Other World escrita por LukkasOW


Capítulo 6
Capítulo 6 - O Teste dos Espadachins. Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Na hora certa ^^ Espero que gostem.



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Era o grande dia, o dia do teste final em que seríamos avaliados se merecemos ser ou não Espadachins e ganhar o premio que a gente não sabia que havia, eles darão algumas coisas que serão útil para novatos, mas isso não importa agora. Estávamos indo com os participantes que sobraram e com o chefe da guilda até uma área na praia que dá acesso a ilha de Izlude, após alguns minutos caminhando por lá achamos uma pequena construção e quando entramos os mesmos homens que haviam nos avaliado anteriormente estavam lá.

— Muito bem aprendizes, esse é o grande dia, onde vocês provam que são verdadeiros espadachins. — Disse um dos homens. — Atrás dessa porta está o ultimo desafio de vocês, quero que venham comigo.

Nós assentimos e entramos em fila atrás do homem naquela porta, estávamos em uma caverna, andamos por alguns minutos no corredor único que era bem iluminado, parecia ter sido bem preparado para o teste, até chegarmos em um local mais aberto onde haviam cinco caminhos diferentes para se seguir, ele se posicionou na frente de todos e começou a falar.

— Vocês irão em duplas por cada um desses caminhos, que haverão monstros que vocês devem derrotar, além de lá ser um labirinto, vocês devem procurar por uma jóia que está protegida por um monstro um pouco mais forte que os outros. — Eu e Pedro já nos aproximamos para ter certeza que seríamos a dupla enquanto ele explicava. — E ao derrotarem ele e pegarem a pedra só precisam voltar, eu vou dar uma asa de borboleta para cada um de vocês que só devem ativá-la quando desistirem ou quando pegarem a pedra. Boa sorte.

Ele entregou uma coisa rosa em formato de asa para nós e disse que só precisaríamos dizer ‘ativar’ para voltarmos, guardei-a em meu bolso e nos posicionamos na entrada do caminho que seguiríamos, retirei a espada da bainha e só esperei para dizerem que podíamos começar.

O homem disse que podemos ir então todos entraram inclusive nós, eu estava com um frio na barriga, achei que seria mais fácil, estava muito enganado, andamos por vários minutos e nada de monstros ou qualquer outra coisa, até que paramos para descansar, coloquei minha espada no chão e encarei Pedro.

— Muito estranho... — Falei para ele.

— Sim, não achamos nenhum monstro, na verdade nenhum obstáculo. — Respondeu ele.

— Eles não devem ter deixado esse lugar vazio para facilitar para alguém... — Falei pensativo. — Não podemos perder tempo, melhor irmos.

Ele assentiu e nos levantamos e voltamos a caminhar pela caverna, começamos a encontrar ossos espalhados pelo chão em algumas partes, outras tinham um cheiro muito ruim e sangue nas paredes, parecia que alguém havia morrido, mas era muito estranho, pois ninguém havia entrado ali.

...

Após muitos ossos e cheiros podres chegamos a uma sala aberta, toda iluminada, entramos nela e vimos uma coisa gosmenta espalhada por todo lado, parecia restos de Poring... Até que eu avistei algo brilhando no chão e me agachei para pega, era um rubi que deveria ser a jóia mencionada por ele.

— Encontramos, melhor... — Estava falando, mas uma voz me interrompeu.

— Parece que finalmente nos encontramos... — Falou uma pessoa mais a frente que caminhava na nossa direção, possuía cabelos negros e olhos da mesma cor, usava roupas escuras e também uma capa preta, ele retirou sua espada da bainha nas costas. — Lucas... Pedro...

— Quem é você? — Falei me colocando em posição de combate junto com Pedro.

— Podem me chamar de Kirito. — Ele parou no meio da caminhada e ficou olhando para nós com uma face séria. — Quero que venham comigo.

— Para que? — Perguntei também sério.

— Não interessa, só venham.

— E se dissermos não?

— Haha... — Ele passou a mão sobre o cabelo e olhou para nós novamente. — Não existe essa opção, venham.

— Recusamos. — Eu me preparei para qualquer movimento dele, o olhando fixamente.

— Se não vão vir por bem, vão vir por mal. — Ele levantou a mão que segurava a espada, e em um movimento incrivelmente rápido correu em nossa direção tentando me acertar com um golpe na sua espada, eu consegui defender no reflexo e ele saltou para trás. — Hum, melhor do que eu esperava, mas quero que isso acabe logo.

— Nos deixe em paz, só queremos terminar o teste. — Falei me preparando para a batalha que com certeza viria logo em seguida.

— Então... Estão reprovados. — Uma segunda bainha apareceu nas costas dele e ele puxou a segunda espada e partiu para cima de nós.

Ele foi tentar me acertar com uma das espadas eu bloqueei o primeiro golpe, porém ele usou a outra espada que também foi bloqueada por Pedro, então ele recuou e foi para cima de novo de mim, quando tentei acertá-lo ele se desviou e deu um corte na barriga de Pedro que o fez cair no chão com dor, quando ele foi dar outro golpe eu saltei para acertá-lo e ele tentou bloquear com a outra espada, mas conseguir acertar o rosto dele.

— Mas o que...? — Ele passou a mão direita sobre seu rosto vendo o sangue na mão dele, ele olhou para mim com raiva voltou a partir para cima de mim tentando me acertar.

Ele parecia mais descontrolado e atacava com as duas espadas de uma vez, eu bloqueava, mas era difícil com a força que ele colocava para dar cada golpe até que nós atacamos um ao outro de uma vez, o impacto foi tão forte que me jogou para trás fazendo bater as costas em uma pedra, me deixando sem ar.

— Só precisamos de um. — Ele falou caminhando na direção de Pedro que estava ferido no chão, suas espadas começaram a brilhar enquanto ele se aproximava.

— Não... — Falei baixo para mim mesmo me levantando e correndo tentando chegar antes dele, vi ele me olhar pelo canto do olho e levantou as duas espadas para finalizar Pedro, dei um golpe com a espada que acertou as espadas dele causando uma explosão em volta de mim que o arremessou para longe.

— C-Como você fez isso? — Ele olhou para o próprio corpo ferido pela explosão, o olhar dele estava diferente, no lugar de seriedade e frieza ele se mostrava perplexo olhando para mim.

— Não sei... — Respondi olhando para mim mesmo, estava ileso, incrível o que eu acabava de fazer, então me recompus na posição de batalha.

— Acabo com vocês... Em outra hora... — Ele se virou logo em seguida uma luz o envolveu o fazendo sumir dali, parecia ter acabado.

— Pedro! — Soltei a espada me agachando a altura dele vendo que muito sangue saía do ferimento dele, logo peguei a asa de borboleta gritando. — Ativar!

Nós aparecemos no meio da sala da construção que havíamos entrado anteriormente, todos nos olhavam não acreditando na situação que estávamos então gritei por ajuda, então o chefe da guilda se aproximou de nós com uma face surpresa.

— O que aconteceu com vocês? — Ele nos olhou e eu olhei de volta sem saber o que responder. — Foram os últimos... Chamem o sacerdote!

...

Duas pessoas estavam sentadas á uma mesa dentro de um escritório, um encarava o outro, um deles com raiva o outro um pouco cabisbaixo, logo o com raiva se levantou e observou pela janela o céu da noite.

— Por que você fugiu? — Perguntou o homem olhando para o céu. — Kirigaya.

— Me desculpe senhor... Eu... — O outro foi interrompido.

— A sua falha custa caro para nossa sociedade, e você sabe muito bem as consequências que isso traz para você e para sua vida.

— Sim senhor, eu não vou falhar novamente...

— Se acontecer de novo, não haverá outra chance para você.

O cara sentado assentiu e se levantou pedindo licença para sair da sala, pensativo e cabisbaixo, parecia em uma situação extremamente difícil, logo ele entrava em uma espécie de elevador e ia para alguns andares acima no prédio.

— Que droga... — Ele encostou as costas na parede olhando para o chão.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo sábado ^.^