Venéfica - Série Híbridos escrita por Musa


Capítulo 20
Suck


Notas iniciais do capítulo

OIE AMORES DE MAI LAIFE!
Como estão? Com saudades?
Olha, nem demorei muito dessa vez hein, então abaixem os paus e pedras.
Obrigada á todas as leitoras que comentaram da ultima vez, foi de extrema importância para o desenvolvimento desse capitulo.Os comentários sempre são importantes, ele são nosso estimulo.
Esse capitulo e para voces relaxerem ou ficarem mais tensa pos pressão enem, final de ano escolar, compromissos, trabalhos etc.
Espero que gostem, nos vemos lá em baixo.
Boa leitura.



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POV Jared

Quem ela pensava que era? A fresca memória de Katherine gritando e apontando o dedo pra mim, me xingando, e minutos depois chorando se dando conta que a fodida daquela história era ela, ficava voltando á minha mente fazendo meu sangue esquentar em minhas veias, minha respiração ficava acelerada, os punhos cerrados que eu mantinha junto ao meu corpo enquanto caminhava em passos rápidos e pesados no meio daquela maldita multidão de Dhaka,.Nem de noite aquele inferno refrescava. A sensação do suor brotando em minha pele só piorava meu humor, eu torcia baixinho para que alguém esbarrasse em mim, me dando o pretexto para socar sua cara azarada. Aquele filha da puta do Farley podia cruzar meu caminho agora pra eu arrebentar sua cara asquerosa. Quem ele pensava que era pra achar que chegaria ali e levaria a minha bruxa? Lembrei de como ela havia sido firme em suas palavras enquanto aqueles malditos tenebris se mexiam em câmera lenta á nossa volta, Kate estava ficando bem poderosa.Eu queria tê-la agarrado ali pelos cabelos e puxado com força...fazendo sua boca ficar bem próxima da minha, então a lembraria de que ela não manda em nada, muito menos em mim. Mas ela mandou e você obedeceu não foi? Meu maldito inconsciente dá um soco na minha cara. Bom, nem tanto. Eu levei aquela garotinha com nome de transporte alienígena pra longe, mas como podia deixar aquela puta de olho roxo sozinha na mão daqueles bruxos góticos bizarros? Sabia que Kate era capaz, até vê-la, pela nossa conexão, que estava em muita desvantagem, e que aquele rato verde iria levá-la embora, eu não podia deixar aquilo acontecer. Ela era minha.Minha bruxa estúpida e ridícula.

Senti pela nossa conexão que ela me chamava de volta, é claro que eu não ia, estava tão puto que podia tê-la matado ali mesmo, só eu sei quanto me segurei para não enforcá-la com minha mão enquanto meu interior gritava para queimá-la, cortá-la fazendo-a gritar até que não tivesse mais voz, então, quando a melhor parte da brincadeira – os berros – chegar ao fim, eu a quebraria seu pescoço, ou arrancaria seu coração com minhas próprias mãos.Sacudi a cabeça para dispensar aqueles pensamentos ou eu voltaria naquele quarto e faria exatamente o que estava imaginando, um outro lado meu ri e diz que não é verdade, boa parte de mim quer voltar naquele quarto, arrancar a roupa dela e foder ela enquanto clamava o meu nome, pedindo mais, aquela bruxa sempre quer mais. Ou pelo menos queria, até estar com aquele babaca do Nathaniel. Bruxa idiota.

Rapidamente senti como se tivesse sido sugado de onde eu estava, já não observava mais o chão de areia que se levantava á medida com que eu chutava as pedras ou canelas alheias que encontrava no caminho, mas sim uma barriga toda ensanguentada, com buracos em variados tamanhos vazando sangue, uma mão retirava um grande caco de vidro de dentro de sua pele. Katherine jogava o caco longe e depois voltava a tirar outro, em seguida colocava sua camisa amassada sobre os ferimentos, pressionando, e de repente eu estava parado, olhando para um pequeno restaurante miserável, alguém passou esbarrando em mim e eu xinguei alto, mesmo sabendo que provavelmente não saberia o que eu estava falando.

Tive a sensação de que estou sendo observado, e de perto, depois de tantos anos sendo perseguido já estava acostumado com isso. Viro lentamente para os lados vendo se encontro alguém com movimentação estranha ou falta dela, e depois para trás. Nada. Deve ser paranóia.

Procurei ali por perto uma farmácia para comprar gaze e álcool para os curativos, mas tudo o que achei foi um bar sujo com um atendente disposto á me vender uma garrafa de alguma bebida alcoólica de cheiro forte, algumas bandagens, fitas adesivas e isolantes. Claro que não paguei nada daquilo, apenas usei minha persuasão e sai logo dali antes que lhe socasse por continuar murmurando aquele idioma irritante que eu não entendia nada.

Gotas de suor não paravam de brotar em minha testa deixando meus cabelos grudados, me irritando. Que merda eu tinha pensado quando me indiquei para vir com a Katherine? Pior, eu a obriguei á me trazer. O que eu tinha na mente? Merda?

A resposta eu sabia, mas ignorei. Foda-se.

Ergui as mangas da minha camisa até acima do ombro.

Estava tudo uma merda, havíamos falhado no encargo de levar a tal bruxinha para Lion - para casa - , bom, eu havia falhado, mas sem chance de deixar Katherine para trás, nas mãos daquele imbecil.Porra.

Agora onde estava a tal de Naveena? Olhei para meu antebraço onde ficava localizado o pequeno mapa em minha pele, que marcava dois pequenos pontos vermelhos próximos ainda perto do centro de Dhaka, mas não havia mais nenhum ponto azul marcando a localização da outra bruxa. Teriam matado ela? Já?

Afinal, para que eles as queriam?

Fechei os olhos e aspirei profundamente aquele ar seco queimando minhas narinas, e depois expirei abrindo-os de novo. Ainda iria dar uma baita merda o fato do ponto da bruxinha ter sumido do nosso “GPS”.

No caminho de volta pra aquela porcaria de hotel, passei por uma vendinha que ainda estava aberta e roubei algumas blusas e panos aleatórios sem que ela percebesse, depois roubei água na vendinha seguinte, tudo alimentando o mal que havia dentro de mim. Furto não era lá essas coisas, mas ajudava, ainda mais quando estava prestes á voltar para o quarto e ter que ouvir as ladainhas e sustentar aqueles olhos roxos da Katherine.

Senti uma breve falta de ar ao subir as escadas, mas não por falta de fôlego e sim como se o ar tivesse sido arrancado de mim rápido e sutilmente, porém ainda sim o suficiente pra me fazer engasgar. Sei lá, parada estranha.

Entrei naquela gaiola de merda que havia “alugado” para uma noite, a encontrei na cama deitada de bruços vestindo apenas sua calça jeans e sutiã.Porra.O lençol parecia estar encharcado de sangue onde sua barriga estava encostada, seu rosto estava pálidos, os olhos fechados e a boca ressecada com uma pequena fresta aberta, o corpo todo sem nenhuma movimentação.O modo como aquela merda de abajur piscava dava um toque mais aterrorizante para o que eu estava vendo.

Impossível ela ter morrido nesse curto período de tempo em que fui ali à rua e voltei.

Aproximei-me com uma cautela que eu não sabia de onde tinha vindo ou por quê. Aproximei o dorso da minha mão em seu nariz, que soprou – junto com sua boca – sua respiração quente e fraca.

Soltei a respiração que eu nem tinha percebido que havia prendido desde então.

Empurrei Katherine um pouco pro lado para que eu pudesse me sentar, e virei seu corpo pra cima fazendo-a grunhir alguma coisa e fazer uma careta. Os ferimentos em sua barriga eram feios e ainda haviam cacos para serem retirados. Estava toda suja de seu próprio sangue, até mesmo os seios.Merda.Se não fosse o sangue dela que a pintava, com certeza eu teria ficado mais excitado.

Foco Jared.

Com a ponta do meu dedo, pressionei um de seus ferimentos fazendo-a arquear as costas murmurando um palavrão.Assim que abriu seus olhos, me fuzilou com os mesmos, mas depois piscou confusa batendo seus cílios grandes e volumosos.

“Você voltou...” murmurou o que parecia ser uma pergunta.

Fingi estar concentrado nos seus machucados para fugir da sua encarada.

“Onde foi?” perguntou rouca.

“Não te interessa.” Falei me esticando um pouco para alcançar a sacola no chão, pegando a garrafa de dentro.Uma gota de suor escorreu e caiu dentro do meu olho, queimando e me fazendo xingar. Que merda de calor!

Minha blusa grudava em minhas costas triplicando meu mau humor, tirei ela fora e mesmo que não tivesse olhando, de algum modo, sentia os olhos da Kate em mim. Joguei a camisa em um canto qualquer e olhei para a bruxa seminua que me encarava tentando conter sua própria excitação.

Sua boca estava seca e entre aberta, eu a vi engolir seco. Ela me queria. Sempre quis e sempre vai querer.Podia sentir na minha pele a dela clamando pela minha, por meu toque, meu corpo.

Abri a garrafa que exalava o odor forte de bebida alcoólica no pequeno quarto dispersando minhas ideias anteriores, vi Katherine franzir o nariz e depois levei a garrafa até a boca, engolindo o conteúdo dela, que desceu queimando minha garganta. Fiz uma nota mental de que seria boa o suficiente para limpar os ferimentos.

“Fica quietinha.” Avisei a Katherine olhando-a nos olhos, mas despejei o líquido em sua barriga antes que ela pudesse concordar ou discordar.

Ela grunhiu e xingou alto, suas unhas encontraram e cravaram no meu punho desocupado enquanto tentava não gritar de dor, que devia ser muita pelo modo como cerrava fortemente os olhos e os dentes.

Peguei a barra do lençol e passei por cima fazendo-a estremecer.Dei-lhe a garrafa.

“Bebe.” Falei

“Isso deve ser horrível.” Murmurou franzindo o nariz de novo.

“É, mas ainda vou continuar tirando o resto dos cacos e limpando os ferimentos, só não quero que fique berrando na porra do meu ouvido.” Falei dando de ombros.

Ela revirou os olhos e rapidamente deu dois longos goles da bebida fazendo uma careta que me fez rir, e que a deixou irritada.Após se deitar novamente retornei aos meus “trabalhos” tirando pequenos cacos dos cortes, eu sabia que ela queria gritar toda vez que eu enfiava dois dedos no ferimento.Porra eu queria enfiar dois dedos em outro lugar dela.Queria enfiar outra coisa nela, na boca ou na...Merda.Tomei mais dois goles da bebida ruim e procurei me manter focado.Ela ia ter que me implorar pra foder ela.

Assim que terminei, depois de conseguir estancar o sangue, e enfaixar a barriga dela com as bandagens, me joguei de costas na cama ficando com minha cabeça para fora do pequeno colchão de solteiro.Ouvia Katherine respirar baixo tentando se recuperar e acostumar com o incômodo da dor, ela havia sido uma boa menina durante todo o procedimento apenas soltando alguns grunhidos e palavrões, sem nenhuma porra de sentimentalismo dela chegando até mim pela merda de conexão, sem nenhum papo sobre o que havia acontecido mais cedo.Suspirei aliviado e fechei os olhos sentindo o cansaço tomar todos os meus músculos.É, depois de muito tempo, essa seria uma noite tranqüila.

O colchão gemeu baixo quando ela se sentou,e antes de abrir os olhos eu sentia os seus percorrendo por todo meu corpo.Isso bruxa, admire, eu sei que você não vê um bom corpo desde que eu fui embora. Um sorriso nasceu no canto da minha boca sem minha ordem, mas foda-se, aquilo ia deixá-la irritadinha, e eu gostava.

“Pode tocar, mas quando for matar saudade do mini Jared, lembre-se que não é pra ser tão literal.” Falei ainda sem abrir os olhos.

A ouvi rosnar e depois bufar.Passaram-se alguns segundos.Ela não ia me xingar ou nada do tipo? Cadê minha bruxa e o que fizeram com ela?

“Desculpa.” Murmurou baixo.

Abri os olhos para encará-la. Quê?!

“Desculpa.” Repetiu como se tivesse ouvido meus pensamentos.Mas ela estava bloqueada, não estava?

“Foda-se Katherine.” Falei sentando-me e fixando o olhar na porta de madeira mal pintada e cheia de fungos que estava a poucos metros de distância.

“Eu errei. É Jared, dessa vez eu que fui A babaca. Você me contaminou pelo visto.” Falou dando um suspiro cansado.

A olhei de canto e ela esperava ansiosa pela minha reação, sua boca estava tensa numa linha fina, os olhos cor de hematoma semicerrados me avaliando, os cabelos pretos estavam soltos e emaranhados á sua volta, alguns grudando no rosto, pescoço, seios...Porra, os seios estavam com pequenas gotas de suor que depois desciam brandamente acariciando sua pele numa trilha que terminava no fecho do seu sutiã.Malditas gotas de suor.

Voltei meus olhos para os seus, suas pupilas estavam dilatadas, a língua havia acabado de passar pelos lábios deixando um rastro brilhoso de saliva por ali.O que ela estava pensando? Merda. Por que ela havia me bloqueado? Grunhi e voltei a olhar para a porta lascada.

“Mas também...” começou ela. Ah porra, cala a boca Kate. “Como eu ia saber? Eu ignorei suas palavras ofensivas no início, eu tentei te puxar de volta pra mim, eu tentei Jared, mas tudo foi apagado quando você me jogou longe...” Ah não, ela só podia estar de sacanagem com a minha cara.

“Quê? Não! Você perdeu o controle, você me bateu...” ri sem humor nenhum “você me deu um soco.” A olhei no fundo dos olhos que estavam fixos nos meus, confusos, cheios de culpa, raiva, mágoa “depois disso eu fui tomado pela minha pior parte, essa que foi acordada por sua causa.Você falhou.” Rosnei.

“Você me bateu, você me queimou.” Ela falou com a voz esganiçada.

“Eu a teria matado se não tivesse parado de ser burra e continuado a ir contra mim.” Falei.

Seus olhos não piscavam, estavam gigantes e inertes me observando, então começaram á marejar.Ela estava perdida pra caralho, isso eu podia ver sentir na boca do meu estômago. Katherine já não tinha mais certeza de nada, sobre suas escolhas, raivas, mágoas e atitudes, finalmente consegui aquela bruxa sem saber o que falar.

“Eu quase matei meu criador, e isso tudo bruxa, foi completamente culpa sua. Apenas sua. Toda aquela merda foi culpa...”

“Cala a boca!” gritou e uma gota de lágrima escapou do seu olho, o que pareceu deixá-la com mais raiva pelo modo como a limpou violentamente com o dorso da mão.

Ela urrou rangendo os dentes para mim antes de enterrar o rosto entre os joelhos após abraçar as próprias pernas para junto do peito, começando uma crise – para minha sorte – baixa de choro. Sinta isso! Eu podia piorar? Claro que podia!

Aproximei meu rosto do dela.

“Tudo isso podia ter sido evitado, eu não precisava ter machucado Harahel, olha o que você fez bruxa! Você fez um filho machucar seu próprio pai.” Falei revirando os olhos para o que havia dito, mas aquilo ia mexer com ela.

Ela levantou o rosto lentamente e o suficiente só para que eu visse seus olhos roxos de puta chorona. E começa o primeiro round das encaradas.

Quer uma bala? Pode pegar. Tem de maça verde, banana, laranja, uva...” A voz da pequena e irritante Katherine veio á minha mente e sinto uma dor como se tivessem batido minha cabeça várias vezes contra o asfalto. “Olha! Aquela flor.”

“Vou pegá-la.” A minha voz de criança.Porra eu lembrava daquilo e aquilo fazia meu corpo todo se retesar em dor, cada músculo meu doía á medida com que minha visão ia ficando turva e sendo tomada pela visão daquela lembrança, eu não via mais a Katherine, pelo menos não ela grande.

“É muito alto!Você não é um super-herói Ed!” falou a Katherine criança.

Ed.Ed.Ed.Ed.

Porra!

Senti uma puta dor no meu cérebro por causa do esforço que fazia para sair daquela armadilha, o que sempre fazia em seguida eu sentir o líquido viscoso escorrer pelo meu nariz, chegando até a minha boca fazendo-me sentir o gosto metálico da porra do meu sangue.

“Bruxa.” Grunhi por entre meus dentes cerrados.

Katherine estava me enviando nossas antigas lembranças para me torturar, só que estava muito pior do que das outras vezes, porque agora eu tinha o meu lado e os sentimentos intensos dela também contaminando aquelas merdas! Puta que pariu!

“Puta que pariu!” grunhi contorcendo-me para frente. “Para com essa merda!”

Mas ela me ignorou.Estava puta, eu ouvia fracamente sua respiração profunda e rápida como um touro que está prestes a dar chifradas. Ela sabia o que eu estava fazendo quando comecei á falar e jogar a culpa nela, então ela estava se vingando. Aah, você vai se arrepender bruxa.Eu precisava para com aquilo antes que piorasse, antes que enviasse lembranças mais recentes.

Rapidamente me sentei com esforço para não deixar com que meus músculos se retesassem até me manter na postura anterior, então agarrei-a com força pelos cabelos da nuca puxando sua cabeça pra trás forçando-a olhar nos meus olhos que deviam estar negros, eu sentia o frio me dominando, a falta de sensações e completa ausência de sentimentos. Você vai se arrepender vadia. Falei mentalmente na esperança de que o bloqueio estivesse corrompido. O anseio por morte e sangue dominavam meus sentidos á cada mísero segundo que passava.

Mas não durou.

Ela soltou um gemido no meio do suspiro quando puxei seu cabelo, sua boca ficou meio aberta. Porra, aquela boca que parecia estar sempre pedindo um beijo com aqueles lábios carnudos. Eu queria mordê-los até sangrar e sentir o gosto dela como só eu sabia como era.

Olhei-a no fundo dos olhos por um tempo, e ela suplicava para que eu fizesse o que estava por vir, mesmo que depois dissesse que não, mesmo que ela estivesse lutando contra si mesma para aceitar aquilo, mas eu a conhecia melhor que ninguém.

Sorri sugestivamente para ela.

Vamos te torturar um pouco bruxinha...

Fiz mais força puxando seu cabelo na minha mão e entortando mais sua cabeça para trás me dando livre acesso a sua garganta.A veia da sua jugular estava pulsando forte sob sua pele, lambi seu pescoço até ali, sentindo seu gosto salgado de suor, e sua veia pulsar sob meus lábios antes de beijar e chupar ali. Ela gemeu baixo e eu latejei na minha calça.Tive que usar todo meu auto-controle para não agarrá-la de uma vez como um animal descontrolado e cheio de fome, e como eu estava esfomeado daquele corpo.

Mordisquei sua mandíbula e seu queixo antes de puxar seu lábio inferior entre meus dentes e morder com força, fazendo-a gemer de novo e me arranhar na barriga. Ela abriu os olhos que faiscavam de prazer e eu não pude conter o sorriso de satisfação ao vê-la tão sedenta por mim quanto eu por ela. O modo como o abajur piscava deixava toca aquela merda mais erótica. Claro. Escuro.Santa. Diaba.

Foda-se.

Puxei sua boca para a minha abrindo passagem pelos seus lábios com a minha língua até se enroscar, louca, na dela.Uma de suas mãos foi parar no meu braço cravando suas unhas nos meus bíceps, outra estava no meu cabelo puxando até me causar uma prazerosa dor, enquanto com minha mão livre eu a puxava para o meu colo fazendo-a grunhir na minha boca. Segurei um gemido que se criou na minha garganta quando ela sentou no meu colo pressionando minha ereção. Caralho. Nem parecia que eu havia fodido com diversas garotas durante esses últimos tempos.

Nos beijávamos com fome, Katherine me beijava desesperada não deixando nossas bocas se desgrudarem por um segundo se quer, enquanto suas mãos pequenas me apertavam e me pressionavam contra ela como se eu fosse á qualquer momento escapar por entre seus dedos, já eu apertava com força sua coxa e bunda tentando liberar um pouco daquela tensão, mas só havia um jeito.

Katherine resmungou quando tirei minha boca da sua para voltar a deliciar-me do seu pescoço enquanto ia em direção ao seus peitos.Sua pele quente era tão familiar á minha boca quanto minha própria língua.

“Jared...” ela gemeu arfante quando passei minha língua pela superfície de cima do seu seio deixando toda sua pele eriçada contra a minha.

Com uma mão na base das suas costas a deitei rapidamente me deixando por cima e entre suas pernas, assim seria melhor.

Minha bruxa se remexia inquieta e ansiosa pelos meus toques, enroscou as pernas na minha cintura enquanto puxava sem dó meus cabelos me deixando mais excitado.Porra, eu não ia aguentar mais, ia devorá-la sem dó nem piedade.Cravei meus dedos com tanta força no colchão que eles afundaram no estofamento. Ri de excitação contra o vale entre seus seios.

Desci o bojo do seu sutiã preto, deixando um seio á mostra e pronto para ser abocanhado.Kate gemeu e arqueou as costas quando o suguei na minha boca e seu bico entre meus dentes antes e mordiscá-lo. Precisava dela quieta, eu precisava apertá-la como antes, segurei-a pela barriga e ela gritou me chutando, me afastando dela.

Pisquei, confuso, franzindo o cenho. O que eu havia feito de errado.

Sentei nos meus calcanhares observando-a se contorcer de dor enquanto o vermelho sujava a bandagem.

Merda. A barriga.

Mas meus olhos rapidamente foram atraídos por seu peito ainda livre que se remexia sobre o bojo, já marcado por um chupão recentemente deixado por mim, ela percebeu onde meu olhar a queimava e rapidamente o colocou no lugar.Revirei os olhos impaciente.

“Acho melhor descansarmos.” Falei empurrando-a um pouco para o lado para que eu pudesse me deitar.

Ela piscou, confusa, e me observou em silencio.

Ah, ela queria continuar. Kate, Kate, Kate, nunca valeu nada.

“Ahnn, tá, também acho.” Falou impaciente e se deitou com as costas na minha “Boa noite Jared.

Eu não respondi, fingi que estava dormindo enquanto meus olhos se focavam nos furos que meus dedos haviam feito no colchão e minha mente processava tudo o que havia acabado de acontecer e o que viria acontecer amanhã quando ela lembrasse que eu havia perdido a garota.


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Notas finais do capítulo

Quem estava com saudades do nosso menino leite? hein? hein? hein?
Finalmente #KATERED, e a conversa deles né, as casrtas estão sendo colocadas na mesa. O que acharam? Gostaram? Não?
Preciso que vocês comentem, isso me estimula a escrever mais rápido para postar mais rápido, e ver mais rápido a reação de vocês e assim vai! Vocês que ditam o tempo meninas!
Ah, e não se acanhem de mandar uma recomendação, o ministerio da saude aprova, diz que faz muito bem pra alma e coração, principalmente o meu.
Espero que tenham gostado, e mais uma vez C O M E N T E M. (Peço perdão por não responder alguns comentários, não é que eu os ignore, é que as vezes eu respondo pelo cel ai n vai, ai fico puta, quero matar todo mundo, mas eu leio cada um deles e absorvo no meu coração, na minha alma, sério vocês são a melhores leitoras do mundo
Amo vocês com todo meu ser
Nos vemos no próximo cap
Beijared
Musa X O



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