annabeth

 

-Eu te ajudo- Grover se pôs a andar com ela

 

-Nico se sentou na areia como havia feito o dia inteiro, eu fui andar com Calypso, eu sabia que Annabeth ficaria com ciúmes, mas eu já considerava Calypso uma grande amiga e achei que seria legal lhe fazer companhia.

 

-Entao- falei- esta feliz?

 

-Muito, é a primeira vez que mais de uma pessoa para Ogygia.

 

-É eu já imaginava.

 

-Sabe Percy, nos últimos meses estive pensando.

 

- Em que?

 

-Eu quero ter um filho- disse ela dando um pulo em minha frente.

 

-Er.. que bom- falei pensando com quem.

 

-Com quem?

 

Ela colocou uma mão em meu braço e a outra em minha bochecha foi chegando cada vez mais perto, pôs minha mão direita em sua cintura, eu já sabia onde queria chegar, eu devia a ter afastado quando pude, minha mente queria afastá-la, mas meu corpo queria que chegasse mais perto e impulsivamente ela me beijou. Onde estava a menina doce que eu conhecera?

 

No mesmo instante ouvi um grito agudo e virando me deparei com a cabeleira loira de Annabeth correndo em direção a caverna e com um Nico enfurecido me olhando.   

 


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Notas finais do capítulo

Gente, uma pergunta para quem tem o livro a batalha do labirinto , Ogygia e Calypso esta escrito com Y ou com I ? por que eu li pela internet e estava escrito com Y então eu não sei como foi traduzido. 
 beijo ;* e desculpem pela demora para postar 



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