Uma Semana Depois.
JL- Pega aqui – ele tira as chaves do bolso – Pega o meu carro.
Du- Você vai fazer o que?
JL- Eu não sei – olha para os lados - Eu vou, ficar zanzando por ai.
Du- Da última vez que você resolveu zanzar por ai... – disse já ficando preocupada.
JL- Garota, eu falei que eu não preciso de babá... Me deixa!
Du- Ta legal... – virou as costas para ele, desceu as escadas, e virou para ele de novo - Mas se você precisar, ò, me chama.

Du então pegou o carro de João Lucas e voltou para o Rio de Janeiro. Eles estavam em Petrópolis.
Chegando lá, Du estacionou o carro de Lucas em sua garagem, saiu do carro, e abriu a porta de sua casa, e como já estava tarde, já não havia ninguém acordado. Ela então entrou com muito cuidado, para não acordar ninguém, não queria ouvir seus pais enchendo os seus ouvidos. Ela entrou, fechou aportar lentamente, e depois à trancou. Subiu as escadas e foi direto para o seu quarto. Chegando lá, entrou no banheiro, fez suas higienes, e colocou o pijama. Ela se tacou na cama e ficou pensando em tudo que havia ocorrido naquele dia. Ela se sentia mal por ter deixado João Lucas. Ela tinha certeza que ele iria faz uma burrada, e das grandes.
Depois um bom tempo pensando, e se sentindo mal por ter o largado, ela acabou adormecendo.

Dia Seguinte.
Eduarda acordou e foi direto para o banheiro fazer sua higiene. Ela saiu de lá colocou uma roupa, e desceu para tomar café da manhã.
Depois de fazer tudo isso, ela pega a chaves do carro de Lucas e resolve ir devolvê-lo.

Eduarda então pega o carro e vai em direção ao apartamento dos Medeiros. Chegando lá, Claraide, a empregada da casa, abre a porta para Eduarda.

Du- Oi, é, o João Lucas ta aí?

C- Não, ele não ta aqui. Pensei que ele tivesse com você.

Du- Que? – arregalou os olhos e começou a ficar mais preocupada com Lucas – Não, eu deixei ele lá em Petrópolis, ele disse que ia ficar zanzando por aí, mas eu achei que ele já tinha voltado para casa.

C- Não, ele não apareceu por aqui.

Du- Ah, então eu vou voltar pra Petrópolis, vai vê ele não ta lá na casa da mãe dele, não é mesmo?! – deu um sorrisinho, e tentava não pensar no pior.

Eduarda então desceu para a garagem, pegou novamente o carro de Lucas, e correu para Petrópolis. Queria chegar o mais rápido possível.

Chegando lá, Du desceu do carro e tocou o interfone. Quem atendeu foi o fiel mordomo de Maria Marta, o Silviano.

Du- Oi, o João Lucas ta? Eu vim trazer o carro dele.

S- Senhorita Eduarda, o Master Lucas não está aqui.

Du- Que? – arregalou os olhos - Você tem certeza que ele não deu as caras?

S- Absoluta, faz tempo que João Lucas não aparece. Mas acho que você já sabe disso. – a encarou. Não estava aparente, mas Eduarda já estava o deixando preocupado.

Du- É, eu sei. É que ele não me dá notícias desde ontem.

S- Deveria?

Du- É que a gente é tipo, unha e carne, sabe como é que é? – arqueou as sobrancelhas.

S- É, ele emprestou o carro dele para você lá no Rio?

Du- Não, aqui mesmo, a gente veio pra Petrópolis ontem à noite, eu deixei ele aqui e voltei para casa. Ele resolveu ficar zanzando por aí. Mas eu achei que ele tivesse vindo pra mãe dele.

S- Não.

Du- Bom, então eu vou esperar um pouco, vê se ele aparece. Valeu.

Du entrou novamente no carro de Lucas, sentou no banco do motorista, ligou o som e ficou pensando. Tentava se acalmar, e pensar positivo.

Minutos depois Du viu Silviano saindo da mansão novamente. Ela saiu do carro e foi falar com ele.

Du- E ae, tem notícias do Lucas?

S- Senhorita Eduarda, será que você poderia entrar?

Du- Ok! – falou, com medo de que tinha acontecido algo sério com Lucas.

Du então pegou sua bolsa no carro e o trancou. Ela entrou na mansão, e se sentou no sofá. Silviano pediu para que ela esperasse Zé Pedro, o irmão mais velho de Lucas, para conversar.

S- Eu vou pedir para trazerem algo para a senhorita comer.

Du- Ta ok, valeu – deu um sorriso torto.

A cozinheira da casa levou uma bandeja com um lanche e um suco para Eduarda. Depois de terminar de comer o seu lanche, ela resolve perguntar o que ela tanto espera ali.

Du- Eu tava com fome. – deu um sorriso torto.

S- A senhorita gostaria de mais alguma coisa?

Du- É, sim, eu queria saber o que o irmão do João Lucas quer comigo? Eu tenho coisa pra fazer, tipo, encontra o Lucas.

S- A senhorita precisa esperar um pouco mais.

Du- E se eu não quiser esperar? – levantou do sofá – Se eu sair por aquela porta e me mandar, o que vai acontecer? – arqueou as sobrancelhas.

S- Se a senhorita se mandar por aquela porta vai causar um grande prejuízo ao Master João Lucas.

Du- Que? Eu, trazer prejuízo, ao João Lucas? – ela deu uma risadinha – Que tipo de prejuízo?

S- Se a senhorita tiver um pouco mais de paciência, saberá logo. – ele se virou para se retirar da sala.

Du- Ta legal o, mordomo da família Adams. – deu um risinho e se sentou novamente.

Enquanto espera Zé Pedro, ela tentava ligar para Lucas, mas sempre caia na caixa postal.

Horas depois, Zé Pedro finalmente chega. Ele pede para que ela explique o que aconteceu, onde ela deixou Lucas e tudo mais, e ela explica, conta tudo o que ocorreu ontem à noite.

Du- Mas por que você quer saber de tudo isso?

ZP- É que, o João Lucas, ele, foi preso.

Du- O QUE? – disse quase gritando e arregalou os olhos.