Learning to love escrita por Vanessa


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oii geente , mano eu gostei desse capítulo pakas espero que gostem tmb gateenhos



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POV Annabeth

Acordei com a luz do sol na minha cara acredite essa não é a melhor maneira de se acordar quando se está de ressaca, deveria ser umas duas horas da tarde.

As cenas da madrugada passada não saiam da minha cabeça...

Como eu pude ser tão burra a ponto de deixar alguém ver isso?

Me livrei desses pensamentos. Senti meu celular vibrar em baixo do travesseiro era uma mensagem de Percy.

Percy : Ta acordada loirinha ?

Eu: Agora to sim k’

Percy : Meu pai quer que eu vá no apartamento dele agora :/ você prometeu que iria comigo

Eu: Ok , mesmo assim eu não estaria livre de você hoje não é mesmo?

Percy : Não mesmo kkk temos muito o que conversar Sabinha , To aí em 10 minutos.

Eu : 10 minutos ? Droga, até daqui apouco Cabeça de Alga.

Sorri feito uma idiota.

Bom , sabe quando você está ansiosa e seu estomago fica parecendo que tem varias borboletas e tudo mais ? Pois é comigo é diferente eu tenho elefantes que dançam macarena.

Me livrei desses pensamentos deprimentes e tomei um banho rápido me vesti na mesma rapidez.

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Desci as escadas e um cheiro de biscoitos recém assados tomavam conta do ar fui em direção a cozinha , Atena estava sentada na mesa tomando chá e lendo um livro qualquer.

– O que está fazendo aqui? – perguntei abrindo a geladeira e pegando um suco de laranja.

Por mais que eu esteja com vontade de comer esses biscoitos eu não vou comer meu orgulho é maior que minha fome.

– Eu moro aqui – disse ela.

Senti meu celular vibrar.

Percy ; Cadê você ? já estou te esperando.

– Ah é mesmo eu tinha até esquecido você não para em casa – falei saindo da cozinha.

Ela suspirou.

– Annabeth vai aonde? – perguntou ela levando da cadeira me impedindo de passar.

Bufei.

– Não te devo satisfação nenhuma – falei.

– Bom enquanto você morar aqui deve – disse ela suspirando – Quer saber esquece pode ir , mas por favor chegue antes das 20h tem uma festa na empresa hoje e você vai.

Revirei os olhos.

– Ta agora da licença – falei me livrando dela.

Abri a porta da frente e nem sinal dele até que vi um prius prata estacionado em frente da minha casa.

Droga, os elefantes voltaram.

Entrei no carro e sentei no banco do carona ao seu lado, ele vestia uma blusa de magas azul de uma marca que eu não me lembrava o nome Jens e vans preto... Efim perfeito.... Deuses o que eu estou pensando.

– Pensei que não ia sair mais – disse ele começando a dirigir.

Sorri.

– Tive um contra tempo – falei.

– Vai me falar sobre isso? – perguntou ele.

– Talvez – respondi.

...........................

Chegamos no prédio do pai do Percy, era um prédio chique no centro de NY. Entramos no prédio e fomos em direção ao elevador, Percy não parava de bater o pé no chão.

– Fica calmo cabeça de alga você vai acabar abrindo um buraco no chão – falei.

Ele me encarou.

– Ficar calmo? Vou encontrar um homem que eu nem mesmo me lembro, a única coisa que eu tenho dele é essa droga de papel com o numero do apartamento – disse ele.

– É se fosse o meu pai que tivesse aparecido eu iria ficar assustada – falei.

Ele franziu as sobrancelhas.

– Você também não conhece seu pai? – perguntou ele.

– Eu conheci é claro mas ele está morto. – falei sorrindo sem humor.

Ele me encarou.

– Ah me desculpe eu não sabia Malcom nunca falava sobre a família só de você – disse ele.

– Serio? Me senti especial agora – falei.

Ele sorrio.

Nesse momento as portas do elevador se abriram eu e Percy caminhamos até o apartamento 312.

Percy respirou fundo e tocou a campainha nem sinal que tinha alguém vivo atrás daquela porta de madeira.

– Tudo bem a gente tentou vamos embora – disse ele se virando mas eu o segurei.

– Nada disso eu não me produzi em 10 minutos pra nada vamos esperar mais um pouco ok – falei.

Ele bufou.

Até que a porta se abriu nós dando um belo de um susto, um homem que aparentava ter uns 35 anos que se parecia muito com o Percy exceto pelos cabelos grisalhos, ele vestia uma blusa havaiana e uma bermuda preta e tinha grande sorriso estampado no rosto parecia pronto para pescar ou algo assim.

Olhei para o Percy que estava em choque do meu lado.

– Percy! – disse ele puxando o cabeça de alga para um abraço longo de urso.

Fiquei meio sem graça por estar ali mas estava feliz pelo o Percy ao mesmo tempo. Percy se livrou do abraço e fez uma cara seria.

– Hã Poseidon essa é a Annabeth minha... – começou ele.

– Amiga – falei dando olhar de reprovação para o Percy – Prazer em conhecelo Sr. Poseidon.

– O Prazer é meu, vamos entrem logo – disse ele.

Adentramos no cômodo, fiz O perfeito com a boca o apartamento mais parecia uma mansão tinha uma escada enorme que dava para os quartos uma bancada que dividia a sala da cozinha uma porta para uma espécie de escritório e muitas obras de arte na sala enorme.

Percy mantia a expressão seria parecia pronto para brigar com alguém se fosse preciso.

– Temos muito o que conversar – disse ele encarando Poseindon.

Poseidon vacilou.

– Eu entendo filho que você deve estar chateado por eu ter ido embora daquele jeito – disse ele.

– Ido embora? Você praticamente largou a gente – disse Percy.

– Hãn eu acho melhor eu esperar lá em baixo vou deixar vocês conversarem asós – falei – Te espero lá em baixo Percy.

Ele não protestou apenas assentiu.

Fiquei sentada em um sofá no saguão jogando um jogo idiota no celular até 18h, lembrei do que Atena me falou que tinha um festa na empresa essa noite e que eu devia chegar antes das 20h.

Até que Percy saiu do elevador com uma cara estranha parecia feliz e triste ao mesmo tempo.

– E aí foi tão ruim assim? – perguntei me levantando.

Ele sorrio.

– Até que ele é legal agora eu sei de quem eu herdei tanta beleza alem da minha mãe é claro – disse ele sorrindo.

Revirei os olhos.

– Convencido – falei.

Fomos indo até o carro que estava estacionado na frente do prédio.

– Ele pediu pra mim decidir se eu queria manter contato ou não – disse ele entrando no carro.

Entrei no carro.

– E você vai fazer o que? – perguntei.

– Eu não sei ainda , eu to feliz por ver ele mas só de pensar que ele largou eu e minha mãe pra viajar a negócios essa felicidade acaba – disse ele enquanto dirigia.

– Eu entendo – falei – Droga , nem vai dar pra gente andar mais eu tenho que ir pra casa tem festa na empresa da Atena hoje.

– Por que você não chama ela de mãe? – perguntou ele.

– É complicado – falei.

Percy me deixou em casa rapidamente entrei em casa sem animo só de pensar que eu iria passar minha noite de sábado na festa ridícula da empresa de arquitetura da minha mãe da vontade chorar.

Malcom estava esparramado no sofá provávelmente se lamentando ele odiava isso tanto quanto eu.

– Veja pelo o lado bom grandão a comida é boa – falei.

Ele me encarou sem animo.

– Que droga – disse ele colocando o travesseiro na cara.

Sorri.

– Malcom e Annabeth vocês tem 1h para estarem prontos e dentro do carro – gritou Atena no andar de cima.

Bufei.

Então vamos né não tenho nada melhor pra fazer ><.

.......................

Me arrumei em menos de uma hora por incrível que pareça simplesmente porque minha “ querida mãe “ Atena comprou um vestido e deixou em cima da cama então eu não tive o trabalho de ficar escolhendo roupa.

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Desci as escadas com cuidado por causa do maldito salto, Malcom estava de terno sentado no sofá com cara de tédio.

– Eu não quero ir – queixou-se ele.

Sorri.

– A gente fica uns vinte minutos e depois sai fora ok – falei tentando faze-lo se sentir melhor.

Ele abriu o sorriso.

..........................

Chegamos no local que estava repleto de empresários importantes eu e Malcom estampávamos um sorriso grande e falso no rosto , era sempre assim ou então iríamos ouvir da Sr. Atena quando chegássemos em casa então tínhamos que fingir que éramos uma família feliz e perfeita.

Atena nos apresentava pessoas que eu esquecia o nome assim que ela terminava de falar eram todos ricos e metidos mas como eu disse lá em cima pelo menos a comida é boa.

Ela se afastou da gente por estante dei graças aos deuses por isso meu maxilar já estava doendo de tanto sorrir.

– Nossa isso aqui ta uma merda - falei pegando uma taça de champanhe de um garçom que passava.

Malcom fez o mesmo.

– Nem me fale – disse ele.

Avistei Atena vindo em nossa direção com o “cara que pegou ela no escritório“ e com alguém atrás deles que eu não pude ver quem era.

Ótimo ela veio apresentar o namorado do mês ><.

– Crianças esse é meu namorado Sr. Dare – disse ela.

Pude ver a garota que estava atrás deles só podia ser brincadeira ela nem mesmo me notara por estar com a cara no seu celular.

– Olá e essa é minha filha Rachel – disse o Sr. Dare – Rachel por favor.

Rachel tirou os olhos do celular e me encarou de olhos arregalados de indignação.

– Você? Mas que merda – disse ela.

– Acredite amor eu estou tão surpresa quanto você – falei.

– Já não bastava você ter roubado o meu namorado agora quer roubar o meu pai também – disse ela.

Malcom tentava não rir do meu lado.

– Ei parem vocês duas e é bom vocês se entenderem pelo o bem do nosso relacionamento – disse minha mãe.

Revirei os olhos.

– Eu preciso de uma bebida com licença – falei puxando o Malcom pelo o braço e indo em direção a um bar que tinha do outro lado do salão.

Pedi duas tequilas e bebi como se fosse água.

– Ei vai com calma loirinha – pediu Malcom.

– Calma? Minha mãe ta namorando com o pai da Rachel e você pede pra mim ficar calma – falei virando outro copo de tequila.

– A Rachel é nojenta mas ela é gostosa então pra mim tudo bem – disse ele.

Dei um tapa em sua cabeça assim que ele disse Rachel e gostosa na mesma frase.

Ele rio.

Do outro lado do salão pude ver Atena e Rachel conversando animadamente como se já se conhecessem a bastante tempo.

– Não da mais pra ficar aqui vendo essa palhaçada – falei entrando na multidão procurando a saída.

Ouvi Malcom e Atena gritarem o meu nome mas eu ignorei só queria sair dali o mais rápido possível achei a saída tirei os saltos e continuei correndo sem rumo até minha pernas ficarem doendo.

Eu nem mesmo sabia onde eu estava , olhar pra elas daquele jeito me fez lembrar da época que eu e minha mãe éramos unidas e de como eu era feliz.

Lagrimas não paravam de cair de meus olhos meu braço não parava de coçar pedindo por uma lamina mas eu não tinha nenhuma na pequena bolsa que eu havia trago só o meu celular e um batom.

Peguei meu celular a cegas e procurei por uma placa que pudesse me dizer onde eu estava avistei a placa e digitei um texto.

Alguns minutos de tortura depois um prius prata entra rua adentro e para na frente, Percy saiu do carro preocupado ele vestia um moletom azul da Gap com uma blusa branca por baixo Jens e tênis.

– Ei o que aconteceu – disse ele se abaixando.

– Depois... – suspirei – Depois eu conto só me tira daqui.

Ele assentiu e me ajudou a entrar no carro. Percy dirigiu alguns quilômetros e parou em uma rua que havia movimento.

– Precisamos conversar – disse ele.

Assenti.

– Eu não sei o que fazer mais Percy eu teria feito aquilo de novo se você não tivesse chegado a tempo – falei desviando do olhar preocupado dele.

– Ei eu já disse que posso te ajudar você só precisa me explicar – disse ele pegando a minha mão.

Gelei . Droga , os elefantes voltaram.

– Eu tenho medo – falei encarando aqueles olhos verdes novamente – Nunca confiei em ninguém assim antes.

– Eu quero te ajudar Annie eu me importo com você – disse ele se aproximando do meu rosto.

– Eu não quero me magoar – falei olhando pra baixo.

Ele segurou me queixo.

– Eu não vou te magoar – disse ele – Nunca.

Uma pequena lagrima escorreu do meu olho ele secou ela com os dedos e se aproximou mais encostando nossos lábios, tremi como se eu tivesse levado um choque meu coração batia feito louco. Até que ele me beijou eu e retribui.

Foi sem duvida o melhor beijo de toda minha vida e eu nem sabia o porquê disso só sabia que queria sentir isso pra sempre.


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Notas finais do capítulo

*-* esse final mds ;) espero que tenham gostado eu não sei quando vou postar o 10 acho que no feriado fiquem atentos. Comentem se tiverem gostado