Todo Cambiaste escrita por FalbaForever, NaxistaAndFalbanática


Capítulo 77
Capítulo 77 - "Eu aceito me casar com você"


Notas iniciais do capítulo

Capítulo tenso! ~FalbaForever



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7 MESES DEPOIS...

Sete meses se passaram, com oito mês de gravidez, posso dizer que sou a garota mais feliz desse mundo. Maxi nesses últimos meses fez questão de ir comigo comprar as coisinhas dos nossos bebês, isso mesmo bebês! São gêmeos, um casal de gêmeos. Nem o Maxi, muito menos eu acreditamos quando o médico disse. Imagina o Maxi numa loja só de bebês, imagina! Ele a todo tempo sorria e me beijava, comprou carrinho, várias roupas que pra ele são muito estilosas.

Decidimos nos casar depois que eles nascerem. Também conheci a família dele, são um amor de pessoa. A Vilu e o León estão mais firmes do que nunca. Cami e Broduey estão namorando. Da Sophia nunca mais ouvi falar dela. Não estou mais indo ao colégio, o que me chateia um pouco, mas só de olhar pra minha barriga e ver que uma vida está pra nascer já volto a sorrir.

Eu nesse momento estou em casa e Maxi está fazendo um show, falou que quando terminasse correria pra me ver, a vida dele anda um pouco corrida, anda fazendo vários shows, percebo sua felicidade quando se fala de música, ele realmente ama ser cantor. Ainda não decidimos os nomes, minha mãe fala que quando nascer e olharmos pra eles saberemos os nomes.

Ando tendo muitos desejos, coitado do Maxi, ele realiza todos. Todas as noites ele dorme comigo, disse que não quer de jeito nenhum me deixa sozinha. A todo instante fala que me ama e me mima cada vez mais, ele simplesmente é um anjo.

Cansei de ficar sentada em minha cama, ainda está de tarde, não vou ficar presa nessa cama, apesar da barriga estar enorme, mas preciso caminhar. Me levanto com dificuldade, tomo um banho e visto uma roupa leve. Desço as escadas, uma por uma devagar, minha mãe não estava em casa, hoje ela terá plantão. Posso falar que minha mãe está muito mais, muito mais... como posso dizer, mãe, ela está muito mais mãe. Dou um leve sorriso de mim mesma por pensar assim. Desligo a TV da sala que a minha mãe custa a esquecer de desligar e saio.

Como é bom poder caminhar, nem que seja por pouco tempo, pois não aguento muito. Passo pelo calçadão da praia, a mesma que vim com o León, acabo sorrindo, tanta coisa já fiz. Paro numa barraca onde na mesma vendia sorvete e peço um, confesso que o desejo era grande, olha que esse desejo foi fácil de achar, já pedi vários pro Maxi que ele quase não encontrava. Pego o sorvete e volto a caminhar pelo calçadão, mesmo Baires estando fria, eu gostava de ir a praia, me acalmava, ouvir a zoada das ondas, o cheirinho de mar, me fazia ficar muito mais tranquila.

Ao andar vejo um casal andando, tão felizes, eles empurravam um carinho com uma bebê, ela era linda.

Mulher: Vai ser mãe?

Naty: Sim - dou um imenso sorriso

Mulher: Te desejo toda sorte e que você seja muito feliz.

Naty: Obrigada, ela é linda.

Mulher: Quer pegar no colo?

Naty: Posso?

Mulher: É claro.

Levei minhas mãos ao carrinho e aos poucos fui pegando a bebê, ela era linda, loirinha, de olhos azuis, uma verdadeira anjinha. Coloco ela em meu colo. Tão molinha, tão fraca, tão frágil, mas tão linda e fofa. Toco em seu rosto aos poucos e ela da um lindo sorriso. Entrego-a aàmãe e me despeço deles, volto a caminhar.

Já estava escurecendo, havia poucas pessoas no calçadão, o que achei estranho. Decidi voltar pra casa, já estava começando a fazer mais frio. Escuto uma enorme zoada de freada, que me deixa assustada, assim que olho pro lado, havia um carro preto, com os vidros escuros, um cara de máscaras sai do mesmo, tento correr, mas sou impedida, quando colocam um pano em minha boca, tapando a mesma, um cheiro forte me invade, tudo vai ficando escuro, muito escuro.

POV Maxi

Tudo está indo tão bem comigo e com minha princesa. O show acabou de terminar, me despedi dos meninos as pressas e corri pra casa da Naty. Ao chegar, corro em direção ao quarto dela, mas ela não estava, ligo em seu celular e dá desligado. Meu coração se aperta, algo estava acontecendo. Meu celular nesse exato momento toca, olho no visor, era número bloqueado, atendi e o coloquei no ouvido.

Celular ON

Maxi: Alô? Naty?

Xxx: Como vai, Maxi?

Maxi: Quem é você?

Xxx: Não reconhece mais minha voz?

Maxi: Mathylda?

Celular OFF

POV Naty

Abro meus olhos devagar, pois a luminosidade era muita, olho pra cima e era uma lâmpada. Percebo que estou em um quarto, deitada num chão. O quarto era pequeno, não havia nenhum móvel ali, a não ser duas cadeiras velhas, caindo aos pedaços e uma mesinha no mesmo estado da cadeira, havia uma janela, mais era muito alta e estava trancada, desculpe a expressão, mas a sete chaves, havia vários cadeados.

Ouço a porta se abrindo, entram duas pessoas encapuzadas, parecia ser um homem e uma mulher, assim que eles entram eles fecham a porta, tento me afastar mais e mais pra trás, até chegar na parede e encostar na mesma, cujo a tinta já tinha caído praticamente toda. A mulher leva sua mão ao seu capuz, ela não tirava os olhos de mim, eles eram azuis, seu capuz é levantado aos poucos, não acredito no que eu estava vendo.

Naty: Mathylda?

Mathylda: Surpresa? - se aproximou de mim.

Naty: Sabe que não? - a encarei

Mathylda: Não me provoca garota, se nã...

Naty: Se não o que? - a interrompi

Mathylda: Se não você e seus filhos morrem.

Naty: Você não seria capaz.

Mathylda: Não duvide - fiquei calada, não pela minha vida, mas pela dos meus filhos - Anda, levanta.

O cara pegou com muita força em meu braço, me fazendo levantar, ele me levou até uma das cadeiras velhas e eu me sentei, ele soltou meu braço e o encarei feio, ele apenas deu o ombro e ficou ao meu lado, como se estivesse me vigiando.
Havia uma mesa em minha frente e outra cadeira, onde na mesma a Perrie se sentou. Ela pegou um celular e discou o número de alguém.

Mathylda: Agora, vamos ver...

Naty: Ver o que?

Mathylda: Quieta.

Naty: Que saco.

Celular ON

Mathylda: Como vai, Maxi? - por que ela estava ligando pro Maxi? Olhei pra ela e arqueei uma sombrançelha sem entender o por que. - Não reconhece mais minha voz?

Maxi: Mathylda?

Mathylda: Eu mesma.

Maxi: Está com a Naty?

Mathylda: É claro que estou com ela, vou colocar no viva voz.

Por que ela estava fazendo isso? Ela colocou o celular no centro da mesa que não era muito grande e ativou o viva voz.

Maxi: Naty?

Naty: Maxi?

Maxi: Você está bem princesa? Eles estão te machucando? Me fala onde você está.

E quando eu ia falar, ela me interrompe.

Mathylda: Opa, opa, opa, perguntas demais.

Naty: Por que você está fazendo isso, o que ganha? - uma lágrima já escorria em meu rosto.

Mathylda: Vai saber agora. Maxi! Você está disposto a fazer de tudo pra salvar a Naty e seus filhos?

Maxi: O que você quer de mim?

Naty: Não Maxi!

Mathylda: Cala a boca vadia. Bom é muito simples, você apenas vai ter que se casar comigo.

Naty: Não!

Mathylda: Isso quem responde é o Maxi.

Naty: Por que quer casar com ele?

Mathylda: Eu amo o Maxi, quero ele pra mim, isso não explica?

Naty: Você é uma louca!

Mathylda: E então, Maxi?

Naty: Não Maxi, por favor - comecei a chorar, Maxi não respondia, parecia que estava pensando - Não Maxi, não.

Maxi: Você promete, dá a sua palavra que não vai machucar nem ela nem os nossos filhos?

Mathylda: Eu prometo.

Naty: Não acredita, Maxi!

Mathylda: Cala a boca, piranha - fez um sinal pro cara do meu lado que me deu um tapa na cara.

Mathylda: E então, Maxi?

Maxi: Eu aceito, eu aceito me casar com você.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

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