Banguela: Coração e alma humana escrita por Soluço a lenda


Capítulo 1
Os dragões nos entendem?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/602706/chapter/1

NARRAÇÃO DE SOLUÇO

Eu estava numa reunião de líder no grande salão, umas baboseiras chatas de como ser um líder e coisa e tal, quando acabou, eu resolvi fazer a coisa que eu mais gostava de fazer, que era voar com meu melhor amigo. Sai do salão e encontrei o Banguela dormindo em frente a porta do grande salão, foi uma reunião chata, não me admira que ele tenha dormido.

Soluço- Ei amigão, tá pronto?

Ele levantou rapidamente, eu montei e passei na casa da Astrid para convida-la a vir junto comigo. Cheguei na casa dela e bati na porta e ela atendeu.

Astrid- Oi soluço.

Soluço- Oi milady, eu gostaria de saber se não queria dar uma volta comigo e com o Banguela.

Astrid- Adoraria.

Ela chamou a tempestade e fomos voar. Nós dois voamos e conversamos.

Astrid- Como estão as coisas de líder?

Soluço- A mesma chatice de sempre.

Eu olhei para o Banguela que estava olhando para a Tempestade fazendo aqueles sons, como se estivessem conversando.

Soluço- Sabe Astrid, as vezes eu tenho a impressão de que o Banguela compreende tudo, tipo, como se nossos dragões pensassem como nós.

Astrid- Eu também, eu desabafo com a Tempestade e parece que ela entende cada palavra do que eu falo.

Soluço- Eles são incríveis.

Nós resolvemos pousar e ficar em uma praia, e conversamos, tava rolando um clima entre nós.

Astrid- Hoje a noite está linda.

Soluço- Não tão linda quanto você.

Nós nos aproximamos para nos beijar, só que o Banguela passou entre nós e nos separou.

Soluço- Cara, ele é um verdadeiro corta clima!

Astrid- É, mas ainda sim, é o Fúria-da-noite mais fofo que existe.

Olhamos para nossos dragões, que estavam correndo para lá e para cá, eu aproveitei que eles estavam meio longe para tentar recuperar o clima.

Soluço- E então? Onde agente estava?

Eu e a Astrid nos beijamos enquanto os dragões brincavam, era uma das melhores noites que eu já tive. Depois, voltamos para casa e fomos dormir.

Eu me deitei e vi o Banguela se aconchegar no cantinho dele e comecei a conversar com ele.

Soluço- É, você é um corta clima mesmo.

Ele começou a rir.

Soluço- Muito engraçado, seu réptil inútil.

Dai ele começou a me lamber.

Soluço- Não...Para...Banguela!

Ele riu de novo e foi dormir, eu também dormi, pensando se ele realmente compreendia o que acontecia a sua volta.

Na manhã seguinte, eu tomei café com minha mãe e conversamos.

Valka- Dormiu bem filho?

Soluço- Sim, mãe, você acha que os dragões compreendem o que acontece a nossa volta?

Valka- É claro, eles são criaturas fantásticas e inteligentes e tem sentimentos, quando eu olho pro Banguela, até vejo seu reflexo nele, tipo, alguém como você.

De repente, o Bocão bateu na porta e eu atendi.

Soluço- Que foi Bocão?

Bocão- Há sim, temos um visitante em Bérk. Que quer falar com você e seus amigos, e ele pediu que levassem os seus dragões.

Soluço- Por que?

Bocão- Sei lá, ele era esquisito. Enfim, ele está esperando vocês no grande salão.

Eu chamei meus amigos e fomos para o grande salão com nossos dragões, entramos e encontramos um cara, enrolado em uma capa, e um capuz, os dragões começaram a rosna para ele. Ele se virou e falou com calma.

?- Olá cavaleiros, meu nome é Wizard, estou aqui para lhes ajudar.

Soluço- Como assim nos ajudar?

Wizard- Posso lhes proteger, fornecer tudo que precisam, e melhorar Bérk

Astrid- E como pretende fazer isso.

Wizard- Veja bem, eu sou um feiticeiro e posso fazer isso, se eu for o líder de Bérk.

Todos nós começamos a rir, aquele cara era maluco.

Melequento- Você tomou a garrafa inteira ou ainda sobrou um pouco?

Cabeça-quente- Que mané!

Soluço- Olha, não precisamos de sua ajuda, os dragões nos protegem, nos ajudam a suprir nossas necessidades, enfim, não precisamos de você.

Wizard- Seus dragões não são o que parecem, são criaturas magicas.

Soluço- Você é perturbado, vai pra casa e depois que recuperar o juízo, volte aqui.

Wizard- Vocês não acreditam, então deixe-lhes mostrar seus dragões sem magia!

Ele de repente começou a voar e soltou um raio amarelo em cima de nossos dragões soltando uma risada maligna.Nós começamos a nos desesperar, até que a Astrid pegou uma pedra e jogou nele, ele parou de soltar os raios e desapareceu.

Quando olhamos para os nossos dragões, eles haviam virado humanos. Nós arregalamos os olhos, quando eles se levantaram.

Dente-de-anzol- O que aconteceu?

Tempestade- Não sei, mas me sinto normal de novo.

Banguela- Talvez porque estejamos normais de novo.

Tempestade- O que vamos fazer Banguela?

Banguela- Eu não sei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Banguela: Coração e alma humana" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.