American Love - Esme's life escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 9
Capítulo 8




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Esme POV

Eu não entendo, porque Deus fez isso comigo? Porque Senhor? Eu sempre fui uma boa garota, e porque Vós me destes um pai horrível, um marido pior ainda e agora meu filhinho, que era a única razão de meu viver, Vós o tirastes de mim? Ah Deus! Meu coração está em pedaços. Minha alma está em frangalhos.

...XXX...

 

29 de Outubro de 1921

Hoje faz uma semana que meu filhinho, Collin, morreu. Me disseram que foi devido a uma infecção pulmonar. Foi culpa minha, alguma coisa não deixou com que ele se formasse direito dentro de mim. Charles. Foi ele que me bateu, antes mesmo de eu saber que estava grávida. Foi ele quem matou nosso filho. Nosso único filho. Por isso nunca mais quero ver Charles novamente. Para ele eu morri. Morri. Isso mesmo! Como não pensei nisso antes? Vou me suicidar. Assim eu vou rever o meu filhinho, Collin, tão bonitinho, meu anjinho, e nunca mais vou ver Charles. Perfeito.

Saí de casa e me dirigi ao cemitério onde foi enterrado meu bebê. Me ajoelhei perante o pequeno túmulo improvisado. Olhando para a lápide onde estava escrito um breve epitáfio: “Em minha breve vida dei felicidade para minha mãe.” COLLIN  MATHEW PLATT * 20/10/1921 + 23/10/1921. Lágrimas rolaram por meu rosto ao lembrar os pequenos olhinhos cheios de ternura com que meu anjinho olhava para mim. Vendo o precipício ali perto decidi que era ali, agora.

Andei até lá e tomei coragem e impulso. Recuei três passos para trás e saltei par o vazio fechando meus olhos. Logo senti meu corpo parar de subir e começar a descer, senti os choques contra as rochas do despenhadeiro. Por fim eu cheguei até a borda onde meu corpo moribundo esperava pacientemente pela morte. A inconsciência me envolveu e logo eu não sentia mais nada. Comecei a ter visões, lampejos do rostinho de meu filho. Se eu já não estava morta eu estava quase, eu ansiava pelo nosso reencontro.

De repente senti meu corpo ser içado do chão. Alguém me encontrou. Me deixe morrer! Por favor, me deixe morrer! Eu implorava mentalmente. Mas logo senti uma queimação consumir meu corpo, uma ardência insuperável. Algo que eu jamais senti em toda a minha vida. A dor era tamanha que não havia nada com que comparar. Quando eu apanhava do meu pai, não doía tanto. Quando eu quebrei a perna não doeu tanto. Quando Charles me batia, nem a pior surra dele, foi tão dolorida. Nem mesmo quando eu tive o meu filho foi tanta dor.

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