ov Karina
Depois de ter ouvido toda aquela conversa eu cheguei a conclusão que eu teria que tirar a sanidade do Pedro, só pra conseguir o que eu quero, o João não podia ser mais idiota diante daquele pedido, mas com ele, eu tirava as satisfações depois, terminei de ajudar minha tia com a louça fui para sala assitir filme junto com os meninos, minha tia anunciou que ia dormir e pediu que não fossemos dormir muito tarde...
–Ai gente, O chamado? Eu odeio esse filme, coloca uma comédia aí. - João como sempre disse sendo medroso.
–Não vai tirar de nada, eu adoro esse filme, o único problema é que depois eu não consigo dormir sozinha. - disse olhando para Pedro que antes parecia distraído, mas agora tinha toda sua atenção voltada para mim, percebendo o clima que se instalou sobre nós João se sentou entre mim e Pedro "Fala sério"
–Droga. - João sussurrou baixinho.
–Que foi? - Perguntei a ele.
–Eu preciso ir ao banheiro. - Disse parecendo estar decepcionado com isso.
–Então vai ue...-Disse o óbvio para ele que encarou Pedro.
–Eu não vou deixar vocês dois sozinhos, de forma alguma. - Agra sim eu entendi toda essa palhaçada de não querer ir no banheiro, aí como o João consegue ser tão idiota, ele me tira do sério. - Mas eu não aguento eu vou ter que ir. - Dizendo isso saiu correndo em direção ao banheiro deixando Pedro e eu a sós.
–Então Pedrinho.... Tem planos para hoje a noite? - Disse me aproximando dele
–Olha Karina, não é que eu não queria, na verdade eu quero muito, mas o João...
–Ele te fez prometer né. - Finalizei a frase dele sem enrolação e ele pareceu ficar desconcertado.
–É que eu não posso trocar a amizade dele só por uma transa, entendeu? - Tá agora ele tá sendo bem idiota, me levantei do sofá, saindo de perto dele e calçando minhas chinelas. - Aonde você vai? O filme...
–Eu vou pro meu quarto, a porta vai estar destrancada a noite inteira. - Disse me virando. - Ah...e só mais uma coisa, eu durmo pelada. - Sussurrei em seu ouvido e ele me olhou com desejo se eu gostei desse olhar? Por mim todas as vezes que ele me olhasse ele poderia usar esse olhar, porque só isso bastou pra me deixar molhada e pelo visto o que eu tinha dito afetou a ele, já que em sua calça tinha uma elevação bem interessante e é claro eu não ia deixar de brincar com isso.-Parace que tem alguma coisa na sua calça querendo dizer oi pra mim. - Disse apontando para o seu membro. - Boa noite Pedrinho... Sai da sala e ainda foi possível ouvir ele sussurrar "Ah anjinha...." ri mentalmente com esse apelido.
Pov Pedro
A Karina me provocando desse jeito não vai dar certo, essa maldita dessa promessa não faz sentido algum na minha cabeça, o João nunca se meteu com as meninas que eu fico, eu sei que ela é prima e tudo mas... Ele não tinha esse direto...
–Ue, cadê a Karina? - João perguntou entrando na sala.
–Ela foi dormir e eu vou fazer muito, porque o dia hoje foi cheio demais. - Disse irritado indo em direção ao quarto de João que já tinha um colchão no chão arrumado para mim, deitei e tentei processar as últimas horas, o que foi quade impossível, olhei meu celular e visualizei várias mensagens da Vicki "garota grudenta" não mereço uma coisa dessas, a garota eu esnobo a garota o quanto eu posso, mas ela fica igual uma cachorrinha abanando o rabo pra mim, deve ser muita vontade de sexo, não tem outra explicação, enquanto eu criava milhares de teorias sobre as idiotices dessa garotas João entrou no quarto cauteloso pensando que eu já estava dormindo, mas tropeçou em algo fazendo com que ele levasse um belo de um tombo, ri mentalmente, eu não quero deixar transparecer que está tudo bem pra mim diante dessa promessa idiota, ele se levantou do chão resmungando algumas palavras e se deitou em sua cama.
–Pedro. - Me chamou, mas parecia mais questionar.
–Hm? - Foi o máximo que murmurei para ele.
–Tá acordado? - Esse moleque consegue ser mais idiota?
–Não eu tô sonhando que tô falando com você, é claro que eu tô acordado mané.
–Olha Pedro, eu sei que você tá com raiva depois daquilo tudo, mas tenta entender, você pode conseguir qualquer garota, a Karina é só uma menina, não merece ser magoada.-Com certeza a Karina não é só uma menina, me virei para o outro lado, dando a entender que não estava afim de conversa.- É só que... A Karina é especial, ela já passou por muita coisa e me desculpa Pedro, mas você não aguentaria passar nem metade das coisas que ela passou isso porque eu não sei de tudo, na verdade ela nunca me contou tudo, ela me disse que a historia dela é digna de pena, ela é muito sensível se você quer saber e sabe... Vocês dois juntos... É meio impossível.- Meu caro amigo Johnny, nada é impossível, foi meu último pensamento direcionado a antes de bufar alto, mas o que será que já aconteceu com essa garota pra ele está falando assim? Seja o que for não é da minha conta, eu só quero sexo e nada mais e nem isso eu posso ter mais por causa dessa promessa idiota, a unica coisa que eu conseguia pensar era em Karina pelada em uma cama prontinha pra mim, não ia ter jeito eu precisava de água fria pra isso passar, me levantei do colchão para ir em direção a cozinha e fui interrompido por João
–Posso saber aonde você vai? - João perguntou desesperado.
–Beber água, posso? - Perguntei irônico já saindo do quarto em direção a cozinha. Passei na porta do quarto de Karina e uma onda de calor derrepente se instalou sobre mim e foi impossível não imaginar em como ela estaria agora, a porta estava entreaberta, mas estava tudo muito escuro impossível de ver alguma coisa, melhor assim, se eu fosse ver alguém coisa eu não ia me segurar, continuei andando em direção a cozinha, enchi um copo de água gelada e ao invés de beber joguei toda a água na minha cara pra ver se tudo aquilo passava e pareceu funcionar até eu passar novamente na porta do quarto de Karina e ouvir alguns barulhos.
Pov
Eu não acredito que aquele idiota passou na porta do meu quarto, ficou olhando e passou direto... Isso não tá acontecendo, não mesmo, mas se ele pensa que fugir de mim vai ser fácil assim... Ele tá completamente enganado, quando percebi que ele foi para a cozinha me despi completamente, liguei o abajur e comecei alguns movimentos com os meus dedos sobre o meu clitóris, "Aí meu Deus, isso é bom demais" mordi os lábios para não gemer alto demais, tinha mais gente naquela casa além de mim e do Pedro, eu não podia esquecer desse detalhe, percebi que ele estava passando pela porta do meu quarto e penetrei um dedo fazendo movimentos de vai e vem bem lentos e gemendo na mesma velocidade, eu mesma achava estranho o quanto eu era apertada, mesmo com toda minha experiência, meus pequenos dedos conseguiam me dar prazer, imagina as mãos dele no lugar das minhas, aí senhor isso seria o paraíso com certeza, coloquei mais um dedo dando um longo e excitante gemido, aumentando a velocidade em que meus dedos iam e voltavam, imaginando ser as mãos grandes e ásperas de Pedro dentro de mim.
–Aaaaaaaaaaw... Pe... Pe...drooow.-Foi impossível não gemer o nome dele depois de colocar o terceiro dedo e sentir seus olhos queimando sobre mim, eu estava me masturbando a poucos metros de distância dele e isso só aumentava o prazer de toda essa brincadeira, senti que estava perto do orgasmo e apertei meus peitos com força tentando conter um forte e alto gemido, mordi meus lábios assim que atingi meu ápice gemendo baixinho e sentido aquela sensação maravilhosa tomar conta de mim, tirei as mãos de dentro de mim e tentei relaxar ainda percebendo a sombra de Pedro na porta e não pude evitar de soltar uma de minhas pérolas.
–A platéia está silenciosa, o que aconteceu?-Assim que disse isso Pedro pareceu voltar a si.
–Você sabia que eu tava aqui? - Perguntou entrando no quarto enquanto eu vestia novamente o meu pijama.
–É claro que eu sabia, esse show foi exclusivamente pra você... Gostou?
–Garota... Você vai me deixar maluco. - Pedro disse soltando uma gargalhada sarcástica.
– É essa a minha intenção. - Disse arqueando a sobrancelha e ele balançou a cabeça negativamente, na minha opinião foi pra afastar alguns pensamentos impuros que vieram em sua cabeça no momento.
–Anjinha... Você não sabe com que esta se metendo. - Ele disse tentado me intimidar.
–Na verdade que deveria estar metendo alguma coisa é você, mas você é mole demais pra isso né? - É claro eu não podia deixar de provocar.
–Isso é ser mole demais? - Ele disse me agarrando pela cintura e apertando sua ereção contra minha barriga e com certeza aquilo não é ser mole e quando eu ia responder a altura fomos interrompidos por um pentelho.
–Eu posso saber o que tá acontecendo aqui? - João disse ao ver a cena, eu ainda mato esse moleque...