Banguela: Coração e alma humana escrita por Soluço a lenda
NARRAÇÃO DE SOLUÇO
Eu estava numa reunião de líder no grande salão, umas baboseiras chatas de como ser um líder e coisa e tal, quando acabou, eu resolvi fazer a coisa que eu mais gostava de fazer, que era voar com meu melhor amigo. Sai do salão e encontrei o Banguela dormindo em frente a porta do grande salão, foi uma reunião chata, não me admira que ele tenha dormido.
Soluço- Ei amigão, tá pronto?
Ele levantou rapidamente, eu montei e passei na casa da Astrid para convida-la a vir junto comigo. Cheguei na casa dela e bati na porta e ela atendeu.
Astrid- Oi soluço.
Soluço- Oi milady, eu gostaria de saber se não queria dar uma volta comigo e com o Banguela.
Astrid- Adoraria.
Ela chamou a tempestade e fomos voar. Nós dois voamos e conversamos.
Astrid- Como estão as coisas de líder?
Soluço- A mesma chatice de sempre.
Eu olhei para o Banguela que estava olhando para a Tempestade fazendo aqueles sons, como se estivessem conversando.
Soluço- Sabe Astrid, as vezes eu tenho a impressão de que o Banguela compreende tudo, tipo, como se nossos dragões pensassem como nós.
Astrid- Eu também, eu desabafo com a Tempestade e parece que ela entende cada palavra do que eu falo.
Soluço- Eles são incríveis.
Nós resolvemos pousar e ficar em uma praia, e conversamos, tava rolando um clima entre nós.
Astrid- Hoje a noite está linda.
Soluço- Não tão linda quanto você.
Nós nos aproximamos para nos beijar, só que o Banguela passou entre nós e nos separou.
Soluço- Cara, ele é um verdadeiro corta clima!
Astrid- É, mas ainda sim, é o Fúria-da-noite mais fofo que existe.
Olhamos para nossos dragões, que estavam correndo para lá e para cá, eu aproveitei que eles estavam meio longe para tentar recuperar o clima.
Soluço- E então? Onde agente estava?
Eu e a Astrid nos beijamos enquanto os dragões brincavam, era uma das melhores noites que eu já tive. Depois, voltamos para casa e fomos dormir.
Eu me deitei e vi o Banguela se aconchegar no cantinho dele e comecei a conversar com ele.
Soluço- É, você é um corta clima mesmo.
Ele começou a rir.
Soluço- Muito engraçado, seu réptil inútil.
Dai ele começou a me lamber.
Soluço- Não...Para...Banguela!
Ele riu de novo e foi dormir, eu também dormi, pensando se ele realmente compreendia o que acontecia a sua volta.
Na manhã seguinte, eu tomei café com minha mãe e conversamos.
Valka- Dormiu bem filho?
Soluço- Sim, mãe, você acha que os dragões compreendem o que acontece a nossa volta?
Valka- É claro, eles são criaturas fantásticas e inteligentes e tem sentimentos, quando eu olho pro Banguela, até vejo seu reflexo nele, tipo, alguém como você.
De repente, o Bocão bateu na porta e eu atendi.
Soluço- Que foi Bocão?
Bocão- Há sim, temos um visitante em Bérk. Que quer falar com você e seus amigos, e ele pediu que levassem os seus dragões.
Soluço- Por que?
Bocão- Sei lá, ele era esquisito. Enfim, ele está esperando vocês no grande salão.
Eu chamei meus amigos e fomos para o grande salão com nossos dragões, entramos e encontramos um cara, enrolado em uma capa, e um capuz, os dragões começaram a rosna para ele. Ele se virou e falou com calma.
?- Olá cavaleiros, meu nome é Wizard, estou aqui para lhes ajudar.
Soluço- Como assim nos ajudar?
Wizard- Posso lhes proteger, fornecer tudo que precisam, e melhorar Bérk
Astrid- E como pretende fazer isso.
Wizard- Veja bem, eu sou um feiticeiro e posso fazer isso, se eu for o líder de Bérk.
Todos nós começamos a rir, aquele cara era maluco.
Melequento- Você tomou a garrafa inteira ou ainda sobrou um pouco?
Cabeça-quente- Que mané!
Soluço- Olha, não precisamos de sua ajuda, os dragões nos protegem, nos ajudam a suprir nossas necessidades, enfim, não precisamos de você.
Wizard- Seus dragões não são o que parecem, são criaturas magicas.
Soluço- Você é perturbado, vai pra casa e depois que recuperar o juízo, volte aqui.
Wizard- Vocês não acreditam, então deixe-lhes mostrar seus dragões sem magia!
Ele de repente começou a voar e soltou um raio amarelo em cima de nossos dragões soltando uma risada maligna.Nós começamos a nos desesperar, até que a Astrid pegou uma pedra e jogou nele, ele parou de soltar os raios e desapareceu.
Quando olhamos para os nossos dragões, eles haviam virado humanos. Nós arregalamos os olhos, quando eles se levantaram.
Dente-de-anzol- O que aconteceu?
Tempestade- Não sei, mas me sinto normal de novo.
Banguela- Talvez porque estejamos normais de novo.
Tempestade- O que vamos fazer Banguela?
Banguela- Eu não sei.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!