A New Beginning- Interativa escrita por Só Lice


Capítulo 8
Capítulo 8: Eliza, América e David Schreave


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Gente, peço desculpas pela demora para escrever! Prometo que ainda nesta semana terá mais um capítulo, afinal, depois da quinta ficarei cinco dias sem aula (o/). Bom, voltando ao capítulo, não quero deixar aquela coisa cansativa de só a Seleção, todos os capítulos terão encontros, e etc, sobre a Seleção, mas dificilmente será um capítulo todo sobre isto. Sem mais delongas, boa leitura e espero que gostem do capítulo.
Beijos
—Alice
PS: para quem gosta de Eliza e Henry, o "shipper" ganhou um nome. Elinry.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/604747/chapter/8

Eliza Schreave

Acordei mais que cedo. Pensei em procurar Henry, porem ele já deveria ter acabado seu turno. Olhei no relógio, e ainda eram 5h: 47m.
Decidi me levantar, tomar um banho. Quando estava a caminho da banheira, encontrei uma cesta, coberta com um paninho transparente, dentro do armário, que estava com as portas abertas. Uma alegria cresceu dentro de mim. Deveria ser do Henry, mas o que seria? Corri rapidamente e peguei a cesta. Havia um cartãozinho do lado de fora.
“Este é só o começo. Se preparem. Aos herdeiros do trono. - SG”.

Não entendi muito bem o que quis dizer, mas mesmo assim retirei rapidamente o paninho, abri a caixinha. Dei um berro de desespero. Toda alegria e entusiasmo virou pânico. Entrei em êxtase vendo aquilo. Só conseguia gritar e me distanciar. Rapidamente, alguns soldados e meu irmão entraram no quarto. David me abraçou e tentou me levantar. E quando viu a cena, também se assustou. Lá estava meu gatinho, Fred, dissecado. Sobre seus pelinhos laranja, encontrava-se o coração, e outros órgãos, juntamente com as patas, formando um “E”.
–Tirem isto daqui. Chame também as enfermeiras –ordenou David.
Com certeza, era dos sanguinários. Todos sabiam meu amor por animais. Mas como eles entraram no meu quarto? Como passaram por todo o sistema de segurança? Ou poderia ser pior. Será que não era alguém de dentro?
–Liza, precisamos ir a ala hospitalar. Você esta bem? Sei que foi um choque, mas o que esta me deixando chocado no momento, é eles terem entrado no seu quarto.
David lia meus pensamentos. E só então, me dei conta e olhei incrédula pra ele.
–Tessa! David, cadê a Tessa? –e então ele também se tocou. Corremos em disparada ao quarto dela, e quando entramos, ela estava dormindo, agarrada ao seu hipopótamo de pelúcia. Estava tudo bem. Ou parecia. Respiramos de alivio, e então fomos à ala hospitalar.

Depois de todo o alvoro, meus pais redobraram a segurança. Dois seguranças na porta de cada quarto, inclusive no das selecionadas, que não descobriram de nada sobre o ocorrido. Afinal, seus quartos eram no andar de cima. Provavelmente só ouviram o corre corre.
David iria conhecer mais suas selecionadas hoje, e eu, iria passar o dia com Tessa. Titia May e Annabel iriam embora hoje, depois de mais de quinze dias em casa. Por isso, o dia seria só das meninas. Eu, Anna, e Tessa.

David Schreave
Havia combinado de me encontrar com Sophia Summers. Iriamos fotografar os jardins. Afinal, ela também gostava da câmera!
–Senhorita –disse reverenciando e beijando sua mão.
Ela corou, por um instante, e então retribuiu a reverencia.
–Trouxe sua câmera? –perguntei.
–Um bom fotografo nunca sai sem uma câmera! –ela respondeu levantando a mão, em ato de juramento e sorrindo.
Decidimos começar pelos jardins de rosas e tulipas. Era o meu favorito, assim como de mamãe. Fotografamos o máximo que pudemos por ali. Encontramos uma lagarta muito estranha, era vermelha e possuía “pelinhos”. Parecia um coral. Obviamente, fotografamos isto também. Conheci Sophia mais afundo. Ela era alegre, engraçada, reservada e linda. Depois de fotografarmos, decidimos comer algo. Fizemos um pequeno pic-nic. E mostramos nossas fotos um para o outro.
–Uau! Olha esta que linda ficou –disse ela indicando a foto da lagarta sobre a folha.
–Realmente ficou irada essa! Deixe-me ver as suas agora.
E então, passamos à tarde assim, conversando, fotografando e rindo.

América Schreave

Eu sabia que isto aconteceria uma hora. Sabia que mexeriam com os meus filhos. Maxon também sabia no fundo. Só não gostava de admitir. Mas quando aconteceu com Eliza hoje, meu mundo quase desabou. E se fosse com a pequena Tessa? Não sei o que faria...
Eu precisava me concentrar no projeto de aniversário para Eliza. Em dois meses, ela completaria 23 anos. Nosso presente seria uma espécie de ONG, juntamente com uma festa de abertura e aniversário. Eram sobre os animais, animais resgatados de ruas, ou de maus tratos. Eles seriam encaminhados para a ONG Eliza Schreave. Tenho certeza que ela adoraria.
Porem eu não conseguiria me concentrar.
Pelo menos, não hoje.
Precisava ver meus filhos. Procurei pelas meninas, e as encontrei na casa da arvore. Anna, Eliza, Tessa e a princesa Mitys, que era uma das selecionadas. Todas estavam rindo e brincando com Tessa de escolinha.
Meu coração amoleceu diante daquela cena. Tessa sempre obteve todos os mimos que qualquer criança gostaria de ter. Celulares, computador, brinquedos automáticos. Mas ela sempre optou pelas brincadeiras antigas. Que eu brincava. Escolinha, mamãe e filhinho, pique esconde. Coisas deste gênero. Era bom ver que minha filha não fora tomada pela “era tecnológica”.
Quando ela me viu pela janelinha, gritou “mamãe” e pediu para que eu brincasse com elas. Claramente não consegui recusar.

Depois de passar um dia maravilhoso com as meninas, me despedi de minha irmã e sobrinha, e fui descansar. Disséssemos às selecionadas que poderiam jantar em seus quartos hoje, afinal o dia fora cansativo. David estava radiante, mas no fundo eu conseguia ver o medo gritando dentro de meu filho. Quando ele foi se deitar, me mandou um torpedo sms, dizendo:
Será que a senhora poderia vir no meu quarto? Bjs –David”.
Assim que li, pedi licença a Maxon, que estava lendo algo no computador e fui até o quarto de David.
–Com licença, filho.
–Entre mamãe.
Entrei e andei em direção sua cama, e me sentei ao lado.
–Está tudo bem?
Ele colocou a mão atrás da nuca. Conhecia meus filhos mais do que qualquer outra coisa no mundo. E quando ele fazia isso, estava apreensivo.
–É só que aquilo. Como conseguiram entrar no quarto da Eliza, mamãe? E se fosse com a Tessa?
Assenti. David sempre fora maduro e protetor, principalmente quando se tratava das irmãs. Seria um ótimo rei.
–Eu sei filho, eu sei. Tessa esta dormindo comigo e seu pai. Por enquanto esta jantando e depois tomara banho. E então dormira conosco. Como foi seu dia?
–Surpreendente! Conheci mais uma moça hoje. Sophia é o seu nome. Um tanto interessante.
Pelo menos, David, tinha isto como distração.

Eliza Schreave

Estava dormindo no meu quarto, completamente escuro. Quando sinto algo me abraçando por trás e tapando minha boca. Queria gritar, mas sussurrou no meu ouvido “Se gritar, eu te beijo”.
Virei rapidamente, e vi que era apenas, Henry.
–Henry, você esta doido? O palácio está cheio de guardas! E o que foi isso de me assustar? Seu doido –eu disse dando eu soquinho no seu braço, que por ser tão musculoso, nem deve ter sentido.
–Fica calma, princesa. O segundo guarda está em horário de descanso. Já é madrugada. Então passei para ver se estava bem.
–Com você, eu fico ótima –disse e nos beijamos.
Ele não ficou mais que vinte minutos lá comigo. Abraçados.
Por mais que tudo estivesse tão perigoso, e que fosse totalmente errado o nosso amor, nos braços dele, eu me sentia a mulher mais segura do mundo.
Como algo tão errado, pode parecer tão certo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Beijossss!
—Alice