Our Past Never Goes Away escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 8
Phillip


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee meus amores!!
Eu não atrasei! Ebaaaa! kkk
Brincadeira, eu prometi que não demoraria tanto, e vou cumprir!
Eu gostaria de agradecer muuuuito a todos vocês que têm acompanhado a fic, em especial a todo mundo que comentou e me fizeram ficar pulando de alegria aqui, e também as lindas Janaina Pereira e Princesa Lalfey que me fizeram chorar aqui com as recomendações fofas que elas deixaram na minha fic!
Obrigada genteeee!!
Aqui está o 8° capítulo prontinho para vocês!
Boa Leitura!!



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Washington DC.



– Clint? Você precisa vir ao Triskellion imediatamente. – disse a voz apreensiva de Fury no telefone.

– Bom dia para você também Diretor. A que devo a honra de sua ligação?

– Não estou para brincadeiras hoje Barton. Eu acho melhor você vir rápido.

– O que aconteceu? – perguntou ele, começando a se preocupar.

– Clint... Olha, eu acho melhor nós conversarmos pessoalmente.

– Nick, o que houve?

– Barton... Natasha foi comprometida.

– Fury, eu não gosto desse tipo de brincadeira.

– Quem dera eu estivesse brincando Gavião.

– Ah meu Deus... – disse ele, levantando-se da mesa da cafeteria onde se encontrava, e pegando a chave de sua moto – Estou chegando ai. – ele terminou, desligando o telefone.

Demorou um pouco até ele conseguir assimilar o que Fury tinha acabado de lhe dizer. Talvez ele não quisesse acreditar. Talvez se ele não o fizesse, ele acordaria em sua cama com ela ao seu lado, vendo que aquilo não passara de mais um de seus intermináveis pesadelos.

Era impossível de acreditar, simplesmente impossível. Natasha sempre fora uma espiã impecável no quesito infiltrar-se em qualquer que fosse o lugar, e, no entanto...

Pensando enquanto ele acelerava ainda mais sua Harley pelo caminho, ele finalmente concluiu que só poderia existir uma explicação razoável para o que quer que pudesse ter acontecido que a fizesse ser descoberta: eles sabiam que ela estaria lá. E Clint mataria sem hesitar quem quer que fosse o responsável por tal traição.

Assim que chegou a base da capital, o Triskellion, ele apressou-se subindo os andares do enorme prédio, pronto para partir em uma missão de extração. Alcançou a passos largos a sala de Fury, que contava com a presença do Diretor e da Comandante Hill.

– Fury, eu vou até lá trazê-la de volta.

– Agente Barton, por favor, tente se acalmar.

– Calma? Como você tem a capacidade de me pedir para ficar calmo, quando Natasha está com problemas do outro lado do mundo?! Mal sabemos o que podem estar fazendo com ela Fury!

– Clint, nem ao menos sabemos com quem estamos lidando.

– E o que nós sabemos?! Será que isso vocês podem me dizer?!

– Clint – disse Maria, com a voz mais controlada, na tentativa de deixa-lo mais calmo – Após perdermos a comunicação, nos foi enviado um vídeo com uma ameaça a todos nós. Isso é tudo o que sabemos, por enquanto. O sinal foi criptografado, e não conseguimos rastrear ainda.

– Eu quero ver esse vídeo.

– Clint, não seria mais prudente...

– Fury, por favor. Me mostre o vídeo.

O diretor receou um pouco antes dar play nas imagens.

O vídeo que havia sido enviado à SHIELD, horas atrás, revelava um cômodo, ou seja lá o que aquilo fosse, relativamente pequeno e escuro, com uma figura de cabelos vermelhos amarrada ao teto por uma corrente em seus pulsos, beirando a inconsciência; o olho esquerdo inchado e um corte em sua testa do qual escorria o sangue que manchava todo o lado direito de seu rosto, enquanto uma fria voz masculina dizia ao fundo:

“Pensaram que este trapo que vocês consideram sua melhor agente, conseguiria nos deter? Não há como nos parar. Não existe mais retorno. A SHIELD cairá, e Fury agonizará de dor perante sua morte. E então, ela será a primeira a perecer no alvorecer de um novo mundo. – continuou a voz, enquanto segurava o rosto de Natasha com desprezo.– Entretanto... Será um enorme desperdício não é Agente Romanoff? Ah... Um rostinho tão lindo. Talvez, antes de acabar com isso, eu ainda possa me divertir com você. – o homem riu.

– Vá para o inferno, seu filho da mãe. – disse Natasha, cuspindo o sangue de sua boca no rosto dele. – Porque quando eu sair daqui, não haverá resquício algum da sua existência ridícula.

– Oh... Tão valente... – disse ele limpando-se com a manga de sua blusa enquanto ria irônico, sem deixar seu rosto à mostra uma única vez - Mas creio não está em condições de me fazer ameaças, não é Natasha? – o estalo de um chicote foi ouvido, enquanto Natasha se contorcia no ar com a dor, fechando seus olhos enquanto mordia o lábio inferior. – Percebe o que eu digo? Você sofrerá um bocado minha cara, e se não quiser piorar ainda mais sua situação, eu aconselho que fique de boca fechada. – ele terminou, enquanto outros homens apertavam ainda mais as correntes, cortando o antebraço dela, sacando uma arma em seguida, e prensando-a na testa de Natasha, que encarava a maldita câmera com um olhar furioso. – Agora diretor Fury, se você não quiser que o próximo vídeo seja um pouco mais desagradável do que este, eu sugiro que se entregue, e talvez assim, eu poupe a vida de sua preciosa Viúva-Negra.” E a tela ficou escura outra vez.

Barton tremia de ódio, enquanto encarava a tela vazia apertando o encosto da cadeira de couro em que se apoiara.

– A equipe de extração Fury. Agora.

– Não temos coordenadas Clint. Nem sequer sabemos quem eles são. Não tenho nada para você. Eu estou de mãos atadas.

– O tempo dela está se esgotando Fury. Deixe-me ir. Eu vou sozinho, e vou tirá-la de lá. Tudo o que eu preciso é de uma nave rápida o suficiente.

Talvez eu possa te ajudar com isso.

Clint ficou surpreso ao escutar aquela voz depois de tanto tempo; ele virou-se devagar para poder ver com seus próprios olhos se não estava realmente enlouquecendo de vez.

Phill?!

– Oi Clint. – Coulson sorriu sem graça. – É, as pessoas tem essa reação quando me veem.

– Phill, seu filho da mãe! – o arqueiro o abraçou forte, antes de se afastar para encara-lo – Você... Você está vivo.

– Tanto quanto você, meu amigo.

– Mas, mas... Como? Nós vimos você, lamentamos sua morte. Natasha chorou no seu enterro! E agora você aparece na minha frente dizendo que continua tão vivo quanto antes... Eu não consigo acreditar. – pela segunda vez naquele dia, que se tornava a cada momento ainda mais louco que o normal, Clint estava perplexo.

– Peço desculpas Clint, por não ter contado a nenhum de vocês, mas essas foram as minhas ordens. Os Vingadores precisavam ter algo para ser vingado. Vocês precisavam de uma razão que os incentivasse a lutar, algo maior que as picuinhas que enfraqueciam a equipe.

– Pessoal, eu acho que vocês deveriam continuar essa discussão mais tarde, quando a vida de ninguém estiver em jogo. – interrompeu-os Hill.

– Eu concordo com a Hill; temos assuntos muito mais importantes a tratar agora. E você disse que pode me ajudar na missão de extração. Como?

– Fury, como quer que eu prossiga? – perguntou Coulson, se dirigindo diretamente ao Diretor.

– Leve-o Coulson, nós iremos mantê-los informados acerca de qualquer movimentação.

– Descobriram a localização?

– O sinal está criptografado, não conseguimos decifrar; mas posso apostar que você tem a pessoa certa para o serviço.

– Sim, pode ter certeza que eu tenho. Lhes informarei assim que possuirmos a informação. Vamos Clint.

Barton assentiu, seguindo Coulson pelos corredores da SHIELD durante certo tempo, em direção ao hangar.

– E então... hã... Doeu?

– O que?

– Ah, você sabe. Voltar à vida.

– Um pouco. Mas no final, valeu a pena. É bom estar de volta.

– Que bom que você voltou. – Ele sorriu fraco para o amigo de longa data.

– Vamos encontra-la Clint.

– Não se preocupe comigo, eu estou bem.

– Clint. – Coulson colocou sua mão no ombro dele, e o encarou. – Eu soube sobre o que Loki fez com você; de tudo o que aconteceu. – Clint suspirou balançando a cabeça negativamente. – Essas coisas acontecem conosco por um motivo, e eu sei que mesmo que sua condição física esteja em ótimo estado, o seu interior permanece aos pedaços. Você se sente diferente? É porque está diferente. Eu sei que o que você e a Natasha sentem um pelo outro é muito forte. E não adianta negar; está escrito na sua testa. Você não precisa se preocupar, porque eu prometo que vou te ajudar a trazer de volta a única pessoa nesse mundo que vai conseguir montar esse quebra cabeças que você se tornou.

Ambos sorriram, e Phill abraçou o companheiro com a intenção de permitir a ele um momento para por os pensamentos e os sentimentos em ordem, sem Gavião Arqueiro ou o Agente durão da SHIELD; apenas o bom e velho Clint Barton.

– Obrigado, meu amigo.

– Não há de que. – disse Phill risonho afastando-se. – Agora vamos, temos que nos apressar.

– Onde estamos indo afinal?

– Vamos ao Bus.

– Aonde?

– Ali Clint. – disse Coulson apontando um avião enorme, exclusivamente avançado e pronto para a ação.

– Uau. – sussurrou boquiaberto, enquanto subia a rampa do avião, analisando cada pequeno detalhe que avistava. – Bus?

– Precisávamos de um codinome. – ele respondeu simplesmente, dando de ombros.

– E ai A.C.? O que aconteceu? – há alguns metros dos dois, no laboratório, encontrava-se uma garota morena, abraçada pela cintura por outro agente bem mais alto, acompanhados de outros dois jovens, que o questionou deixando os demais e vindo ao encontro de Coulson. – Oh espera ai, esse não é o...

– Sim Skye, é ele mesmo. Chame os outros vamos até lá em cima para que eu possa esclarecer para vocês nossa nova missão.

Coulson foi à frente, subindo pela escada em espiral, sendo seguido por Barton, e pelos demais agentes. Clint ficou espantado pelo conforto e tecnologia do interior do avião, observando tudo a sua volta. Sofás, mesas, quartos, e um... Bar?

– Nada mal, hein Phill?!

Encaminharam-se até outra sala, onde havia uma mesa holográfica, ao redor da qual se posicionaram.

– Pessoal este é o Agente Barton, ou como vocês provavelmente devem o conhecer, Gavião Arqueiro. Clint, estes são: Skye nossa hacker, Grant Ward nosso especialista da Operações, Jemma Simmons nossa bioquímica, Leo Fitz nosso engenheiro, e...

– Barton? – perguntou uma voz a suas costas, que Clint pode reconhecer imediatamente.

– May! – ele voltou-se para a asiática que treinara por muito tempo junto com ele e Natasha, e a abraçou emocionado. – Finalmente saiu daquele escritório, não foi?!

– É, por ai...

– E nossa piloto, que você já conhece. – terminou Coulson.

– Descobriram a localização dela? – perguntou May.

– Gente, para ai! Tempo! – falou Skye, fazendo gestos com as mãos – Vocês podem nos explicar o que está acontecendo?

– Skye, alguns dias atrás a Agente Romanoff foi enviada em uma missão de infiltração na Noruega, e perdemos comunicação com ela há algumas horas. Menos de duas horas depois disso acontecer, recebemos um vídeo, da organização na qual ela se infiltrou, fazendo uma ameaça direta a SHIELD, ao diretor Fury e a vida dela.

– E o querem que façamos? – perguntou Leo.

– Nós temos que trazê-la de volta, e preservar a vida dela, do diretor e a SHIELD.

– Então, praticamente, iremos a uma missão de extração? – perguntou Ward.

– Exato. Entretanto, ainda não possuímos a localização.

– Mas isso é fácil, basta rastrear o sinal do vídeo enviado. – disse Simmons.

– E é o que nós vamos fazer, mas no entanto o sinal está criptografado e...

– E é ai, que eu entro. Certo? – finalizou Skye, ao que Coulson assentiu. – Considere feito, senhor. – ela sorriu, enquanto os outros deixavam a sala – Isso vai ser divertido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Não se esqueçam de deixar a opinião de vocês nos comentários!
Obrigadaaaaaaa por lerem!!
Até o próximo capítulo!
Bjocaaas da Kakau!



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