Quem Diria? escrita por Day Marques


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, hoje não é sexta, mas é sábado... AVA ANTA! KKKKK
Como prometido, mais um capítulo para vocês. Quero que continuem sempre me dizendo o que estão achando...



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Estou a quase vinte minutos me olhando no espelho e não acredito no que estou vendo. Estou tão pálida que poderia ser confundida facilmente com um albino. A gripe só piorou, minha cabeça dói e gira ao mesmo tempo, meu nariz está despelando de tanto que já o soei e minha garganta está com milhões de espinhos e arames farpados. Eu acho que vou morrer. Edward foi gentil o suficiente para ir até a farmácia e comprar para mim alguns remédios. Seu pai é médico, então ele só fez uma breve ligação e a penca de remédios estava feita. Odeio isso, odeio ter que tomá-los! Mas preciso voltar a ativa o mais rápido possível, então não tenho escolhas.



– Cheguei – Fechei os olhos e fingi que dormia. Não quero tomar essas porcarias ainda, não estou preparada psicologicamente nesse momento – Está dormindo? E olhe que nem tomou os medicamentos ainda – Mexeu nas sacolas – Vou guardar esse bolo na geladeira – Mexi-me no sofá e fiz que estava despertando.

– Edward? Faz tempo que voltou? - Sua cara apenas demonstrava que ele não tinha acreditado em mim.

– Você sabe que não – Rolou os olhos.

– Isso é bolo de chocolate? - Passei a língua nos lábios – Dá-me aqui – Ele pôs os braços pro alto.

– Só depois que você tomar os remédios. Tem que tomar dois, agora mesmo – Emburrei a cara.

– Não quero tomar isso, são horríveis.

– Eu sei, bebezinho – Fez que falava com uma criança – Mas tem que, então abre a boca se quiser ter o seu bolo – Pegou uma colher e a encheu de xarope – Abre a boca – Neguei e fechei mais ainda a boca – Bella, por favor. Que coisa mais ridícula para uma mulher de quase 24 anos. Abre isso logo ou vou embora e levo o bolo junto – Com muita relutância, lê-se quase uma guerra, eu abri a boca e engoli tudo de uma vez.

– Hei, não é tão ruim assim. Tem gosto de morango – Falei feito bobona e ele riu.

– Muito bem, só falta mais um. Esse é comprimido, tome logo tudo da água, sua boca está ressecada – Esse foi um pouco mais fácil, não tinha gosto de nada.

– Agora, me dá logo a droga do bolo que estou morrendo de fome – Só deu tempo de eu colocar o primeiro pedaço de bolo na boca e a porta da frente foi aberta com tudo.

– Oi Bella... Nossa, o que aconteceu contigo?

– Oi Jazz, a gripe piorou.

– Pelo jeito está sendo muito bem cuidada – Nessie riu – Oi Edward.

– Oi pessoal, que bom que chegaram. Essa cabecinha dura aqui vai precisar muito de vocês, quer dizer, da força de vocês caso ela não queira abrir a boca para tomar seus medicamentos.

– Vai se ferrar, Edward – Mirou seu relógio e sorriu.

– Dez horas da manhã, é o seu novo recorde – Gargalharam – Eu vou para casa, preciso fazer umas coisas por lá e da faculdade – Se ajoelhou a minha frente – Vai ficar bem sem mim?

– Vai embora logo – O empurrei, porém não evitei o riso. Deu-me um beijo na testa e saiu após se despedir do resto.

– Ui, as coisas estão melhorando entre vocês – Rose sentou ao meu lado e me obrigou a deitar em seu colo – O que rolou por aqui? Já posso te dar seu merecido soco?

– O de sempre – Bufei – E não! A gente conversou, comeu e transou.

– Transaram? - Alice praticamente soltou um grito agudo. Fiz que sim como quem não quer nada.

– E você fala isso como se fosse a coisa mais comum do mundo?

– E é, Emm – Suspirei cansada – É o seguinte – Contei tudo que aconteceu desde a saída deles até agora. Rose e Alice quicavam, uma segurando a mão da outra, de tanta felicidade. Os meninos apenas ouviam quietos em seus lugares. E a Nessie? Pegou no sono assim que terminei tudo.

– E então, já estão namorando? - Perguntou Jake.

– Claro que não, está maluco? Ainda é muito cedo para começarmos algo, eu nem sei direito o que sinto pelo menino. Estou deixando ele se aproximar mais, brigamos um pouco, claro, senão ia perder a graça da coisa, mas estou facilitando mais. Podemos ser amigos por agora, é um grande avanço, vocês bem sabem.

– É verdade – Falaram todos.

– Bom, eu vou deitar que o remédio está fazendo efeito – Levantei-me e subi as escadas. O pessoal me acompanhou e logo estavam todos dormindo.

Quando chegou no domingo, os meninos não puderam vir, estavam atarefados demais com seus trabalhos. Mas ficaram de vir passar o natal e fazer muita farra em minha casa. Fiquei triste, mas superei. Logo estaremos juntos. Passamos o dia nos divertindo muito, fizemos um programa de despedida para o Jake e Nessie, nos matando de rir, com quedas absurdas na pista de skate e eu de patins, foi horrível e ao mesmo tempo muito bom. Mas o dia se passou mais rápido ainda e logo levamos os dois para o aeroporto, e depois de muito choro e selinhos, nos despedimos com a promessa de nos vermos em breve.

















[…]











Dois meses haviam se passado e hoje é o dia do meu aniversário. Caramba, os dias estão voando. Daqui mais alguns meses é o natal e finalmente eu estarei livre da faculdade. Por estar perto do meu aniversário, mas precisamente é daqui uma hora, o Ronnie me deu um mês de folga como presente e daria mais um em dezembro. E se eu reclamasse me daria mais. Eu amo aquele trabalho, o que posso dizer? Mas já que ele insiste tanto, eu aceitei né. A Rose e Lice, junto com minha mãe e pai, estão preparando uma festa surpresa para mim. Ai você me pergunta: como que eu sei, se é surpresa? Simples, a minha mãe e irmã não sabem fofocar tão baixo quanto pensam, e eu acabei escutando na manhã passada. Se eu estou feliz? Nem um pouco, detesto festas quando se tratam para minha atenção, mas já coloquei na cabeça que estou bem grandinha e posso passar por isso sem furar meus olhos e arrancar as orelhas. As coisas até que estão indo bem, a minha situação com o Edward está bem legal. A gente ainda transa de vez em quando, e só vai ficando melhor a cada dia. Compromisso ainda não temos, é só coisa casual mesmo. Tipo amizade-colorida. Está tão bom assim, por que as pessoas ficam insistindo para que eu dê uma chance a ele? Num é bem mais fácil ficarmos assim, cada um no seu lugar, se bater saudades, ligamos um para o outro, transamos e no outro dia tudo volta a ser como antes? Desde o mês passado que meus pais e Rose ficam falando para eu dar uma chance, já estamos evoluindo, passamos quase que todos os dias juntos, é como se já estivéssemos namorando. Ele ás vezes tenta fazer ficar sério, me compra coisas que eu gosto, faz coisas que eu gosto. Mas ainda assim, não me sinto preparada o bastante para um passo tão grande. Ou pelo menos acho que não, já que venho pensando muito sobre isso. Até que olhando bem para a situação, algumas vezes parece mesmo que temos algo. Ah, sei lá, veremos. Minha porta foi aberta bruscamente e por pouco não cai da cama com o susto.

– O que deu em vocês? - Perguntei a Alice e Rose.

– Viemos te buscar para darmos uma saída por ai.

– E precisa disso tudo? - Levantei-me ajeitando minha blusa. Eu tinha me arrumado um pouco para ajudar no esquema da festa. Pra evitar aquele lenga-lenga todo, sabe como é.

– É que estamos com pressa – Rose me analisou – Nossa, está gata – Fitou minha calça preta rasgada até a coxa, junto com uma blusa roxa de manga comprida e minhas botas de cano alto.

– Obrigada, que bom que gostou – Entrei no teatrinho – Onde vamos?

– Primeiro vamos passar na casa do Edward para pegar a Nessie, ela foi até lá com o Jake. Mas, disse que os meninos estão uns chatos.

– Ok! Podemos descer logo? - Elas me olharam torto.

– Tudo bem, vamos – Abri a porta e a casa estava um completo silêncio e as luzes todas apagadas. Nossa, esse povo sabe como disfarçar. Revirei os olhos e desci as escadas calmamente.

– Está tudo tão quieto, o que será que estão todos fazendo? - Fiz voz de desentendida. Muito mal, por sinal!

– Devem está descansando – Disse Alice dando de ombros.

– Ou – Desci os últimos degraus e me aproximei da cozinha – Podem estar bem aqui – Pulei dentro da cozinha e acendi a luz. Fiz cara de surpresa, mas, que logo sumiu – Ué, cadê todo mundo?

– Eu já te disse, estão descansando – Rose me olhava com cara de quem tinha visto um ser não existente.

– Bella, tem certeza que você está bem? - Alice fez cara de preocupada. Suspirei e cocei a testa.

– Só...só vamos logo sair daqui – Eu só posso estar enlouquecendo. Rose deu partida e recostei minha cabeça no banco e fechei os olhos. Alice deu um grito com uma curva brusca que a Rose fez e eu manti meus olhos abertos. Na boa, quem foi o louco que deu autorização pra essa pirada tirar a habilitação?

– Desculpa senhora, desculpa cachorrinha – Sorriu trêmula – Ufa, essa foi por pouco – Graças a Deus chegamos na casa do Edward a salvos e só com uma leve batida de cabeça quando ela freou.

– Todo mundo está inteiro, vamos chamar a Nessie – Fiz minhas pernas me obedecerem e parar de tremer. A porta já estava aberta e invadimos sem pedir. Se os ladrões são bem-vindos, por que não nós? É, porque a pessoa deixar a porta destrancada nos dias de hoje, só pode está pedindo para ser assaltado.

– Bella, por aqui. Eles estão na piscina – Voltei da cozinha, ainda bem que fui poupada de fazer papel de idiota mais uma vez, e segui as meninas. A porta de correr foi aberta e um coro foi escutado.

– Surpresa.

– Puta que pariu – Gritei de susto – Gente, não pode fazer isso comigo, não! - Ignoraram completamente o que eu falei e vieram me abraçar. Começou a chatice de ter que sorrir e agradecer como se eu amasse isso. Gostei da parte dos presentes, porque ganhei muitos livros. Ostentação pura, posso até fazer uma piscina com eles.

– Tem espaço para mais um? - Edward sorria para mim.

– Sempre tem – O abracei e sorri – Obrigada por vir.

– Não tem de quê. E, bem, estamos na minha casa – Sorri ao perceber o obvio - Bom, esse aqui é o meu presente – Entregou-me uma caixa pequena e marrom com um laço azul. Pesava só um pouco, minha curiosidade foi a mil. Abri e meus olhos brilharam. Tinha várias coisas dentro, pequenas, mas eu já sabia que iria amar.

– Nossa, Edward, quanta coisa.

– Cada uma tem um significado – O fitei e apoiando a caixa em um braço, o puxei para a sala de estar e nos sentamos.

– Então, me explica cada uma delas – Enfiei minha mão e puxei o primeiro objeto.

– Bom, esse é o apanhador de sonhos, eu sei que você já tem. Mas, mesmo assim eu quis te dar um porque sei o quanto você gosta. Sem falar que o seu está bem velhinho e merece se aposentar – Bati em seu ombro como divertimento. Peguei uma pulseira que continha dez plaquinhas de prata, assim como a corrente, e tinha algo escrito – Essa pulseira contem os dez mandamentos dos leitores – Soltei uma gargalhada – Sei que também é fanática por livros.

– Sou mesmo – Ri. A entreguei e ele a colocou no meu pulso. Chacoalhei e voltei a sorrir – Obrigada – Voltei a olhar na caixa e encontrei um perfume. Seu frasco foi o que mais me chamou atenção. Ele tinha formato de uma fatia de bolo e a tampa era uma cereja.

– Sua outra paixão, perfumes – O olhei boquiaberta – Sua fragrância é de chocolate, essa é a razão da embalagem e cor – Me explicou mais duas coisas que lá continham e suspirou quando acabamos. Fiquei fitando tudo em silêncio, estava emocionada por ele ter sido tão atencioso com isso.

– Edward – Falei ainda extasiada – Como...como sabia disso tudo? - Finalmente o fitei.

– Eu te disse que sou um bom observador. Só juntei o útil ao agradável e voilá, surgiu meu presente.

– Eu amei, muito obrigada – Sem pensar, passei meus braços pelo seu pescoço e o beijei rapidamente – Não conta para ninguém, mas apesar de eu amar livros, o seu presente foi o melhor que ganhei hoje – Sussurrei ainda em seus lábios. Assim que ele se recuperou, sorriu para mim sem graça e nos afastamos.

– Obrigada, Edward, eu não merecia mesmo. Você é uma pessoa maravilhosa.

– Melhor voltarmos lá pra fora, não quero ser acusado de roubar a aniversariante do dia – Foi sua vez de me puxar pelas mãos. A festa rolou solta, chegou uma hora que geral correu e se jogou na piscina e curtiu a tarde quente. Uma das poucas quando se está chegando o inverno. Eu até aproveitei, dei boas risadas, mas estava pedindo a Deus que acabasse logo. Estou exausta e quero colocar minha bunda no sofá.













[…]

















3 meses depois...







Dá pra acreditar que já é final de ano? Gente, as coisas aconteceram tão rápido que eu nem tenho certeza se é real. Amanhã já é a apresentação do trabalho da faculdade. Quer dizer, da minha e do Edward e de mais três grupos. Porque hoje mesmo já começa para alguns. Levantei indisposta e tomei um rápido banho. Vesti a primeira roupa que vi pela frente e comi algo rapidamente e fui para a escola. Não preciso mais dar carona a ninguém, então desfruto do meu bebezinho sozinha. Com o som bem alto, toquei pra faculdade e dirigi o mais devagar possível, senão chegaria cedo. Deu tempo até de passar na cafeteria e comprar um capuccino e alguns donuts de chocolate. Comi no caminho e me limpei antes de ir pra aula. Edward já estava no nosso lugar de sempre, me esperando com um sorriso na cara. Também, quando que ele não está?

– Bom dia, sorriso tatto – Falei ao sentar ao seu lado.

– Sorriso tatto?

– É, difícil de tirar – Gargalhou.

– Nossa, essa foi péssima, bem piegas – Voltou a rir.

– Já começaram as apresentações?

– Sim, a sua sorte é que o professor foi pegar um rádio. O menino vai cantar uma música e precisou – Nem me incomodei em tirar meus materiais da bolsa, sabia que depois das apresentações largaríamos cedo. Com pouco tempo depois o professor entrou na sala com o mini tocador de CD e um pequeno caixa de som.

– Voltei – Depositou tudo encima da sua mesa – E olá, Bella. Que bom que resolveu se juntar á nós – Sorriu amigável. Edward soltou uma risada baixa e eu apenas deixei pra lá.













[…]













Cinco grupos haviam se apresentado e agora faltava o grupo que iria cantar. Ainda bem que era só um! Deus, isso não acaba nunca? Só quero ir pra casa e descansar até o trabalho. Quando a penúltima dupla encerrou, até o professor bocejou de tédio. Não que tenha sido ruim, mas... Deixa pra lá.

– Muito bom, meninos – Todos aplaudimos – Faltou um pouco mais de química e combinação, mas, fora isso, foi muito bom – Olhou no relógio e depois o caderno de anotações – Agora, venham para cá a última dupla – Uma menina e um tal de Timmy levantaram e se endireitaram lá na frente. O menino foi o primeiro a pegar o microfone e se posicionar para começar.

– Não sou muito bom com palavras, então encontrei essa música que descreve bem a Duda. Espero que gostem e saibam que não estou nem um pouco confortável com isso – Pigarreou e deu play no tocador. Agitei-me na cadeira quando escutei a música, eu simplesmente amo essa música. Miss Independent do Ne-yo.

– Oh, Tem algo.

Apenas no jeito que ela anda.

Não consigo adivinhar, alguma coisa sobre ela (sobre ela)

Digo, tem algo sobre

Tipo de mulher que te quer mas não precisa de você

Hey, não consigo adivinhar

Há algo nela Ele cantava olhando nos olhos dela e ela se derretia toda. É, era como uma espécie de declaração, só que mais ousada e sexy. Assim como todos, acabei o acompanhando e cantávamos todos juntos.

– Ela tem seu próprio jeito

É por isso que eu a amo

Senhorita independente

Por que você não vem e, fica um pouco

Ela tem seu próprio jeito

É por isso que eu a amo

Senhorita independente

Ooh o jeito que ela brilha

Senhorita independente Quando acabou, estávamos todos aplaudindo de pé. A apresentação dele foi maravilhosa, com direito a dança e tudo o mais. Eu simplesmente amei. Sem falar que canta super bem, já tem uma fã caso queira seguir carreira. Eles dois se abraçaram e ele passou o microfone para ela. A mesma nos olhos encabulada, respirou fundo e assentiu para começar. Desculpem, mas não prestei muita atenção no que ela disse, o sono falava mais alto. Escutei alguma coisa sobre ele ser o tipo de cara perfeito, que compreende no momento certo e dá sermão na hora certa e por ai foi. O sinal tocou e nos reunimos na cantina, só somos liberados depois que comemos. Tem necessidade disso?



– Caramba, foi a melhor apresentação de todas – Falei animada para o pessoal na mesa – Ele canta super bem e foi muito fofo.

– Isso é porque ainda não nos apresentamos, querida – Edward piscou para mim e revirei os olhos.

– Duvido que superemos isso – Mastiguei meu hambúrguer e tomei toda a coca – Estou satisfeita – Bocejei – Podemos ir? Estou morta de cansada, mal dormir ontem.

– E por quê? - Perguntou Emm.

– Passei a noite toda escrevendo o que eu ia dizer amanhã. Estou tão nervosa e odeio me sentir assim. Só eu acho desnecessário essa palhaçada toda?

– Eu acho maravilhoso – Jazz debochou – E você cunhado, quer dizer, Edward. Já tem seu discurso preparado?

– Oh, com certeza tenho – O fitei.

– Tem? - Balançou a cabeça afirmando – Que bom pra você, não me mate se eu te matar de vergonha amanhã.

– Vou me prevenir – Rimos. Finalmente fomos liberados e a primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi me jogar na cama. Deus, a vida é cansativa. Programei o celular para despertar para a hora do trabalho e apaguei.

















[…]















Estou uma pilha de nervos, já corri ao banheiro duas vezes pensando que ia vomitar, mas era apenas alarme falso. Nunca estive tão nervosa em toda a minha vida, nem mesmo quando tive que apresentar um projeto na empresa para 30 pessoas. Claro, isso era bem mais importante que esse trabalho. O papel do discurso que eu faria já estava mais que molhado e amassado em minhas mãos. Já o abri umas cem vezes para ver se eu não tinha esquecido nada. Ok, tenho que ir, serei a primeira dupla do dia e não posso me atrasar. Não consegui comer nada, meus nervos estão á mil. A única coisa que me alegra é que hoje é o último dia de aula. Daqui a uma semana é natal e só fica quem ficar em recuperação. Ao entrar na sala, vi o Edward já lá na frente e sorri sem jeito para ele. Diferente de mim, ele não parecia nem um pouco nervoso, muito menos morrendo do coração. Bom, se estiver, está fingindo muito bem. Tudo bem, Bella, é só falar e sair. Não é o seu fim, não é nada demais. Mas é claro que é algo demais, se eu for ruim hoje, vou ficar em recuperação. Deus! Bati a mão na testa e respirei fundo. Limpei o suor que até agora não sabia que tinha, e me juntei ao Edward. O professor sorriu para nós e apontou para Edward, dando o sinal para que ele começasse. Como assim, ele vai ser o primeiro? Meus olhos saltaram da cara, meu sangue sumiu de meu corpo e minhas pernas falharam quando eu vi que ele segurava o microfone em suas mãos. Não, ele não vai fazer isso comigo. Ou vai? Chão, pode se abrir que eu irei para seu fundo com maior prazer. Morri!


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Notas finais do capítulo

Ain, Momento Edward e Bella, fofos forever!!!! Me derreto toda kkk.
Quem ai está super, ultra, mega, power curiosa para ver, ou melhor, ler o que vai dar a apresentação desses dois? Vocês vão amar, posso apostar. Ó, rimou kkkk. Comentem, comentem muito e quem sabe até poste o próximo cap antes do dia previsto. Beijos loves!



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