The Beauty and The Beast escrita por Olicity forever


Capítulo 1
A Fera - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, pois é, aqui estou com mais uma fic!
Não se preocupem, não abandonarei The Kid, apenas tive a ideia de fazer essa baseada na estória que mais acho parecida com o casal que amamos, Olicity - A Bela e a Fera.
Espero que concordem!
kkkkkkkkk

Tomara que gostem, os comentário me dirão se continuo ou excluo a fic, portanto, não se esqueçam de comentar!
Bjos.



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Enquanto isso na Mansão Queen:

- Senhor, por favor. É uma viagem rápida e eu prometi a minha filha que lhe faria uma visita, ela está fazendo 20 anos e é uma data importante para uma moça.

- Pensei que você fosse um homem responsável...

- Senhor, eu sou. Eu estarei de volta para reunião, lhe garanto que tudo sairá perfeitamente, mas me permita fazer essa alegria a minha filha, somente essa vez.

O homem que se escondia por trás de uma cadeira parecia analisar a proposta de seu funcionário, esse homem tinha apenas 25 anos, porém sua vida havia sido cercada de dor e perdas que o tornaram amargo e sem sentimentos. Enquanto isso, o seu funcionário que mais confiava deixado pelo seu pai antes de morrer tentava o convencê-lo:

- Ela é linda e muito inteligente, esses dias recebeu uma proposta para ingressar na melhor faculdade de tecnologia do estado de Massachusetts, tenho uma foto dela aqui caso queira ver que não estou mentindo.

O homem então colocou a foto da filha sobre o projetor cuja tela ficava a frente da cadeira do seu patrão, era a forma que tinham de se comunicar, ele nunca havia visto seu rosto. Na verdade, os únicos que podiam olha-lo eram seu chefe de segurança Jonh Diggle e uma empregada, Maria. Quando o homem viu a imagem naquela tela seu coração aqueceu de uma forma estranha, boa, mas estranha e então ele ficou espantado com a beleza e doçura daquela moça, seu sorriso era lindo e seus olhos tinham um brilho enorme que podiam iluminar qualquer ambiente escuro, Jonh pigarreou notando o silêncio do seu amigo o fazendo voltar à realidade:

- Está bem, visite sua família e volte a tempo da reunião e só um aviso, caso se atrase e esse negócio seja perdido, você nunca mais retornará para sua família. Aceita esse acordo?

O funcionário pensou em voltar atrás, mas não podia parar de pensar na decepção de sua filha caso ele não aparecesse, hesitante ele aceitou e saiu as pressas em direção ao seu carro, apressado em chegar a casa e ser o mais breve possível para não correr o risco de perder para sempre sua única alegria, sua família.

De volta ao vilarejo

- Mãe, será que aquele ser insuportável vai mesmo deixar o pai vim?

- Minha linda, não diga isso. Aquele senhor teve suas perdas e dores para ser assim, mas não se esqueça de que graças a ele nós temos uma boa vida diante dessa crise. E minha princesa, só mais um ano e seu pai se aposentará, assim, poderemos continua bem e juntos, esperança!

Por mais que eu estivesse extremamente cansada daquela situação de ver tão pouco meu pai eu não podia deixar de concordar com a minha mãe, os pais das minhas amigas estavam na maioria desempregados e a crise econômica assolava todo o estado, e é exatamente graças ao bom salário que meu pai recebe que temos uma boa vida e que eu posso cursar o MIT.

O sol já se punha e nada do meu pai, quando já estava cedendo ao desânimo, pude ouvir a buzina do seu carro e então corri para recebe-lo, chovia forte e então entramos correndo e rindo. Jantamos em silêncio, meu pai não permitia conversas durante a refeição o que era uma tortura para mim e minha mãe já éramos conhecidas por falar sem filtro, quando terminamos, ajudei minha mãe com a louça enquanto meu pai saía apressado para a sala revendo uns papéis. A chuva não cessou em momento algum, quando terminamos, fomos ao seu encontro, ele então guardou a papelada e voltou sua atenção para nós:

- Então, filha estou extremamente orgulhoso de você. Está certa desse passo importante?

- Sim pai, estou preparada, mas quero muito ouvir sua opinião.

Olhei para meu velho pai cansado que coçava a parte de trás da cabeça com uma caneta entre os dedos:

- Donna, o que acha disso tudo?

- Ora, amor, te peço que não me empurre essa responsabilidade. Sabe o quanto sentirei falta da nossa bebê e como ficarei sozinha sem vocês dois mas não posso impedi-la de fazer aquilo que gosta e de ter o futuro que sonha.

Minha mãe passou a mão pelos meus cabelos e me olhou com os olhos marejados, meu pai coçava os olhos tentando disfarçar as lágrimas, resolvi amenizar um pouco a situação:

- Pai, mãe... eu liguei para o Instituto e eles me disseram que podem segurar a vaga por um ano. Eu pensei bem e vou esperar. Daqui pra lá o senhor conseguirá se aposentar e talvez possamos encontrar uma casa que fique próximo ao Instituto e a mamãe não ficará sozinha. O que acham?

Meus pais sorriram orgulhosos e se levantaram me abraçando forte e com enormes sorrisos. Quando nos afastamos pude notar uma ruga de preocupação em meu pai que parecia inquieto enquanto olhava insistentemente o seu relógio de pulso:

- Pai, algum problema?

- Na verdade sim... Já é seu aniversário, meu amor! Feliz Aniversário!

Sorri agradecendo por ele ter lembrado, só o fato de minha família está reunida em meu aniversário, sem dúvida era o melhor presente. Comemos o bolo que minha fez enquanto eu estava na casa de uma amiga minha e escondeu na casa da vizinha, logo em seguida, o momento feliz teve fim, como sempre:

- Eu tenho que ir!

- Mas já querido, pensei que dormiria aqui e só iria ao amanhecer.

- Bem que eu gostaria, mas não posso, tenho reunião amanhã bem cedo e fiz um acordo com o patrão para conseguir essa folga.

Bufei de raiva com esse patrão de meu pai, mas notei a preocupação no olhar que ele lançava para minha mãe.

- Amor, que acordo foi esse?

- Bem, se eu me atrasar e o negócio não for fechado com sucesso por essa questão... eu terei que viver na mansão e nunca mais poderei... visita-las.

Automaticamente minha mãe caiu em prantos, eu fiquei chocada com um misto de raiva e nojo do patrão do meu pai por fazer um acordo tão sujo, meu pai abraçou minha mãe, a beijou ternamente e me beijou os cabelos sussurrando um “adeus minha princesa” e saiu logo em seguida parando apenas na porta para nos lançar um sorriso triste. E assim ele foi, me deixando completamente arrasada em pleno meu aniversário com a ideia de nunca mais ver meu pai.

No caminho para a Mansão Queen...

A chuva não cessava e só tornava a visão ainda pior, a estrada para a Mansão é de terra que se torna lama em dias chuvosos tornando quase intransitável, porém alguém em um carro velho não tinha opção a não ser lutar contra todos os efeitos daquela tempestade para chegar ao trabalho. Com o vidro embaçado, ele não percebeu o enorme touro que estava na estrada até estar extremamente perto tendo apenas a opção de desviar bruscamente batendo em uma árvore. Por sorte ele não se machucou, mas seu carro com certeza estava em perda total, sem opções, ele apenas saiu correndo, pois o dia logo amanheceria e a Mansão ainda estava distante. Enquanto isso, na Mansão aquele homem jovem na idade, mas velho na experiência de dor, não conseguia parar de pensar naquela jovem moça de cabelos castanhos e olhos azuis penetrantes, mas logo foi tirado de seus pensamentos pelas batidas em sua porta:

- Entre!

- Oliver, há uma luz, possivelmente faróis de carro na estrada bastante distante daqui, pode ser o Sr. Smoack, permita-me ir checar, ele pode estar machucado.

- Não é necessário, Jonh.

- Como pode ter tanta certeza, Oliver?

- Você se esqueceu das câmeras de vigilância? O Sr. Smoack está bem, ele continua o caminho andando.

- Mas Oliver, dessa forma ele irá se atrasar. Como pode ser insensível com um homem que apenas queria ver a família?

- Jonh, ele sabia muito bem das consequências, não me culpe.

- Oliver, você mais do que ninguém sabe o quanto a família é importante, como pode negar isso à esse senhor? Por acaso não gostaria de ter a sua família consigo?

- SAIA IMEDIATAMENTE!

Oliver gritou enfurecido com aquelas palavras de seu amigo, ele sabia o quanto era doloros lembrar que não tinha mais família, não mais depois daquele fatídico dia em que ele deixava de servir ao exército enquanto sua família foi pega em uma emboscada quando iam busca-lo no aeroporto por mercenários contratados pela concorrência, porém, ele só está vivo porque os bandidos se apressaram e alvejaram o carro com vários tiros antes que Oliver estivesse a bordo. Ele nem teve como se despedir de sua família e aquela dor e raiva o corroía cada dia mais o tornando um homem solitário e vazio, sem amor e sem sentimentos por ninguém.

Oliver resolveu se deitar, mas não conseguia parar de pensar nas palavras do seu amigo e na família daquele senhor, principalmente, em sua bela filha. Sem perceber, pegou no sono e só acordou quando os raios do Sol incomodavam seu descanso. Fez sua rotina matinal e saiu em direção ao salão principal onde em uma mesa enorme era servido o café para apenas uma pessoa. Quando Jonh apareceu, ele o cumprimentou:

- Bom dia, senhor.

- Bom dia Jonh, quais são as novidades?

- O Sr. Smoack ainda não apareceu e a reunião começará em 15 minutos.

- Ok, envie um comunicado adiando a reunião para evitar o incomodo dos sócios e mande uma equipe da segurança procurar o Sr. Smoack, ele está próximo ao lago dormindo, deve ter parado para descansar e acabou adormecendo, recomendem que levem alguma bebida quente e cobertores, quando ele estiver melhor, traga-o para o escritório.

E assim Jonh fez, Oliver terminou seu café em silêncio e logo em seguida se dirigiu ao seu escritório. Ficou olhando da janela fumê onde apenas se via de dentro para fora quando seus seguranças chegaram acompanhando o já triste, Sr. Smoack. Oliver sentiu um pouco de tristeza em seu coração, mas como seu pai já o havia ensinado, nos negócios não se pode ser gentil. Meia hora depois o funcionário foi levado ao seu escritório e antes que Oliver pudesse falar, ele se apressou:

- Senhor, sei que desculpas não irão resolver nada, mas mesmo assim acho certo pedi-las. Me desculpe.

- Está desculpado, porém não está livre do acordo que fizemos, espero não ter que lembra-lo.

- Não, senhor, isso não é necessário, porém tenho um último pedido a lhe fazer. Minha família sabe do nosso acordo, mas lhe peço que me permita uma despedida, espero que entenda que deixarei duas mulheres desamparadas por mais tempo que já o faço e elas merecem seguir com suas vidas sem a minha espera.

Havia o máximo de tristeza em cada palavra dita por aquele funcionário e aquela tristeza chegou a Oliver e a seu amigo que o encarava sério e enfurecido.

- Certo, lhe concederei esse último pedido, mas meu amigo Jonh Diggle irá com o senhor para garantir seu retorno, espero que não me contradiga, afinal, estou sendo bondoso.

Jonh olhou indignado para Oliver, mas tinha que obedecê-lo, pois se sentia em dívida desde que não foi capaz de prever aquela emboscada quando ele era chefe de segurança da família Queen. Jonh acompanhou o Sr. Smoack até o carro e partiram em direção ao vilarejo.

Do lado de fora daquela humilde casa ele pôde ouvir os choros daquelas mulheres desesperadas e sentiu ainda mais raiva por se sentir inútil diante de tanta amargura da parte de seu amigo. Alguns minutos se passaram em silêncio e Jonh viu quando o Sr. Smoack e sua esposa subiram juntos para parte de cima da casa, o que ele não esperava era encontrar uma baixinha enfurecida na sua frente:

- Me leve!

- Senhorita, pode ser mais específica?

- Me leve no lugar de meu pai. Ele já está velho e cansado, merece descanso e eu posso dar conta do trabalho dele. Sou maior de idade, portanto não preciso da permissão de meus pais.

Terminando de dizer isso, ela entrou no carro e colocou a mala com suas roupas ao seu lado. Felicity já havia planejado tudo assim que seu pai saiu em direção a Mansão, ela não suportaria ver a dor no rosto de sua mãe e seu pai merecia descanso, ela poderia dar conta do trabalho, afinal, tudo que sabia fora seu pai que a ensinou.

Por outro lado, Jonh se lembrava da expressão do seu amigo ao ver a foto da bela moça e aquilo poderia fazer- lhe bem, sem mais hesitação, ele entrou no carro e dirigiu até a Mansão, sorria ao imaginar a fúria do seu amigo/patrão ao ver aquela moça corajosa e destemida em sua frente, pensava ele, “isso no mínimo será divertido”.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?
Ansiosos pela continuação?

Não se esqueçam de comentar, posso continuar ou excluir, depende de vocês!!
Bjos.