Pokémon Garnet escrita por Bruno Henrique Andrade
Notas iniciais do capítulo
Hey pessoas!
*Espero que gostem!
Acordo de supetão com minhas mães aos berros na cozinha:
- Calem, Serena, hora de acordar! Professor Sycamore já está aqui!
Pulo da cama. Serena continua dormindo. Não vejo problema nisso, já que ela tem esse costume. Retiro meus pijamas e coloco uma calça jeans azul e botas pretas. Coloco uma blusa branca sob um agasalho azul com uma espécie de linha branca, seguindo todo o zíper, como se embrulhasse o mesmo. Aos poucos, provavelmente com o barulho (não sou a pessoa mais sigilosa do mundo, para falar a verdade) Serena vai acordando, e ao retomar totalmente a consciência, berra:
- Calem, seu idiota! Por que não me acordou?
- Você tem o costume de ficar dormindo até mais tarde.
- O problema é que ainda não arrumei as malas, cara de pastel!
- Desculpe-me...
- Babaca!
Continuo minha organização sem maiores problemas. Serena nunca foi um amor de pessoa. Adora discutir e bater nas pessoas. Não gosto de sua personalidade, mas não faço nada para mudá-la. Talvez por preguiça, ou quem sabe um pouco de receio... Mas isso não nos vem ao caso agora. Pego minha pasta com alças e confiro o que coloquei lá dentro: três pacotes de goma de mascar Gulpin, uma garrafa de água com a estampa de um Blastoise, 4000 PokéDólares e um pacote de Pokébolas especiais, que identificam o Pokémon residente nela e faz uma série de coisas para que você saiba qual Pokémon está em qual. Vou para a cozinha e dou de frente com o Professor Sycamore. Alto, com cabelos bagunçados e barba por fazer, Sycamore parecia mais um galã de novela das nove do que um professor Pokémon.
- Olá, garoto! – exclama o professor, abrindo os braços – É Calem, não é?
- É sim! – meu coração pula de alegria; finalmente poderei começar minha jornada, e esse homem fará com que meus sonhos se tornem realidade – Calem Louis Xavi.
- Sua mãe me disse que sua irmã... Sirene?
- É Serena, professor! – minha irmã sai do quarto, de cabeça erguida, exalando arrogância - Além disso... Oh. Meu. Arceus!
- Que foi querida? – mamãe corre para o encontro de Serena, preocupada.
- Meu professor é um gato! – ela dá um gritinho e começa a dar pulinhos no mesmo lugar.
- O que eu fiz para merecer isso? – exclamo, colocando a mão na cabeça.
Todos riem. Mamãe nos convida para tomar café-da-manhã. Sentamo-nos à mesa e conversamos sobre nossa jornada. Terminado o café, escovo os dentes (Serena apenas passa a língua nos dentes e me pede um chiclete Gulpin).
- Até mais filhos! – mamãe diz – Boa viagem! Se cuidem!
- Pode deixar mãe! – digo, abraçando-a – Ligo para você assim que chegarmos lá!
- Assim espero! Tchau filhinha!
- Não enche mãe! Já estou crescidinha!
- Serena! – reclamo – Que falta de respeito!
- Crianças, parem! Vamos iniciar nossa viagem agora. Apenas deixem-me procurar... Onde está, onde está... Sim, aqui! – Sycamore estende no alto uma Pokébola comum. Ele a aponta pro alto, liberando um canhão de luz vermelho, que logo ganha tons acinzentados, manchas pretas e brancas. Vai ganhando forma e vida até se extinguir num majestoso...
- Talonflame – digo, boquiaberto.
- Isso mesmo, esse é Feu, meu Talonflame de estimação e parceiro de viagem.
- Que lindo! – Serena diz – Mas... A gente vai viajar nisto daí? E o conforto? Querem que minha bunda fique quadrada, é?
Mamãe e eu tampamos o rosto enquanto Sycamore ria sem parar. O professor vai na frente, para conduzir o Pokémon. Eu vou agarrado em Sycamore, com Serena atrás de mim. Alçamos voo em direção à região Kalos, em direção à aventura, em direção à nossa jornada Pokémon. A viagem demora anos a passar. Estou eufórico para conhecer os Pokémon. Nossa região, Ozyris, é uma das únicas atualmente que não possuem Pokémon. Mas não é um fato comum, nossa região sempre foi repleta de Pokémon... Até os dias de guerra.
À mais ou menos um século atrás, os humanos começaram uma guerra civil. Um lado dos guerreiros acreditava que Dialga, o Pokémon divino do tempo, comandava o mundo. Do outro, acreditavam que Palkia, o Pokémon divino da matéria, é que era o criador. Começaram uma guerra brutal e violenta, em nome de seus dogmas. Até aí, o problema era apenas dos humanos. O ódio, as mortes e as batalhas despertaram o Pokémon divino Yveltal, senhor da destruição, que foi até Ozyris para auxiliar e aumentar o conflito. A aura poderosa de Yveltal despertou seu maior inimigo, Xerneas, o dono da vida, que também migrou para Ozyris para acabar com a guerra. Ao se encontrarem, os divinos rivais começaram uma batalha, que durou meses, destruindo a região de Ozyris, que na época era uma das mais desenvolvidas de todas, matando a maioria dos Pokémon e dos humanos.
A batalha só teve fim quando a batalha despertou Zygarde, o Pokémon divino que nasceu para apaziguar os dois outros, chegou para terminar tudo. Ele batalhou, sacrificando-se para trazer a “paz” à Ozyris e para adormecer as duas feras novamente (no caso de Pokémon divinos, sacrificar-se significa se transformar num casulo e guardar suas forças para “renascer”. Quando os divinos estão muito fracos, eles possuem esta opção).
- Chegamos! – disse o professor – Região Kalos, cidade de Vaniville, lá vamos nós!
E descemos literalmente de cara em nossa aventura.
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Hey pessoas!
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