Linked By Love escrita por Dianna Lea


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oii ^^ nem demorei tanto kkk de qualquer forma desculpem. Obg pra quem acompanha ainda, e desculpem qualquer erro, boa leitura.



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Capítulo 25
Rachel

–IAN. - Grito assim que entramos na mansão. Procuramos Quinn por todos os lugares e nada, a loira havia simplesmente sumido, mas sei que não foi simplesmente, Alec estava com ela.
–Precisa de algo? - Ian aparece com uma postura rígida.
–Onde eles estão? - Pergunto me referindo aos dois traidores.
–No mesmo lugar que me pediu para deixá-los. - Revira os olhos.
–Alec está com Quinn. - Digo e o vejo perder a postura. Eu sei o quanto ele se apegou à Quinn.
–Não, não pode ser. -Murmurava encostando-se na parede.
–Eu sei que não estamos bem, sei que não tinha o direito de falar com você daquela maneira, mas... - Fui interrompida por uma dor horrível que percorria por meu braço.

"Magnus"

Ian estava ao meu lado segurando firmemente em minha cintura.
– Magnus. -Ele sussurra me encarando, havia temor em seus olhos.
Sentia os olhos de Brittany nos seguindo de forma confusa, Deus, o que contar a ela sem que a faça pirar de vez?
–Eles fez isso em Quinn. - Minha voz sai falha, o sangue manchava minha blusa e a de Ian. - Precisamos encontrá-la. -Murmuro caindo em seus braços.
–E vamos. - Consigo ouvir um sussurro de Ian.

Eu não sei quanto tempo eu fiquei desacordada, mas quando abri meus olhos vi que já era noite, meu braço estava com um curativo, olhei ao redor, e vi Elise e Brittany conversando entre sussurros na cama de solteiro a minha frente.
'Quinn'
Sua lembrança me fez saltar rapidamente da cama, senti uma tontura, e uma dor aguda tomando todo meu braço.
–Droga, Rachel, fique deitada. - Elise me fez sentar na cama.
–Eu preciso saber onde está Quinn. - Falo de forma agoniada.
– Ian já está cuidando disso. - Elise fala.
– Você não entende, eu preciso... - Tento falar, mas sou interrompida pela ruivinha.
–Precisa se recuperar, ela vai ficar bem. - Elise tenta me acalmar.
– Isso é ficar bem para você? - Mostro meu braço, o curativo estava com uma mancha vermelha, os cortes voltavam a sangrar.
–Você não consegue nem ficar em pé, como pretende salvá-la assim? Você vai ficar ai e esperar, vamos te ajudar com isso, pare de querer resolver tudo sozinha, ser líder não é apenas comandar e querer fazer tudo sozinha... Ser líder é saber aceitar ajuda também, é saber confiar. - Elise gritava sem paciência.
– Tudo bem. -Resmungo a contra gosto.
–Ótimo. - Vejo a ruiva sair rapidamente do quarto.
Brittany apenas nos encarava, não havia mais confusão no seus olhos, mas seu rosto ainda estava vermelho.
–Ela me contou tudo. - Respondeu a minha pergunta silenciosa. - Tudo. - Finaliza.
– Não está com medo? - Pergunto incrédula, ninguém nunca ouvira nossa história e ficara com tranquilidade.
–Não, sinto que posso confiar em vocês, em você, sei que Santana e Quinn ficaram bem. - Dizia tranquilamente, consegui apenas confirma com um aceno.

–MÃE. - Nicole entra como um furacão e se joga em cima de mim.
–Hey, você está bem? - Pergunto preocupada por sua agitação, agora sim Brittany mostrava confusão.
–Eu vi o que aconteceu lá embaixo, Elise não queria me deixar vê você, então eu esperei ela sair e vim aqui escondida. - Falava tudo rapidamente e eu tentava acompanhar.
–Certo, agora respire meu amor. - mantenho ela em meu colo, enquanto a pequena se acalma.
–O que aconteceu com a Quinnie? - Ela sussurra com os olhos cristalinos. - Eu sei que não é bom, sinto que não.
Encarei a loirinha sem saber o que dizer, as vezes ela era inteligente demais para sua idade.
– Ela está bem, não se preocupe. - Tento contornar.
–Você disse que mentir é feio, então porque o faz? - Questiona irritada.
–Okay. - Suspiro. -Um homem mal pegou a Quinnie, mas eu a trarei de volta, não se preocupe. - Ela só sossegaria com a verdade. Vi algumas lágrimas rolarem por seu rosto.
–Não quero perder a Quinnie, mamãe. Eu gosto muito dela, e se ela não voltar? - Pergunta desesperada, e eu só consigo abraçar minha pequena, Brittany também chorava do outro lado do quarto.
Nicole se acalmara após um tempo e percebi que havia dormido. Aproveitei para fazer o que precisava, preciso encontrar Quinn o mais rápido possível. Brittany tinha um sonho agitado na outra cama, ela também não merecia passar por isso.

–Conseguiu alguma coisa? - Chamo a atenção de Ian, o mesmo mantinha os olhos fixos em algum lugar.
Um aceno negativo é tudo o que ganho.
–Vamos ver quem eles temeram mais. - Fecho às mãos em punhos, não consigo raciocinar enquanto vou em direção ao porão.
–Podem tentar o quanto quiser, vêem esses símbolos? Permitem que não fujam daqui em suas formas de fantasma. - Sorrio de lado para eles que arregalam os olhos, eles estavam tentando entrar em um outro estado para fugir.

–E ai? Precisam de algum incentivo para começar a contar? O que mudou de horas atrás? Lembro que estavam morrendo de medo e pedindo perdão. -Encaro-os.
–Alec é pior, não podemos ficar contra ele, e o que você pode fazer conosco? É contra as regras nos machucar. -Neal falava sorridente.
–E é contras as REGRAS TRAIREM SEU LÍDER. - Grito não conseguindo mais me controlar.
–Você nunca será uma líder. -O outro que se mantinha calado resolveu falar.
Abro a cela, tinha perdido toda minha paciência, mas antes que fizesse qualquer coisa, Ian estava socando sem parar um dos garotos.
–Não podemos matá-los, mas podemos torturar para sempre.-Sorria ao ver o pavor nos olhos dos dois.
Neal ia devagar por trás de Ian, percebi segunfos antes, parei o mesmo no último segundo. Seu corpo fora lançado contra as grandes.
–E ai? Precisa de algo mais para começar a falar? - Apertava seu rosto contra as grades.
–Por favor, pare, eu vou falar. - Ouvi a voz do garoto que Ian continuava socando.
–Viu só? Tudo se resolve fácil. - Solto o garoto e Ian faz o mesmo com o outro.

Quinn

–Quinn, Quinn... Acorde, por favor. Quinn. - Ouvia os sussurros de Santana.
–Quinn. - Passou a mão úmida por meu rosto. - Graças a Deus. - Vejo o alívio em seus olhos.
–O que aconteceu? - Pergunto confusa.
–Estou querendo saber isso também. O que faz aqui? - Pergunta temerosa.
–Era para te salvar, mas não deu certo. - Murmuro e ela me olha incrédula.
–Você é idiota? Por que não chamou a Polícia? - Pergunta irritada.
–Não podemos envolver a Polícia nisso. - Tento me sentar, sinto uma dor ao me apoiar com o braço. Uma linha fina de sangue ainda saía pelos cortes.
–Quem fez isso? - Pergunta Santana assustada.
–Alec.
–Quem? - Pergunta ainda mais confusa.
– Eu. Eu sou o grande autor dessa obra de arte. -Entra sorrindo animado.
Logo senti minha garganta arranhar, estava seca, dolorida. Céus, sinto que ficará pior.
– Vejo que já acordou, minha Querida. - Pulava animado.
–Imagina, ainda estou ali desmaiada. - Ele ia me torturar de qualquer forma, então por que ser cuidadosa com as palavras?
–Tsc tsc, menina mal educada, o que fazer com ela? - Faz cara de pensativo.
–Você não fará nada com ela. - Santana fica de pé, dá para ver o esforço que está fazendo, o corte em sua perna piorara bastante.
–Agora tenho duas garotas insolentes? - Pergunta fazendo cara de triste.
–Precisam de castigo para aprender a se portarem melhor. - Sorrir para as duas.
–Vamos dá uma volta Quinnie? Não se preocupe, será por aqui mesmo. - Novamente deu aquele sorriso maligno.
Ao abrir a cela, Santana tentou impedir, Alec livrou-se tão facilmente da Latina, vi seu corpo cair do outro lado da cela, depois de bater violentamente contra as grades.
–Vamos, Querida. - Senti sua mão enrolar em meu cabelo, e logo senti uma dor infernal ao ser puxada pelos mesmos.
–Caminhar eu vou, caminhando pelo galpão eu vou. - Cantarolava me arrastando pelos cabelos.
Lágrimas escorriam pelos olhos, já não conseguia gritar tanto, minha garganta doía, soluços era o que passava, e saíam como um engasgo.


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Notas finais do capítulo

E ai? Alguém?