Operação Cupido escrita por davidzete


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está quentíssimo! Acabou de sair do forno, nem revisei nem nada. Perdoem, assim, os erros que podem haver. Eu me empolguei bastante escrevendo-o. YEAH. É hora de começar a desfazer a confusão... Ou de criar mais confusão ainda!!



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Emma estava jantando com sua mãe e Ruth quando o faz começou a imprimir loucamente. Ruth se levantou para ver o que era, e voltou com um papel no qual um cachorro latia SOS. Para Felicity e Ruth, não fez sentido nenhum e alguém tinha mandando o fax para o lugar errado. Para Emma, Liv queria dizer-lhe que alguma coisa ia muito, muito errado.

“O que aconteceu?”, perguntou Emma, assim que terminou seu jantar e ligou para Liv.

“Papai pediu a megera em casamento. Eles se casam em um mês!”, disse Liv.

Emma suspirou. Ela queria ter tido mais tempo para conhecer sua mãe. “É hora de eu revelar minha identidade e fazer com que mamãe viaje até Starling”, disse Emma.

“Papai e Jennifer vão passar o fim de semana no Starling Hotel, acertando tudo para o casamento. Posso pedir para ele me levar também, e nós fazemos com que eles se encontrem lá.”

“Soa como um plano”, Emma disse.

“Que bom que temos um”, Liv disse, suspirando, antes que ambas desligassem seus telefones e fossem colocar suas partes do plano em prática.

“Mamãe?”, disse Emma, invadindo o quarto de sua mãe enquanto esta assistia um filme.

“Pois não, Liv”, disse Felicity.

“Precisamos falar sobre meu pai.”

“Hmmmm...”, disse Felicity, desligando a TV. “Achei que o dia dessa conversa chegaria algum dia.”

“Porque vocês dois se separaram?” perguntou Emma.

“Seu pai tinha um trabalho perigoso e, ao mesmo tempo, muito importante para ele. Ele tinha cada vez menos tempo para nós, e nós ficávamos em um perigo cada vez maior ao lado dele. Eu não queria pedir que ele deixasse de fazer o trabalho dele, não era meu direito. Então, depois de uma discussão, eu resolvi que o melhor era o divórcio. Eu era jovem. Na época, foi a decisão que me pareceu mais correta.”

“Você acha que se você encontrasse o papai hoje de novo, vocês teriam a idade certa?”

Felicity nada respondeu. E de alguma forma, no silêncio dela, Emma viu claramente um sim como resposta.

“Mas se nós estávamos em um perigo cada vez maior com ele...”, continuou ela. “Porque deixar Emma aos seus cuidados?”

“O quê? Sobre o que você está falando? Como você sabe quem é Emma?”

Emma suspirou. Ela olhou para Felicity e, de repente, foi como se Felicity a tivesse visto pela primeira vez.

“Você é Emma”, ela simplesmente disse.

“Eu sou”, disse Emma, no que Felicity a abraçou apertado e, chorando, lhe disse que nem um dia de sua vida tinha se passado sem que ela imaginasse como ela estava.

Ao fim do abraço, Emma enxugou as lágrimas de Felicity e lhe perguntou o que aconteceria agora que ela sabia que ela e Liv tinham trocado de lugar no acampamento.

“Nós vamos ter que viajar”, disse Felicity. “Starling City nos espera”, completou ela.

Diggle ficou surpreso com tudo que Oliver acabou de lhe relatar. Desde quando Emma falava francês? E desde quando o programa para ele conhecer os pais de Jennifer no Starling Hotel tinha virado um programa de família, ao qual iriam ele, Sara, Emma e Charlie?

Diggle resolveu procurar Emma. Ela estava olhando para as estrelas de Starling, a partir da janela de seu quarto.

“Emma?”, disse ele. “Tudo pronto para amanhã?”, Diggle perguntou. Emma virou-se para ele. Era hora dela ter um aliado na casa, pensou ela. E ninguém melhor do que Diggle para ajuda-la na missão que começaria no dia seguinte, ao qual eles iriam para Starling Hotel.

“Você sabe que eu tenho uma irmã gêmea, não sabe?” perguntou ela. Talvez pela primeira vez na vida, Diggle não tinha absolutamente nada a dizer.

Quando Felicity entrou no quarto de sua mãe, estava bem claro que ela estava à beira de uma crise de nervos. Ela tirava aleatoriamente várias roupas do cabide e as jogava em cima da cama, ao mesmo tempo em que obrigava a pobre Ruth a viajar com elas, como apoio moral.

“Mãe... sua mala está vazia e nós viajamos daqui a pouco.”

“Eu vou começar a colocar as coisas dentro dela... Eventualmente.”

“Liv já contou a situação a seu pai, não é?”

“Claro. Contou ontem. Ele está nos esperando ansioso”, mentiu Emma.

“Ótimo”, disse Felicity, tirando uma dúzia de vestidos de vez e jogando-os em cima da cama.

“Eles vão estar aqui a qualquer minuto”, disse uma impaciente Jennifer a seus pais, que estavam sentados em uma mesa ao lado da recepção do hotel mais luxuoso de Starling.

“Se ele é tão rico como você disse, nós não nos importamos de esperar”, disse a mãe de Jennifer. O objetivo da família sempre foi casar a filha com um homem rico, e de repente havia Oliver, um dos homens mais ricos da cidade, exatamente como eles tinham planejado.

Alguns minutos depois, um cachorro entrou correndo pela entrada do hotel. Jennifer não entendeu absolutamente nada. Correndo atrás dele, estavam Sara e Emma, com Oliver e Diggle andando tranquilamente atrás do grupo.

“Ele trouxe a família inteira?”, perguntou seu pai.

“Ele tem dinheiro. Vamos focar no dinheiro”, disse Jennifer, baixinho, a seus pais.

“Pai, mãe, esse é meu Oliver”, disse Jennifer, quando Oliver e família se aproximaram do grupo.

“Prazer. Desculpem por trazer a família, mas Emma praticamente me implorou para vir junto”, disse Oliver.

“Quão compreensivo de sua parte!”, disse o pai de Jennifer.

“Só queria conhecer meus futuros avós e ver o lugar no qual meu pai vai se casar”, disse Liv, parecendo uma santa. Diggle sorriu. Ela é boa, pensou ele. Finge tão bem quanto o pai.

Fora do hotel, as coisas estavam um pouco mais agitadas. Um táxi parou, e dele saíram Ruth e Emma. A próxima a sair foi Felicity, que havia escolhido a pior maneira possível para sair do veículo e acabou caindo graciosamente na calçada.

“Não! Não me ajudem!” gritou ela, logo que viu Ruth e Emma darem um passo adiante e se agacharem para lhe ajudar. “Eu estou bem. Posso levantar tranquilamente. Vejam!” Após dizer isso, ela levantou-se, balançou um pouco deu duas palminhas. “Eu disse. Perfeitamente bem. Esse voo que foi suuuuuuper rápido. Não foi? Eu achei. Tomei duas tacinhas de champagne e já tínhamos chegado”, disse ela, começando a tagarelar.

“Duas vezes quanto?” perguntou Emma. “4? 5?”, completou ela.

Felicity resolveu ignorar a gracinha. Ela tinha certeza que não tinha bebido tanto assim. Emma deu a mão a sua mãe, e esta reclamou novamente. “Já disse que estou bem! E-S-T-O-U B-E-M”, disse ela.

“Com certeza, mãe. Agora grite só um pouquinho mais alto, acredito que os hóspedes da cobertura ainda não tenham conseguido lhe escutar”.

“Eu juro que estou bem. Agora vamos entrar, vou fazer nosso check-in.” Emma e Ruth, vendo que não adiantaria discutir, entraram no hotel.

A fonte de nervosismo de Felicity, enquanto isso, bebia tranquilamente no bar com uma ruiva ao seu lado. Jennifer tinha sugerido uma bebida antes de subir para os quartos. Agora que a bebida tinha sido tomada, ambos riam e se dirigiam ao elevador, através da recepção. Liv, Sara, Diggle e os pais de Jennifer tinham desaparecido mais cedo, alegando a necessidade de ir para seus quartos arrumar-se.

Oliver em momento nenhum registrou a presença de certa loira que terminava seu check-in na recepção. Emma e Ruth tinham subido assim que seus quartos foram organizados, e agora Felicity tinha acabado de preencher seus dados bancários com um funcionário do hotel.

Felicity começou a se dirigir, então, para o canto da recepção onde ficavam os elevadores, e onde Jennifer e Oliver estavam.

“O que você acha de irmos conferir mais tarde a suíte de lua de mel?”, disse Jennifer, em voz baixa, ao mesmo tempo em que o elevador chegou e as pessoas de dentro dele começaram a sair. Quando elas terminaram de sair, Oliver e Jennifer deram um passo em direção a dentro dele quando uma loira passou por eles como um foguete, derrubando a bolsa de Jennifer, e moveu-se rapidamente para o dentro do elevador na frente deles.

Jennifer abaixou-se para pegar sua bolsa.

“HEY!” Você não pode ir...” Não se sabe o que Oliver pretendia dizer para terminar essa frase. Sua mente simplesmente parou de funcionar e sua língua congelou quando ele observou de fato a loira no elevador.

Nós sempre vamos nos importar com o que mamãe acha, sabe-se lá porque, foi o que ele pensou. Felicity ficou pálida, mas como já esperava o encontro, estava um pouco menos surpresa e mais controlada do que um desprevenido Oliver. Tudo o que ela teve foi tempo para dizer “Oliver!”, até que as portas do elevador lentamente se fecharam, colocando distância entre os dois outra vez.


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Notas finais do capítulo

E AÍ??? Ah, nesse todo mundo tem que comentar! Acharam o quê do reencontro dos dois? E Oliver? Só eu consigo imaginar super bem essa cara de "tô passado" dele? hehehehe