Guerra Divina escrita por Jes_syca


Capítulo 5
Capítulo01 pt 04 - Final


Notas iniciais do capítulo

Conheçam Dylan e vejam o fim do Capitulo Bjs e mandem reviews



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Dylan “Grande Dylan, realmente fantástico!” Um cartão sobre a mesa debochava. “Você conseguiu fazer o que estava fada ao sucesso se tornar um desastre imenso!”. Ele olhou para o recado, uma risada no olhar. “Depende do ponto de vista.” Pensou com um sorriso “Para mim foi um tremendo sucesso!” Os cabelos lisos dele eram espantosamente negros; os olhos amarelos como os de um gato e atraiam as pontas dos cabelos para eles como se fosse um imã, por mais que Dylan tentasse tirá-los de lá. Sua pele tinha um leve bronzeado, contrastando com os dentes brancos que sempre estavam expostos em um sorriso safado. O jeito brincalhão fazia-o irresistível para a maioria das mulheres. Era um gatuno baladeiro, adepto à “viva e deixe viver”. Dez da manhã de domingo – para ele, hora de dormir – aconteceu um fato que vinha tornando-se bastante raro. Ouviu mais uma voz: “Alguém? Tem alguém ai? Por favor! Preciso de ajuda!” “Eu estou aqui.” Dylan respondeu surpreso e já nem um pouco sonolento. “Quem é você?” “Eu... Eu estou com me! Mataram meus pais!” A voz choramingou. Era uma voz estranha, embora ele não conseguisse descobrir o motivo. “Calma. Diga-me primeiro quem você é.” “Meu nome é Nimue. E eu tenho doze anos. Agora, por favor, me ajude! Aqueles estranhos mataram meus pais! Eles querem a mim!” “Calma, criança. Onde você mora? Talvez eu possa fazer alguma coisa.” Um pressentimento esquisito tomou conta dele enquanto decidia se ia ou não. A garota deu um endereço relativamente perto e, por um pressentimento de que iria ser muito pior se não a ajudasse, seguiu para a casa de Nimue. Emily Ela acordou gritando. Escutara, mais uma vez, conversas de gente que não conhecia. Tinha certeza de que não imaginara; eram pessoas de verdade. E a garotinha... A garotinha corria perigo, mas o rapaz fora ajudá-la. Aquele rapaz... Ela o conhecia de anos atrás, quando todos os outros costumavam se encontrar. “E milhares de anos depois, essas coisas voltam a acontecer! Como era mesmo o nome do cara? Não consigo lembrar... Mas sei que o conheço. Já a garotinha chamava-se Nimue... Engraçado; tenho certeza de que já ouvi esse nome antes.”. Uma imagem formou-se em sua mente: Uma mulher de longos cabelos negros que; do nada; ficavam curtos e loiros. Depois essa mulher dava lugar a uma velha de cabelos brancos. Amy sabia que, para qualquer pessoa normal, aquelas imagens nada teriam em comum; mas sabia também que fazia todo o sentido do mundo para ela, embora a própria Emily não soubesse explicar. Morrigan Apartamento Novo Quando entrou no apartamento, a ansiedade não era visível em seu semblante ao observar sua nova casa. Era um local espaçoso, com três quartos e dois banheiros: um dividido entre dois quartos e outro dividido entre um quarto e a sala. Suas duas colegas ainda não haviam chegado e Morrigan estava ali apenas porque seus pais tinham visto-a amordaçada durante a noite e, como ela não conseguira inventar uma mentira convincente para explicar o motivo de estar daquele jeito, ambos deduziram o que era acertado e ela decidiu partir. “Como pude dar um vacilo tão grande?” Morrigan se culpava. “Esses dias eu venho tendo tantos sonhos confusos! Sono... Sono repentino e estranho. Deita-vira-dorme! Isso nunca me aconteceu e, de repente, todo dia isso acontece!” Não podia escolher qual dos quartos tomaria para si sem a presença das outras duas; assim sendo; dormiria em uma cama qualquer e deixaria suas coisas da sala. Tomada tal decisão, largou- em uma cama e fechou os olhos, tentando lembrar-se do dialogo que interceptara. Era inútil. Apenas palavras desconexas passavam por sua mente. Abriu os olhos. As horas recusavam-se a passar. Tentou distrair-se lembrando do que sabia acerca de suas novas colegas de quarto: uma delas chamava-se Circe, era uma beldade loira com jeito de modelo e olhos cinzentos. Já a outra tinha por nome Emily, era mais velha de que Morrigan e Circe; não era aluna e sim funcionária da faculdade; tinha olhos e cabelos castanhos. Na opinião de Morrigan, ela era muito mais bonita do que a Circe. O trio havia conversado apenas por meio de mensagens online depois de tomarem conhecimento do anúncio de aluguel do apartamento e, abaixo dele, Emily havia deixado um recado procurando outras garotas para dividi-lo. Fechou os olhos mais uma vez ao interceptar uma nova conversa, dessa vez, de pessoas que ela não lembrava conhecer: “Não agüento mais, Hipnos! Dói! Isso dói demais!” Uma voz feminina sussurrava. “É a única saída, meu amor.” Outra voz, Morrigan julgava ser a do tal Hipnos, tentava acalmar a primeira. “Você... Você vai vir?... Vem me buscar?” A moça quase não conseguia balbuciar. “Claro, meu amor... Nós... Sempre.”


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Notas finais do capítulo

Capítulo Dois
Entrelaçando Caminhos


As duas se olharam por um momento e um pensamento solitário passou na mente da loira: “O que é você?”.

Mas essa era uma pergunta sem resposta. Pelo menos no momento.



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