Fairyland: E o cajado dos desejos - INTERATIVA escrita por Lucas Temen


Capítulo 16
Aquela noite - Parte 1




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Depois de seis dias de treinamento na arena que ficava dentro do castelo da natureza, nós estávamos mais que prontos para derrotar Lydia, pelo menos era o que achávamos. Todos estávamos juntos, dentro do castelo. Prontos para sair.

Hosana: Estão todos prontos?

Melody: Sim, acho.

Tedhros: Sim... - O resto do grupo apenas balança a cabeça em sinal de "sim", enquanto outros não falavam nada, por estarem muito tensos.

Hosana: Então vamos atrás de Lydia, do cajado e de meu pai! - Grito corajosa, depois corro para fora do castelo, todos me seguiram, estavam sussurrando coisas que eu mesma nunca iria saber, mas devia ser algo sobre minha confiança. Deve ser porque hoje, eu sentia que algo iria ser diferente, algo iria ser bom, e que iríamos conseguir, talvez.

Seguimos pelo reino da escuridão, atrás de pistas.

Hosana: Gente, eu sei que talvez não seja uma boa ideia, mas vamos nos separar. Mas fiquem todos no reino da escuridão, não saiam daqui. - Todos se separaram em busca de pistas sobre Lydia, o cajado e meu pai.

Pistrix, Marcos e eu estávamos juntos nessa. Lunna, Ted e Lumen estavam juntos também. E Ryan estava com Candy. O resto estava separado, cada um num canto.

(...)

Hamilton ouvia vozes, ele estava na floresta da escuridão, onde muitos espíritos obscuros habitavam. Ele escutava, mas eram outras vozes, eram vozes melódicas, femininas e davam dicas. Quando ele se dá conta, era apenas uma voz.

Siga em frente

Ele continua andando tapando seus ouvidos. Ele então encontra dois tigres gigantes, eles tinham mais ou menos três metros de altura, e, nada mais nada menos que Lydia que estava atrás deles, observando tudo. Hamilton entra em desespero e foge, corre o mais rápido que podia, então bate em Marta, fazendo com que ela caísse no mato, mas ele caiu na areia movediça, e estava caindo.

Hamilton: Fuja! - Ele gritou.

Marta: Não! - Ela respondeu, erguendo a mão.

Hamilton: Você não tem tempo, não fique aqui só por causa de mim!

Marta: Claro que eu fico, agora segura minha mão e vamos embora logo! - Ela grita enfurecida.

Hamilton: Mas por que?! Eles vão te matar!

Marta: Porque eu te amo, Hamilton, porra! - Ela grita furiosa e confusa. Ela ergue a mão pela última vez, Hamilton assustado pega na mão dela e ela o puxa, tentando várias vezes, mas não conseguia. Os tigres gigantes aparecem, lágrimas saem dos olhos de Hamilton e ele grita, enquanto chorava.

Hamilton: Fuja, Marta! Por favor, fuja! - Ele gritava, então Marta o solta, pega sua lança e acerta ela no olho de um dos tigres, fazendo-o cair no chão, depois voa até sua lança, pega a mesma e ataca o outro tigre, ele solta um rugido alto, fazendo-a cair no chão, então ele chegava mais perto, e mais perto, ela joga sua lança novamente, acertando o olho dele, e ele cai.

Lydia olhava o ocorrido incrédula. Marta volta para Hamilton e tentava puxá-lo, agora apenas sua cabeça estava para fora, ele chorava, e Marta havia começado a chorar também.

Hamilton: Adeus. - Ele disse e sua cabela entra para de baixo da terra, Marta não desiste e puxa seu braço com toda a força do mundo, enquanto voava para ajudar. Uma parte do nariz do elfo sai da areia movediça, ela então puxa mais uma vez, dando um impulso, e ele consegue sair, finalmente.

Ele estava desmaiado, com a cabeça nas pernas de Marta, que estava de joelhos no chão, ela levanta uma mão para Lydia, que estava com o cajado na mão, Marta chorava muito.

Marta: Por favor, não Lydia! - Lydia solta um feitiço do cajado, então Marta contra ataca com sua magia das sombras, então diversas sombras atacavam Lydia, a mesma foge e Marta fica fraca, por usar sua habilidade não muito usada. Ela deita ao lado de Hamilton e ambos dormem.

(...)

Era tarde, todos nos encontramos no ponto de partida, menos Hamilton e Marta, muitos pensaram que podiam estar mortos, ou então que se reconciliaram, mas eles estavam apenas dormindo.

Eu estava na floresta, a voz feminina falava comigo.

Siga as borboletas. Olhe para cima.

Obedeço e vejo borboletas azuis, elas estavam indo em uma direção, então sigo elas. O resto do grupo procurava os dois em outras partes da floresta. As borboletas paravam em um local, eu cheguei nele e não via nada, além de árvores. Olhei para trás e um vulto. Corro atrás do vulto, achando ser Lydia, o vulto levanta voo e eu faço o mesmo, podendo ver o vestido branco de uma fada loira, eu voava atrás dela por cima da floresta, ela volta para a floresta e eu sigo a mesma. Paramos no chão e ela desiste, e fica parada, em minha frente.

Hosana: Quem é você? - Disse segurando o meu cordão. A mulher estava nervosa, era possível perceber isso, ela chega perto de mim, tira minha mão do cordão e me dá um abraço. Aquele abraço me fez sentir nostálgica, ela não era uma mulher comum ela era...

???: Lorenza?! - Me viro e me deparo com Lydia, ela estava furiosa ao ver a loira. Então liguei os pontos, Lorenza era a minha mãe! Ela não morreu!

Lorenza: Não encostará mais em meus filhos e seus amigos! - Ela grita, e abraça forte, como se estivesse me protegendo. - Me dê este colar. - Ela sussurra e eu entrego, ela aperta o colar forte, fazendo uma bolha em volta de nós, nos protegendo de Lydia.

Lydia atacava com o cajado, mas não nos afetava, mas afetava o escudo gigante. Sinto uma lágrima sair de meu olho, ela era minha mãe, ela estava viva, estava me protegendo.

A bolha escudo se destrói em pedaços, deixando Lorenza sem forças. Pego ela em meus braços e vou até um cavalo que estava junto com ela.

???: Pra onde iremos, princesa? - A égua perguntou.

Hosana: Só foge! E como você fala?! - A égua começa a correr, enquanto explicava.

???: Sou um presente dos seus pais para você. Quando você nasceu, fui dada para você, pois era o único animal que fala com fadas e elfos do reino dos animais e da natureza ao mesmo tempo, mas você foi pro planeta Terra, então fiquei com sua mãe.

Hosana: Mas como ela está viva?! - Pergunto sem entender.

???: Ela fugiu, forjou a morte. Por questões de segurança. Ela sabia mais a fundo sobre a profecia, e se ela te conhecesse antes de você achar o cajado, ele não seria achado, provavelmente.

Hosana: Mas eu não achei o cajado! - A égua muda a rota, Lydia já estava longe o suficiente.

???: Saia, temos muitas coisas a conversar. - Obedeço e saio, minha mãe estava deitada na égua. - Olha, acho que suas chances de achar o cajado estão cada vez menores. Deve pegá-lo logo. A propósito, meu nome é Ruby, se quer saber.

Hosana: Ok, Ruby, agora eu só quero voltar para o meu grupo, para continuarmos a missão.

Ruby: Sendo sincera? Vocês estão cada vez mais perto do cajado, mas se desistirem agora, podem nunca mais pegá-lo.

Hosana: Então o que eu faço?! - Perguntei confusa e já chorando.

Ruby: Vá atrás de seus amigos e atrás de Lydia! É essa noite, sua mãe me falava dos sonhos dela e com certeza tem características desta noite. Não desista, encontre o cajado! - Subo em cima de Ruby e vamos até onde meus amigos estavam, pelo jeito já haviam encontrado Marta e Hamilton.


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