Edward Anthony Cullen

Bella ainda dormia tranquilamente, consegui acalmá-la e acabamos fazendo amor, passei a mão em sua barriga, ela podia mesmo estar grávida?

Eu acreditava nela, sinceramente naquele dia, não usamos camisinha, mas e se não fosse ela descobrindo que estava grávida, será que a gente voltaria? Eu amo muito a Bella e sei que ela tem uma cabecinha dura e iria ser difícil para ela digerir tudo isso, mas eu estaria sempre ao seu lado para ajudá-la.

Beijei sua barriga e me levantei, coloquei minha roupa e desci, meus pais e Alice estavam tomando café.

–Bom dia a todos. -Disse, me sentando.

–Nem ouse a dirigir a palavra comigo. -Alice disse.

–Mas o que foi que eu fiz? -Perguntei.

–Edward, há pouco tempo você e a Bella terminaram e você já leva outra para a sua cama? -Alice disse.

–Edward! -Minha mãe chamou a minha atenção.

Comecei a rir.

–Isso não é piada, Edward. -Meu pai disse.

–Estou rindo, por que Alice não sabe de nada. -Disse.

–Como não sei? Eu escutei muito bem você com outra em seu quarto. -Ela disse.

–Em primeiro lugar não existe outra, por que eu jamais faria isso com a Bella, e em segundo lugar, por que não sobe e vai ver quem é?

Ela me olhou.

–Como assim? -Ela perguntou.

Respirei fundo.

–É a Bella, o anã. -Disse.

–O que? Mas vocês estavam brigados. -Ela disse.

–Estávamos, mas nos entendemos. -Respondi.

–Assim de repente? -Minha mãe perguntou.

–O que aconteceu para ela aparecer aquela hora da manhã e vocês se entenderem? -Meu pai perguntou.

Respirei fundo.

–É sobre isso que quero conversar com vocês. -Disse.

–O que aconteceu, Edward? -Minha mãe perguntou, já ficando nervosa.

–Bella chegou aqui, apavorada. -Disse.

–E o que você fez com ela? -Alice perguntou.

–O que nós fizemos. -Disse.

–Não estou entendendo, Edward. -Meu pai disse.

–Mês passado, quando dormimos na casa do Charlie, transamos sem camisinha. -Disse.

–O QUE? -Minha mãe gritou.

–Ela está atrasada. -Disse.

–Edward, já não conversamos varias vezes sobre isso? -Meu pai perguntou.

–Já, mas estávamos bêbados. -Disse.

–E ela já fez algum teste? -Meu pai perguntou.

–Fez um da farmácia, mas para ter certeza, acho melhor ela fazer um de sangue. -Respondi.

–Ok, então a leve no hospital que farei um nela. -Meu pai disse.

Respirei fundo.

–Estou com medo. -Disse.

–De ter um filho? -Minha mãe perguntou.

–Não, uma vez eu conversei com a Bella sobre isso e ela me garantiu que só iria ter filho, daqui a uns 5 anos e se ela não quiser a criança? Ou até mesmo tentar abortar, ela chegou aqui apavorada, eu vi. -Disse.

–Ela não vai fazer nada Edward, iremos ajudá-la. -Minha mãe disse.

–Seu idiota. -Alice disse. -Voltou com ela, por que acha que ela está grávida?

A olhei.

–É verdade, Edward? -Minha mãe perguntou.

–Claro que não, eu amo a Bella e antes disso, já queria voltar com ela, mas ela estava me evitando, mas eu não voltei com ela por isso, se não fosse isso, ela não tinha vindo me procurar, eu que teria ido procurar por ela e até implorado pra ela voltar comigo. -Disse.

–Assim espero, por que ela te ama muito. -Alice disse.

Virei-me pra minha mãe.

–O que deu nela pra ela ficar dando essas patadas? -Perguntei.

–Está de TPM. -Minha mãe respondeu.

Assenti.

–Coitado do Jasper. –Disse e ela me deu um tapa. -Aí! Mãe!

–Crianças, por favor. -Minha mãe disse.

Cruzei os braços e minha mãe se levantou, indo até a cozinha e voltando com uma bandeja nas mãos, colocando algumas coisas nela.

–Tome Edward, leve para a Bella, ela deve ter saído de casa sem comer nada. -Minha mãe disse.

Assenti, pegando a abandeja e subindo.

Fui para o meu quarto e ela ainda dormia tranquilamente, deixei a bandeja no criado mudo e fui até ela, beijando seus cabelos e isso a fez abrir os olhos.

–Oi. -Disse.

–Oi...

Ela se sentou na cama.

–Minha mãe fez seu café. -Disse, colocando a bandeja em cima da cama.

–Obrigada. -Ela agradeceu, começando a comer.

–Eu conversei com eles, meu pai quer que você vá ao hospital fazer um exame de sangue. -Disse.

Ela me olhou e respirou fundo.

–Bella, fique calma. -Disse.

–Eu to com muito medo, Edward. -Ela disse.

Peguei em sua mão.

–Vai dar tudo certo, estamos juntos nessa. -Disse.

Ela deixou a bandeja de lado e me abraçou pelo pescoço.

–Obrigada Ed. -Ela disse.

–Faço tudo isso por que eu te amo. -Disse.

Ela se soltou de mim.

–Eu te prometo que não vou ser chata e nem grudenta com você. -Ela disse.

–Não, eu fiquei louco. -Disse.

–Você tinha razão, por algum motivo eu fiquei com medo de te perder e por causa desse medo, eu quase te perdi. -Ela disse.

Dei um selinho nela.

–Você nunca vai me perder, jamais. -Disse.

Ela sorriu.

–Obrigada por tudo. -Ela disse.

Sorri.

–Tome o seu café. -Disse.

Ela olhou para a bandeja.

–Que foi? -Perguntei.

–To enjoada. -Ela respondeu.

Assenti, ela estava enjoada, com certeza ela estava grávida.

–Tudo bem, então tome um banho e se arrume, iremos para o hospital. -Disse.

–Temos aula hoje. -Ela disse.

–Nós iremos faltar. -Disse.

–E o que eu vou falar pra minha mãe? -Perguntei.

–Diz que nos entendemos e iremos passar o dia juntos. -Disse.

Ela respirou fundo.

–Tudo bem. -Ela foi em direção ao banheiro.

A esperei e alguns minutos depois, ela apareceu, pronta, pegou seu celular.

–Mãe? -Ela perguntou. -Calma, calma, eu estou com o Edward. -Ela disse. -É, mas a gente se entendeu. -Ela disse. -Mãe, para de gritar. Agente vai passar o dia juntos tudo bem? Não se preocupe. -Ela disse. -Ok, tchau. -Ela desligou.

–Então? -Perguntei.

–Ela surtou quando eu disse que nos entendemos. -Ela respondeu.

Comecei a rir.

–É, Renée me adora. –Disse e ela riu.

Levantei-me da cama e peguei a bandeja intocável.

–Vamos.

Descemos e Bella se sentou no sofá, levei a bandeja intocável para a cozinha e minha mãe estava lá.

–Ela não tomou café? -Ela perguntou.

–Ela não quis, disse que estava enjoada. -Respondi.

Minha mãe assentiu.

–Sinal de gravidez. -Ela disse.

Respirei fundo.

–E Alice? -Perguntei.

–Ligou para o Jasper e pediu pra ele vir buscá-la, eles já foram pra escola. -Ela respondeu.

–E o papai? -Perguntei.

–Já foi para o hospital, disse que encontra vocês lá. -Ela respondeu.

–Ok, vou para o hospital com ela. -Disse.

–Vou falar com ela. -Minha mãe disse, indo para a sala de estar, eu fui logo atrás dela.

–Bom dia, Bella. -Minha mãe disse.

Bella se levantou.

–Bom dia, Esme.

Minha mãe ficou de frente para Bella e pegou em suas mãos.

–Estamos com você querida, vai dar tudo certo. -Minha mãe disse.

–Obrigada. -Bella disse, chorando e minha mãe a abraçou.

Aproximei-me delas.

–Vamos, Bella? -Perguntei.

–Vamos. -Ela disse, soltando a minha mãe. -Tchau Esme.

–Tchau mãe. -Disse.

–Tchau queridos. -Ela disse.

Abracei Bella pela cintura e fomos para o meu carro, entramos e fomos direto para o hospital.

...

Chegamos ao hospital e falei com a secretaria do meu pai, que nos levou até a sala dele.

–Oi pai. -Disse, entrando na sala dele.

–Olá, sentem-se. -Ele disse.

Sentamos-nos de frente para o meu pai e ele olhou para Bella.

–Então Bella, como esta? -Ele perguntou.

–Apavorada. -Ela respondeu.

Ele assentiu.

–Ok, faz muito tempo em que começaram a ter relações sexuais? -Ele perguntou.

–Um tempo depois que começamos a namorar. -Respondi.

–E sempre se preveniram? -Ele perguntou.

–Sempre, a única vez em que transamos sem se prevenir, foi na casa do Charlie. -Respondi.

Meu pai assentiu.

–E vocês estavam bêbados, certo? -Ele perguntou.

–Sim. -Respondemos.

–Há quanto tempo está atrasada, Bella?

–Vai fazer um mês. -Ela respondeu.

–Tem muitos enjôos?

–Sim. -Ela respondeu.

–Ok, todos esses sintomas, me parece sim gravidez, mas vamos fazer um teste para comprovar. -Ele disse, escrevendo alguma coisa em um bloquinho. -Vão ao laboratório, vou pedir para eles serem rápidos e até o final do dia, estarei com o resultado em mãos.

Meu pai me entregou uma receita e saímos de sua sala, fomos direto para o laboratório e entregamos a receita para a enfermeira, que preparou a Bella para o exame.

–Tenho mesmo que fazer isso? -Ela perguntou.

Assenti.

–Não se preocupe, vai ser rápido. -Disse.

–Eu detesto tirar sangue. -Ela disse.

Sorri.

–Você tem medo de agulhas, é diferente. -Disse.

A enfermeira injetou a agulha nela e ela fechou os olhos com força, fui até ela e segurei sua mão, a enfermeira tirou o sangue dela.

–Pronto, já pode ir. -Ela disse.

Bella se levantou.

–Vamos embora. -Disse.

Saímos do hospital e fomos pra casa.

Isabella Marie Swan

Edward estacionou em frente a minha casa.

–Se você estiver mesmo grávida... O que será que a sua mãe vai dizer? -Ele perguntou.

–Não sei, acho que ela vai ficar com raiva de mim. -Respondi.

–E seu pai vai me matar. -Ele disse.

Sorri.

–Eu não deixo. -Disse.

Ele sorriu.

–É melhor entrar. -Ele disse.

Assenti, abrindo a porta, mas ele segurou meu braço.

–Eu te amo. -Ele disse.

Sorri, como eu senti falta dessas palavras vindas dele.

–Eu também te amo. -Disse.

Ele se aproximou de mim e me beijou, um beijo apaixonado, como ele sempre me dava, nos afastamos, em busca de ar.

–Tchau. -Disse.

–Tchau.

Saí de seu carro e entrei, minha mãe estava deitada no sofá.

–Oi mãe. -Disse.

–Oi meu anjo, como foi? -Ela perguntou.

–O que? -Perguntei.

–Não passou o dia com o Edward? -Ela perguntou.

–Ah, claro, foi ótimo. -Respondi.

–E se entenderam? -Ela perguntou.

–Sim, nós voltamos. -Respondi.

Ela me olhou.

–E isso? -Ela perguntou, apontando para o meu braço, onde eu tinha tirado sangue.

–Não foi nada, tive um mal estar e Edward me levou ao hospital para me examinarem, isso estragou nosso dia. -Menti.

–Mas está bem? -Ela perguntou.

–Sim, só um pouco cansada, vou para o meu quarto descansar. -Disse.

–Ok.

Subi para o meu quarto e me joguei na cama, passando a mão na barriga, mais tarde, eu descobriria se estava mesmo grávida.

***

Acordei e já tinha anoitecido, me levantei e desci, minha mãe estava na sala de estar, olhando uma foto.

–Mãe? Tudo bem? -Perguntei.

–Desde que ela foi embora, não deu mais noticias. -Ela disse.

Sentei-me ao seu lado e vi que a foto que ela olhava era de Rosalie.

–Ela está bem, mãe. -Disse.

–Nunca pensei que a veria indo para a faculdade, a garotinha que escolhi para ser a minha outra filha. -Ela disse.

Sorri e dei um beijo em sua bochecha.

–Ela vai mandar noticias. -Disse.

A campainha tocou e Phil apareceu.

–Eu atendo. -Ele disse, indo até a porta.

–Olá Edward. -Phil disse.

–Como vai, Phil?

–Bem.

–Posso falar com a Bella? -Ele perguntou.

–Claro, entre.

Edward entrou.

–Oi Edward, fiquei muito feliz que voltaram. -Minha mãe disse e Edward riu.

–Oi Renée, também estou feliz por termos voltado. -Ele disse.

–Vamos deixá-los a sós, Renée. -Phil disse.

–Claro.

Minha mãe e Phil subiram e Edward veio até mim.

–Meu pai me ligou, o resultado do exame saiu. -Ele disse.

–Então? -Perguntei.

Ele pegou em minhas mãos e respirou fundo.

–Deu positivo Bella, você está grávida. -Ele respondeu.

Comecei a chorar.

–Não...

Ele me abraçou.

–Calma Bella, você não pode ficar assim. -Ele disse.

Soltei-me dele.

–Vai embora, Edward. -Pedi.

–O que? -Ele perguntou.

–Eu preciso conversar com a minha mãe e preciso fazer isso sozinha. -Disse.

Ele abaixou o olhar, triste.

–Tudo bem, te vejo depois. -Ele disse, saindo.

–Edward! -O chamei e ele se virou.

Fui até ele e dei um selinho nele.

–Depois eu te ligo. -Disse.

–Ta, tchau princess. -Ele disse.

–Tchau.

Ele foi embora e eu me sentei no sofá, desde que voltamos, aquela era a primeira vez que ele me chamou de Princess.

Levantei-me do sofá e subi, fiquei em frente à porta do quarto da minha mãe e Phil, bati na porta.

–Entra!

Respirei fundo a entrei no quarto, minha mãe e Phil estavam abraçados na cama.

–Oi, Edward já foi embora? -Minha mãe perguntou.

–Já. -Respondi.

–Algum problema? -Phil perguntou.

–Preciso falar com vocês. -Respondi.

–Fale. -Minha mãe disse, se arrumando na cama.

Respirei fundo, agora era a hora da verdade.

Continua...