Família Swan Jones escrita por Alessia


Capítulo 2
"Strange Surprise"


Notas iniciais do capítulo

Heey gente!! Tudo bem com vocês?
Esse capítulo é dedicado a:
❖Maryclaier
❖Rhasnah ColiferCaptainSwan
❖Victoria Lopes
❖Maah Vidal
❖Lanna Donoghue
❖Clara Gomes
❖LeehMz
❖CaptainSwan
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!



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P.O.V. Emma Swan

– Henry! Neal! Já para o banho!
– Só mais um minutinho mãe!

Era a vigésima vez que eles me falavam aquilo, e eu já estava ficando cansada dessa desculpa. Deixei Oliver brincando com alguns cubos coloridos no tapete da sala e andei em direção à cozinha, onde Killian fazia o jantar.

– Killian... – chamei-o.
– Sim querida – disse virando o corpo e me encarando.
– Vai lá falar com os meninos, por favor – disse enquanto me sentava na banqueta.
– Ok, só fica de olho no molho pra mim, e tenta não colocar fogo na cozinha – brincou enquanto beijava minha testa e andava em direção às escadas.
– Muito engraçado Sr. Jones – ironizei.

P.O.V. Killian Jones

Eu amava irritar Emma, O jeito como suas bochechas ficavam vermelhas de raiva era adorável. Sem contar que ela sempre descontava minhas brincadeirinhas na cama, se é que você me entende. Apesar de que depois que começamos a morar juntos, tudo ficou mais complicado, afinal eram mais três pares de ouvidos que podiam escutar algo suspeito.

Subi as escadas e me apoiei na porta, observando meus meninos com os olhos vidrados na televisão.

– Merda! – Henry gritou enquanto a palavra “GOL” brilhava na tela da televisão.

Agora eu entendia porque a Emma sempre pedia para eu não ver os jogos de futebol americanos perto dos garotos, Henry provavelmente deve ter me escutado xingando algum jogador aleatório.

– Henry! Neal! Já para o banho!
– Ah nem pai, deixa pelo menos eu ganhar essa partida.
– Você não vai ganhar, eu vou virar esse jogo!
– Vai sonhando.
– Tanto faz quem vai ganhar ou não! Já faz mais de quatro horas que vocês estão jogando, eu e sua mãe só estamos pedindo para vocês tomarem banho.

Respirei fundo e esperei até que ambos desligassem o console e andassem em direção aos banheiros. Desci as escadas e encontrei Emma olhando atentamente para a panela. Oliver continuava distraído com os brinquedos. Andei silenciosamente até Emma e a abracei por trás, fazendo com que ela soltasse uma exclamação de susto.

– Viu?! Eu não queimei o molho e nem a cozinha – disse brincalhona enquanto passava o dedo sujo de molho no meu rosto.
– Que bom – disse em meio uma risada – achei que ia ter que ligar para os bombeiros.
– Muito engraçado Sr. Jones – disse enquanto limpava um pouco do molho da minha bochecha – se continuar assim vai ter greve.
– Não está mais aqui quem falou – gargalhei e levantei os braços em sinal de rendição – já basta ter ficado uma semana, não vou aguentar ficar mais tempo.
– Tarado – brincou e tirou o restante do molho com os polegares.

Coloquei o molho na carne e, em seguida, observei Emma brincar com Oliver no tapete. Era impressionante a semelhança que ele tinha comigo. Os mesmos olhos azuis. E o mesmo sorriso gentil. Mas o que mais me encantava eram as bochechas e o cabelo cor de ouro de Emma. Era uma combinação a beira da perfeição.

Fui acordado de meus pensamentos com o barulho de passos na escada. Rapidamente meus meninos se sentaram nas banquetas. Emma levantou do chão, levando Oliver consigo. Ambos se sentaram enquanto eu pegava a carne e as batatas, colocando-as na bancada.

– Até que enfim vocês tomaram banho, a casa já estava começando a ficar com um cheiro estranho – Emma alfinetou, fazendo com que ambos os garotos revirassem os olhos.

O jantar seguiu normalmente, em meio a poucas conversas e algumas risadas. Assim que terminamos, Neal e Henry lavaram os pratos porque, segundo Emma, eles também tinham tarefas domésticas.

Já eram 23 horas quando os meninos foram para os quartos. Eu e Emma ficamos deitados no sofá juntos de Oliver, que dormia tranquilamente. Meus olhos já estavam quase fechados quando escutei Emma suspirar. Alguma coisa estava errada.

– O que foi amor, aconteceu alguma coisa?
– Não... É só que eu estou com saudades dos velhos tempos.
– Qual parte? Quando eu tive que quebrar a porta da delegacia por causa da sua teimosia? – brinquei e arqueei as sobrancelhas.
– Você sabe que eu não tive escolha – acusou enquanto revirava os olhos.
– Eu sei – sorri e beijei sua testa – agora me conta... O que está acontecendo?
– É só que eu estou com saudades dos nossos garotinhos...Sabe, parece que foi ontem que eles tinham 12 anos.
– Emma ainda faltam alguns anos para eles irem para a faculdade.
– Eu sei, mas eles já estão tão distantes.
– Emma, por acaso você está assim só porque o Henry vai viajar com a família da Grace?
– Você sabe que não! – acusou – é só que antes eles eram bem mais grudados em nós, agora eles só ficam naquela merda de videogame.

Assim que Emma disse isso, Oliver se remexeu em seus braços, escondendo o rosto na curva de seu braço.

– Parece que nosso garotinho não gosta muito de palavrões – ri fraco.
– É mesmo – suspirou – enfim, acho que já vou dormir, o dia hoje foi puxado.
–Ok, daqui a pouco eu subo também.

Observei Emma subir as escadas com Oliver em seu colo, enquanto meu cérebro trabalha na velocidade da luz. Minha amada estava realmente chateada. Raramente a via assim, triste, desapontada. Esperei alguns minutos para ir para o segundo andar. Andei silenciosamente até a porta do quarto dos meninos, e como já era de se esperar, ambos estavam acordados, com os olhos vidrados nos celulares. Pigarreei para chamar a atenção de ambos, fazendo com que dois pares de órbitas esbugalhadas me olhassem com apreensão.

– Dormir não é? – arqueei as sobrancelhas.
– A gente perdeu o sono – Henry deu de ombros.
– Sei – cruzei os braços e encostei-me na porta.
– O que foi pai? – Neal perguntou enquanto colocava o celular na cômoda.
– Nada, é só que eu acho que vocês deviam conversar, ou melhor, se desculpar com a sua mãe.
– Ué! E por quê? – Henry disse com um pouco de raiva – pelo que eu saiba, a gente não se esqueceu de arrumar o quarto nessa semana.
– É só que ela está com saudades das tardes em que a gente ficava junto, brincando e tal.
– Hum...
– Vocês não vão fazer nada não é?!
– Calma pai! A gente tá pensando!

Respirei fundo e sentei-me na beirada da cama de Neal. Apoiei minha cabeça em minha mão e esperei os minutos passarem.

Meus olhos já estavam quase fechados quando Henry pulou da cama. Eu e Neal levantamos em um sobressalto, piscando os olhos diversas vezes para espantar o sono.

– Já sei! – exclamou.
– Shh, sua mãe também não precisa saber não é?! – disse em meio a um riso.
– Ah é, foi mal – disse em um tom mais baixo – enfim, que tal a gente limpar a casa e depois fazer um jantar pra ela?
– Contando que eu não tenha que cozinhar, eu topo – Neal respondeu.
– E quem disse que eu vou deixar vocês chegarem perto do fogão hein?! Não quero ter que ligar para os bombeiros de novo – disse segurando o riso.
– Nem vem que você também já queimou a comida uma vez! – Henry disse enquanto cruzava os braços.
– Nem me lembre! Aquilo nunca mais vai acontecer – falei enquanto andava em direção à porta do quarto – enfim, amanhã, depois da escola vocês arrumam a casa e eu penso em algo para o jantar ok?
– Sim!
– Tudo bem, então boa noite meninos!
– Boa noite!

Andei em direção ao meu quarto em silêncio para não acordar minha amada. A cena que vi assim que entrei no quarto não podia ter sido mais bonita. Emma estava dormindo como um anjo, com Oliver encostado em sua barriga, como um anjinho. Meus dois anjos adormecidos. E outros dois jogando algum jogo aleatório no celular. Eu não podia estar mais feliz. Lentamente deitei-me na cama e rapidamente peguei no sono, pensando nos meus seres com asas de penas.

❖❖❖

O café da manhã aconteceu normalmente. Normalmente agitado. Todos perderam a hora e tiveram que correr para chegar nos devidos horários. Fui para o meu escritório, onde fiquei até metade da tarde conversando com Smee sobre os novos barcos.

Assim que cheguei a casa, pedi para que Neal e Henry arrumassem o jardim, que estava bem bagunçado devido à ventania da noite anterior. Nesse meio tempo comecei a fazer o frango para a torta preferida de Emma.

Estava fazendo a massa da torta quando percebi que não tinha farinha. Merda! Abaixei a temperatura do frango para não correr o risco de queimar e saí em disparada ao supermercado.

❖❖❖

Em menos de 15 minutos eu já estava de volta. Saí do meu carro com uma sacola na mão e andei até a porta. Foi quando percebi a bagunça que estava o jardim. As folhas estavam espalhadas por todos os cantos e risos preenchiam o ar.

– Henry! Neal! Que bagunça é essa?!

Ambos estavam encharcados. A mangueira, ou como eu prefiro dizer, a arma do crime, estava jogada no chão. Cruzei meus braços e arqueei a sobrancelha. O sorriso que antes estava em seus rostos foi rapidamente substituído por uma cara de culpa.

– Limpem essa bagunça!

Me virei para andar em direção à porta, porém senti um jato de água gelada em minhas costas. Olhei para trás apenas para ver os sorrisos travessos de Henry e Neal. Em seguida fui atingido novamente pela água da torneira. Larguei a sacola na escada e corri atrás dos meus garotos. As nossas risadas se misturaram e formaram uma música contagiante.

❖❖❖

Praticamente uma hora se passou e nós ainda estávamos brincando. Estávamos, pois Emma chegou e ficou em choque com a cena, ao contrário de Oliver, que soltava altas gargalhadas. Olhei para Henry e Neal que, ao entenderem o recado, correram em direção à Emma, assim como eu. Abraçamos Emma e Oliver, fazendo com que ambos também ficassem encharcados.

Henry pegou a mangueira e começou a correr atrás de nós, fazendo com que todos corressem ao redor do jardim, soltando muitas gargalhadas.

Depois de muita correria sentamos-nos na grama, nem se quer ligando para as folhas que grudavam em nossa pele. Estávamos cansados, exaustos. Deitamos no chão e ficamos observando o céu, que estava avermelhado devido ao pôr do sol.

– Surpresa – sussurramos para Emma.
– Pelo o que? – disse rindo – pela bagunça?
– A gente improvisou – Neal disse com um sorriso brincalhão.

Nos entre olhamos e caímos na gargalhada de novo, lembrando-nos de vários momentos engraçados que passamos juntos, como uma família.

Já estava quase escuro quando Emma começou a fungar e se levantou bruscamente.

– Que cheiro é esse?
– Merda! O frango!

Saí em disparada para dentro de casa, mas mesmo assim consegui escutar as risadas da minha família. É, eu seria o centro das piadas por longos dias.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Bom, tenho alguns recados para vocês, minhas leitoras queridas.
1º Desculpa pela demora, a escola está me deixando louca!
2º Detesto ter que fazer isso, mas tenho 21 pessoas acompanhando e apenas 8 comentaram no último capítulo. Não vou mentir, estou deixando de fazer coisas muito importantes para escrever essas shots, então se vocês leitoras fantasmas pudessem comentar mais, eu ficaria extremamente feliz.
3º Projeto Ever After!
Bom, eu vou na Ever After (se alguém também for me fala) e como eu sei que muitas pessoas não vão por causa do preço ou da distância, ou por outro motivo mesmo, resolvi aproximar vocês da convenção.
❖Me mandem perguntas para os artistas (Colin, Lana, Sean e Bex) por comentário ou mensagem. Lembre-se de me falar para qual artista devo perguntar.Não tem limite de perguntas.
❖Me mandem recados para os artistas, vou fazer um presente para eles! Lembre-se de me mandar o Twitter e para qual artista é o recado!
Beijoos e até a próxima one shot!!



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