American Love - Esme's life escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 10
Capítulo 9




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Esme POV

A agonia parecia se estender indefinidamente para sempre. Será que eu estou no inferno? Sim, devo estar, afinal eu me suicidei e suicídio é pecado. Deus nos deu a vida e apenas Ele pode nos chamar de volta. A minha hora não era essa. Mas eu estava tão deprimida por ter perdido meu filhinho... Deus deveria compreender, afinal Ele também passou pela dor de ver morrer seu filho único muito amado.

A partir desse momento tive uma visão diferente, eu sabia que era eu, eu e o Dr. Cullen. Nós dois nos casamos. Mas ele não podia ter filhos. Nós jamais teríamos um bebê nosso, mas adotamos cinco crianças.

Que estranho, foi apenas um sonho. Mas parecia tão real. Eu sabia que era eu mesma mais nova, com o homem em quem eu pensava todos esses anos. Meu remédio para aliviar o que eu sofria com Charles. Mesmo ele sendo um homem ruim, eu sabia que também existiam homens como Carlisle. Eu percebi que seu sotaque era levemente inglês. O que lhe dava ainda mais charme. Ele era todo lindo. Tão perfeito. Oh meu Deus!

Mas o que tinha acontecido comigo? Me senti no nada, a escuridão me envolveu, logo depois que eu pulei do penhasco, pelo que eu me lembre. Estou tão confusa! Depois de um longo tempo sem sentir nada, senti-me queimando, como se eu houvesse sido mandada para o inferno. Sempre pensei em Deus como misericordioso e clemente. Que ele veria o motivo que me levou a me matar, a morte de meu filhinho, e desconsideraria o pecado do suicídio. Mas eu me enganei. Eu tinha me matado ao descobrir que meu bebê havia morrido. Eu havia perdido toda a razão de viver quando ele se foi. Parecia que eu estava ardendo no fogo do inferno. Sim, porque suicídio é pecado. Ao que tudo indica Deus não me perdoou nem mesmo sabendo do motivo que me fez pular do precipício. O fogo ardia e parecia não ter fim.

No entanto, a dor abrandou e depois eu comecei a ter esse sonho estranho que parecia tão real. Por que? Minha cabeça girava, ainda estou desnorteada e tonta...

De repente percebi que podia abrir os olhos. Abrir os olhos! Então, eu não estava cega!

 

Não sei o que aconteceu comigo, mas assim que pude ver, percebi o mesmo homem que conheci há dez anos (o homem do sonho) olhando para mim com compaixão e ternura.

— Esme!

— Dr. Cullen! – o reencontro a que eu ansiava não foi com o meu filho mas sim com o homem pelo qual eu havia me apaixonado dez anos atrás quando ainda era uma menina.

— Me chame apenas de Carlisle.

— OK, Carlisle... – esse era então seu nome! Diferente, único como ele. Porém lindo. - O que aconteceu? Onde estou?

— Você está em minha casa. Pulou do penhasco, levaram você para o hospital e eu te salvei.

— Muito obrigada.

— Por nada, Esme.

— Mas, então porque eu me sinto estranha? E, antes de acordar era como se eu estivesse no inferno?

— Por que você deveria estar no inferno, Esme?

— Porque eu me suicidei quando perdi meu filho.

— Seu filho?

— É. Meu primeiro bebê.

— Você é casada?

— Sou viúva. Perdi meu marido na guerra – fiz questão de tirar a aliança assim que deixei minha casa em Columbus.

— Sinto muito.

— Não precisa sentir, ele era um crápula, me batia e me estuprava.

— Sinto muito.

— Você não precisa se desculpar. Você não fez nada. Pelo contrário, você me salvou daquele mostro, lhe agradeço muito... – tomei cuidado para não repetir o mesmo erro de antes ao chamá-lo de Dr. - Carlisle.

— Er, Esme. Você não foi bem salva.

— Que quer dizer Carlisle?

— Nós não somos, bem... vivos.

— O que ‘NÓS’ somos Carlisle? – minha voz ficou estranha na palavra nós. Minha voz estava diferente sim, mas foi como se eu tivesse... rosnado?! Para ele, como pude?

— Nós somos – ele media bem as palavras com receio de me deixar com raiva. – VAMPIROS.

— Como? Vampiros não existem! ...Pode me dar um copo d’água? Estou com sede.

— Não é bem sede de água que você tem agora.

— Então é sede de SANGUE? –fico desesperada, aflita. – Eu não quero machucar ninguém. Carlisle me ajude, por favor – eu me levanto e sento na cama, Carlisle percebeu o desespero em meu olhar.

— Esme, calma! Vou te ajudar! Vem comigo – ele me estreita contra si.

Ele me conduz pela floresta, quando nos deparamos com um grupo de cervos eu pergunto:

— O que devo fazer?

— O que você quer fazer?

— Como?

—É instintivo querida, apenas deixe-se levar.

Ataco meia dúzia de veados enquanto Carlisle se concentra nos dois maiores. Ao terminarmos minha roupa está toda rasgada, porém Carlisle não tem nenhum fio de cabelo fora do lugar.

...XXX...


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