–O que eu não faço por você – ri Luna.

–Quer dizer que você vai sair com um Weasley? – pergunta o moreno que ouvia a conversa das jovens

–Harry?- indaga a irmã apavorada.

Hermione não acreditava que seu irmão acabara de ouvir sua conversa com Luna. Sempre soube que a família detestava os Weasley , talvez ele pudesse ter entendido erra e pensado que iria sair para uma maratona de compras no shopping com Gina, a caçula dos Weasley. Precisava tentar.

–Harry, eu posso explicar- dizia nervosa.

–Hermione você sabe que não poder sair com nenhum deles! Eles são nossos inimigos! – o moreno dizia entre os dentes.

–E você sabe o motivo dessa rixa? Não sabe, ninguém sabe! Eles não são pessoas ruins! – a morena gritava .

–Harry, Mione, parem de brigar –a loira se intrometeu –Eu que vou sair com um Weasley! –mentiu – tenho uma festar pra ir e ele é meu par. Pedi para a Mione me ajudar a escolher a minha fantasia e ele vai junto.

–Mas eu escutei... – o moreno tentava se desculpar.

–Mas escutou errado! Ou a problema de me encontrar com ele Harry? – e a loira escutou a amiga atrás de si suspirar aliviada .

–Não a problema nenhum Luna. Vou para meu escritório. Licença! – e fechou a porta.

–Muito obrigada Luna – agradeceu a morena e lhe deu um abraço.

–Por nada. Estarei aqui para o que precisar! Somos amigas para sempre! Uma nunca deixa a outra na mão!

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–Hermione Potter, aonde pensa que vai mocinha? – perguntou o patriarca abaixando o jornal que lia.

Hermione já havia ensaiado o que diria ao pai com Luna. Tudo estava planejado!

–Vou lá fora esperar Luna para irmos a biblioteca da Universidade estudar papai – respondeu um tanto nervosa.

–E para que precisa ir lá, posso saber? – James não deixaria nenhum questionamento passar. Sabia que algo não cheirava.

–Para fazer um trabalho com um grupo da universidade – mentiu dando um sorriso para esconder seu nervosismo.

–E por quê você não os chamou para virem aqui?- e por esse questionamento a morena não esperava mas precisa ser rápida em sua resposta ou o pai poderia perceber que era mentira.

–Não achei que pudesse traze-los – respondeu tentando esconder o nervosismo enorme. Se o pai continuasse com aqui era bem provável que chegasse atrasada no seu encontro.

–Mas é claro que pode! – e sorriu o patriarca – Chame-os!

–Não vai dar papai! Já combinamos la e eu preciso ir logo se não chego atrasada – e a morena sorriu amarelo

–Bom, chamarei o Alberto para leva-la até la. Pedirei para que espera até a hora de você sair –e James se levantou e saiu em direção a garagem.

No tempo em que o pai saiu, Hermione aproveitou para ligar para Luna e dizer o que estava acontecendo. Mesmo que a loira fosse lá, ele não há deixaria sair sem alguém na cola dela por estar de castigo. Pensou que poderia sair pela portas dos fundo e pegar um taxi para o ir ao shopping.

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Quando a morena chegou a Universidade Luna já a esperava dentro da enorme biblioteca.

–Bom Mione, vamos para o shopping? – perguntou Luna pronta para sair da biblioteca.

–Temos um problema. Meu pai deixou o motorista aqui na garagem para me esperar. Como eu vou sair sem ser vista Lu? – a morena perguntou aflita

– E se a gente atravessar o campus e eu fingir que pego algo no meu carro? Eu te dou copertura e você pega um taxi...

–Isso pode funcionar... Vamos!

E as duas amigas atravessaram todo o campus da Universidade sem serem vistas. Chegando na garagem perto a saída principal da Universidade o motorista vê a loirinha que joga a amiga para se abaixar se escondendo do motorista.

–Boa tarde Srta. Malfoy – comprimentou o motorista humildemente.

–Boa tarde Alberto – comprimentou de volta – Como vai a sua família? – perguntou a loirinha tentando distrair o motorista para que a amiga pudesse passar sem ser percebida.

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Hermione já se encontrava na enorme praça de alimentação do shopping e sem precisar procurar muito viu de longe o ruivo.

Andou de pressa em sua direção. A cada passo que a morena dava mais seu coração acelerava. Quando viu o ruivo pela primeira vez sentiu algo que jamais sentiu em toda sua vida. Era como se ele fosse pra ela, como se ela dependesse dele perto dela para viver.

O ruivo já teve inúmeras namoradas. Achou que havia se apaixonado por Astoria quando a conheceu. Namoraram por dois meses apenas e o rompimento lhe partiu o coração. Prometeu para quem quisesse ouvir que a teria de volta mas, nenhuma outra mulher em toda sua vida o fez sentiu da mesma maneira que a bela morena de cabelos ondulados e olhos cor de mel que se aproximava dele o fez sentir.

Quando a jovem se aproximou parecia que seu coração iria sair do peito. A garota poderia ser comparada ao mais belo anjo. Da primeira vez que a viu, soube que era ela!

–Achei que não viria mais – confessou tímido.

–Jamais perderia essa chance – a morena disse e sorriu e por dentro o ruivo de derretia de ver o belo sorriso dela.

– Já comprei os ingressos. Vamos para a fila da pipoca? – pergunto lhe estendendo a mão para irem e em instante sem que ela o respondesse lhe segurou a mão.

Ambos pareciam nem prestar atenção no filme. Ficavam o tempo todo olhando um pro outro, tentando desvendar se ambos sentíamos o mesmo um pelo outro. Até que selaram seus lábios em um beijo romântico. E assim passaram o filme inteiro.

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