Whisky. escrita por Little Marano


Capítulo 11
Chapter Ten - I do not see things as you see


Notas iniciais do capítulo

Yay! Desta vez até que não demorei muito! Mas de qualquer modo, trago boas noticias! Por eu ter viajado neste fim de semana para um local sombrio e sem internet eu acabei (por conta do tédio) escrevendo capítulo para todas as minhas fanfics (ou quase todas), então caso você acompanhe mais alguma estória minha pode se animar!

*P.S: A estória não bateu a meta, por isso vim postar hoje. A meta continua: 8 comentários para que eu poste um novo capítulo Quarta-feira.

AMO VOCÊS ♥

XOXO,Duda.



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No mesmo instante voltei meu olhar para a moça, ela era estupidamente alta e morena, e logo a reconheci. Aconcheguei-me em meu assento e voltei meu olhar para minha filha, já mais calma graças á Katherine, que havia lhe fornecido um copo de água. Anna sugava a água rapidamente, ela parecia estar entrando numa espécie de ataque de pânico, mas no momento em que Austin levantou e caminhou até a mesma, ela pareceu se sentir melhor.

Sua barriguinha subia e descia com um longo intervalo, o que de fato me preocupava, e quem dera fosse pouco. Quando finalmente conseguiu se acalmar, Anna correu os olhinhos pelos lados, desesperada por seu pai ter sumido com a amante.

Seus olhinhos verdes azulados se voltaram para mim e eu me preparei psicologicamente para responder qualquer pergunta que ela resolvesse fazer.

—Vocês realmente terminaram? —sua pergunta me surpreendeu, eu realmente achava que ela saberia tal resposta, mas decidi não forçar a barra e apenas seguir meu intuito e responder a pergunta.

—Sim, meu amor... —murmurei num tom pouco audível. —A mamãe e o papai realmente terminaram.

Aquelas palavras eram complicadas de serem pronunciadas, especialmente quando meu coração começava a pregar peças comigo.

A garotinha ao meu lado olhou para mim por poucos segundos e logo em seguida voltou o olhar para meu namorado, que discutia com nossos amigos sobre o que deveríamos pedir.

Para um novato na família, até que Ethan estava indo bem. Pensei.

Anna abriu a boca para falar alguma coisa, mas fecho-a envergonhada.

Minha filha era simplesmente a pessoa mais incomodada com meu relacionamento com Ethan, o que me deixava sem saída em muitas situações, pois... Ela é minha filha.

Ross voltou á mesa minutos depois, e no mesmo instante meu olhar caiu sobre ele; analisei todo seu corpo com cuidado, por ser uma antiga mania, e em seguida soltei um suspiro cansado, quando me deparei com um chupão em seu pescoço. Balancei levemente a cabeça e murmurei algum palavrão baixo. Ross pareceu ter entendido tudo que aconteceu ali, pois quando Vanessa chegou ele levantou, deixando seu lugar ao lado de Riker vago e veio até mim. Respirei fundo e logo senti sua mão em minha coxa.

O loiro a acariciava com cuidado toda a extensão de minha coxa, e de fato aquilo estava maravilhoso. Mas quando sua mão desceu para minha virilha senti meus pelos se arrepiarem e praguejei os céus e a terra por desejar tanto aquilo. Tentei tirar sua mão, mas ele continuou, e logo abaixou minha roupa intima com cuidado, começando a me estimular.

Voltei meu olhar para ele, querendo o fuzilar, mas foi nesse instante em que ele aumentou a velocidade de seus dedos dentro de mim. Minhas pernas estavam bambas e eu mordia tanto meus lábios para não deixar som algum saí que já sentia o gosto do sangue. Respirei fundo e rebolei em seus dedos, discretamente, é claro; e continuei fazer isso até, sem querer gozar em sua mão.

—Muito bem, — o ouvi murmurar e senti todos os meus pelos se arrepiarem. —você foi uma menina muito boazinha. —murmurou e voltou a brincar com a minha saia.  —Agora é sua vez. —alertou.

—Creio que não dê muito certo. —murmurei num tom baixo e ele vez um sinal conhecido por mim.

Assenti e peguei um guardanapo, começando a limpar o liquido escorrido em minhas pernas, respirei fundo e levei minha boca ao ouvido de Ethan. —Preciso ir ao banheiro, prometo que não demoro. —dito isto depositei um beijo em sua bochecha e levantei com cuidado, me dirigindo em direção ao banheiro dos deficientes.

Respirei fundo e adentrei o mesmo, logo trancando a porta, mas em poucos segundos pude ouvir alguns batidos. —Tem gente. —falei num tom alto o bastante.

—Eu sei, por isso mesmo. —a voz de Austin era rouca, o que de fato me excitava cada vez mais.

Caminhei em direção á porta hesitante e logo a abri. O loiro abriu um sorriso de orelha-a-orelha e uniu nossos lábios, começando um beijo calmo e cheio de emoções indescritíveis.

Do mesmo modo em que ele apalpava todo meu corpo eu apalpava o seu; sem exceção de parte alguma.

Austin sorri e começa a retirar sua camiseta, e quando o mesmo revela seus músculos bem definidos eu caio no choro, o que de fato o confunde.

—O que houve? —murmurou ao vim caminhando até mim.

—Eu estou cometendo o mesmo erro. —falei entre soluços.

O loiro respirou fundo e levou sua mão ao meu rosto, começando a afagá-lo.

—Ei, não tem problema. —falou, com um sorriso estúpido em seus lábios.

—Austin, eu não sou você. —falei, com a total sinceridade do mundo. —Mesmo bêbada, ou até mesmo intoxicada de tanto hormônio... Eu não sou você. —suspirei. —Eu nunca trairia alguém em sã consciência, nunca faria uma coisa sabendo que me culparia pelo resto da minha vida. Sabe por quê?

Ele negou com a cabeça, com ambos os olhos cravados nos meus.

—Porque caso Ethan descobrisse, nunca me perdoaria, e isso é a ultima coisa que eu quero, pois aquele cara lá é simplesmente a melhor coisa que já me aconteceu, e não há sexo que mude isso. —falei e arrumei minha roupa, respirei fundo e deixei o banheiro enquanto afagava minha barriga.

—Amor? —o moreno falou no momento em que me juntei á mesa.

—Oi. —respondi com um meio sorriso no rosto.

—Você está bem? —indagou-me.

—Melhor do que mereço. —sorri e uni nossos lábios num beijo calmo e terno.

—Eca! —Anna murmurou ao torce r o nariz.

Soltamos um riso baixo e logo observamos Austin voltar á mesa, ao seu lado esquerdo estava sua amante e ao direito, ele carregava uma garrafa de tequila.

—Desculpem amigos, mas hoje realmente não dará para terminarmos este jantar, quem sabe na próxima. —seu sorriso era trêmulo, e o pânico nos olhos da morena ao seu lado era visível.

Soltei o ar com cuidado e pus a mão sobre a barriga no momento em que senti um pequeno chute na mesma. E logo o garçom trouxe o champanhe tão aguardado por todos.

—Mas e então, babe? —começou Kat. —É menino ou menina? —seu sorriso era perceptível há quilômetros de distância.   

Eu sorri travessa e neguei com a cabeça. —Queria que fosse uma surpresa. —falei ao fazer um beiço.

—Que saco, Lys! —resmungou e eu sorri.

—Mas não se preocupem, descobrirão em breve. —sorri e olhei Ethan.

—Estou louco pra descobrir o sexo do nosso bebê. —Ethan sorriu ao murmurar e algumas pessoas morderam levemente o lábio, envergonhadas. Mas Austin... Austin veio até nós e fez questão de esbravejar:

—Nosso uma ova! Meu, meu e dela. Ele é nosso, e não seu! —gritou ao largar a garrafa no chão. Neste mesmo instante, Anna se encolheu na cadeira nervosa e eu senti meu mundo tremer.


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