O Encontro escrita por Matheus MB


Capítulo 3
Eu fico em casa, de novo




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Olhei no visor do celular o relógio marcava 09:09, ótimo pelo menos tinha alguém pensando bem de mim né? Fui para a minha janela ainda com o celular na mão e voltei a pensar na Bruna. Ela poderia estar pensando bem de mim, calma, ela não fazia aula de Francês comigo então... ela tem aula de Literatura!, as aulas de Literatura duravam menos, ela não deve estar fazendo nada. Eu disquei seu número, ah, eu procurei na lista telefônica (;
Quando ela atendeu e percebeu que era eu, acho que ela estava pulando junto com a Fernanda:

- Oi – eu disse

- O...Oi – ela falou, ela ainda pode ser tímida numa hora dessas?

E junto com a Fernanda? – Onde conseguiu meu telefone?

- Na lista telefônica – ela deu um risinho – quié? Eu corro atrás – nós dois rimos – Bruna, eu não sei porque liguei para você mas,... eu estou de castigo... hm... você poderia vir aqui ou vai estar trabalhando? Não que eu queira fazer você não trabalhar, não,...

- Hoje eu estou de folga – ela me interrompeu – eu chego aí às três.

- Certo, te espero.

E eu desliguei, uma mensagem da Keila no meu celular, só o que me faltava, o que ela queria?! A mensagem dizia “ Amor deixei os vestidos com a pacota acho que ela pagou, ja que vocês já se conhessiam pede de vouta para ela ”. Eu ri com essa mensagem, mas, para não perder tempo já fui tirando os fogos da bolsa, com certeza Chess queria eles. Assim que ajeitei o meu quarto já eram 12:47 eu entrei no meu computador. Bruna me adicionara no Orkut, e claro eu a aceitei, nos meus recados ela havia colocado 1, em 3.876recados aquele recado era o que mais me chamava atenção ele dizia “ vou levar as compras das meninas ” acho que fiquei umas meia – hora olhando o recado depois fui tomar banho, quando sai, eram 13:21, Eliane tinha deixado meu almoço na cama, quando me troquei a campanhia tocou, com certeza era o Chess, fui para a janela ver quem era, era o Chess. Ele tava com uma capa que parecia do Harry Potter, Eliane foi abrir a porta para o Chess.

Quando ele subiu estava coberto pela capa.

- Oi Chess... – disse eu.

- Afê, isso era para eu ficar invisível – ele tirou a capa e ficou a balançando – capa me faz ficar invisível! A oi Mig, comprei essa capa para o Henry, ele gosta de Harry Potter e todo mundo diz que ele é igual ao Harry Potter, então comprei essa capa de Harry Potter.

- Percebeu que você falou três vezes ‘ Harry Potter ’? – eu perguntei.

- Er, percebi, cadê os fogos? – disse ele animadíssimo.

- Estão na cama, acho que você não viu porque estava com uma capa na cabeça – pisquei para ele.

Ele foi em direção a cama e pegou os fogos.

- Ok então, ei, soube da novidade?! Bruna acabou com Marcos, isso aconteceria cedo ou tarde – eu me senti culpado agora.

- A Bruna vem aqui hoje... – sussurrei.

- Você tá pegando ela! Meu Deus, ah, o Henry tá vindo também, serio pow, Marcos vai te matar.

- Eu não estou pegando a Bruna... mas, sim eu gosto dela, gosto de verdade.

Nesse momento a campanhia tocou de novo.

- Espero que seja o Henry – disse Chess, indo para a minha janela – é o Entry.

Chess sempre chamava todos por um apelido, menos as meninas e os meninos que não conhecia, Entry é o Henry, esse apelido é por causa de um dia que fomos fazer um trabalho da escola na casa dele e ele só ficou dizendo “ entre, entre, entre ”. Não percebi como o Chess se vestia hoje, ele usava uma camisa de basquete com um colete e calças jeans. Henry subiu até o meu quarto e já entrou perguntando:

- O que foi, Chess? Oi Mig.

- Oi Henry. – disse eu.

- Toma Entry, para você essa capa, eu vi ela numa loja aí comprei, mas não gostei acho que você gosta. – disse o Chess, pelo menos ele não falou Harry Potter 3 vezes agora.

- Valeu Chess, mas eu já tenho uma, sabe como é, fã de Harry Potter. – ele deu uma piscadela para o Chess.

- Nada não, ei, sabia que o Mig gosta da Bruna? – eu quase que matava o Chess agora.

- Bruna?! Miguel, você gosta mesmo dela? – ele estava duvidando?

- Er, sim por quê? Poxa Chess não era para falar... – que coisa.

- Nada,... Henry é de confiança, né Entry? – Chess deu um beliscão no Henry.

- Anh? É, é, é, sou de confiança! – Henry tava voando por ai.

Eu sentei na cama e suspirei, a campanhia tocou de novo, juro, faria tudo para quebrar essa campanhia.

- Ih, acho que a gente vai ter que vazar Entry, a Bruna está vindo. Boa sorte para você Mig. – disse Chess puxando Henry para a porta.

- Obrigado Chess, tchau para vocês dois. – disse por fim.

A Bruna subiu depois de poucos segundos que o Henry e o Chess foram embora.

- Oi – ela disse, ela parecia triste – Miguel, eu não quero falar muito hoje, eu trouxe as compras da Keila...

- É... a Keila... eu quase termino com ela ontem. Ei eu soube que você terminou com o Marcos, o que ouve? – eu disse pegando as coisas.

- Quem te disse? Eu mato esse alguém. Com certeza foi o Che...

- Calma, está tudo bem, calma. – eu a interrompi.

- Não, não está tudo bem, Miguel, eu terminei por sua causa. – ela estava chorando – Miguel, eu t... deixa pra lá.

- Ei, ei não chore, sério vamos esquecer o que passou aqui certo? 
Só pedi para você vir aqui para conversarmos. OK? – disse eu.

Espera se o “Miguel, eu t...” significasse “Miguel, eu te amo” qual a razão de ainda estarmos separados?

- OK, vamos esquecer o que passou aqui, vou entrar de novo. – ela disse indo em direção a porta.

Ela bateu na minha porta, fui abrir, que coisa infantil mas deixa para lá. Quando abri a porta ela estava com um sorriso enorme, como ela consegue? Mas ela não me deu tempo para pensar.

- Oi – ela disse.

- É, oi – eu disse.

- Toma, eu trouxe as coisas das meninas. – disse ela.

Ela me entregou novamente as coisas.

- Ah, certo, ei a Keila não gostou de um, quer experimentar? – disse entregando o vestido curto que eu achei maravilhoso.

- Hm... sei lá... ela não vai brigar não? – ela estava confusa pude perceber.

- Claro que não, quem pagou fui eu mesmo – pisquei para ela.

- Hm... ainda acho errado... mas pode ser – agora ela estava nervosa – quebrar as regras deve ser legal né?

Ah, por que todo mundo no colégio dizia que eu sempre quebrava as regras?! Que coisa!

- Er... não sou especialista em quebrar regras, mas deve ser legal sim. – disse eu.

- Hm... então tá, me da o vestido que eu me troco no banheiro... e não espie! – disse ela.

- Toma, claro que não espio, - fiz uma cara maliciosa e comecei a rir – claro que não espio, é sério, pode ir. 




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