Rosquinhas Compram Sorrisos? escrita por LiaAzeiDeTona


Capítulo 2
Capítulo 2-Conversando com Mickey Mouse e o Mistério do Rato


Notas iniciais do capítulo

Por incrível que pareça, os dois temas deste capítulo, no título, não tem nada a ver um com o outro. .-.



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POVs Lily Evans-

Potter me irritava tanto!

–Hey Foguinho, não acha que deveríamos sair juntos?

–Não, não acho!-Gritei, rebatendo a bola de Marta.

–Me diga um motivo para a resposta “não”.-Ele disse.

–Por quê ,EU NÃO quero Potter!-Berrei no meio de todas aquelas pessoas com expressões um tanto divertidas perante a minha irritante situação.

Quando me virei para ver a reação dele, ele me agarrou pela cintura e segurando minha cabeça, para que eu não pudesse me afastar. Eu me debatia que nem uma louca, mas estava começando a ficar difícil não corresponder aquele beijo.

A bola veio rápida e atingiu a minha cabeça.

Eu estava com tanta raiva daquelas pessoas formando coraçõezinhos com as mãos, que acabei ‘tacando’ a bola o mais longe possível, e logo vi Sirius Black caindo que nem um paspalho no chão.

Levei as minhas mãos ao rosto, me perguntando se em algum milênio eu teria uma vida normal.

A diretora então, entrou na quadra e tudo ficou silencioso.

O que está havendo? Me perguntava.

Ela chamou nós seis, nos mostrando minutos depois, um banheiro feminino totalmente vandalizado. As torneiras estavam apontadas para o teto, e eu imaginava o por quê.

Enquanto ela nos acusava severamente, eu verifiquei as torneiras, mas água alguma saiu. Deixei-as abertas, por precaução.

–Senhora Carther, não vejo motivo algum para nos culpar por tudo isso! Não há nem os nossos nomes, nem nada assinado, como prova. -Disse Marlene, "sabiamente", afrontando a diretora.

–Ah, claro. - Disse sra.Carther, puxando uma cortina que cobria uma parede que não havíamos notado.

A cortina rosa e amarela do Piu Piu, caiu no chão, revelando seis nomes em cores diferentes na parede.E acho que não preciso especificar quais eram.

Pude reparar nas faces de incredulidade que cada um tinha, até reparar em Remus e Dorcas. Remus estava muito nervoso e desconfortável, Dorcas olhava para o teto, comendo mais uma balinha de leite.

–E então?

–M-mas...-Começou Marlene, estava sem palavras.

POVs Dorcas Meawdoes-

Que curioso, tudo isso.

James estava discutindo que não poderia fazer a detenção de sábado, que tão "gentilmente" a diretora havia nos proporcionado- sem devolução-, pelo jogo de futebol. Sirius estava junto, fazendo gestos de explosões e sinais negativos toda vez que James dizia algo como “No sábado” ou “Não jogar amanhã”.

Lily olhava para as torneiras, parecia esperar algo. Marlene olhava as letras, ainda incrédula, especificamente para o seu nome, que estava escrito errado. Ela olhou para o lixo e algo fora do meu campo de visão.

Remus olhava para a janela, parecia nervoso, sem amparo algum.

Todos pareciam tão suspeitos. Eu tentava ajudar Lily, depois que saiu de seu transe das torneiras. Falando com a diretora que qualquer um poderia ter escrito aquilo , mas ela não se convenceu... e para falar a verdade... acho que ela queria uns empregados extras no sábado.

POVs Remus Lupin-

Eu sinceramente ando a entender: A culpa é nossa, ou nós somos a culpa?

A diretora, sra. Carther, sempre sabe como nos fazer pensar nisso.

Mas no momento, ela mais me assustava, do que me deixava curioso. Aqueles olhos vidrados se pareciam com duas ameixas secas, e seu nariz uma casca de banana murcha. Se ela não perdesse seu tempo em festas de Haloween à noite, para ganhar dinheiro, então eu ficaria com muita pena dela.

POVs James Potter-

Tudo isso era injusto mas... pelo menos as detenções serão divididas em duplas! E sabe o que isso quer dizer? Um dia inteiro com -ainda não-minha, Foguinho.

Adeus time de futebol de Hogwarts!

POVs Sirius Black-

Reclamar pra quê, não é?

POVs Marlene McKinnon-

Nesse dia, eu fui dormir na casa de Lily, se minha mãe descobrisse da detenção que levei, eu era uma Marlene à menos, no mundo.

O quarto de Lily era daquelas garotinhas que se deram conta recentemente de que já tinham quinze anos. Eram paredes rosas e cheias de flores, cobertas por cartazes e pôsteres de bandas aleatórias, um marshmallow como cadeira, e trilhões de bichos de pelúcia socados no armário.

O quê mais me deichava feliz, era que meu quarto era bem parecido, tirando pelos livros de história em cima de sua escrivaninha – eu só os tocava nos dias de prova, e não me julgue, sei que você faz isso também- e que minhas paredes eram azuis com efeitos de jeans.

Sem nada para fazer, assistimos à quatro filmes diferentes de uma série que mal conhecíamos, apenas para ficarmos zoando com a cara dos personagens:

–Ah não! Ele raspou o bigode!Ficava melhor com, agora ele tem cara de ex-presidiário.

–Uhu! Estagiários sempre se dão bem, “quando crescer”, vou querer ser estagiária!-E Lily jogou uma almofada em mim.

–Ornintorrincos são legais. -A garotinha disse, e eu e Lily explodimos e gargalhadas, não pergunte para mim o 'por quê', mas se pergunte "Por quê não?!"

E após este maravilhoso dia, eu ficava imaginando coisas, até que não consegui mais me segurar.

–Lily, por quê você... estava examinando tão cautelosamente aquelas torneiras?

–Bem... Ah! Vamos procurar outro filme?!

–Lily!

–Eu... eu não...

Eu me levantei, fui até a saída do quarto, batendo a porta.

Depois...

Voltei com uma máscara de Darth Vader que estava na minha mochila -por algum motivo sobrenatural eu quis trazê-la-, e disse novamente:

–Lily, o que você estava fazendo com aquelas torneiras?

Ela não pode, não rir e disse:

–Tudo bem, você venceu. Eu estava examinando-as atentamente, por que hoje de manhã, elas não funcionaram.

"Eu estava quase indo embora, quando uma delas começou a soltar um líquido verde! Eu não sabia o que fazer, então eu simplesmente fechei-a e limpei a pia com um pano, pois a pia transbordara e até parecia um clipe do Green Day ".

"Entretanto, Potter estava lá, ele havia escutado os meus “delicados” gritos de desespero, e me ajudou a concertar a pia, eu meio que escorreguei no que já estava derramado, e caí em seus braços... nós ficamos nos encarando um pouco e..."

–Não –C-R-E-I-O!-Gritei.-E rolou o quê?!

–Ficamos nos encarando mais e... Ah Marlene! Não preciso contar que me desvencilhei daquele garoto-polvo e fugi.

–Lily! Essa era a oportunidade perfeita para você dar o bote, e você simplesmente fugiu ?-Perguntei.

–Não vou discutir pela centésima vez com você, de que eu NÃO gosto do Potter, okay?

–Mas você sentiu algo Lily? Seja sincera!-Disse, perdendo as esperanças.

Ela assentiu, totalmente corada.

Ufa, as esperanças voltaram.

Eu jantei com a família Evans, que parecia sempre muito animada. Eles até me deicharam ficar com uma pantufa do Pato Donald! E quase entrei em êxtase, embreagada pela grande quantidade de comida, que eles me haviam feito ingerir.

Fomos dormir, e eu mal me lembro de nossa última conversa antes de pegarmos no sono.

–E então, o que acha de Sirius?-Perguntou Lily.

–Ah, sei lá. Ele já ficou com tantas garotas, acho que sou só mais uma... Daqui a pouco ele me esquece.-Disse, com uma sinceridade que escorria de mim, pelo sono que sentia.

–Oh... entendo, mas achava que você gostava dele...

–O que você acha de James?-Perguntei, antes que falasse alguma besteira.

–Ah, bem... ele é legal e tudo mais. Mas ... muito idiota também, e às vezes acho que ele apenas está brincando comigo. No entanto, ele logo aparesse com aquele jeito fofo de... Marlene? Você está me escutando?!

–Sim Mickey Mouse, estou te ouvindo.-Disse, puchando minhas cobertas de Batman mais para cima.

POVs James Potter-

A detenção estava preparada para sábado ás 8:00h, eu sinceramente já vinha desistindo inconscientemente de ir para escola, quando me lembro da possibilidade de ficar em uma sala sozinho com Foguinho. Será que ela suportaria James Potter “O idiota arrogante”por um dia inteiro?

E eu ri, com a resposta “Não”, que ouvia dos meus próprios pensamentos.

Eu paro, e sinto o cheiro dos lírios que minha mãe havia ganhado.

Era o cheiro dela.

Apenas de pensar naqueles cabelos ruivos, sua voz irritada e aqueles seus profundos olhos verdes, eu fico mais arrepiado, aquela garota meche muito comigo, tanto quanto eu mecho com ela... por que simplesmente não pode aceitar sair comigo?

POVs Dorcas Meawdoes-

Eu venho saltitante, naqueles belos campos floridos que havia perto de casa. Estava indo para a detenção, que tão gentilmente meus pais aceitaram-. Até que... vejo uma criança chorando no meio da rua.

–O que foi pequeno?-Pergunto.

–Meu u-ursinho f-f-ficou preso l-l-l-lá em cima!-Chorava, apontando para a árvore com um bichinho roxo um tanto esquisito.

–Como foi parar lá?-Perguntei.

–Eu estava c-com raiva d-d-do meu irmão, e o a-ataquei!

Eu simplesmente ergui minhas mãos, ficando nas pontas dos pés, querendo recuperar o ursinho o mais rápido possível. Aquele menino gaguejando estava me dando agonia.

Quando finalmente recuperei o ursinho roxo, o menino estava com uma expressão totalmente diferente, uma expressão 'faminta'.

Ele então se voltou contra mim e me atacou com os seus dentes afiados.

Acordo assustada, soando, era só um “sonho”.

Quando chego na detenção, todos já estavam lá, e eu não pude resistir em sorrir nervosamente, e devorar mais uma bala de leite.

POVs Lily Evans-

A diretora Carther nos indicou as seguintes tarefas:

Dupla 1-Limpar as estantes na bioblioteca.

Dupla 2-Varrer o pátio inteiro.

Dupla 3- Reorganizar os alimentos da cantina.

–Não iremos fazer nada em relação ao banheiro?-Perguntei.

–Não, não quero que mecham naquele banheiro nunca mais.-Ela brincou, feliz por ter empregados de graça por um dia inteiro.

–Eu vou ficar com Lily...-começou Marlene, mas sendo interrompida por Potter:

–Não, não, cara Marlene, as duplas já foram organizadas por...por...Filch! Isso! Ele já nos organizou por pares então...

–Eu fico com você Lenizinha!-Disse Sirius, também se aproveitando daquela situação.

–Está bem, eu fico com Lupin!-Disse, nunca que iria ficar com Potter em um lugar fechado, sosinhos.

–Não Lily! Não está vendo que nosso caro Aluado quer ficar à sós com nossa Dorquinhas? Isso é uma ordem de Filch!

Eu revirei os olhos, e vi Remus corar.

–Okay, okay! Vamos acabar logo com isso Potter, mas quero ficar com o pátio.

Senti alguém dizer “Yessss!”, mas não tenho certeza se foram um dos três, ou os três juntos.

POVs Sirius Black-

Lá estávamos nós, nos dirigindo para aquela biblioteca infernal. Eu me sentia ridículo com aquele espanador de feira, colorido.

–Por que eu, tenho que ficar com isso?

–Por que você é com certeza a pesoa que irá fazer menos progresso, então por que não fazer com estilo?!-Disse Marlene, irônica.

Nós limpamos muitos livros, desde receitas de Cupcakes à livros de matemática, falando sobre coisas avançadas como contas de mais e menos.

–Fala sério,não há nada mais avançado por aqui?

–Há sim, provavelmente deve ter livros de como plantar bananas para gente intelectual, como você.-Disse Lene sarcástica de novo.

–Nossa Lenizinha, assim você me magoa.-Eu disse, começando a não me aguentar mais e quase beijar aquela boquinha linda.

Não faço ideia de como vou me segurar até à tarde.

POVs James Potter-

Lily já varria por quase vinte minutos e eu a observava, ficando quieto, ela se cansou e perguntou de repente:

–O que foi desta vez, Potter?

–Nada, só estava varrendo aqui, e pensando comigo mesmo se um dia eu vou ter a chance de mostrar para certa ruivinha, que eu realmente estou apaixonada por ela.

–Não seja ridículo.-Ela disse, mas eu a senti corar.

–Lily, me dê uma chance de... provar que eu posso ser mais que um Sirius Black.

–Potter eu...

–Por favor, Foguinho.

–Eu irei pensar!-Ela disse irritada, mas agora voltando a varrer.

Meu coração havia parado. Meus pensamentos não conseguiam se encaixar.

Ela disse um talvez!!! Já era um progresso!

Eu me sentia eufórico, mas também achava que não deveria incomoda-la mais.

E então, eu me contentei em apreciar o seu lindo cabelo cor de fogo, e se perder nas mil possibilidades se aquele “Sim”, fosse dito.

POVs Dorcas Meawdoes-

Remus não parava de olhar de esguelha para mim, enquanto enfiava aquelas malditas alfaces roxas- uma verdura que não sei o nome- no congelador.

Às vezes era engraçado, ás vezes eu queria que ele tomasse logo uma iniciativa... mas no fim só ficamos lá, enfileirando alfaces roxas na geladeira.

POVs Remus Lupin-

–Ãh... Dorcas?

–O que foi?-Pergutou ela, ocupada em contar alfaces.

–Bom...eu lhe trouxe uma coisa.

Eu entreguei um presente que me custou uma noite de estudos a menos, mas por ela valia à pena.

–Que coisa?-Perguntou ela, rindo.

Entreguei à ela um saquinho de balas de leite, amarrado a um bilhete com os seguintes dizeres:

“Este é um presente para a loira mais doce deste mundo”

–Que lindo Lupin!-Disse Dorcas, -acho- que feliz com o presente.

Dorcas então, me olhou nos olhos, meio corada, e me abraçou.

Eu senti minhas bochechas corarem e o mundo a minha volta pareceu congelar. As vozes que eu ouvia de fundo, tinha desaparecido e em minha cabeça parecia tocar “Over You” de Lane Brody.

A letra podia não combinar com o momento, mas a melodia com certeza sim.

Ficamos assim por um tempo até Dorcas dizer:

–Bom, temos muitas alfaces para organizar ainda.

–Não teríamos, se alguém não tivesse nos incriminado por aquilo tudo.

–Ah Remus, não seja de guardar mágoas, vamos continuar,está até divertido!

Eu sorri, mesmo que não concordasse, era difícil não sorrir para Dorcas... mas eu sentia cada vez mais de que precisava descobrir: Quem havia feito aquilo?

POVs Marlene McKinnon-

Estávamos quase acabando, não é que Black serve para alguma coisa?

–Marlene.-Ele chamou.

–O que foi desta vez, Black? Não vai me dizer que derrubou mais uma pilha de livros, de novo?

–Vêm aqui!-Ele chamou.

–Você não consegue viver sem mim por um instante?-Perguntei, caminhando para o lugar onde o “ser” se localisava.

–Que foi?

E então, eu vi mãos me agarrando. Sirius me apertava em seus braços, e eu inutilmente tentava me debater em meio aqueles seus sorrisos desconcertantes. Depois de um tempo, em que eu quase desisti, ele se desgrudou de mim bem devagar, e se Marlene McKinnon não fosse forte o suficiente para aguentar aqueles olhos azuis “pidões”, eu o teria puchado de volta.

–Lene por que você não pode ser simplesmente como as outras?-Ele perguntou-Você não sai da minha cabeça.

Eu chegeui o mais perto possível daqueles lábios e disse:

–Por um acaso, já ouviu alguém dizer: “Lembra da minha ex, Marlene McKinnon?”, claro que sim, por que ninguém , esquece Marlene McKinnon.

Eu ouvi um barulho, e deixei o garoto beijar a estante.

O barulho vinha do andar de baixo, eu desci correndo, tendo uma desculpa para se livrar daquele “cachorro”. Abri a porta e me deparei com o corredor do banheiro que era a causa de eu estar naquela detenção. O barulho continuava, e eu corri para a porta do banheiro feminino abrindo-o em um estrondo, mas não havia nada lá.

–Droga.-Disse.

Sai do benheiro, emburrada, me deparando com a coisa mais estranha da minha vida. Bom, tirando é claro, minha máscara do Darth Vader.

Um rato, usando um mini sombreiro mexicano, me entregava um bombom.

–O quê?!

Peguei o ratinho na mão, mas este, era escorregadio e fugiu. Peguei o bombom do chão, e examinei o bilhete amarrado à ele:

“Aos mais inteligentes e mais sábios desta escola”.

E assim, começou a Investigação de 'Sherlokene'.


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Notas finais do capítulo

Me desculpe se um pouco da comédia teve que sair para o mistério entrar... prometo que vou me empenhar mais para manter a essência do primeiro capítulo! Hoje dia 29/03 o texto está sendo corrigido, okay?!
Espero que tenha gostado, e por favor comente para demonstrar isso, ou deixe uma crítica bacana!
Bacana= Brega, mais funciona.
A piada de hoje é:
Onde o programador passa o carnaval? NO BLOCO DE NOTAS! :V



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