Mais que a Minha Própria Vida escrita por Melissa J


Capítulo 17
Caítulo 17




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Uma semana se passou comigo ignorando dezenas de ligações de Eric no meu celular. Eu já não aguentava mais. Eu não sabia porque eu agia daquela forma, talvez por não ter gostado de conhecer aquele lado do Eric que surgia aos poucos. Ou não. Talvez fosse por puro egoísmo meu. Por ter visto uma oportunidade de me afastar sem me sentir tão culpada. Como se o culpado fosse ele. Talvez assim eu não o fizesse sofrer tanto. Ou talvez eu o fizesse sofrer bem mais. Eu me sentia tão confusa. O que eu sentia pelo Connor desde tempos atrás não diminuira um centímetro sequer, mas eu sabia que isso não me dava o direito de magoar o Eric só porque eu estava sendo magoada. E eu gostava dele. Tinha um carinho cada vez maior por ele, pela forma como ele me tratava. Mas eu não o amava. E eu não poderia obrigar o meu coração a fazê-lo se não era o que ele queria. Então como é que eu poderia me afastar antes que fosse tarde demais se eu não queria ver aquele garoto de quem eu tanto gostava sofrendo?
_ Eric, eu não quero mais falar com você. - menti ao telefone.
_ Jenni, por favor! - ele suplicou.
_ Pare de me ligar.
_ Desculpa ter sido tão bruto. Eu não sou assim. Juro que eu não sou assim. Eu tava com a cabeça quente. Por favor, me deixa ver você.
_ Melhor não.
_ Só pra conversar, Jenni! Me deixa te ver. - ele pedia e pedia. Ninguém faz ideia de como era difícil resistir aos pedidos dele. Eu queria vê-lo, sentir aquele bem estar. Mas a cada dia ele gostava mais de mim. Então, a cada dia, mais estragos eu fazia no coração dele.
_ Eric, hoje eu não posso sair. Eu te ligo depois, tá bom? - tentei novamente. Porém ele sequer esperou que eu terminasse a frase para desligar o telefone e dirigir até minha casa. Não demorou mais do que alguns minutos. Era só eu ouvir o motor do carro para saber que era ele. É claro que era ele. Ele não desistiria.
_ Oi amor. - ele sorriu, envolvendo-me em seus braços.
_ Oi Eric.
_ Entra no carro. - não era uma pergunta - E por favor, não conteste. Só quero que você me escute.
_ Tá bom. A gente pode conversar. - eu disse, abrindo a porta.
_ Desculpa ter desligado o telefone. É que...você me deixa sem saber o que fazer. - ele disse, após ter dirigido para uma rua que eu não conhecia e estacionado em uma calçada.
_ Eu entendo. Tudo bem. Onde é que a gente tá?
_ Não faço ideia. - ele sorriu. Aquele sorriso que eu adorava. Aquele Eric. - Estamos longe. Depois a gente descobre.
_ Tá. - eu fechei a cara. Por que é que ele tinha de me levar para longe? Para que eu não fugisse?
_ E desculpa novamente por ter agido daquele jeito infantil. Eu estava tão bravo. Se você fizesse ideia das coisas que minha mãe falou de você. As coisas que eu tive que ouvir. Se ela conhecesse você, Jenni, ela ficaria envergonhada por ter dito aquelas coisas.
_ O que ela disse de mim?
_ Eu não quero que você saiba. - ele disse com uma voz que ia sumindo. - Coisas que você não é. - Mas era óbvio demais. Que eu não era boa o suficiente pro filho dela, que eu estava tirando-lhe a inocência,que depois que começou a me namorar suas notas tinham caído e ele não parava em casa, já que eu tomava-lhe todo o tempo. Provavalmente ele havia me chamado por nomes que refletiam coisas que eu não era e havia dito que não queria que ele ficasse comigo. E ele estava ali, na minha frente, com aquele olhar de derreter o coração.
_ E como nós ficamos agora?
_ Eu não sei Eric. - disse, evitando olhar para ele, para aquela expressão. Eu estava atrapalhando a sua vida, ele gostava de mim e eu não queria ter aquele tipo de efeito sobre ele.
_ Jennifer! Olha pra mim. - ele pediu, segurando-me pelo queixo. E então me deu um beijo forte, desesperado, uma mistura de raiva e tristeza, exatamente igual o primeiro que eu lhe dera logo após ter decidido que esqueceria ao Connor. Um beijo que fora o primeiro dele, e que ele não merecia que houvesse sido daquela forma. E então ele me abraçou bem forte. Ele suspirava de uma forma que...Que parecia que chorava. Ainda que fosse por dentro. - Por favor, não me deixa.
_ Eric, meu bem... - eu sussurrei, acariciando-lhe os cabelos. Ele parecia só um garotinho daquele jeito, em meus braços, e eu não sabia o que fazer para que ele parasse de chorar. Naquele momento, eu me odiei de uma forma que nunca havia odiado antes. Me odiei por tê-lo conhecido, por ter deixado que ele se aproximasse, e por estar fazendo-o sofrer naquele exato instante. Eu pensava no que eu poderia dizer, o que eu poderia fazer. Acabar logo com aquilo ou levar adiante ignorando as implicações que viriam junto?
_ Eu sei que você me pediu pra te fazer esquecer o Connor. Desculpe por ter falhado com você. Mas se você me deixar continuar tentando, eu posso conseguir. É só você me deixar...
_ Eu não quero isso. Você não é obrigado a perder o seu tempo fazendo isso, Eric. Você poderia estar com outra pessoa, com uma garota que amasse a você e só você e que correspondesse a tudo isso que você sente.
_ Mas eu quero você...!
_ Porque eu sou sua primeira namorada. Mas há garotas incríveis por aí. Incríveis como você. Você não merece ter que passar por isso Eric. Eu quero que você seja feliz. Eu gosto tanto de você. E sem querer te faço cada vez mais infeliz.
_ Você acha que não houveram outras garotas que quiseram ficar comigo? Houveram. Mas eu não queria com elas. Eu quis que fosse com você.
_ Na verdade meio que eu te obriguei,né. - eu brinquei. Isso fez com que ele sorrisse um pouco. Era tão melhor assim.
_ Sabe, é normal não conseguir esquecer o primeiro amor. Não quer dizer que nunca mais existirá outro. É só você se deixar gostar de outra pessoa.
_Sabe, - eu disse, tentando imitar o seu tom de voz - É normal se apaixonar pela primeira pessoa que você beija. Não quer dizer que ela seja a única menina que você vai gostar e que não existirá outra. É só você se deixar ver.
_Você tá roubando minha ideias. Não vale! - ele riu, brincalhão.
_Eu só quero que você seja feliz. - eu sussurrei em seu ouvido.
_Eu sou feliz com você.
_ Não é, Eric. - eu disse. Ele, porém, ignorou, abraçando-me mais forte, beijando-me a boca, as bochechas, as pálpebras, o pescoço. Era tão bom ser gostada daquela forma. Mas eu tinha que resistir. Eu já havia sido egoísta demais. Eu não podia mais fazê-lo sofrer da forma como Connor havia me feito sofrer. Ele não tinha culpa. Não merecia nada daquilo. - Não dificulta as coisas. Eu quero parar de errar com você. Eu quero que você siga em frente. Por favor, faça isso.
_ Seguir em frente sem você?
_ É. Sem mim.
_ Você tá terminando comigo?
_ Mais ou menos isso.
_ Jenni, eu... - ele hesitou um pouco. - Tá bom. Você tem todo o direito. Eu falhei com você.
_ Não, você não fez nada de errado. Mas você precisa entender, eu nunca vou poder dar pra você o que você quer. Alguém vai acabar saindo magoado, Eric. E, se fosse a mim, tudo bem, mas quem tá se magoando cada vez mais é você. E me mata ver você assim.
_ Eu te amo. Apenas aceite meu amor. Você não precisa me amar de volta. Apenas...aceite.
_ E você acha que será feliz assim?
_ Eu...
_ Você acha, Eric?
_ Me magoe então. Eu não me importo que você me magoe. Desde que eu possa ficar perto. Eu não sou tão 'quebrável' assim. Você não precisa ser tão cuidadosa. Só deixe que as coisas aconteçam. - ele disse, olhando-me fundo nos olhos. Aquilo seria mais difícil do que eu pensava. - Você não acredita realmente no que eu sinto,né? Você não percebe? É como se fôssemos iguais. Eu me apaixonei por você na primeira vez que a vi. Desde a primeira vez eu sabia que era você quem eu queria. Não foi assim com você e com aquele...cara? - ele disse rispidamente, referindo-se a Connor- e vocês mal tiveram alguma coisa, foi o suficiente para você gostar dele dessa forma. Você já parou pra pensar que eu posso me sentir igual, exatamente igual em relação a você? Que você me magoará muito mais se me deixar, porque aí eu morrerei por dentro da mesma forma que você morreu quando ele foi embora? E pior que ele nem liga, Jenni. Nem liga!
_ Eu já parei pra pensar que você possa se sentir da mesma forma sim. É isso que eu temo. E por isso que eu quero, preciso me afastar.
_ Você tá sendo tão egoísta!
_Não Eric! Eu sou egoísta quando eu te trago pra perto de mim sem nem pensar que isso faz mal pra você.
_ Que seja. Eu já falei que não me importo.
_ Eu não acho que você se sinta exatamente da mesma forma.
_ Por que não?
_ Eu já havia ficado com outros garotos, antes do Connor. Nenhum beijo,nenhum tipo de relacionamento nunca, nada foi tão incrível como foi no pouco tempo que eu pude estar com ele. É algo que...não dá pra explicar Eric. É como se tivesse algo dentro de mim que ficasse a dizer todo o tempo que tinha de ser ele. Que eu nunca sentirei algo igual por mais ninguém. É muito intenso, não consigo explicar o que eu sinto por ele.
_Já havia ficado com outros garotos? Aposto que foi só aquele menino que você beijou atrás da quadra. Seu primeiro beijo. Isso nem conta, Jenni. Você era criança. Outros garotos podem fazer com que você se sinta assim. Eu posso fazer. Eu posso aprender. O que você gosta? Vamos, me conta. O que ele fez pra te deixar assim? Vocês transaram? Foi isso? - ele agarrou meu rosto com as mãos e eu o empurrei sentindo a raiva tomar conta de mim
_ Ele não fez nada! A gente não fez nada. Vai se foder! Você tá sendo cruel.
_ Desculpa. Foi mal, tá? É só que eu não entendo.
_ Eu não quero que você se envolva assim comigo. Não tão cedo. Não quero que você saia tão marcado assim do primeiro relacionamento que você teve na vida. Você tem de conhecer outras pessoas antes de...saber o que é o certo pra você. Sei lá, conheça outras garotas, você é tão bonito, aposto que tem meninas muito legais loucas pra conhecer você.
_ Posso perguntar uma coisa?
_ Tá.
_ Essas coisas que você disse que sentia quando estava com o...com ele...você já sentiu alguma vez, uma única vez comigo?
_ Eric, eu... - gaguejei. Eu deveria mentir? Como eu iria mentir? Como eu conseguiria com ele olhando-me daquele jeito?
_ Tá bom. Já entendi. -ele disse, virando-se pra frente.- Vou levar você pra casa.

Eu poderia dizer que o silêncio era doloroso ou, no mínimo, estranho. Mas não era. Era bom. Ele finalmente parara de discutir e não me olhava mais nos olhos daquela forma tão comovente que me quebrava o coração e me impedia de pensar racionalmente. Agora, a expressão em seu rosto, essa sim me era dolorosa. Ele estava sofrendo, é claro. Eu sabia que aconteceria. Eu não passava de um monstro, um monstro que não valia sequer o chão que pisava. Mas dentro de mim eu trazia a certeza que tinha feito a coisa certa. Eu tinha que deixá-lo ir,ainda que aquilo me custasse até a sua amizade.
_ Chegamos.
_ Brigada Eric.
_ Eu posso te ligar mais tarde? - ele pediu, fugindo dos meus olhos.
_ Melhor não.
_ Então só...Posso te dar um abraço? Só um abraço? - ele perguntou. E sequer esperou minhas resposta, jogando-se em meus braços. E foi mais uma daquelas horas em que fiquei sem saber o que fazer com aquele garoto que me era tão querido e que eu tanto decepcionava. O cheiro doce da pele dele contaminava o ar, e eu não conseguia parar de pensar em quanta falta eu sentiria da sua presença, das suas brincadeiras, do seu jeito inocente. Eu acariciei os seus cabelos e pedi para que ele se cuidasse.
_ Pode deixar. - ele tentou sorrir. - até mais então.

Então desci do carro e coloquei a chave na porta vagarosamente para que ele não percebesse que eu não ia entrar. Eu girava a chave a depois a maçaneta com uma lentidão tão grande que ele desistiu de esperar que eu entrasse e acelerou o carro. Esperei que ele se afastasse o suficiente para ter certeza de que já tinha ido embora. Daí tranquei novamente a porta e comecei a andar. Eu não queria ir para casa. Eu precisava estar com alguém. Para não pensar, não refletir, não me arrepender de mais nada. Estava cansada daquilo tudo.

Caminhei até aquela varanda por mim tão conhecida. As luzes estavam ligadas, o que significava que havia gente em casa.

_ Jenni? - Rachel apareceu à porta de sua casa parecendo surpresa ao me ver.
_ Oi. - eu cumprimentei com um meio sorriso. - Posso entrar?
_ Que milagre você por aqui. - ela sorriu daquela forma que me tranquilizava . Era por isso que eu adorava sorrisos. Tinham efeitos tranquilizadores sobre mim.
_ Desculpa. É que, você sabe, ele sempre tá aí.
_ É. Mas eu já estou saindo. - disse Ethan.
_ Opa, não sabia que você tava aí.
_ Tudo bem. - ele sorriu, beijando-me no alto da cabeça e beijando Rachel rapidamente. - Se cuidem.
_ Não sei porque. - ela disse, depois que ele saiu. - Não tem nada a ver. Nós somos todos amigos. E você adora ele Jenni.
_ Tá, mas... Eu não gosto de atrapalhar. Você sabe.
_ Mentirosa. - ela sorriu - É porque o Ethan te lembra...ele.
_ Não é nada!
_ Ah, é sim.
_ Ah, esquece vai. Eu nem devia ter vindo aqui.
_ Ai, calma Jennifer! Desculpa. Que aconteceu, hein? Muito tempo que eu não vejo você tão mal humorada.
_ Eu não tô mal humorada.
_ Tá sim. Você é a minha melhor amiga e eu te conheço como ninguém.
_ Eu terminei com o Eric. - eu disse, finalmente, braços cruzados, olhos vidrados na parede. Senti um ponto de tensão em seu rosto. Ela detestara veemente ao meu ato.
_ Por quê?
_ Você sabe por quê. Eu o amo. Eu estava sendo egoísta. Estou cansada de ficar me martirizando o tempo todo por isso.
_ Mas você se arrependeu, não é? Por isso você está aqui. Sabe, talvez ele fosse capaz de...
_ Ele não é, Rachel! - eu disse um pouco alto demais - Ele não é de fazer com que eu esqueça ao Connor. Só eu sou. Não é justo eu me envolver com ele pra esquecer outro cara. E eu sei que o Connor não vai voltar. Sei que não há nada que eu possa fazer.
_ Bem...Então você vai ter que aprender a conviver com isso. Ela disse, aproximando-se de mim.
_ É... eu vou - foi tudo o que eu consegui responder. E me joguei no sofá.
_ Como ele está?
_ Péssimo, né. Mas é óbvio, absolutamente óbvio que ele está péssimo. Mas foi melhor assim. Eu não podia deixar ele se aproximar mais.
_Nunca, né? Você nunca deixa que as pessoas se aproximem de você.
_ E você virou uma moralista agora, foi?
_ É a verdade Jenni.
_ Eu não vim aqui ouvir coisas que eu já sei. Eu sei que não sou uma pessoa muito gostável. Mas você não precisa ficar jogando na minha cara. Eu só precisava da minha melhor amiga agora.
_ Desculpa. Mas é que me irrita ver você se machucando assim. E levando outras pessoas junto.
_ Não se preocupa não, Rachel. Eu não vou levar mais ninguém comigo.
_ Ah, Jenni. Vem cá. - ela me abraçoi - Me desculpa. Você pode falar. Prometo ouvir.
_ Eu quero fazer isso, sabe? Eu quero que ele vire passado, quero só lutar pra conseguir o meu sonho da faculdade. É a única coisa concreta que eu tenho. Mas é que é tão difícil. Eu não sei por que e sei que é absolutamente insensato, mas penso muito nele.
_ Mas ele não sabe disso. E ele não é obrigado a saber e não tem culpa. Sabe, eu estava conversando com o Ethan sobre isso. Ele viajou porque era o que os seus pais já planejavam pra ele há anos. Mas ele não sabia que você se sentia assim. Ele não te conhecia, então você não poderia obrigá-lo a entender. E ele não sabia que você estava no aeroporto o esperando aquela tarde.
_ Eu sei. - eu cruzei as pernas impaciente - E eu não posso obrigá-lo a gostar de mim. Sei bem disso agora, aprendi do pior jeito. Na prática. Provavelmente também não foi nada demais pra ele o fato de termos ficado. Fui só mais uma garota que ele beijou. Nada demais.
_ Jenni... - ela sussurrou, mostrando em movimentos e feições que não sabia o que dizer. Ela sabia e concordava. Não havia o que fazer. Eu apenas estava vendo a verdade. Bem ali, na minha frente. E o Eric gostava de mim. E, naquele momento, eu estava sozinha.
_ Eu vou embora. - eu me levantei e caminhei até a porta.
_ Não. Fica. Durma aqui.
_ Eu tenho que ir pra casa. Brigada por ter me ouvido, mas eu tenho que ir.

Rachel abriu a porta para mim um pouco confusa e decepcionada. Eu não podia negar que ela estava certa, mas definitivamente não dava para conversar sobre o assunto. Ela me abria os olhos, me dizia coisas que eu tentava ignorar, falava a verdade e isso era exatamente o que uma amiga deve fazer. Mas eram verdades que machucavam, verdades que eu não estava pronta para ouvir. Tudo o que eu queria era que ela fugisse do assunto, dissesse coisas que me animassem e fingisse que nada estava acontecendo. E estava. Mas eu não queria lidar com nada daquilo. Eu queria poder abrir uma gaveta, colocar tudo o que eu sentia dentro e, anos mais tarde, quando eu já tivesse vivido toda uma vida, conquistado coisas que eu desejava, eu pudesse, talvez, abrir a gaveta e encontrar o sentimento reduzido a pó ou então grande a ponto de ocupar armários inteiros. Como é que chamam mesmo? Uns dizem que é ser forte. Eu digo que é...Fugir, não é? Bem, eu já havia sido egoísta. Qual seria o problema então em ser covarde? Ao menos eu não prejudicaria ninguém com isso. Então eu cheguei em casa, me deitei na cama e chorei igual a um bebê até dormir.


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