Todo Cambiaste escrita por FalbaForever, NaxistaAndFalbanática


Capítulo 78
Capítulo 78 - "Vai ficar tudo bem"


Notas iniciais do capítulo

Chorei fazendo esse ;c ~NaxistaAndFalbanática



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POV Naty

Meu mundo desabou, minhas lágrimas saíram com mais necessidade. Ela saiu do quarto junto com o celular, tentei ir junto, mas o idiota de capuz me impediu, eu gritava e gritava.

Naty: Não Maxi! Por favor, não! - falava entre soluços.

O cara me joga no chão, por sorte não machucou minha barriga, me encosto na parede e levo minhas mãos ao meus cabelos, eu estava desesperada, Maxi não pode acreditar assim na Mathylda, vai que ela está blefando. Não quero perder o amor de minha vida, mas também não quero perder meus filhos, já os amo mais do que tudo junto com o Maxi. O que faço? Eu chorava desesperadamente, tentando achar uma solução, mas nada me vinha à mente, droga!

Me levanto e vou até a porta, tento de tudo pra ela abrir e nada, dou chute com dificuldade, grito e nada, peço socorro mas não adiantava, ela pensou em tudo com muito cuidado e detalhe pra que nada desse errado, quando esse inferno vai acabar? Quando eu morrer? Voltei a me sentar encostada à parede, não parava um minuto se quer de pensar no Maxi e em meus filhos, por que isto está acontecendo comigo, por quê?

POV Maxi

Celular ON

Maxi: Cadê a Naty, por que não estou mais ouvindo a voz dela? - falei desesperado

Mathylda: Porque eu saí do quarto. Relaxa, não vou fazer nada com ela, mas isso tem um preço.

Maxi: Já falei que me caso com você, mas por favor não faz nada com ela.

Mathylda: Por que você não me ama como eu te amo Maxi?

Maxi: Mathylda, eu te Amo, mas como amiga, não como essa Mathylda que está tentando acabar com a vida de alguém.

Mathylda: Não estou querendo acabar com você.

Maxi: Mas está querendo acabar com o amor da minha vida, é o mesmo que acabar comigo.

Mathylda: Você não sabe o que está falando, Maxi. Você me ama! - gritou do telefone.

Maxi: Você não é assim Mathylda, para com isso por favor - eu implorava

Mathylda: Você já sabe o que tem que fazer.

Maxi: Eu me caso com você já falei, quero o endereço daí.

Mathylda: Acha que sou burra?

Maxi: Claro que não.

Mathylda: Pra que você quer o endereço? Ah já sei, pra resgatar a sua princesa - sua voz me dava medo

Maxi: Pra eu ir até aí, ver se ela está bem, só isso, por favor prometo que não faço nada.

Mathylda: Tem uma condição pra isso acontecer.

Maxi: Aceito todas - realmente, estava desesperado

Mathylda: Você vai ter que vir sozinho, não vai avisa a ninguém , me entendeu? Ou então ela morre e com ela, seus filhinhos.

Maxi: Ok, eu não levo ninguém , mas por favor me dá o endereço - ela me passou o endereço todo, e os pontos de referência.

Mathylda: Estou te esperando amor, pra vivermos felizes pra sempre.

Maxi: Estou indo... amor - precisava falar isso.

Celular OFF

Desliguei o celular. Peguei minha jaqueta. Pensei em ligar pro León e pra Vilu, mas temi no que aconteceria se fizesse isso, então resolvi ligar pra polícia, peguei meu carro e eles foram me seguindo. Cheguei em um lugar um pouco distante da casa e pedi pra que eles ficassem ali, que eles só aparecessem se eles escutassem algo estranho, um tiro ou alguma coisa do tipo, espero que isso não aconteça, chamei a polícia pra proteger a Naty, não sei o que pode vir a acontecer assim que eu entrar aí.

Vou me aproximando da casa e havia um cara na porta, parecia que estava vigiando. A casa era velha, parecia abandonada, só havia ela num lugar deserto. O cara assim que me viu abriu a porta pra que eu entrasse, acho que a Mathylda deu ordens. Assim que entrei dei de cara com uma sala, onde havia apenas um sofá, onde a Mathylda estava sentada, assim que ela me viu, se levantou e me deu um selinho, não demonstrei nada no selinho, ela parecia radiante ao me ver, seus olhos brilhavam, estava feliz.

Maxi: Cadê a Naty?

Mathylda: Ela está ali no quarto - falava ajeitando minha jaqueta sensualmente, mas nem me importava -, esquece ela, tem coisa muito mais interessante na sua frente - sussurrou em meu ouvido.

Maxi: Só quando eu ver que ela está bem.

Mathylda: Tá bom - bufou - Vem, mas nada de chegar perto dela.

Ela pegou em meu braço e me puxou pra que parecia uma porta, um cara estava na frente da porta e logo saiu assim que a Mathylda mandou, ela virou aquela maçaneta que parecia enferrujada e aos poucos a porta foi se abrindo, vi minha princesa deitada no chão.

Naty: Maxi? - falou falhado.

POV Naty

Eu já estava ficando cansada e com fome, estava morrendo de sede, estava com muita sede. Ouço uns passos, acho que alguém estava por vir, só pode ser a Mathylda, permaneci deitada, pois estava muito fraca, não conseguia nem me levantar direito, eu precisava sair daqui.

Assim que a porta vai se abrindo aos poucos, com um grunhido terrível, vejo o rosto do Maxi se formando, era ele.

Naty: Maxi? - falei fraca.

Maxi: Minha vida.

Se soltou da mão da Mathylda e veio me abraçar, ele me deixou sentada e me deu um abraço, não muito forte por conta da barriga.

Maxi: Você está bem? - falou ainda abraçado a mim.

Naty: Estou fraca Maxi - falei me desabraçando dele, ele tocava em meu rosto -, estou com muita sede.

Maxi: Você falou que ia cuidar dela, Mathylda.

Mathylda: Eu falei que iria salvar ela se você se casar comigo e não dar comida, nem água - falava encostada a porta.

Naty: Você não vai se casar com ela, né? - minha voz saiu falhada.

Maxi: Princesa eu preciso, eu preciso me casar com ela pra proteger você e os nossos bebês - tocou em minha barriga.

Naty: Não casa com ela Maxi, por favor! - comecei a chorar novamente.

Maxi: Nunca esqueça que eu te amo! - ele já deixava as lágrimas em seu rosto caírem.

Naty: Pra sempre vou te amar, Maxi.

Ele encostou sua testa na minha, senti sua respiração pesada contra a minha, ainda pude sentir seus lábios tocaram aos poucos os meus, mas a Mathylda o puxa pra perto dela, fazendo ele se levantar. Me encosto na parede e consigo ficar sentada, mais eu chorava bastante assim como o Maxi.

Mathylda: Já chega, agora o Maxi é meu. - colocou a mão dele na sua cintura dela, me subiu uma raiva ver aquilo - Tá com raiva queridinha, você ainda não viu nada.

Naty: Como assim?

Maxi: Do que você está falando Mathylda?

Mathylda: Bom, já que vamos nos casar e você será meu pra sempre pra sempre - deu ênfase nas últimas palavras - é melhor começarmos agora.

Naxi: Como?

Mathylda: Quero que você me beije Maxi, mas me beije com vontade - não acredito que ela está falando isso.

Maxi: Vamos - foi levando ela pra fora do quarto, mas ela o parou - O que foi agora Mathylda? Não quer que eu te beije?

Mathylda: É claro que quero amoreco, mas aqui. Na frente da Naty.

Naty: Já não basta você pegar ele pra você, agora vai querer esfregar na minha cara?

Mathylda: Cala a boca! Então Maxi? Um beijo aqui e agora, se não você já sabe o que acontece.

Maxi: Tudo bem.

Ele me olhou, fiz sinal negativo pra ele com a cabeça e falei sem som “não”. Ela ficou de costas pra mim e Maxi ficou na frente dela, antes de beijá-la ele me olhou e ainda sem som pude perceber o que ele falou “Te amo” e a beijou, ele me olhava durante o beijo, lágrimas escorriam em seu rosto assim como no meu, eu fazia negativo com a cabeça e chorava ao mesmo tempo, ele do nada à empurrou parando o beijo.

Mathylda: O que foi amor? O fôlego acabou?

Maxi: Eu não consigo - me olhou.

Mathylda: Não consegue o que?

Maxi: Eu não consigo beijar você, eu não consigo ficar com você, eu não aguento olhar pra você, olhar pra essa pessoa que você virou e muito menos não conseguirei me casar com você!

Nesse exato momento ele me olhou e sorriu, retribui o sorriso, achei que ele não iria falar isso, eu não esperava.

Mathylda: Como é que é? - ele tirou uma arma de seu bolso, meu coração disparou.

Maxi veio pra perto de mim, ficando em minha frente me protegendo, ela começou a falar.

Mathylda: Eu sempre te amei Maxi - ela começou a chorar, parecia fora de si, apontava a arma na nossa direção, estava cada vez mais assustada - eu sempre te amei e o que você faz? Me troca por essazinha aí. Por que? Por que? Você não me amou, Maxi? Por que? Eu iria te dar tudo que você quisesse, ia te fazer o cara mais feliz desse mundo mas você não quis! - gritou, a arma tremia em sua mão, fiquei mais assustada e desesperada - Eu sempre tentei ser uma pessoa boa pra você Maxi, mas parece que nunca é o bastante, nunca! - gritou novamente - Infelizmente vou ter que fazer uma coisa com você Maxi, que ... - pausou - que... eu juro que não queria fazer, mas se você não for meu você não vai ser de ninguém, de NINGUÉM! - gritou novamente e levantou o gatilho -. Você é tão lindo Maxi, pena que é tão burro pra fazer escolhas - comecei a me distanciar do Maxi, me arrastando sem que eles percebessem, eu não podia deixar isso acontecer, não podia - Sinto muito Maxi - me levantei aos poucos me segurando na parede - Sinto muito mesmo, mas você escolheu não ficar comigo, então sua hora chegou.

Maxi fechou os olhos, tentei correr o mais rápido possível pra frente do Maxi e consegui, foi tudo muito rápido assim que fiquei na frente dele senti uma dor me invadir e comecei a perder minhas forças, minhas pernas ficaram fracas, sinto Maxi me segurar, acabo caindo no chão deitada no colo dele que chorava, sinto uma forte dor em meu braço, como se algo perfurasse ele, a dor era muito, mas muito grande, escorria sangue, olhei nos olhos do Maxi.

Naty: EU TE AMO!

Maxi: Vai ficar tudo bem meu amor, VAI FICAR TUDO BEM!

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

AMANHÃ: PENÚLTIMO CAPÍTULO! Reviews....