My Fresh Start escrita por Queen Hale


Capítulo 3
Sempre haverá uma vadia


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltei!!! Como prometi.
Bom, mas não foi facil. Em meio a semana de prova bimestral e eu ainda fiquei doente. Tipo, virose feia. Mas, como eu amo vocês...

Quero agradecer a todos os maravilhosos comentários, foram poucos, mas foram os que me deixaram melhor e com forças para continuar esse capitulo.

AGRADECIMENTO ESPECIAL: Girl Love, minha linda, amei cada palavra da recomendação. Sempre fofa, não é? Muitíssimo obrigada, fico imensamente feliz por gostar da historia. Espero não te decepcionar. E farei o possível para que não. Muito obrigada mesmo.

Obrigada também a todos aqueles que favoritaram. Thanks bebes.

O capitulo ficou pequeno, viram? Mas é porque eu estou doente e não deu para fazer maior, e eu prometi postar no final de semana.
Tive que mudar esse capitulo, isso por conta de uma MP que recebi, e essa princesa me deu uma ideia, e como eu não descarto ideias algumas, eu tive que mudar algumas coisas nesse capitulo. Mas, em compensação... O próximo esta lotado de leonetta. Mas, como? Vamos ter que esperar.

Espero que gostem, boa leitura!



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O amor desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento,

duplica a nossa alegria e divide a nossa dor.

Pov's Of Leon

Meu interior gritava, minha cabeça girava e minha mente visualiza varias imagens entre eu e a Lara juntos.

Eu estava fazendo o certo?

Não poderia ser egoísta, pensar somente em mim. Eu sei que a Lara me ama, e que ela vai sofrer com o nosso termino. Mas, eu definitivamente não estava pensando somente em mim. Não posso priva-la de conhecer alguém que realmente a ame, e não posso me privar de conhecer alguém que eu consiga amar.

Três anos de namoro, e nesse tempo eu não consegui sentir nada de diferente, nem se quer uma atração. A única coisa que eu senti, e ainda sinto por ela, é carinho. No começo do nosso relacionamento, confesso que havia uma paixão, um fogo, digamos assim. Mas não passou de cinco meses, já que depois desse período, eu não queria nem ver a Lara. Deveria ter terminado esse relacionamento antes, mas como sempre, James me proibiu. Agora eu sou maior de idade, e ele não pode mais dizer o que eu devo ou não fazer.

Ontem eu acabei cancelando o nosso encontro, pois tinha que resolver algumas coisas da viajem. Então, eu tenho que terminar com ela hoje ou hoje mesmo.

De longe vi Lara sentada em uma das mesas que se localizava na praça de alimentação. Ainda meio relutante, caminhei até lá.

—Lara? — a chamei enquanto me sentava, e roubei sua atenção para mim.

—Meu amor! — a felicidade era evidente em sua voz —Você demorou — comentou —Bom, isso não importa. Eu tenho varias coisas para te falar. Não acredita o que aconteceu na viajem. Lembra da Jenna? Então, ela... — começou a falar e não parou mais. Mentalmente, contei até dez, eu precisava ter paciência, pois se não essa conversa não tomaria o rumo que eu desejava. Não que eu espere que ela termine bem. —E eu acabei conseguindo comprar aquela... Leon? — a ouvi dizer meu nome.

Rapidamente levantei meu olhar. Não sei quanto tempo ela ficou falando, apenas sei que não prestei atenção em uma palavra se quer.

—O que? — minha voz saiu um tanto falha, e baixa.

—Ouviu o que eu disse? — indagou. Antes que eu pudesse responder, ela já estava rolando os olhos, e creio eu, que em frustação.

—Não eu não ouvi — falei e suspirei em seguida. Seus olhos se arregalaram dantes dos meus, e neles mostravam a incredibilidade que as minhas palavras causaram em si. —Podemos conversar? — pedi calmo.

—Não gosto quando você fala assim — murmurou —Podemos conversar? — tentou imitar o meu tom, mas não deu certo —Isso dá a impressão de que você irá dizer algo do qual eu não irei gostar — fez uma cara de desgosto —Mas, diga. O que é tão importante que você não quer nem ao menos saber como foi minha viajem? Anda, diga — o modo em que ela disse suas palavras, me irritaram. Porém, busquei me acalmar. Não poderia perder a cabeça agora.

—Lara, enquanto você viajava eu pensei muito na nossa relação. Nos meus sentimentos por você — estava tentando ser gentil. Não é muito fácil terminar um relacionamento quando não quer magoar essa pessoa.

Antes que eu pudesse prosseguir, Lara abriu um grande sorriso, diria eu de emoção. Sua garganta transmitiu um fino grito histérico que chamou a atenção de muitos que passavam por ali.

—Não acredito — levou sua mão até a boca e a tampou. Seu ato era extremamente estranho —Você vai me pedir em casamento, meu amor? — perguntou ainda histérica.

"Meu Deus. Você é louca ou o que?" — quis perguntar.

—Mas... o que? — perguntei incrédulo, mas surpreso com a conclusão precipitada e errada que ela criou. —Claro que não — falei um pouco alto, admito.

—Não? — se entristeceu. Neguei com a cabeça —Mas, você esta ai falando que pensou muito no seus sentimentos por mim. Pensei que iria me pedir em casamento — falou e abaixou a cabeça.

Como fui estupido em pensar que eu iria conseguir terminar esse relacionamento sem deixa-la magoada. Tentei ser gentil. Busquei manter a calma, ser compreensivo... mas não deu. Talvez, minha personalidade seja mesmo de uma pessoa cruel, que não liga para os sentimentos de ninguém, apenas para o meu.

Eu realmente sou muito egoísta.

E eu não vou fazer diferente agora. Um de nós dois vai sair magoado dessa historia. Eu aguentei esse relacionamento por muito tempo, pensei muito nela, e esse foi o meu erro. Estou terminando tarde de mais. Deixei esse amor que ela sente por mim, crescer. Isso foi imaturo da minha parte.

"Sinto muito, Lara. Mas eu não irei sair magoado dessa historia. Não vou mais alimentar os seus caprichos" — disse a mim mesmo.

—Eu quero terminar — falei de uma vez. Ela não mostrou nenhuma reação, apenas ficou parada. Paralisada para ser mais exato. —Lara? — a chamei.

Como se parecesse voltar a realidade, ela piscou de versas vezes e depois olhou no fundo dos meus olhos.

—O que? — depois de algum tempo, isso foi o que ela pronunciou. Eu não conseguia decifrar seu olhar, e ele realmente estava me incomodando —Você quer terminar comigo? — indagou em um tom ameaçador. Assenti, com um certo medo, confesso —Ficou louco — gritou, ou melhor, berrou.

—Não eu não fiquei. Pelo contrario! Estou mais lucido do que nunca — suspirei —Não torne as coisas complicadas, Lara. Vai ser melhor assim — falei e já estava prestes a levantar, quando a mesma me impediu.

—Não, não será o melhor — balbuciou —Por que esta fazendo isso? E o nosso amor? Como ele fica nisso tudo — seus olhos estavam repletos de lagrimas, mas isso não me afetou.

—Esse amor não existe, Lara — a verdade estava a um passo de escapar pelos meus lábios, mas essa verdade é cruel de mais. Cruel até para a Lara. —Pelo menos não da minha parte — confessei, observando uma lagrima rolar pela sua face.

Ela caiu sentada na cadeira e afundou o rosto em suas mãos. Não parecia chorar, mas tenho certeza que algumas lagrimas ela deixou derramar.

—Isso não é verdade. — lutou contra as minhas palavras —Você me ama, e eu sei que sim — levantou a cabeça e me fitou. Sua mirada era profunda. Seus olhos castanhos escuros agora eram negros, e não era de tristeza. Era de ódio.

—Eu tentei corresponder esse sentimento. E a minha vontade de não te fazer sofrer, acabou se transformando em uma infelicidade. — sentei novamente —Me desculpe, Lara. Não queria que terminasse assim. Na verdade, isso já era para ter acabado a muito tempo — suspirei —Eu vou viajar hoje, e vai ser por um tempo indeterminado. Não me procure até lá, porque eu não quero mais te ver — disse por fim e sai apressadamente.

Não tenho duvidas que fui duro com minhas palavras, mas sei que se eu dissesse tudo o que tenho a dizer, não me perdoaria. Foi melhor assim. Bom, pelo menos para mim eu sei que foi.

Pov's Of Violetta

Atrasada.

Essa era a palavra que me definia nesse momento. Tantas coisas que eu tenho que fazer hoje, e sinceramente, não sei se irá dar tempo. Francesca já me ligou, lembrando-me que eu teria de ir até lá. Mais uma coisa para fazer.

Como sinto falta do tempo em que minha mãe fazia tudo para mim, e minha única preocupação era os estudos. Mas agora já não é mais assim, eu tenho minhas responsabilidades, e um pai me pressionando o tempo todo.

Nu fundo eu sei que ele faz isso pelo meu bem, mas eu não gosto dessa pressão toda. O que eu mais quero é me estabilizar no trabalho — de preferencia um em Buenos Aires — e conseguir seguir minha vida, em paz e tranquilamente, sem ser reconhecida apenas como a filha do German Castilho. Por isso, prefiro não falar muito da minha família.

Parei o meu carro em frente a empresa que eu trabalho. Tenho muito orgulho de mim mesma por ter conseguido chegar até aqui, pena que para isso eu tive que ir embora da Argentina. Mas, tudo está indo para seu devido lugar. Pelo menos é o que eu espero.

Desci do carro e entreguei a chave a um dos seguranças que havia naquele enorme lugar, ele o estacionaria para mim. Rapidamente subi as escadas — não poderia me dar o luxo de esperar o elevador — e foi em direção a minha sala.

Ao chegar lá tive uma enorme surpresa — ou nem tanta — Emília me esperava, sentada em minha cadeira.

"Era só isso o que estava faltando" — pensei.

—Atrasada como sempre, não é Violetta? — me lançou um sorriso debochado, que eu busquei ignorar.

—Não é bem assim. Eu quase nunca me atraso, porém ouve um imprevisto — tentei me defender.

Tinha algo de diferente naquela sala. Olhei atentamente cada milímetro dela, e percebi que as minhas coisas não estavam ali. Coisas pessoais, que me deixava confortável para trabalhar. Como por exemplo um porta retrato onde está eu e minha prima, Ludmila, e um outro onde esta eu, meus pais e minha nada querida irmã. Esse era raro, pois era o único que eu tinha de nós três, dos tempos em que éramos realmente felizes, que eu e a Lara não sabíamos das verdades escondidas no meio de tanta crueldade. Não mostro essa foto a ninguém, porque quero acreditar que eu nunca tive uma família feliz, que sempre foi assim: um pai movido pelo poder, uma irmã que me odeia e uma mãe perdida no meio de tudo isso.

—Cadê as minhas coisas? — indaguei, e ainda procurando alguma coisa se quer que me pertencesse.

Emília se levantou e veio em minha direção, com aquela face amedrontadora que só ela tinha.

—Estão na sala ao lado. — informou e a olhei confusa —Na sua nova sala. — disse a frase com um enorme sorriso no rosto.

—Como assim nova sala? — indaguei confusa e com uma grande irritação por conta do sorriso.

Ela girou em minha volta e sentou-se sobre a mesa.

—Bom, querida, essa sala aqui agora será do meu mais novo advogado — suspirou encantada —E eu espero que você o receba muito bem — terminou a frase em um tom ameaçador. Revirei os olhos.

—Mas, e o Jace? Onde ele está? — perguntei, estranhando todo esse assunto.

A vi revirar os olhos diversas vezes e murmurar algo não decifrável por mim. Como sempre faz, ela jogou seus cabelos negros para o lado e bufou.

—Ele está em Buenos Aires. Vai cuidar das coisas de lá. — disse. Essa megera manda todo mundo para a Argentina, menos eu, que sou a que mais deseja ir —E um grande amigo meu mandou o filho dele vir até aqui, para me ajudar com algumas coisas — desceu da mesa —Como estamos fazendo um negocio com uma linha internacional, precisamos de um ótimo advogado para dizer se é ou não seguro — enquanto ela falava, a mesma ficava se olhando no espelho, e sorria com isso.

Até ai eu tinha entendido perfeitamente, e diria eu que isso não era da minha conta. Apenas quero saber o porque de eu ter que sair da minha sala para esse tal advogado entrar. E foi isso que eu perguntei.

—Tá, mas o que eu tenho haver com isso? Essa sala é minha, o seu advogado que vá para a outra — cruzei os braços, extremamente irritada.

Mila se virou para mim e me lançou um olhar de extremo desgosto, e me atreveria a dizer, de raiva.

—Menina estupida! — gritou —Quem manda aqui sou eu e eu digo que essa sala não é mais sua — continuou a gritar e isso despertou ainda mais a raiva em mim.

—Querida, não grite comigo. Eu ouço perfeitamente, agora se você esta velha e não consegue se controlar, a culpa não é minha — falei, em uma total ironia, misturada por um delicioso ódio.

Eu vi perfeitamente que ela estava prestes a explodir. Senti a raiva que minhas palavras causaram nela. E, sinceramente, eu adorei.

—Com quem você pensa que esta falando? — se aproximou de mim de uma maneira ameaçadora. Apenas revirei os olhos.

Ela acha mesmo que eu tenho medo dela?

—Com uma vadia mal comida — falei, e ao ver sua expressão uma imensa vontade de ri, me atingiu. —Agora... se me der licença, vou tirar o dia de folga — falei e sai, sem ao menos esperar uma resposta sua

Assim que pôs o pé fora daquela sala, ri, e ri muito. Os que passavam por ali me olhavam, achando que eu fosse louca. E eu sou mesmo, e não ligo para a opinião de ninguém.

Sai daquele lugar repleto de energia ruim e fui para minha casa. Prefiro mil vezes ficar cuidado da minha avó do que aturar uma puta desesperada como ela. E, o melhor de tudo é que ela não pode me demitir. E ela que se prepare, porque a partir de agora eu vou mostrar qual de nós duas nasceu para mandar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Deixem seus maravilhosos reviews que tanto me animam. Não sei quando volto, mas pretendo começar o próximo hoje (ou amanha). Favoritem e comentem, não tem coisa mais chata do que demora ou desistência, não é? Então favoritem e comentem, que prometo postar o próximo logo.

Beijos, amo vocês.