Give Me Love escrita por Lari


Capítulo 8
Por favor não diga que me ama, porque eu posso não dizer isso de volta


Notas iniciais do capítulo

geeeente, esse nome de cap gigante foi inspirado na música da Gabrielle Aplin, Please don't say you love me, escutem porque é muito linda haha dica de song pra hoje!



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–Rose! – Scorpius finalmente a havia encontrado, a ruiva estava andando em direção ao Lago Negro quando ele gritou, correndo para alcança-la. Ela se virou e sorriu quando viu quem estava atrás dela, tinha pergaminhos e tinta em mãos, seus cabelos ruivos esvoaçavam para trás com o vento. Ela era tão linda, Scorpius pensou, sorrindo. –Pelo amor de Merlin, garota, procurei você por todo o lugar!

Ele chegou perto dela, já podia sentir o cheiro de rosas que ela emanava, seus olhos verdes encontraram os dele, Scorpius sentia-se diferente quando estava perto dela, Rose tinha o poder de fazê-lo sentir-se tão bem de um jeito que ninguém mais conseguia.

–O que quer Malfoy? – ela sabia, sempre sabia quando ele queria ajuda em algum dever, Rose odiava passar cola para alguém, e as únicas pessoas para quem ela fazia isso eram Scorpius e Alvo. Porque era simples, ela sempre tentava explicar, mas eles nunca entendiam.

–Você bem sabe Weasley – ele sorriu, ela revirou os olhos.

–Estou indo fazer o dever de poções agora, se é isso o que quer pode me seguir.

Ela começou a andar e Scorpius, sem muita opção, a seguiu até uma arvore de frente para o lago, a qual ela se recostou e respirou fundo, fechando os olhos. Ele sentou-se ao seu lado e a observou, dizendo:

–Você é esquisita, Weasley, fazer o dever embaixo de uma árvore, toda solitária em um lugar distante do castelo?

Rose direcionou seu olhar para Scorpius, a expressão de seriedade, disse:

–Não finja que não me conhece Scorp, você sabe que eu sempre gostei de fazer isso.

–É, mas só agora eu fui me questionar o porquê.

Ela sorriu com leveza, Scorpius adorava quando ela fazia isso e olhava em seus olhos, a conexão que os dois tinham era indescritível, desde que eram crianças era assim, e isso era uma coisa que ele nunca trocaria por nada no mundo. Ficar ao lado de Rose era a melhor coisa do seu dia.

–Porque é meu ponto de paz, Scorpius. Mesmo que eu esteja fazendo dever ou trabalho, a natureza me inspira e me da paz, olhar o lago e o horizonte, o por do sol...

Ela suspirou, os olhos perdidos em algum ponto a frente, Scorpius teve uma súbita e estranha vontade de acaricia-la, de toca-la, tomar sua mão nas suas e até... Beijá-la.

Ele se lembrou de alguns dias atrás, de quando estiveram em Hosgmeade e Rose havia suspostamente passado mal, Scorpius estava a ponto de contar a ela que a amava naquele dia, e no outro, depois no outro... Só que ela havia se afastado um pouco dele, ainda conversavam, mas ela não o dava espaço para assunto desse tipo, ele não sabia por quê.

–Ei, Scorpius, está me ouvindo? Alô, terra chamando!

“Droga, Scorpius. Ela estava falando com você e o idiota não ouviu nada, agora é capaz que ela ache que você é um babaca que gosta de ignorar mulheres”.

–Oh! Mil perdões, Rose, eu estava... Perdido em outra dimensão.

Ela deu um sorrisinho.

–Eu bem que percebi. Mas então, vai me ajudar com isso aqui ou não? – ela apontou para os pergaminhos e a tinta.

Scorpius deu de ombros e eles começaram a trabalhar juntos, embora cada um em seu respectivo dever.

Quando acabaram o sol estava para se por, Scorpius suspirou e disse:

–Poxa, acho que todo esse trabalho vai ser até recompensado.

–É, com uma boa nota – Rose riu. – Mas sim, é lindo, eu lhe disse.

Ele admirou-a, assim como toda a beleza que ela possuía, ele sempre soube que ela era linda, de fato, mas nunca realmente reparou realmente em seus detalhes, que era o que fazia da beleza dela pura e especial. As sardas dela e como se distribuíam em seu rosto, os olhos verdes claros e os lábios rosados.

Rose percebeu que estava sendo observada, franziu as sobrancelhas e perguntou, sorrindo:

–Perdeu alguma coisa aqui, Malfoy?

Ele queria responder que havia se perdido nela, e queria ter a coragem para beija-la ali e naquela hora. Mas ele virou o rosto e fez que não com a cabeça. Observou o horizonte e como estava lindo, agora entendia por que Rose gostava tanto daquele momento do dia e do lugar.

Scorpius procurou a mão de Rose ali no chão e tomou-a na sua, entrelaçando seus dedos, soube que ela mordeu os lábios na hora, ela fazia isso quando ficava nervosa, e ruborizou a ponto de ficar da cor de seus cabelos.

–Weasley – ele sussurrou.

–O que foi Malfoy? – ela tentou brincar de ser grossa, mas a voz dela estava falhando, ele imaginou que isso poderia ser um bom sinal, olhou-a e percebeu sua respiração descompassada.

Seus olhares se encontraram e Scorpius tomou a iniciativa: tomou seu rosto com a outra mão e seus lábios se tocaram, se transformando lentamente em um beijo repleto de carinho e amor. Rose mordeu os lábios inferiores novamente, dessa vez seus olhos estavam colados nos dele, Scorpius só queria ser capaz de transformar em palavras tudo o que estava sentindo naquele momento, para que ela soubesse.

Ela se levantou de súbito, se separando dele e olhando para o sol que ainda não se havia ido completamente, os braços estavam cruzados e a expressão preocupada.

Ele foi até ela e com muito cuidado, falou:

–Rose?

–Eu não quero Scorpius.

Ele não entendeu a principio, mas sua expressão confusa fez com que Rose continuasse a falar:

–Sei de todas essas meninas com quem você fica e tudo o que faz com elas... E eu não quero ser uma delas, a nossa amizade é muito importante para mim pra isso.

Scorpius não podia acreditar no que ela estava dizendo, ela não era só uma dessas, Rose era... Rose, ele não havia gostado de forma alguma das outras como gostava dela, era diferente, um sentimento que ele nunca antes havia sentido. Ele nunca a magoaria, nunca faria um jogo com ela nem nada parecido.

–Rose, você entendeu tudo errado, eu gosto de você, gosto de verdade.

–Será mesmo? E se você estiver confundindo sentimentos Scorpius, somos amigos e seria melhor se ficássemos assim.

Em nenhum momento ela olhou em seus olhos, sempre manteve os olhos focados no horizonte, parecia pensar em algo profundamente.

–Rose, por favor... – ele tentou novamente, esperando que ela cedesse.

–Você sempre tem todas as garotas que quer, não é? Pois não vai ser assim comigo, eu não acredito que você tentou isso comigo, nós somos amigos, Scorpius.

–Tudo bem então, se é assim, me desculpe.

Olhou para ela uma ultima vez e seguiu seu caminho para o castelo, pensando em como fora burro e idiota, como poderia pensar que Rose ao menos lhe daria uma chance? Eles eram amigos, como ela havia dito, e ele tinha que aceitar isso. Apenas isso. E além do mais, ela estava apaixonada por outro, e nitidamente não era Scorpius, ah como ele era um iludido!


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Notas finais do capítulo

Quem quer matar a Rose hojeeeee uhullll huehuehue comments?



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