LOVE GAME escrita por heysarayuu


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Meu teclado está bom novamente, agora poderei escrever mais...

Enfim, espero que gostem e tenham uma ótima leitura! ;)



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— Dam... Damon — Bonnie sussurrou entre dores tentando abrir seus olhos esmeralda.

Sem ouvir resposta levantou um pouco mais seu corpo sobre a cama com dificuldade apoiando sua cabeça na cabeceira da cama, sua cabeça doía mais que o normal, como se estivesse em um só dia com ressaca de uma semana toda.

— Bonnie — Damon sussurrou — Você precisa descansar.

— Pensei que estava sozinha — falou com dor, ainda com os olhos fechados, continuou — O que... O que aconteceu?

— Ainda não sei exatamente, Nicklaus e Elijah estão investigando — falou sentando ao lado da morena.

— Nicklaus e Elijah, Hm... — pensou por um instante — esses nomes me são familiares.— disse abrindo seus olhos aos poucos e o encarando.

— Claro baixinha, eles são irmãos mais velhos do seu amado — falou sem ânimo fazendo Bonnie franzir a sobrancelha.

— De querida para baixinha, não sei qual é pior — riu fraco — Você está falando do Kol? Sinto em lhe dizer, mas, não amo as pessoas facilmente — disse deitando-se novamente.

— Nossa, só porque estava criando esperança de ser amado por você, baixinha — ironizou.

— Continue tendo esperança, quem sabe eu o ame no futuro, mas antes disso preciso descansar mais um pouco, essa dor está me matando.

Damon a observava dormir, acariciava seu rosto angelical com calma, pensava em como alguém fora capaz de à maltratar.

— Damon — a voz da loira percorreu pelo quarto como um sussurro — Ela está melhor?

— Ela acordou e adormeceu novamente, mais tarde o médico irá examiná-la novamente — disse levantando e saindo do quarto.

— Ela chegou a perceber que não está mais no hotel?

— Caroline, Bonnie mal abriu seus olhos.

— O quê será que está acontecendo? — murmurou preocupada cruzando seus braços.

— Eu não sei! — respondeu irritado — Eu mais que ninguém gostaria de saber, a única certeza que eu tenho é que não vou deixar ninguém tocar nela.

— Precisamos conversar — Damon encarou Klaus que vinha por trás de Caroline com uma expressão séria.

Os dois seguiram em silencio pelo enorme corredor rústico, caminharam até uma porta enorme que dava passagem para um escritório grande repleto de estantes com livros antigos, com uma arquitetura também rústica e moderna. Entraram no mesmo, Damon sentou-se na sua cadeira que ficava atrás da mesa repleta de papéis com design de carros e um notebook preto, Klaus se posicionou em frente a mesma segurando uma pasta com seu braço direito.

— O que você tem a dizer Niklaus? — Damon o olhou sério.

— Depois de tirar você e a Bonnie da casa na Alemanha, Eu e Elijah continuamos procurando pistas...Damon o interrompeu.

— Vá direto ao ponto — sinalizou.

— Bem — respirou fundo — conseguimos prender um dos caras que atacou, o torturamos para tentar obter respostas e a única coisa que conseguimos dele foi “Bestellungen werden gebildet, um zu erfüllen, egal wie versuchen, es zu schützen, wir töten! (Ordens foram feitas para serem cumpridas, não importa o quão tente protegê-la, nós a mataremos!)— dentro de sua pasta tirou alguns papeis e os entregou a Damon. — depois que o matamos, conseguimos informações sobre sua identidade.

Damon analisou cada detalhe do documento que o entregara.

— Ele era um assassino profissional? — questionou.

— Sim, não só um assassino profissional, mas pelo que soube um dos mais perigosos e também o mais contratado.

— Se ele era isso tudo, porque se permitiu morrer desta forma? Tão facilmente? — jogou os papeis sobre a mesa e sentou-se na cadeira — Isso está muito estranho.

— Neste documento informa que ele participava de uma máfia, ele poderia ter criado um aprendiz para quando morresse, continuasse seu “legado” — sinalizou aspas com as mãos.

— Não quero saber sobre seu legado de merda, muito menos se ele tinha aprendiz ou não — disse irritado — ele é apenas um pião em um enorme tabuleiro, eu quero o Rei.

(...)

Damon olhava pela janela de seu escritório com um copo de whisky em sua mão, pensava calmamente no que iria fazer, já se passaram meia hora em que o Klaus saíra do local para ir encontrar Elijah e continuar a procura.

— Damon — a loira interrompeu os pensamentos de seu irmão.

— Bonnie acordou? — respondeu sem virar seu corpo para encarar a loira.

— Não...

— O médico disse algo ruim sobre Bonnie?

— Não... — repetiu a loira.

— Então não enche Caroline. — respondeu rude.

— Quero conversar com você, sinto falta do meu irmão mais velho — disse enquanto caminhava em direção ao moreno.

— Então procure o Stefan! — continuava sem a encarar.

— Não, Damon! Eu quero conversar com você, vejo a cara do Stefan todo dia, converso com ele todo dia desde que voltei, você é o único que tenta se afastar de mim.

— Pois bem, o que você quer falar? — indicou a cadeira para que a loira sentasse e depois fez o mesmo.

— Bonnie — sorriu ao ver o moreno franzir o cenho.

— O que tem ela maninha?

— Ué, quero saber tudo que rola entre vocês — em seu rosto formou-se um sorriso malicioso.

— Não tem nada que você precise saber — bebeu um gole de seu whisky.

— O que? Como não? Ela não é sua namorada? — respirou fundo — É claro que tem coisas que preciso saber, principalmente se ela está a altura do meu irmão.

— Sinto em lhe dizer, mas ela não é minha namorada.

— Como é? Damon, vi muito bem o jeito como você olhava para ela enquanto ela dormia, o jeito como você a acariciava, sei que não passei uma parte da minha vida com você ou com o Stefan, mas o tempo em que convivi com vocês deu para os conhecer muito bem.

— Caroline, pare de falar besteiras, só a chamei para que fizesse companhia para a Bonnie, já que vocês se deram bem no jantar — fuzilou a loira com o olhar — Mas se continuar com essa baboseira vou te mandar embora neste exato momento.

— Você não muda né? Continua o mesmo idiota de quando criança, eu não vim aqui só pela Bonnie, eu vim por você — levantou irritada — Por que você sempre me trata assim? Você nunca olha de verdade em meus olhos, sempre me evita — lágrimas caiam de seus olhos — Quando criança eu não entendia o porquê você brincava com o Stefan e sempre fugia de mim — tampou seu rosto com a mão.

— Caroline, saia! — ordenou.

— O que? — olhou para Damon com seu olhar incrédulo.

— Eu disse para sair! — falou irritado com o olhar furioso.

Sem responder, a loira imediatamente se retirou do escritório, nunca vira em seu irmão aquele olhar por mais que ele fosse distante e sempre a evitava, ele nunca a tratou desta forma.

POV DAMON

Ter que ver aquele rosto redondo e aqueles olhos azuis é uma grande tortura, pois seu rosto lembrava perfeitamente o de nossa mãe, e que infelizmente fez parte da pior época da minha vida, porém não iria deixar que ela me lembrasse disso, não agora.

Terminei de beber meu whisky, sai do escritório e me encaminhei para o quarto em que Bonnie estava, a morena continuava a dormir profundamente, o que entendo, pois a noite de ontem forai extremamente cansativa.

FLASHBACK ON

Não sabíamos o que estava acontecendo, barulhos enormes vinham de dentro da casa o mordomo nos conduzia para uma porta que dava para a garagem, que ficava na parte de trás da casa, quando um barulho maior nos chamou atenção olhei para o lado a procura da morena e a encontrei desmaiada contra a parede, não sabia exatamente o que tinha acontecido, mas uma dor iminente cresceu em meu peito, corri em sua direção em desespero, levantei sua cabeça ferida e tentava a acordar de todas as formas possíveis.

— Bonnie — gritei tentando acorda-la — querida, acorde — sua respiração estava fraca, ouvia passos e gritos atrás de mim.

Herr, wir brauchen, um zu gehen! (Senhor, precisamos ir!) — o mordomo gritou, três seguranças se aproximaram fazendo nossa escolta enquanto eu pegava a Bonnie e a segurava no colo tentando proteger seu corpo.

Depois de alguns minutos conseguimos sair da casa em um carro blindado feito pela minha empresa, no caminho não deixei que ninguém encostasse na morena desacordada, mesmo ferido iria proteger a qualquer custo, alguns minutos depois chegamos ao aeroporto da Alemanha no qual Klaus e Elijah nos aguardavam com um médico ao seu lado.

— Damon, você está ferido — disse Klaus ao se aproximar e pegar a Bonnie de meu colo — Cuide das feridas dele — ordenou ao médico.

Não havia percebido, mas estava com ferimentos nos braços e na cabeça, até então só sabia do ferimento em minha perna.

— Cuide primeiro dela! — ordenei.

— Mas Damon...

— Sem mais, só obedeça a minhas ordens!

Klaus concordou entrando com ela no avião particular da minha família, sendo seguido pelo médico e por mim que entrei com um pouco de dificuldade.

— Minha família soube do atentado? — falei sentando na poltrona do avião que dava para ver a maca em que a Bonnie estava.

— Sim, o informante do seu pai avisou algumas horas antes o que iria acontecer, seu pai nos ligou e pediu que viéssemos. — respondeu Elijah.

— O QUE? Meu pai sabia o que iria acontecer e não me avisou? — gritei irritado e com dor.

— Ele nos explicou que ultimamente tem suspeitado de coisas estranhas acontecendo, não sabemos o que exatamente, então ele pediu para que não avisássemos você, pois queria entender com o que estava lidando.

Tentava absorver aquilo da melhor maneira possível, mas meus ferimentos latejavam demais e minha visão estava quase se escurecendo.

— Vocês ficarão aqui e tentarão descobrir tudo o que está acontecendo — falei sério — depois eu me encarrego do meu pai — os dois caminhavam para a saída do avião — lembrem-se, vocês trabalham para mim e não para ele! — e então tudo escureceu.

FLASHBACK OFF

Fiquei completamente irritado ao saber que meu pai escondia coisas de mim e por deixar a minha vida correr risco de morte, principalmente a vida da Bonnie, eu com certeza iria tirar satisfações por sua imprudência.

Caminhei em direção a cama em que a morena se encontrava, a observei por alguns segundos e em sua testa depositei um pequeno beijo, estava pronto para sair do quarto quando sua voz me chamou a atenção.

— Damon — a morena com um sorriso no rosto sentou-se e me encarou — fique um pouco comigo, por favor.

Sem demorar, segui meu cominho de volta para a cama e sentei-me ao lado da morena, mesmo com ferimentos tanto físico quanto emocional a mesma esbanjava um sorriso lindo e sincero, me encarava com seus olhos esverdeados e brilhosos, nem mesmo eu com todos os meus pequenos ferimentos em comparação aos seus conseguia sorrir daquela forma, ela era mesmo especial.

— Nunca que eu imaginaria a senhorita Chata Bennett, pedindo para que eu permanecesse no mesmo lugar que ela — sorri de lado.

— Acredite, ninguém mais que eu nunca imaginaria isso — riu fraco — mas eu quero conversar sobre ontem — me fitou.

— Ainda não tenho nenhuma informação sobre ontem, querida.

Não iria deixar que soubesse o que de fato aconteceu ontem, ainda estava fraca e já passou por muitas coisas para que algo torture seus pensamentos novamente.

— Hm — respirou fundo — fiquei imaginando que o meu avô pudesse está envolvido no que aconteceu, a minha procura, agora que ele está poderoso pode acabar comigo sem que qualquer um soubesse — o sorriso em sua face se desfez e sua expressão se tornou medo.

— Pode ficar tranquila, não vou deixar que nada e nem ninguém machuque você — levei minha mão ao seu rosto, acariciando o mesmo.

— Obrigada por está agindo desta forma comigo — ela apoiou sua cabeça sobre meu ombro — imagino que deve ser bastante difícil tentar não ser sério ou rude demais.

— Confesso que é um pouco difícil sim, mas depois de ontem sinto que tenho a obrigação de lhe tratar da melhor forma possível. — a mesma me encarou.

— Desculpa Damon, mas eu consigo ser forte o suficiente para viver com tudo que passei sem precisar incomodar a vida alheia, não preciso que sinta pena de mim — disse levantando e vestindo seu sobretudo com dificuldade — Não se preocupe, depois devolvo a sua camisa — pegou sua bolsa e se dirigiu a porta.

— Bonnie! — me levantei e fui em sua direção enquanto a mesma virava para me olhar — Não estou fazendo isso por pena e sei muito bem que você é forte o suficiente para cuidar de si mesma, você é a mulher mais forte que eu conheci em toda a minha vida e isso me faz a admirar muito — sorri de lado me aproximando da morena e deixando nossos rostos próximos um do outro — Mas estou fazendo isso porque quero, você é como uma parte de mim que precisa de cuidados — nossas respirações se tornaram únicas, como em um instinto repentino nossos lábios se tocaram formando somente um ser, nossas línguas se entrelaçaram explorando cada parte de nossas bocas, levei a minha mão a sua cintura apertando a mesma com leveza, Bonnie se afastou.

— Sinto muito Damon, mas eu não posso — respirava fundo com seus olhos repletos de lágrimas não derramadas — Eu quero, mas ainda não consigo.

— Tudo bem querida...

— Senhor, seu pai já esta a sua espera — o mordomo abriu a porta nos interrompendo.

— Ok, diga que já estou a caminho — observei o mesmo assentir e sumir de minha vista — Só prometa que vai ficar.

— Eu... eu preciso ir, a Angel já deve está me esperando — sorriu — Mas se quiser pode nos visitar hoje, ela esta doida para conhecer meu chefe rabugento e chato — deu um pequeno riso, me fazendo rir junto.

— Ok, vou pedir para que o meu motorista te deixe em casa e depois nos falamos — me aproximei novamente de seu rosto e beijei sua testa — Cuide-se — a mesma me respondeu com um sorriso antes de sair.

Depois que ordenei que meu motorista a levasse e que dois seguranças ficassem de olho nela, fui direto encontrar meu pai que estava no meu escritório, entrei no mesmo e lá estava ele sentando na minha cadeira, observando pela janela o jardim da minha mansão.

— Você realmente gosta dela — disse girando com a cadeira para me encarar — fico feliz que finalmente tenha encontrado alguém com que possa ser feliz filho — em seu rosto formava-se um sorriso.

— Alguém que quase morreu por sua imprudência — falei sério.

— Você acha que eu realmente iria por a vida de vocês em risco? — pausou — Desde o momento em que pôs seus pés na Alemanha ordenei que os vigiassem.

— E mesmo assim, saímos de lá feridos, você não acha que teria sido melhor ter me contado?

— Para que você agisse com imaturidade procurando seja lá o que for igual a um alucinado? E acabando trazendo problemas? Claro que não — respirou fundo apoiando suas mãos sobre a mesa e levantou-se me encarando sério — Eu te conheço filho, sei que você usa suas criações de carros e se afasta da família para suprir as suas necessidades de esquecer do passado, sei que você não consegue encarar sua irmã, porque ela lembra a sua mãe...

— CHEGA! — o interrompi irritado — Você pode ser meu pai, mas não lhe dou o direito de ficar se metendo na minha vida e muito menos a por em risco, e eu busco pistas, eu procuro informações ao invés de ficar esperando que algo trágico aconteça para agir — o fuzilei — Já que as coisas ficaram claras, trate de me contar tudo que está acontecendo!

— Você não saberá de nada até que eu tenha informações concretas — ordenou contornando a mesa e parando na minha frente — Isso não é uma promoção de carros que você tem que sorrir e acenar, isso é sério Damon e eu te amo demais para deixar que algo aconteça com você — respirou fundo colocando suas mãos em meu ombro e olhando em meus olhos — Na sua empresa você pode dá milhares de ordens, mas no lado de fora quem manda sou eu — bateu sua mão com leveza no meu ombro enquanto a outra tirava de seu bolso um colar prata antigo o colocou em minha mão e fechou a mesma com força — Pelo menos uma vez me escute.

Joseph saiu sem dizer mais nenhuma palavra deixando somente eu e aquele colar que me trazia certas lembranças, abri o mesmo e dei de cara com uma foto antiga que estava eu e Stefan ao lado da Caroline que tinha acabado de nascer, me aproximei do aparador em que minhas bebidas ficavam, peguei a garrafa de whisky e a bebi, olhei a foto por mais alguns segundos e em seguida joguei a garrafa já vazia contra parede.

POV BONNIE

Fiquei desconfortada com aqueles dois seguranças me olhando seriamente durante o caminho de casa, mas tentava me manter calma e tinha certeza que se o Damon os enviou eles eram de confiança.

Passei a maior parte olhando meus e-mails e mensagens pelo celular, Angel e Kol haviam me mandado milhares, não estava com cabeça para responder e logo os viria novamente então ignorei todas, mas o que de fato estava tentando fazer era esquecer do beijo, sim, o beijo que me fez estremecer, que me fez querer mais e mais, já havia o beijado uma vez, mas este beijo tinha algo diferente, eu sentia algo diferente, não sei exatamente o que é mas tinha certeza que precisava mais disso em minha vida, o que me fez xingar a mim mesma por ter parado aquele tão maravilhado beijo.

Vinte minutos depois chegamos ao meu apartamento, com bastante dificuldade tentei sair do carro um dos seguranças me ofereceu ajuda, mas eu neguei, por mais que meu corpo estivesse dolorido não iria querer a ajuda de um estranho, mesmo que Damon confiasse nele.

Fui recebida com um abraço apertado que me fez gritar de dor algumas vezes.

— Hey calma, não faz nem uma semana que estamos longes — tentava me soltar.

— Ah eu sei, mas senti muito sua falta e por mais que conheça o Lion desde filhote, tenho certeza que ele não gosta de mim — fez uma careta me fazendo rir com a mesma.

Peguei Lion no colo e me sentei no sofá, Angel ainda mantinha a porta aberta encarando os seguranças, ambos loiros, porém o mais alto tinha uma aparência rude e o mais baixo uma aparência mais juvenil e séria.

— Vai me explicar o que é isso? — apontou para eles.

— É uma longa história...

— Tenho muito tempo e você sabe, adoro histórias — piscou caminhando até a cozinha e trazendo um pote consigo — Por sorte eu fiz pipoca, não sei se dá para todos — olhou novamente para os seguranças — mas se quiser faço mais — sorrio.

— Não precisará senhorita, ficaremos aqui fora, se precisar de alguma coisa é só chamar — falou o mais alto e em seguida fechando a porta.

— Ah, eles falam, pensei que eram iguais aqueles guardas da Inglaterra que mais parecem estátuas do que pessoas — disse sentando ao meu lado.

Ela não sabe o quanto senti falta do seu humor, acho que de certa forma ela foi mais que essencial para a mulher que me tornei, talvez, se não tivesse entrado na minha vida eu seria como o Damon, bom o antigo Damon.

Depois de contar tudo o que tinha acontecido, ela reagiu de diversas formas as vezes animada e outras vezes preocupada, mas sempre dava um jeito de olhar para o lado bom das coisas.

— Ele é o seu futuro marido! — pulou de alegria — já temos que fazer os preparativos, ai meu Deus, não acredito que vai se casar !!! — gritava e dançava ao mesmo tempo.

— O que? De tudo o que disse foi isso que entendeu? — suspirei — Nós não vamos nos casar, larga de ser louca

— Ta de brincadeira né? Depois dele ter te salvado varias vezes, te dito essas palavras fofas e ter te beijado novamente, eu casava na hora! — sorriu sentando novamente.

— Você sabe que não sou assim né?

— É, eu sei Bonnie Bennett — fez uma careta de tédio — O único namorado que você teve foi o Kol, mas mesmo assim terminaram porque você não conseguia se “aproximar” dele — fez aspas com as mãos.

Angel sabia quase de toda a minha vida, a única coisa que não contara fora a história completa com meu avô, talvez se ela soubesse de tudo entenderia o porque sempre agi daquela forma com o Kol, mas pelo menos no final de tudo continuamos amigos o que agradeço, pois sua amizade é bastante importante para mim desde que não tente me seduzir.

Passamos o dia todo jogando papo fora e desfazendo minha mala, ela tinha um encontro a noite então a ajudei escolher a roupa e logo se produzir, no fim de tudo ela estava deslumbrante, como sempre, usava um vestido coral apertado em cima e rodado em baixo que ficava em uma sintonia perfeita com seus cabelos ruivos e sua pele branca.

Assim que ela saiu, tomei um banho demorado e resolvi vesti a camisa do Damon que havia usado na Alemanha e por a outra para lavar, por mais que lavasse seu cheiro delicioso continuava sobe o decido macio da que eu usava.

A porta batia freneticamente e logo corri para atender, me dano de cara com a figura do maravilhosa do dono da camisa, parecia bêbado, mas mesmo assim perfeito.

Damon andou com dificuldade em minha direção os segurança o seguravam.

— O que houve? — falei preocupada.

— Ele chegou nesse estado senhora

— Preciso falar com você — sua voz estava tremula típico de um homem bêbado, o ajudei a levar para o sofá e em seguida os dois se retiraram.

— O que aconteceu com você, por que bebeu tanto?

Sempre o via beber seu whisky, mas nunca o vira nesse estado, seus cabelos negros bagunçavam o deixava ainda mais bonito, se possível, estava sem gravata e com os botões de sua camisa social abertos pela metade. Riu abafado, me fazendo o encarar.

— Eu quis ficar assim — riu fraco.

— Ma... mas por quê?

— Porque existem coisas sobre mim, que só conseguirei te contar estando assim — tirou de seu bolso uma pequena garrafa prateada e bebeu mais um pouco me encarando — Chegou a minha vez de contar a minha história — sorriu de lado.


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Notas finais do capítulo

Agora que acabou de ler, me conte o que achou? ou não...

Até a próxima. XoXo, love game.