Linked By Love escrita por Dianna Lea


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Hey ^^ não demorei, só vejo pessoas acompanhando e favoritando, adoraria se comentassem o que tão achando. Desculpem os erros.



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Quinn

E aqui estou eu novamente, acordando de mais um desmaio após a tortura de Alec, sinto uma dor tão forte na minha cabeça, não consigo tocar em nenhum fio de cabelo, a cada tentativa solto um gemido de dor. Alec passeara pelo galpão duas vezes, depois de algumas tentativas e gemidos de dores, eu consigo sentar com as costas contra a parede, havia vários cortes espalhados pelo meu corpo, alguns pingos de sangue saíam de algum lugar da minha cabeça.

Santana ainda estava desacordada do outro lado da sala. Droga.
Tento me arrastar até ela, sinto todo meu corpo ardendo, é como se eu ganhasse facadas a cada tentativa, eu não consigo aguentar tudo isso por muito.

–Rachel, por favor. - Murmuro ao perceber que estava ficando tudo escuro a minha volta.

Rachel

–QUINN.  - Grito ao sentir uma dor em minha cabeça, estava escolhendo alguns dos garotos que iriam comigo até o galpão que Alec está, a dor continua por longos minutos, sinto as mãos de Ian tentando me acalmar, mas não consigo, fica cada vez mais insuportável. Estou ciente de todos os olhares apavorados sobre mim, gritos de dores escapavam da minha garganta, minhas mãos segurava firme meus cabelos, como se isso fosse fazer parar, depois do que pareceu uma eternidade, a dor parou, ficou apenas uma ardência incômoda, o que não me impediu de apagar mais uma vez.

Acordei cansada, parecia que havia recém saído de uma guerra, meu corpo todo latejava, toda a extensão da minha cabeça estava dolorida.
–Meu Deus, o que estão fazendo com você meu amor? - Murmuro para mim mesma. Alguém me colocara no bendito quarto novamente, preciso ter uma conversa séria com esse pessoal.

Ao descer as escadas ouço vozes alteradas, faço minhas pernas irem mais rápido, reconheço as pessoas quando entro na sala. São os pais de Quinn.
Eles gritavam com Ian que apenas pedia paciência, já estava nervoso com a situação, pararam ao me ver na entrada.
–Você... A minha filha, ela, você. - A loira mais velha tentava falar, o pai de Quinn estava atrás da mesma, uma mão circulava sua cintura. A irmã de Quinn também estava lá.
–Traga algo para que a Senhora Fabray possa se acalmar. - Ordeno para um dos garotos.
–Sentem-se aqui. - Indico o sofá.
–Nossa filha não está com você? - Russel me questiona.
–Não. - Murmuro.
–Eu sabia, Quinn sumiu há mais de um dia, e ela nunca some assim sem dá notícias, eu sinto aqui. - Judy aponta para o próprio peito nervosa. - Que ela não está bem, eu sei que algo está acontecendo com Minha menina.

Sexto sentido de mãe é foda. E agora? O que vou fazer?
Respiro algumas vezes antes de conseguir falar algo... Fico de joelhos na frente dos dois, e seguro em ambas as mãos.
–Eu preciso que confiem em mim. - Era errado o que eu ia fazer, mas e daí? Não posso deixá-los assim, sinto eles se acalmando aos poucos com meu toque.
–Podem fazer isso? - Os encaro. Ganho dois acenos.
–Ótimo, vou encontrar Quinn, e vai ficar tudo bem. - Não podia usar tanto desses poderes, meu corpo estava fraco demais.
–Vai ficar tudo bem. - Ouço Ian falar, ao olhar para trás o vejo tocar levemente em Frannie, e a expressão da mesma estava calma.
–Vão para casa, logo Quinn estará de volta. - Judy me encara mais uma vez, e sinto sua mão apertar a minha, não estava tão presa aos meus toques como Russel. Mas senti que confiava em mim.
Ambos levantaram-se e Ian os guiou até a porta, demorou olhando para Frannie, a mesma o encarava também.
Deixei meu corpo cair sobre o sofá, precisava recuperar minhas forças para o que viria a seguir.

Quinn

–Vamos lá, Querida. Acorde. - Sinto uma água fria cair sobre minha cabeça. Sentei-me rapidamente ao sentir uma grande quantidade cair sobre meu corpo. Uma dor terrível passou por todo meu corpo.
–Ótimo, acordou. - Fala animado.
–O que você quer? - Minha voz sai baixa e rouca.
–Quero conversar, e você precisa está limpa, logo sua amada chegará. - O sorriso que toma conta de seu rosto faz meu corpo arrepiar.
–Você não fará mal à ela. - Digo o mais firme possível.
–Bobinha. - Toca a ponta do meu nariz e viro o rosto. - Eu já estou, não percebe?. - Aponta para os cortes do meu corpo.

"Sinto tudo o que você sente."

–Rachel. - Sussurro com algumas lágrimas escorrendo.
–Oh sim. - Alec pula animado pela conclusão da loira.
–Agora me deixe te contar uma história, você deve saber pelo que morrerá. - Estava com um enorme punhal nas mãos agora, girava agilmente entre os dedos.
Eu não conseguia falar, não dava mais.
–Quinn. - Ouço Santana murmurar fracamente.
–A outra acordou, prefiro ela dormindo. - Alec caminha até Santana.
–Não toque nela. - Faço um grande esforço para falar.
–Calma, ela só vai dormir de novo, gosto da nossa privacidade. - Eu não sei o que ele fez com Santana, mas a mesma já estava desacordada novamente.
–Agora podemos conversar. - Sorrir para mim.

Alec passou alguns minutos me observando, passava a ponta dos dedos em meus rosto, não conseguia impedir.
–Você é linda, não me surpreendo que Rachel tenha se apaixonado por você. Seus olhos são um tipo de verdes intrigantes, e possuem pontos dourados, é como estrelas em uma imensidão verde. - Comentavam ao me analisar.
–Tenho certeza que não é sobre meus olhos que quer conversar, vá direto ao ponto. - Me esforço mais uma vez para falar.
–Certo. - Para por um tempo andando dentro da cela.
– Eu não queria fazer isso com você, não queria fazer nada disso. - Gira o dedo para mostrar o local.
–Rachel é a culpada por tudo isso. - Seus olhos azuis estavam levemente tristes. E eu estava com os meus arregalados.
–Aposto que ela só te contou a versão em que ela é a boazinha, certo? -Pergunta amargurado.
Eu nada conseguia falar.
–Pense na dor que sentiria se tirassem Rachel de você. É insuportável, não é? - Sorrir.
Tento engolir, mas minha garganta está seca demais.
–Mas antes disso, e se tirassem sua irmã? - Pergunta novamente.
Frannie.
–Soma os dois, um irmão e um amor, você ainda estará inteira? Diga-me, Querida, o que faria se tivesse uma oportunidade de vingança? Você juntaria seus cacos, a cola séria o ódio, e então? - Pergunta encarando o nada.
–RESPONDA. - Grita segurando firme meus cabelos.
–Você é louco. - Sussurro.
–Obrigada. Agradeça sua amada por isso. -Afasta-se novamente.
–Adam matou covardemente meu irmão, matou por seguir regras velhas e estúpidas, confesso que eu deveria morrer pelas inúmeras coisas que fiz, mas não o meu irmão, ele era bom. -Me encara. - Ele era bom. - Murmura.
– Eu estava tentando mudar, eu não ia seguir essa lei estúpida mais, eu não queria mais matar pessoas, eu quis mudar... Eu estava pronto para aceitar as consequências. - Engasgou.
–Rachel matou Magnus. - Sorriu triste depois de um tempo. - Ela o matou como Adam matou meu irmão. Ela o matou por acreditar cegamente nas palavras de Adam. Grande erro, agora ela sentirá a mesma dor.

Sussurrou a última parte próximo ao meu rosto.
– Ela chegou. - Sorriu animado. - Hora do show, Querida.


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Notas finais do capítulo

Fantasmas que não comentam, espero que o Alec visitem vocês :)



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