Alice of Human Sacrifice escrita por Sexilea


Capítulo 3
A Amada Rainha Verde e seu Breve Reinado


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu demorei, mas pelo menos postei. Espero que gostem, kissus *-*



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A segunda Alice tinha uma linda voz, encheu com seu doce canto o estranho país, com a própria voz aquela Alice enlouqueceu, tanta música arruinou o pobre infeliz.

Essa Alice uma rosa quis cortar, mas acabou morto por um homem demente, floresceram em seu peito rosas carmim, era muito amado, mas partiu mesmo assim.

Assim que escreveu isso, Gakupo colocou no peito do cadáver uma das rosas da roseira que tinha por ali, a rosa ao encostar-se ao corpo foi do azul ao vermelho.

Mas ele não podia ficar mais tempo lá, a nova sentenciada tinha acabado de chegar e ele não tinha tempo a perder.

Hatsune Miku, uma adorável jovem adulta linda como se nunca viu andava maravilhada com a beleza do campo de flores onde se encontrava.

Não fazia ideia de onde estava, mas tinha de ser um sonho para tudo ser tão lindo e encantador. Ela se deitou nas flores aconchegadamente e fechou os olhos suspirando de alegria, nunca tinha tido tanta paz e alegria ao mesmo tempo na vida, quando os abriu de novo, um adolescente se encontrava ao seu lado, ele sorria olhando as flores com um bloco de desenhos na mão.

Miku levantou sua cabeça silenciosamente e o garoto de cabelos roxos não pareceu perceber, ela olhou para seu bloco de notas e viu uma ilustração muita bem desenhada em diferentes tons de azul retratando um cantor em um vilarejo pacato e as pessoas felizes o escutando cantar.

— Olá- ela disse alegremente ao jovem.

— Olá senhorita.

— Poderia me informar onde estou exatamente?- Miku perguntou sorrindo educadamente.

— A senhorita se encontra no país das Maravilhas. Meu nome é Gakupo e sou seu fiel servo, senhorita.

— Servo? É muita gentileza sua, mas eu não preciso de um servo.

— Se a senhorita permitir, ainda sim gostaria de acompanha-la.

— Claro que permito meu jovem e, por favor, me chame de Miku.

— Sim senhorita Miku!

Miku o olhou atentamente sorrindo, só percebeu então que ele usava um traje roxo de mordomo e orelhas de coelho que provavelmente seriam postiças. Teve certeza naquele momento que estava sonhando. Não poderia encontrar uma pessoa assim na vida real afinal.

— Senhorita Miku, permita-me.

Gakupo disse aproximando sua mão com uma flor verde do rosto de Miku, ela assentiu corando levemente.

— Por enquanto a senhorita Miku terá que usar somente isso, logo esta flor será substituída por uma coroa.

— Coroa?

— Sim senhorita Miku, a senhorita é a nova rainha do país das Maravilhas e seus súditos a estão esperando ansiosamente em seu palácio.

— Rainha?- ela perguntou sorrindo radiante, era um sonho que tinha se tornado realidade.

— Isso mesmo senhorita Miku, vamos para o palácio, sim?

— Claro!- disse ela levantando rapidamente e caindo sem querer, Gakupo a segura antes que ela caísse.

— Tenha cuidado senhorita Miku!  Imagine o que poderia ter acontecido a você? Poderia ter machucado seu lindo rosto, rasgado seu resplandecente vestido ou se sujado toda, não que teria ficado menos bonita, mas...

— Eu entendo Gakupo- só neste momento ela percebeu o que vestia.

Um vestido verde-claro, com mangas curtas brancas, uma flor verde-escura com um laço branco no seu busto, um tecido verde-escuro envolvia sua cintura como um cinto, dele vinha um avental branco impecável. Seus cabelos se prendiam em dois rabos de cavalo, cada um em um lado de sua cabeça com um laço branco os prendendo. Ela usava meias pretas que não apareciam pois suas botas marrons as encobriam. E claro em seus cabelos havia a flor que instantes antes Gakupo havia colocado.

Ela levantou, desta vez cuidadosamente e Gakupo a acompanhou.

Eles andaram por entre as lindas flores perfumadas até chegarem a uma trilha com tijolos verdes, andaram por ela silenciosamente. Miku estava mais feliz do que já tinha estado em sua vida, pensava nas novas leis que iria propor, no tipo de sociedade que iria reger, nas roupas e luxos que iria ter por ser rainha e é claro nos milhares de pretendes que iria ter por ser a rainha do país.

Observava cada árvore, cada flor, cada planta que tinha pelo caminho tentando conhecer melhor o local. Depois de algumas horas de caminhada que passaram pra ela como se em alguns minutos eles chegaram a um castelo gigantesco verde.

Miku ficou maravilhada, era um castelo bem maior do que tinha imaginado. Ela e Gakupo entraram e Gakupo lhe mostrou tudo, depois lhe apresentou os criados e disse que de noite teria sua coroação e um banquete em comemoração.

As suas damas de companhia a levaram ao seu quarto, mostraram tudo, era enorme, majestoso, com uma linda decoração, uma decoração muito delicada como Miku.

Miku e as damas de companhia escolheram juntas uma roupa, um vestido lindo.

Ele era praticamente idêntico ao que estava usando tirando o fato de que as cores haviam mudado. Ao invés de verde-claro, agora ele era vermelho, os lugares onde eram brancos viraram pretos, e o tecido da cintura também se tornou preto, a flor em seu busto se tornou amarela. E ela não usava mais avental. Suas botas foram substituídas por lindas sapatilhas vermelhas com detalhes pretos.

Mesmo mudado o vestido continuava lindo.

Os cabelos mantinham o mesmo penteado, apesar de agora estarem bem mais lisos, sedosos e brilhantes, os laços eram pretos, e haviam retirado a flor, que agora se encontrava em um pote com água na cômoda de Miku.

— Nossa! Eu amei esse vestido! E olha essa sapatilha! É linda!

— Isto porque a senhorita ainda não viu as luvas e as unhas- respondeu a dama de companhia que se tornou a favorita de Miku, Gumi.

Miku estendeu seus braços para observá-los, luvas vermelhas com botões dourados e uma renda preta que ocupavam seus antebraços, logo acima suas mãos. Miku estranhou.

Não se lembrava de ter feito nada em suas mãos, porém lá estava, nas costas de suas mãos, o símbolo de baralho da carta de paus, verde. Suas unhas também. Apesar de ter estranhado, ela gostou, achou bonito.

— A senhorita Miku está pronta? Está na hora da coroação.

Disse um de seus vários mordomos do lado de fora do quarto. Logo Miku saia de lá acompanhada de Gumi.

Enquanto iam até o salão principal onde ocorreria a coroação encontraram Gakupo que as acompanhou.

Chegando lá, abriram as enormes portas maciças de madeira negra e uma música soou nos ouvidos de Miku, havia milhares de pessoas lá, todas se curvando para a rainha. Ela foi até um grande trono aveludado vermelho, e ficou de pé em frente a ele.

Gakupo se posiciona em passos lentos ao seu lado direito e Gumi traz um cetro prateado com um grande rubi no topo e uma caixa branca. Ela se ajoelha abrindo a caixa ao lado esquerdo de Miku. Gakupo tira de lá cuidadosamente a coroa.

Dourada com pedras verdes preciosas.

 Miku se ajoelha e Gakupo coloca em sua cabeça a coroa, ele recebe de Gumi o cetro e o entrega a Miku, um mordomo entrega à Gakupo uma espada cuidadosamente detalhada.

— Oh, Grande Hatsune Miku, lidere nosso povo, nós a louvamos.

— Nós a louvamos!- todos disseram em uníssono.

Miku se orgulhava.

O banquete era só felicidade que se transbordava em seu sorriso, sentada em uma mesa enorme com inúmeros convidados de honra, sendo cortejada por jovens e galanteadores príncipes e recusando a todos, sempre pensando “No futuro poderei achar melhores”.

Após o banquete a levaram pelo caminho de volta ao seu quarto quando na metade do caminho viram várias pessoas com trajes simples a olhando com esperança nos olhos.

— Rainha Miku, por favor, ajude-nos!- disse um senhor por volta de seus 40 anos que se posicionava na frente do grupo- Nosso vilarejo foi atacado e precisamos de sua ajuda!

— Ora, seus plebeus insignificantes! Como ousam entrar no palácio real sem permissão e ainda pedir ajuda da Rainha! Ela tem mais o que fazer do que ajudar pequenos insetos como vocês!- Gakupo falou antes que Miku entendesse o que o mais velho havia falado.

— Perdoem-nos! Porém era o único modo de conseguir ajuda! Nosso vilarejo está sem nada, os idosos estão morrendo sem ter o que comer, os adultos estão feridos sem conseguir trabalharem e as crianças estão ficando doentes!

— Não quero saber!- disse Gakupo- Guardas! Tirem esses vermes do castelo!

Os guardas que estavam ao redor agarraram os plebeus os levando a força para fora do palácio, enquanto a Miku olhava com horror para a cena.

— Gakupo! Porque fez isso? Aquelas pobres pessoas precisavam de ajuda!

— Senhorita, eu apenas fiz o normal, sempre é assim em palácios.

— Isso não quer dizer que precise ser aqui!- ela protestou contra o mordomo.

— Acho que você não entendeu, você pode ser Rainha do país, porém existem forças maiores que você e se souberem que você fez algo diferente do planejado irão tirar sua coroa, é isso que a Senhorita quer?

— Não! - disse ela desesperada com a ideia de perder sua coroa. Certamente não estava feliz com o fato de não poder ajudar os plebeus, porém iria fazer o que fosse para permanecer com sua coroa.

Andavam em direção ao quarto e ela pensava em uma maneira de ajudar os plebeus sem que ninguém soubesse.

— Eu tenho que ir ao banheiro- disse Miku- Já volto- e se virou pra trás virando no primeiro corredor que via.

Após se certificar de que não era seguida partiu em direção ao quarto da escriba do palácio. Bateu na porta delicadamente e ouviu uma voz lá de dentro.

— Entre!

Ela empurrou a porta e entrou no aposento lenta e calmamente, ao estar lá, a escriba fez uma reverência. Miku observou a jovem de olhos vermelhos e longos cabelos brancos vestida com um vestido simples cinza com linhas vermelhas.

— Majestade! Acho que ainda não fomos apresentadas, sou Haku, a escriba do palácio. A que devo a honra de sua visita?

— Preciso que faça algo para mim.

— E o que seria Vossa Majestade?

— Um documento com minha assinatura que deixe alguém pegar o que quiser do palácio.

— É pra já, minha Rainha!- disse Haku voltando-se para sua escrivaninha começando o trabalho.

Miku a observou escrevendo depressa e com a caligrafia impecável, logo Haku tinha terminado.

— Aqui está, Majestade, a senhorita só precisa assinar aqui- disse indicando um local em branco no papel.

Miku pegou a pena embebedando-a de tinta e escreveu seu nome no local marcado pelo dedo de Haku, tomando o papel para si.

— Obrigada, Haku.

— Seus pedidos são uma ordem, minha Rainha!

A Rainha se retirou do aposento e procurou um guarda, pedindo para ele entregar o papel para os plebeus que tinham estado lá.

Voltou correndo até onde tinha deixado Gakupo e Gumi e continuaram então o caminho até seu quarto com ela conversando com Gumi. Em seguida chegou a seu quarto e quando se deitou em sua cama macia, dormiu leve como uma pena com a felicidade estampada no rosto.

Porém seus sonhos não foram alegres.

Ela se viu em seu quarto e pensou ter acordado, entretanto seu quarto não parecia o mesmo, estava com um tom sombrio.

Tudo em tons escuros, as cortinas fechadas e nenhuma fonte de luz. O cheiro era horrível, como se algo apodrecesse lá dentro.  Ela se levantou e sentiu dor, mas continuou tentando achar as janelas se guiando pelo que conhecia do quarto no escuro.

Quando sentiu a cortina de seda em suas mãos suspirou aliviada, pois cada passo que dava parecia que várias espadas atravessavam seus pés.

Ela puxou as cortinas querendo iluminar o ambiente macabro e assim que a luz invadiu o local desejou não ter feito, pois aquilo com certeza iria pra sempre a assustar em seus pensamentos.

A luz da lua atravessou as janelas em um tom de vermelho sangue iluminando o quarto cheio de cadáveres amarrados em cordas que caiam do teto deixando os corpos apenas alguns centímetros de diferença da altura da rainha.

Ela gritou horrorizada e seu estômago começou a revirar fazendo-a sentir como se fosse vomitar a qualquer minuto. Porém isso não era tudo, um rastro de sangue indicava um caminho pelo chão até um canto que ela não se lembrava de existir.

Seu corpo fora empurrado para frente com força e seus pés doíam como nunca antes havia. Ela olhou para trás, mas nada viu deixando-a com a impressão de que o vento a havia empurrado.

Não queria se mover, mas continuava sendo empurrada cada vez mais forte, fazendo seus pés doerem ainda mais. Percebeu que estavam a levando pelo caminho vermelho e então começou a andar por si por aquela trilha tortuosa.

Tentava apenas olhar pra frente ignorando os defuntos ao seu redor, mas era quase impossível. Olhou ao redor procurando não chorar e se distraindo de seu caminho acabou esbarrando em um corpo caindo no chão junto com ele.

Ela levantou rapidamente e continuou o caminho segurando o choro, contornando o corpo para continuar até que percebeu que era o senhor que tinha visto mais cedo quando estava indo para seu quarto.

— Porque você não nos ajudou?- ela ouviu a voz arrastada do senhor dizer virando sua cabeça em sua direção sem seus olhos.

Ela gritou começando a chorar enquanto os corpos caiam das cordas atrás dela falando todos ao mesmo tempo com vozes assustadoras. Não entendia o porquê de acusarem ela de não ter ajudado, afinal, havia mandado o guarda entregar aquele documento com o qual poderiam pegar qualquer coisa do palácio que ajudasse.

Virou-se para o resto do caminho em frente e andou o mais rápido que podia tentando escapar daquela loucura quando sentiu alguém agarrar seu pé a fazendo cair no chão ao lado de sua penteadeira. Ela olhou para trás e viu o senhor se arrastando chegando cada vez mais perto querendo a machucar.

Ela fez a única coisa que conseguiu pensar e tentou levantar pegando a primeira coisa que conseguiu e atacou o senhor com a tesoura que tinha usado mais cedo para cortar suas unhas.

De olhos fechados só parou os movimentos violentos quando não ouvia mais nada. Nenhuma voz.

Abriu os olhos e só via preto. Apenas o caminho em vermelho continuava. Ela levantou deixando a tesoura agora praticamente toda tomada pelo carmim no chão e foi dessa vez até o final do caminho.

Lá havia um espelho.

Ela se viu e não conseguia falar nada, não parecia ela, não podia ser ela.

Usava uma camisola toda vermelha com o símbolo do baralho de Paus no meio em preto, porém nem percebeu o que vestia, sua atenção deveria estar em outro lugar.

Suas pernas estavam todas cortadas como se alguém tivesse pegado uma faca e feito linhas curvas até ter se cansado. Finalmente poderia entender de onde vinha tanta dor para seus pés.  Estavam completamente esfolados, em carne viva com pedaços de vidro encravados nele.

Porém ela não percebeu nenhuma dessas coisas, estava mais interessada em seu rosto, completamente destruído pela tragédia que havia passado no pesadelo. Seus olhos inchados e vermelhos com um tom muito mais escuro do que o habitual. Uma trilha preta descia de seus olhos até as bochechas pelo choro, o vermelho do batom estava espalhado até o queixo e o pior de tudo, não achava sua coroa.

Ela ficou desesperada tocando violentamente e arrancando seus cabelos no lugar onde deveria estar a coroa. Até que seu reflexo não era mais ela mesma e sim um homem mais alto, trajando vestes adequadas a um baile luxuoso e sem rosto.

— Olá Majestade- ouviu aquela voz que lhe era familiar, porém não lembrava seguida de uma risada de escárnio.

— Quem é você?- ela perguntou com a voz embargada.

— Um passarinho me contou- continuou o sujeito ignorando a pergunta da menina- que você desrespeitou as regras dos nobres, mesmo sendo avisada do que aconteceria.

— Como você sabe?

— Eu sei de tudo- falou convencido- Tão, tão ingênua... Dormiu tão feliz achando que os tinha ajudado. Acha mesmo que o guarda entregou aquilo para eles? Ele ia, até me encontrar no caminho.  Você foi uma menina muito má e precisa ser castigada por isso.

—Não! Por favor, devolva a coroa! Eu faço o que for preciso! Nunca mais quebro as regras de novo!

— Hum... - disse parecendo interessado- Qualquer coisa?

— Sim!

— Tem algo que pode fazer. Mas não pode perguntar nada. Entendeu?

— Entendi!

— Está vendo essas duas crianças?- o espelho mostrou duas crianças loiras de olhos azuis, na floresta olhando para os lados parecendo perdidas- Preciso que mande um convite para virem para o seu castelo. Você só precisa assinar aqui.

Um cartão saiu de dentro do espelho junto com uma pena. Ela segurou e assinou rapidamente. Assim que terminou ele sumiu de suas mãos. E ela sentiu um peso em sua cabeça.

Olhou-se no espelho e lá estava a coroa. Ela riu radiante e fechou os olhos suspirando.

Aquele foi seu último suspiro.

Ela caiu no chão junto com a tesoura encravada em suas costas. A mesma tesoura que tinha usado minutos antes para se livrar do corpo do senhor.

— Tão, tão ingênua- disse uma voz vinda de trás de seu corpo- Nem sabia as regras do reino. Olho por olho, dente por dente, se você mata alguém, paga com sua vida- ele chutou o corpo virando-o para cima- E ainda tão linda, inocente. Pelo menos morreu com o que desejava- disse se ajoelhando, tocando seu rosto e observando a coroa em sua cabeça.

Levantou-se e entrou no espelho.

— Provavelmente vão pensar que foi envenenada e o veneno apenas a atingiu durante o sono. E se me der licença minha Majestade, tenho de me retirar, duas crianças estão perdidas na floresta e tenho que ajuda-las- disse se virando.

Ele já estava quase saindo do pesadelo quando virou a cabeça a observando.

— É isso o que acontece quando não me escutam da primeira vez.

E então foi embora do pesadelo cantarolando uma canção.

A terceira Alice, uma bela jovem foi, um singelo parecer perdida no país. Todos a adoram por sua forma de ser, em seu mundo de ilusões decidiu viver.

Essa Alice a rainha se tornou, e na sua pobre mente um pesadelo se formou. Um cadáver estragado estava a observar. Seu reinado começava a desmanchar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por favor comentem o que acharem mesmo que só queiram dizer "oi", é importante para eu saber que as pessoas estão lendo a fanfic e postar logo o último capítulo.



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