The Luke Family escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 1
Luke Meet Him and Him Meet Luke


Notas iniciais do capítulo

Oláá pessoas! Provavelmente, metade do povo que tá lendo isso é do The Luke Family (temos um grupo no face com esse nome, que originou a fic) e do Team Argo II. Então quero mandar bjo pros crush qqA história: 27/03/2015 á noite, um monte de gente ocmeçou a mandar mensagem pro Luke, assim "Luke, eu sou seu pai". Ai, ele postou no grupo, e então no dia seguinte, ele criou o grupo The Family Luke (que, quando eu comecei a escrever a fic, eu troquei o nome para The Luke Family pq soa mais poético).Uma moça (a Marina, você vai conhecer ela... agora.) postou um video ironizando isso, colocando o pessoal como uma família de verdade... e surgiu a ideia pra fic. Sim, escrevi e postei hoje, por que sei lá, eu quis.Aproveitem, argofaces (q), e comentem pro tio aqui continuar escrevendo.GO GO TEAM ESPARTA(Se vc tá lendo isso pq achou legal a sinopse de uma "fic" de How I Met Your Mother/Two and a Half Man, então entra no Argo, melhor grupitcho. Mas só se vc gostar de ler tbm)



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A mais ou menos uma semana, Luke descera do ônibus camuflado e fora andando até a porta da frente. Depois de quinze anos servindo, sem férias, ao exército, ele iria, finalmente, ver os pais e a filha. Agora, ele teria uma vida em família de verdade. Iria á academia toda semana, iria sair com a família, iria procurar um emprego que gostava e iria ser o melhor pai do mundo, mesmo que sua filha já tivesse 20 anos.

Mas, como diria o célebre Antoine de Saint-Exupéry, “tu te tornas eternamente trouxa pela expectativa que cativas”. Ele não poderia estar mais errado.

Primeiramente, quem abriu a porta foi um cara. Quero dizer, cara é um termo bem genérico. Especificamente falando, uma pessoa de sexo masculino, parda, com cabelos morenos, altura mediana e um pouco acima do peso abriu a porta.

–Ah, sinto muito, acho que eu bati na por…

–Sr. Luke? - Perguntou o cara - O senhor é o Sr. Luke?

–Ahn… - Sim, ele era Luke. Mas quem poderia garantir que esse cara não era um criminoso que capturou sua família? Ah, ele estava com preguiça de chamar a polícia. - Sim. Sou eu. E quem é você?

–Sou o noivo de sua filha Marina. Prazer, G…

Antes que ele pudesse ouvir o nome do cara, ele apagou.

COMO ASSIM SUA FILHA ESTAVA NOIVA?

***

Ele abriu os olhos. Estava deitado numa cama, em um quarto escuro. Não lembrava de muita coisa, só que bateu na porta de sua casa.

Poucos segundos depois de abrir os olhos, a porta se abriu e uma garota entrou no quarto. Pela luz que emanava do corredor, ela era um pouco baixinha e era gorda. Mas ele não conseguia ver a cara dela. Mas só poderia ser uma pessoa.

–Filha! - Ela andou um pouco mais rápido e abraçou o pai. Parecia estar chorando um pouco. - Marina, como você está?

–Marina? - Disse Marina. - Não sou a Marina, pai.

Ele a olhou confuso. Ainda não conseguia enxergar o rosto da garota direito. Ela foi até a porta novamente e acendeu a luz.

É, obviamente, ela não era Marina, por mais que se parecesse com o Luke. E também, ela parecia ter 14 anos, no máximo 15, e ele foi embora quando Marina tinha 5 anos, então o certo deveria ser ela ter uns 20 anos.

Provavelmente, ela deve ser filha do irmão dele, Faes, e o confundiu.

–Olha, eu não sou o Faes.

–Eu sei. Faes é meu tio, e Yagami é minha tia. E você é meu pai.

Epa. Epa. Epa. Epa. Epa. Tem alguma coisa errada acontecendo aqui, pensou.

Começam barulhos na escada, e a verdadeira Marina aparece. Ela também era baixinha, mas não tanto quanto a menina que se dizia ser a filha.

–Pai! - Ela sai correndo e abraça o pai. Eles se abraçam por alguns segundos, quando ele pergunta:

–Quem é essa?

Ela olha para trás e vê a garota.

–Ah, essa é a Gabi. Minha irmã, sua filha. Bem, ainda tem o Paulo e o Enzo.

–EU TENHO QUATRO FILHOS?

Ela suspira, e ele começa a mexer no cabelo. Por que, a essa altura do campeonato, Deus resolveu mandar filhos do nada para a vida dele?

–Bem, são de mães diferentes. Todas vieram uma hora e deixaram eles aqui, falando que a responsabilidade era sua. - Ele entendeu o que estava acontecendo. Lembrou-se do que fez na noite antes de ir servir no exército. - Vamos descer, todo mundo está lá embaixo te esperando. Quero dizer, menos o Paulo. Ele prefere ficar no quarto…

Eles descem para a sala, e ele vê as boas e velhas caras, e umas novas - Yagami e Faes, seus irmãos. Guedes e Maneira, seus pais. O cara. E um garoto com óculos quadrados e aparelhos. Eles estavam sentados nos dois sofás cinza que ficavam em volta da TV, menos o pai, que estava do lado de fora da porta de vidro que dava para o quintal, numa daquelas cadeiras de fios de plástico, que for mais que pareça um instrumento de tortura, elas eram extremamente confortáveis. Todos olhavam para ele. Depois de um momento, desconfortável, todos se levantaram, choraram um pouco, perguntaram se Luke estava bem, se abraçaram, e fizeram aquelas coisas básicas de família que se reencontra. E depois se sentam de novo

–Desistiu de tentar morrer? - Disse Maneira. Sua mãe ficou chata e gagá com o passar dos anos, assim, falando tudo o que vem na cabeça. Toda hora.

–Eu estava defendendo o país. - Responde.

–O Brasil não está envolvido em nenhuma guerra no momento. Apenas Israel está numa guerra contra a Palestina… - Começa o garoto de óculos. Se Luke tivesse apostado com alguém que aquele garoto era nerd, ele teria ganhado.

–Epa, quem é você?

–Enzo Anaya Oliveira. Seu filho. Melhor aluno da…

–Cala a boca, você não precisa repetir isso toda hora. - Ele ouviu uma voz atrás dele. Era um garoto pálido com cabelos negros que ficavam na altura dos olhos. Usava uma camisa do Black Veil Brides. - Tá olhando o que? - Ele pergunta, olhando diretamente para Luke.

–Gostei da camisa. - O que não era mentira. Uma de suas bandas favoritas era Black Veil Brides. - Qual seu… - Mas ele já subira as escadas de novo. Só depois que Luke fora perceber que ele estava com uma xícara fumegante nas mãos.

–Paulo. Ele é assim mesmo. - Diz a menina

–Sim, emo, gótico, vampiro, roquista, sugador de almas, rei das trevas. - Diz Maneira, olhando para os lados como se alguém fosse sugar a alma dela. Ao fim da frase, ela fez um sinal da cruz.

–Vó! - Repreende Marina.

–O que posso fazer, minha neta? Já tentei salvar a alma desse moleque umas mil vezes! - Ela olha diretamente para Luke - Vê se leva o moleque pra Igreja, viu?

–Pode deixar mãe… - Ele suspirou. A única coisa que ele queria fazer era assistir um bom jogo do Coringão na TV.

O cara se aproximou e estendeu a mão para Luke. Ele a apertou. O cara até que tinha uma boa pinta, com calças jeans e uma camisa de botão, por mais que tivesse com algumas olheiras nos olhos. Provavelmente, passou a noite passado forjando algumas bombas caseiras.

–Acho que não começamos muito bem… Eu sou Gabriel, mas pode me chamar de Lucena, meu sobrenome - Diz ele, e coloca os braços em volta da Marina. - Bem, como eu tentei falar quando o senhor chegou, eu e sua filha estamos noivos. - Luke olha para o dedo anelar da filha e vê o anel de brilhantes que sua filha orgulhosamente ostenta.

Essas crianças crescem muito rápido, principalmente quando você está longe delas.

–Mas… vocês não são muito novos? Vocês devem ter no máximo 21 anos!

–Pai, nós namoramos desde os 15. - Diz Marina, e Enzo e Gabi confirmam com a cabeça.

–Espera… lembrei de algo. Por que, nesses quinze anos, vocês falaram tão pouco do que estava acontecendo aqui? E porquê raios ninguém me avisou que, do nada, eu ganhara três filhos e um genro? - Diz Luke, contendo a irritação, mas falhando um pouco. Não que ele não tivesse se perguntando isso no exército, mas…

–Como você disse. Você estava ocupado protegendo o país! Imagina o Afeganistão nos atacar e você deixar eles passar, pois estava distraido pensando que sua filha iria se casar? - Diz, pela primeira vez, Guedes, seu pai. Ele estava sorridente e parecia um pouco perdido.

–Pai, eu…

Marina dá uma cotovelada em Luke, claramente pedindo para ele calar a boca.

–Vô, por que não vai comer algo? Nem tomar café o senhor tomou! - Ele começa a protestar, falando que quer comer com o filho, mas a filha o acalma - Só um momento, tudo bem? Preciso realmente muito muito muito falar com meu pai. Prometo que te conto na cozinha, okay?

Guedes levanta de má vontade e vai andando com a bengala até a cozinha. Marina olhou para a avó.

–Vó, acho que Grasi já deve ter acordado. Porquê não vai até lá perguntar se ela sabe de alguma fofoca ou se ela arrumou alguém? - Luke se lembrava de Grasi. Era a velha solteirona que, rezava a lenda, tinha exatamente 1.000 gatos. Antes de ir servir, Luke e Marina tinham uma brincadeira em que eles tinham que contar gatos até o 1.000. Mas eles chegaram ao 35, quando ele foi servir.

A vó nem diz nada, e vai animada até a porta. Enzo olha para a meia-irmã.

–Mana, nossa vez é agora, certo? Se você tiver uma boa desculpa, eu até penso em ir. - Diz Enzo, tentando parecer um pouco autoritário.

–Bem, não seja rebelde como o Paulo. E talvez você tenha uma prova surpresa na segunda. E Gabi, por que não vai comer com seu avô? - Ela mal termina a frase, e os dois já estão nos respectivos cômodos. Enfim, apenas Luke, Marina, Lucena, Yagami e Faes na sala.

–Pois é, maninho. - Faes e Luke nasceram no mesmo ano, mas por Faes ter nascido em janeiro e Luke em dezembro, ele sempre se gabou por “ser mais velho”. - E aí, matou muitas pessoas?

–Vida real, não Call of Duty. - Diz, e eles soltam umas risadas. - Agora me responde: sério mesmo que não falaram nada por que meu pai achou que isso me atrapalharia?

Marina abriu a boca para falar, mas Yagami tomou a voz primeiro:

–Ele tá com uns probleminhas de pressão e de cabeça. O médico disse para nós não o contrariarmos, ele investiga praticamente tudo que a gente faz. Então, era te avisar ou ele morrer do coração. Desculpa mesmo. - Ela se levanta e dá outro abraço no irmão. Ele nunca se esqueceu no quanto a irmão era amorosa com ele - Mas bem, eu estou atrasada para o trabalho.

Luke não percebera que ela estava com roupa social. Ela terminou de se despedir, gritou um “tchau” para o pessoal dos outros cômodos.

–Ela está morando aqui? - Luke se assusta. A irmã era inteligente e era formada em direito. Por que ainda dependia dos pais?

–Ela estava noiva. Mas o cara a traiu e fez algumas coisas horríveis, então ela vai ficar aqui até… até tudo passar. - Diz Marina. Ela e Lucena se sentam no outro sofá.

–Quer uma cerveja, Lucena? - Pergunta Faes. Ele não aceita.

–Por que não ofereceu para Marina? - Pergunta Luke.

Nesse momento, Marina agarra o pulso de Lucena e começa a ficar pálida. Se joga no sofá e parece estar desmaiando.

–Por isso. Ela está grávida. - Diz Faes, com um pouco de indiferença.

E então, Luke e Marina desmaiam juntos, e Faes e Lucena ficam se perguntam qual dos dois eles ajudam primeiro.

***

Uma semana que ele chegara, já havia desmaiado bastante. Pelo menos,a gora assistia a um jogo junto com o irmão e com uma cerveja na mão.

Ele realmente não sabia o que esperar desse ano.

Mas, pelo menos, ele estava de volta á família.


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Notas finais do capítulo

Bem, se vc leu minha última fic (Don't, é inspirada numa música do Ed Sheeran. Só tem três caps e ficou lindinha, vai ler ♥), sabe que eu fiz Making Off, ou seja, falei um pouco sobre os personagens. Então, aqui está!- MAKING OFF -Luke-> Ele é inspirado no Luke de verdade. O Luke de verdade parece ser magrelo, mas o Luke da fic é musculoso, por mais que não como se fosse um rato de academia. Bem, um corpo de alguém que serviu ao Exército, sem participar de muitos combates diretos, durante 15 anos.-> A personalidade dele é o clichê de um pai solteirão de sitcom americano, por mais que não seja cem por cento assim. Deixei esse cem por cento para o Faes. A personalidade dele ainda vai se moldar durante a fic.-> Não sei se ele vai acabar a fic com alguém. E a mãe da Marina, bem... não posso falar sobre ela. Não agora.-> "O que ele fez na noite anterior ao começar o serviço" coisas que façam ele ter bebês. Ué.



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