Paraíso Proibido-Leonetta escrita por Nay Stockler


Capítulo 9
Você ainda me ama?




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Duas semanas se passaram e pelo o que eu soube, a professora Castillo voltaria hoje.

Confesso que eu estou ansioso e um pouco animado pela volta da Violetta. Era estranho sentir isso por ela, já que eu sempre a odiei, mas até que é bom ficar em paz com ela.

Eu cheguei na escola mais cedo e sem a companhia da Fran, pois ela provavelmente estaria se arrumando agora e o local estava quase vazio, se não estivesse alguns alunos, a diretora e alguns professores.

Olhei no relógio mais uma vez e marcava seis e quarenta e sete da manhã. Nesse horário eu ainda estaria me arrumando...
E foi então que eu olhei para a entrada do colégio e a admirei. Ela estava linda, parecia uma deusa e também estava com o seu lindo sorriso no rosto.

Seus olhos estavam brilhando e quando eu ia em sua direção, eu vi um homem entrar com alguns pertences dela e roubar um rápido selinho nela,o que fez meu sorriso desaparecer.

– León,que milagre você acordar cedo!-Francesca murmurou no meu ouvido, fazendo-me ter um leve susto.

–Pois é. - sorri e tentei tirar os olhos da Violetta e do seu namorado ou ficante, mas quem disse que eu consegui?

–Parece que a professora Castillo desencalhou. - Fran riu e me olhou. - Porque você não para de olhar pra eles?

–Ah, não é nada. - a olhei e roubei um selinho dela. - Quer comer alguma coisa?

–Pode ser. - falou desconfiada e logo saímos dali.

(...)

–Bom dia galera. - a voz doce e animada da professora Castillo ecoou pela pequena sala e fez todos os alunos desviarem sua atenção para ela.

–Bom dia professora Castillo. - todos responderam, menos eu.

–Eu acho que vocês já sabem o que aconteceu comigo e eu infelizmente tive que me ausentar da escola por duas semanas, mas eu já estou de volta e trago uma ótima novidade.

–E qual seria essa novidade? - Federico perguntou.

–Antes de tudo, eu quero apresentar pra vocês o novo professor de Educação Física, o Gustavo. - ela sorriu e puxou o mesmo cara que ela estava agarrada no começo da manhã.

Várias meninas começaram a elogiar o novo professor, que estava abraçando a Violetta .

–Meninas, podem tirar o olho dele porque ela é meu namorado. - ela riu. - Agora antes de começarmos a aula, nós dois conversamos com a diretora e ela cedeu a viagem que nós dois planejamos.

–Lê, está tudo bem? - Fran perguntou.

–Estou, porque a pergunta? - desviei o olhar do novo namorado da Violetta e fitei minhas mãos.

–Você parece meio triste.

–É impressão sua. - sorri e entrelacei nossas mãos, o que fez a Violetta nos olhar. - Eu só fico pensando na sorte que eu tenho de ser seu namorado.

–Eu te amo, seu bobo. - ela falou sorrindo e me deu um beijo na bochecha.

–Eu também te amo. - acariciei sua mão e voltamos a prestar atenção no que a Violetta estava falando.

–Iremos para a Alemanha pesquisar sobre o Hitler e o nazismo e ficaremos por uma semana lá. Mas quem não quiser ir, não tem problema.

Os alunos começaram a discutir sobre isso e a Fran me olhava.

–Amor, você vai comigo, né?

–Não sei Fran, você sabe que o Pablo quer me levar pra lá e eu não quero ficar naquele país.

–Mas vai ser apenas um passeio amor, você não vai ficar lá.

–Eu vou pensar, tá bom? - forcei um sorriso e ela concordou.

(...)

–Leonard! - Violetta me chamou quando eu estava prestes a sair da sala.

O sinal já havia tocado e todos já haviam se retirado, até mesmo o Gustavo.

–O que foi? - perguntei sem olhar pra ela.

–Você estava estranho hoje, aconteceu algo? - ela se aproximou e virou meu rosto até meus olhos se encontrarem com os seus.

–Não é nada demais, não se preocupe. - tentei sair da sala, mas ela puxou meu braço.

–Eu sei que você está mentindo Leonard. Pode contar pra mim, eu sou sua amiga, lembra?

–Tudo bem, mas não aqui. Eu tenho aula agora.

–Está bem, me encontra no intervalo no jardim atrás da escola.

Eu concordei e fui para minha segunda aula,a de Química com a professora Camila.

Quando cheguei na sala eu encontrei a Fran e o Federico abraçados,mas incrivelmente isso não me afetou em nada.

Oh céus, o que está acontecendo comigo?

Porque eu já não sinto mais ciúmes da Fran?

Resolvi não os atrapalhar e sentei no meu lugar.

Dois minutos depois a professora Torres chegou e iniciou sua aula.

(...)

–Então você irá morar na Alemanha? - Violetta perguntou enquanto caminhávamos pelo jardim atrás da escola.

–Eu ainda não sei, minha irmã está lutando contra o meu pai na justiça.

–Mas porque seu pai quer sua guarda logo agora?

–Eu também não sei, pois até hoje eu tento evitar ter algum tipo de contato com ele,mas acho que ele quer se aproximar de mim, não sei.

–E se você for embora, como vai ficar seu namoro com a Francesca?

–Provavelmente nós terminariamos. Namoro a distância não dá muito certo.

–Mas quem ama de verdade, nem a distância pode separar.

–É, tem razão. - sorri. - Mas não sei se sinto mais aquele amor que eu sentia por ela.

–Como assim? - ela perguntou curiosa.

–Nada, deixa pra lá.-tentei fugir do assunto e continuei a caminhar.

–Hey, pode confiar em mim. - ela parou na minha frente e acariciou minha bochecha. - Porque você não sente mais aquele amor forte que você sentia pela Francesca?

–É porque... - relutei. - É porque eu...

–É porque você... - ela me estimulou a continuar.

–É porque eu acho que estou me apaixonando por outra pessoa.

–Nossa! - ela se surpreendeu.

–Mas acho que não vale terminar com a Fran sem ter certeza do que eu estou sentindo, não é mesmo?

–Claro, vai que isso que você está sentindo seja apenas uma rápida paixão. - ela forçou um sorriso e voltou a andar.

–Violetta, eu posso te fazer uma pergunta?

–Claro que sim, pode mandar.

–Você ainda me ama? - perguntei receoso, mas com uma grande dúvida.

–Porque essa pergunta agora? Isso não importa mais. - ela me olhou sem nenhuma expressão.

–Eu... Eu só quero saber. - dei de ombros.

–Sim León, eu ainda te amo. Não dá pra esquecer você em apenas duas semanas. - ela riu.

–Então porque você está com aquele cara?-perguntei num tom enciumado, o que me fez ficar bastante surpreso.

–Mesmo que eu não te deva nenhuma explicação senhor ciumento, o motivo é bem simples: Ele me ama e quer cuidar de mim.

–Eu pensei que você nunca namoraria. - ri levemente.

–Eu também, mas eu me toquei que pra ser feliz eu não preciso ter a cada noite um homem na minha cama. Eu só quero alguém que cuide de mim.

–Que bom que pensa assim. - sorri e sentei na grama. Ela fez o mesmo.

–Bom, você disse que acha que está apaixonado por uma pessoa, será que eu posso saber quem é essa pessoa? - ela sorriu e nos olhamos.

–Bom, ela está na minha frente. - sorri.

–Ah Leonard, pare de brincadeira. - ela riu.

–Eu tô falando sério Violetta. - segurei sua cintura e puxei seu rosto devagarinho para perto do meu. - Eu tô sentindo algo muito forte por você, eu não sei o que aconteceu para me deixar assim.

–Assim como? - ela murmurou.

–Completamente louco por você e por não conseguir te esquecer. Eu acho que eu te amo.

–Não brinca comigo León, por favor. - ela murmurou e fechou os olhos.

–Eu não estou brincando. - sorri e selei nossos lábios.

Em segundos nossas línguas dançavam em uma perfeita sincronia. Eu a deitei sobre a grama e ela envolveu suas mãos no meu pescoço.

Mas o beijo durou pouco pois ela me empurrou.

–O que foi? - estranhei.

–O que foi é que você não para de brincar comigo. - ela se levantou e saiu andando.

Lógico que eu fui atrás dela.

–Eu já falei que eu não estou brincando com você Violetta.

–Então porque você resolveu me amar logo agora? Só porque tem outro em seu lugar? - ela parou e me encarou.

–Não, é claro que não. Eu já venho sentindo isso por um tempo, mas eu sempre neguei a mim mesmo.

–Ah León! - ela suspirou. - É melhor ficarmos com os nossos respectivos namorados.

–Porque Violetta? - tentei me aproximar dela, mas a mesma se afastou.

–León, você falou que acha que me ama. Talvez você só sente uma atração é nada mais.Agora,me deixa ser feliz com o Gustavo e fica com a Francesca.

–Se você quer assim, tudo bem. - a olhei pela última vez e saí.

–León. - ouvi seus gritos, mas continuei a caminhar.

–Lê, está tudo bem? - Francesca perguntou enquanto eu voltava para o pátio.

–Tudo sim, eu só preciso ficar um pouco sozinho.

–Está bem. -ela me olhou preocupada e saiu de perto de mim.

(...)

–Que tal tomarmos um sorvete? - perguntei para a Fran. - Quero te recompensar pelo meu mau humor hoje.

–É claro que eu aceito amor, me busca aqui em casa daqui a pouco.

–Tudo bem. - sorri e ela entrou em casa.

Fui direto ao meu quarto sem cumprimentar ninguém e me joguei na cama.

Talvez a Violetta esteja certa,talvez eu só sinta apenas uma atração por ela. Talvez eu não estou completamente apaixonado por ela....

– León, arruma suas coisas. - a Mari entrou no meu quarto desesperada.

–O que? Porque? - perguntei confuso e preocupado.

–O Pablo está vindo te buscar, nos temos que sair agora.

–Não, não vamos sair. Eu não vou.

–León...

–Eu já disse que não vou Mari e nem a justiça poderá me obrigar. Agora eu vou sair.

Me levantei e passei voando na frente dela e logo sai de casa.

–León, aconteceu alguma coisa?-Francesca perguntou enquanto sentava ao meu lado na calçada.

–O Pablo está vindo me buscar. - falei sem coragem de olhar pra ela.

–Ele não pode fazer isso, ele não tem o direito de te levar daqui León.

–Eu sei disso meu amor e eu não vou a nenhum lugar com ele, não se preocupe.

Puxei seu pequeno corpo para perto do meu e dei um abraço apertado nela.

–Vamos tomar o sorvete agora? - ela perguntou carinhosa e eu ri.

–Tudo bem, vamos lá. - me levantei e a ajudei a levantar também.

Limpamos nossas roupas e caminhamos até a sorveteria que ficava no final da rua.

(...)

–Lê, eu notei que você estava muito diferente hoje quando olhou pra professora Castillo.Você parecia estar enciumado ao vê - lá com o professor Gustavo. Eu sei que posso estar delirando, mas você sente alguma coisa pela professora Castillo?

–De onde você tirou isso Fran?

–Do seus olhares quando a viu com ele, pelo seu mau humor repetino depois da aula dela. Quer mais outro exemplo? - ela ironizou.

–Olha, eu não sei o que deu em mim hoje, eu acho que o problema com o Pablo está me incomodando muito e eu tô me sentindo confuso, mas eu te garanto. - segurei a sua mão. - Eu não sinto nada pela professora Castillo. Eu te amo, bobinha.

Ela sorriu.

–Eu... Me desculpe por pensar isso meu amor, não sei de onde eu tirei essa idéia. - ela me abraçou.

–Tudo bem, não tem problema. - dei um leve sorriso e roubei um selinho nela.

Provavelmente essa é a maior burrada que eu estou fazendo, pois eu acho que deveria ser sincero com ela e contar todas as traições que eu fiz com ela. Mas eu sou um covarde e tenho medo de perder a menina mais incrível do mundo.

E mesmo que eu queira ficar com a Violetta, isso vai ser impossível. Ela é minha professora e eu sou aluno dela, ou seja, se alguém descobrir o rápido caso que tivemos, ela poderá ir pra cadeia por pedofilia.

–Lê, vamos assistir um filme lá em casa? - Francesca falou depois do beijo.

–Claro. - sorri e paguei os nossos sorvetes.

Voltamos para a casa dela, que se encontrava vazia e fomos direto para o quarto dela aos beijos.

Quando chegamos ela me jogou na cama e foi ao banheiro.

–Eu vou colocar o filme, tá amor? - gritei.

–Não, agora não. - ela gritou de volta. - Fica quieto na cama.

Fiz o que ela pediu e me deitei na cama dela. Fechei os olhos e alguns minutos depois eu senti uma presença na minha frente.

Abri os olhos lentamente e vi a Fran apenas de roupão. Ela me olhava com um brilho inexplicável nos olhos e um sorriso lindo no seu rosto.

–Fran... - murmurei e observei o roupão dela cair lentamente, deixando seu maravilhoso corpo totalmente à mostra.

–Eu quero ser sua León. - ela sorriu. - Eu quero que você seja o primeiro e o último homem a me tocar.

–Eu... Você tem certeza absoluta? - murmurei e me levantei. - Eu não quero que você se arrependa depois.

–Eu não vou. - ela roçou nossos lábios. - Eu te amo León e eu quero você.

Eu segurei sua cintura e selei nossos lábios. Ela desceu suas mãos até minha camiseta e a tirou.

–Você é tão linda. - murmurei contra a pele dela, que se arrepiou no mesmo segundo.

Ela soltou um gemido baixo e cravou suas unhas nas minhas costas.

A deitei na cama e fiquei em cima dela. Espalhei beijos por todo seu pescoço e passamos a tarde toda aproveitando o corpo um do outro.

(...)

–Espero que eu não tenha te machucado. - falei enquanto enrolava uma mecha do seu cabelo no meu dedo indicador.

–Confesso que doeu um pouco quando você me invadiu, mas foi perfeito. - ela sorriu. - Eu não poderia imaginar outro homem sem ser você pra ter o momento mais importante da minha vida.

–Você é perfeita, meu amor. - sorri.

Francesca estava com a cabeça encostada no meu peito e eu brincava com seu cabelo.

–Você que é. - ela riu e me beijou.

–Bom, que tal tomarmos um banho? - sorri e ela concordou com um aceno leve.

Peguei ela no colo e fui ao banheiro, onde tomamos um banho separados.

Depois fomos à cozinha, onde eu ajudei ela a preparar um jantar simples pra nós dois.

–Aliás, cadê seus pais, amor? -estranhei o movimento vazio da enorme casa da Fran.

–Eles viajaram hoje de manhã, mas daqui a alguns dias eles voltam. - ela respondeu sorrindo enquanto se servia da nossa maravilhosa lasanha.

–É você vai ficar sozinha todos esses dias? - perguntei preocupado.

–Não, claro que não. Eu quero que você durma comigo aqui por enquanto.

–Só dormir, é? - brinquei.

–É, só dormir seu safado. - ela riu e me deu um tapa no braço.

–Como você está se sentindo?

–Estou bem, me sinto mais... madura.-ela me lançou um leve sorriso.

–Fico feliz, meu amor. - dei um beijo no seu pescoço.

–Tá, quem é você e o que você fez com meu doce e ingênuo Leonard Vargas?

–Digamos que eu o sequestrei e se você não cooperar comigo, ele sofrerá grandes consequências! - falei rindo e deixei os talheres na mesa.

–Ah é? - ela sorriu e levantou da mesa.

–É. - sorri.

–Se você conseguir me pegar, quem sabe eu não aceito cooperar com você. - ela murmurou no meu ouvido e começou a correr.

Saí da mesa rapidamente e fui atrás dela, mas havia vários corredores enormes que ela entrava toda hora, até que de repente ela desapareceu.

–Francesca. - falei rindo. - Cadê você?

–Eu estou perto de você, é só você prestar mais atenção. - ela falou entre risos e senti uma sombra atrás de mim.

Olhei pra trás, mas não vi ninguém, mas senti duas mãos macias puxarem meu cabelo e lábios inchados espremendo os meus.

Rapidamente eu fiquei de frente a ela e agarrei sua cintura. Ela deu uma leve mordida nos meus lábios e sorriu.

Eu dei impulso pra ela entrelaçar suas penas em volta da minha cintura e logo depois eu a levei até o seu quarto.

(...)

–Eu só vou pegar algumas roupas amor, eu já volto. - falei rindo enquanto a Fran me agarrava para não sair da cama.

–Amanhã você pega, fica aqui comigo. - ela choramingou.

–É rapidinho, eu juro. - beijei sua testa, mas ela não se desgrudou de mim.

–Não, está muito bom ficar grudada em você, escutando o seu coração...

–Oh céus, pelo menos eu posso avisar a minha irmã que eu estou aqui?-perguntei rindo.

–Pode, contanto que você não saía dessa cama. - ela sorriu.

–Pode deixar.

Peguei meu celular no bolso da minha calça e disquei o número da minha irmã,mas ela não atendeu.

–Estranho. - me sentei na cama.

– O que foi?

–Minha irmã não está me atendendo. - falei preocupado.

–Tenta de novo Lê. - ela colocou sua cabeça no meu ombro e eu tentei novamente, mas não obtive sucesso.

–Está acontecendo alguma coisa, eu tenho que ir pra casa. - me afastei dos braços da Fran e comecei a vestir minhas roupas.

–Quer que eu vá com você? - ela perguntou preocupada.

–Se não te incomodar muito. - falei sem jeito.

–Que nada. - ela sorriu e começou a vestir suas roupas. - Estou aqui para o que você precisar.

–Obrigado. - sorri e em seguida nós saímos da casa dela e atravessamos a rua, onde minha casa estava localizada.

Abri a porta e tudo estava escuro,mas logo liguei o receptor.

A sala estava completamente vazia e não havia nenhum sinal da minha irmã.

–Mari. - gritei.

Ela não me respondeu e eu tentei ligar novamente no celular dela, mas eu só conseguia escutar um toque vindo do andar de cima.

–Quer ficar aqui? - perguntei pra Fran e ela negou. - Então vem.

Caminhamos lentamente até a escada, onde subimos com cautela para não fazer muito barulho. Entramos no quarto da Mari e vimos ela desmaiada na sua cama..

–Mari! - me assustei ao vê - lá desmaiada e corri para o seu lado. - Acorda Mari, por favor.

Francesca se sentou do outro lado da cama e tentava acordar a Mari de qualquer jeito.

–Calma meu filho, sua irmã ficará bem. - uma voz que eu conhecia bem invadiu meus ouvidos. Era o Pablo, meu pai.

–O que você está fazendo aqui? - perguntei furioso e o vi com um sorriso superior no rosto.

–Eu só vim fazer uma breve visita para os meus filhos, isso é meu direito.

–Você não tem direito de nada,você não é nosso pai.

–Calma amor. - Francesca veio para o meu lado e me abraçou.

–Quem diria hein Leonard? Você arranjando uma namorada gostosa, que milagre.

–Você lava essa boca antes de falar da minha namorada. - tentei me aproximar dele, mas a Fran me impediu.

–Quem deve lavar a boca é você. Você se finge de santinho pra sua namorada, mas quando está com a sua professora Castillo você esquece de tudo, não é mesmo? - ele sorriu ainda mais.

–O que ele quis dizer com isso? - ela me olhou desconfiada.

–Nada, esse cara é louco. - dei um beijo na sua testa e vi ele me olhar com desgosto.

–Bom, a minha hora já passou, eu tenho que ir. - ele me estendeu a mão. - Daqui a uma semana eu venho lhe buscar meu filho e espero que você já tenha contado a verdade para a Francesca.

–Eu não vou a nenhum lugar com você. - afirmei.-Agora sai daqui.

–Isso é o que vamos ver. - ele sorriu e foi em direção a porta, mas parou por um segundo. - Sua irmã cai acordar daqui a 10 minutos com uma enorme dor de cabeça, eu recomendo um chá.-ele riu e foi embora.

– León, que verdade você tem que me contar? - ela perguntou nervosa.

–Ele está mentindo meu amor, ele é louco. Não confia nele. - tentei acalma - lá.

Ele ficou um tempo pensando, mas me abraçou ainda desconfiada.

–Tudo bem. - ela murmurou.

–Hey, confia em mim. - pedi.

–Está bem, eu vou confiar em você. - ela deu um pequeno sorriso e nos beijamos.


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