Pokémon Garnet escrita por Bruno Henrique Andrade


Capítulo 2
O Problema de Fennekin


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!

*Espero que gostem.
*Se houver algum erro de Português, não ligue, pois não revisei o texto antes de postá-lo.
*As personalidades dos personagens são inventadas por mim, e não representam os reais personagens.



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Talonflame investe para o solo. Meu boné quase voa mas, por sorte, consigo pegá-lo de volta. Serena grita tão alto que nem o vento assobiando em meus ouvidos consegue amenizar a dor. Sycamore ri como um cientista maluco que acaba de fazer uma nova descoberta. Sim, estou com medo, só estou me segurando para não gritar feito uma moça. Fecho os olhos, pois o vento arde meus olhos e corta minha face como se fosse um pedaço de bife. Serena não para de gritar, e Sycamore para um pouco sua histeria de riso para pousarmos. Talonflame para de bater as asas e começa à planar. Perdemos velocidade e vamos em direção ao solo.

O que você tem na cabeça? – grita Serena, ao chegarmos no solo – As bombas que você usa afetaram sua mente? Cadê os parafusos que faltam?

– Não ligue para ela... – disse ao professor.

Como assim não ligue pra ela? – Serena começa a berrar mais alto.

– Obrigado por nos trazer para a região Kalos, professor – agradeço, apertando as mãos de Sycamore e ignorando a revolta de Serena.

– Não foi nada, garoto! Agora, preciso vos entregar seus Pokémon. Eles estão lá em casa. Vamos entrar?

A cidadela era bonita; verde, com vários espaços cheios de plantas e árvores. Haviam poucas casas (menos de cinco, contando com a de Sycamore).

– Com licença, professor – chamo enquanto entramos na casa de Sycamore – Isso aqui é uma cidade?

– Não! – o professor começa a rir – Você acha que uma coisa desse tamanho seria uma cidade? Aqui é um condomínio privado, Vaniville. Queiram me seguir para meu quarto.

Seguimos por um corredor e entramos na segunda porta à direita. O quarto de Sycamore era um sonho de consumo; várias Pokébolas colocadas em prateleiras, todas organizadas por nomes. Vários livros e pelúcias Pokémon. Vários videogames e uma televisão de 60 polegadas. Uma cama de casal muito confortável e outra série de coisas que fariam com que eu me mudasse para cá sem pensar duas vezes.

– Você mora aqui sozinho, senhor Sycamore? – pergunto, boquiaberto.

– Não. Meu namorado, Wallace, está fazendo uma pesquisa em Hoenn.

O que? – grita Serena – Namorado? Que desperdício de gostosura...

Serena cale a boca! Tá querendo ficar aqui e namorar com o professor? Tenha paciência...

– Ei, ei, os dois – Sycamore pega uma maleta de metal e a abre, revelando três Pokébolas – Aqui estão os Pokémon que vocês podem levar em sua jornada. Vocês trouxeram Pokébolas?

– Ah, não... – Serena reclama.

– Não se preocupe, Serena – digo, abrindo a maleta e puxando o pacote de Pokébolas especiais – Eu te empresto uma.

– Ótimo! – Sycamore abre os braços – Essas daí são perfeitas! Vou soltá-los e deixar que vocês escolham. Só preciso dizer uma coisa à vocês.

– O que foi? – perguntamos em uníssono.

– A Fennekin, o Pokémon de fogo entre esses três, foi ignorado por muitos treinadores, por ser menor e de uma cor diferente, portanto, se não gostarem dela, nós entenderemos.

Sycamore nos deixa livres para tomarmos nossa decisão. Como sempre, há três Pokémon, sendo um de grama, um de fogo e um de água. O de grama, Chespin, é bípede e se assemelha a um castor, um animal comum encontrado em Ozyris. O de água é azul, e se assemelha a um sapo, com bolhas brancas nas costas, seu nome é Froakie. Mas, o mais lindo é, sem dúvida, Fennekin, o inicial de fogo; quadrúpede, ele possui uma cor acinzentada em contraste com o vermelho dos pelos que saem de suas orelhas, que se assemelham à brasa. Era lindo, e seus olhos vermelhos cheios de solidão me acertam em cheio. É muito similar à uma raposa, um Pokémon maravilhoso, sem sombra de dúvidas. Não entendo como ninguém havia o pego antes.

– E aí crianças, já tomaram suas decisões? – professor Sycamore chega com uma xícara de café em mãos. Acho falta de respeito não nos oferecer, porém, como não gosto de café, não me afeta em nada.

– Quero este aqui – ergo Fennekin no ar, que ri e balança as patas.

– Finalmente! Um dono pra você Fennekin! Como está se sentindo?

– Fennekin, Fenn!

– Oh não! Esqueci de colocar os Pokécomunicadores em vocês...

– Eu quero este aqui, professor! – Serena aponta para Chespin, que pula, fazendo um ruído estridente ao pular com suas unhas afiadas no piso de madeira.

– Ótima escolha, Serena! – o professor revira uma pasta, de onde tira um saco cheio de coisas que pareciam colares. Ele coloca um em cada um dos três Pokémon e diz:

– Perfeito! – diz Fennekin, me deixando de queixo caído.

– Muito melhor! – diz Chespin.

– Demais! – diz Froakie.

– Isso é incrível, professor! – digo, rindo de ansiedade – Quanto o senhor cobra por isso?

– Cobrar? Não, imagine. Eles vem junto com os Pokémon. Então, você quer a Fennekin, não é?

– Sim!

– Que alegria! Qual seu nome, senhor treinador?

– Meu nome é Calem Louis Xavi, mas pode me chamar de Kal, se quiser. Você pode ser a... Foxy! Gostou?

– Adorei o nome! Obrigado Kal! Além disso, eu...

Calem! – Serena interrompe minha conversa – Me dá uma das suas Pokébolas para que eu possa capturar o Chespin?

– Claro! – remexo minha pasta e retiro de lá a sacola com as Pokébolas. Elas são pretas, com um risco em vermelho no centro, onde se encontra um pequeno botão, que serve para liberar o Pokémon. Na suposta parte superior do aparelho, à uma tela bem pequena, que identifica o Pokémon e registra seu nome. Quando o Pokémon é capturado, ela também fica com a cor dos tipos cujo Pokémon é classificado. Pego duas: uma para Chespin, e outra para Foxy. Arremesso uma para Serena e me viro para Foxy – Hey amiguinha! Vou te colocar na Pokébola, ok?

Não! – Fennekin protesta, abanando o rabo velozmente – Não me coloque aí dentro!

– Não tem problema – acaricio seus pelos para acalmá-la – Vou só te colocar aqui para registrá-la como minha parceira. Quando isso acabar, te tiro de lá e começamos nossa jornada juntos!

– Perfeito! Mas seja breve, por favor – aperto o botão central da Pokébola, que emite uma luz dourada. Aponto-a para Foxy. A luz começa a ficar cinza e vermelha, enquanto a matéria de Foxy é absorvida para dentro do aparelho. Ao terminar, a Pokébola muda de cor, e fica totalmente laranja. Uma pequena foto aparece no visor, ao lado dos dizeres “Fennekin”. Do outro lado à o símbolo de fêmea. Ouço uma pequena voz feminina a dizer:

– Fennekin, o Pokémon Raposa. Comer galhos fornece muita energia à Fennekin, que pode soltar de sua narina vapores à mais de 200 graus Celsius.


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Notas finais do capítulo

Hey pessoas!

* O que acharam? O que deve melhorar? Comente!
*Desculpem-me novamente por eventuais erros gramaticais.



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