As Flores de Hana escrita por Masmorra Solitariamente Louca


Capítulo 1
A Menina do Arco e Flecha e o Garoto da Espada


Notas iniciais do capítulo

ENTÃO...
Fiz com muito carinho e amor! Não sei se está lá grandes coisas ou uma merda, mas eu fiz com um carinho demasiado e ouvi umas vinte músicas celtas.
Espero que gostem e comentem, claro. MAS, também gostaria que apontassem com tudo os meus erros e me ajudassem a melhorar mais e mais, pois eu não sou aquilo tudo para escrever histórias, se é que me entendem.
Espero que gostem ;)



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Uma garotinha sorridente corria pelos campos floridos de sua aldeia pacata e pequena, onde uma população de menos de duzentos habitantes viviam. Uma aldeia sem realmente nada de especial, pelo menos não era o que a garotinha de cabelos vermelhos achava, ela realmente amava aquela pequena e pacata aldeia. Mesmo com os vizinhos rabugentos, os cães bravos e seu pai a chamando sempre antes de escurecer, por que ele dizia que era perigoso correr por aí com um bando de moleques à noite.

O pai de Hana era um homem alto e forte, tanto nos braços como na mente. Aquele homem era realmente forte. E Hana o amava muito, tanto que faz minhas escamas se arrepiarem. Agora ele a chamava, e a pequena menina que aparentava ter uns seis anos, olhou para trás e sorriu.

- Venha logo, Hana!

- Já vou, papai! – Gritou a voz meiga.

Ela correu em círculos duas vezes, e quando fez isso, seu pai deu um meio sorriso. Hana era a única que conseguia um sorriso dele, pelo menos um sorriso verdadeiro. A garotinha que vestia um lindo kimono rosa florido, correu, finalmente, até seu pai.

O pai a recebeu com um sorriso completo, afagou-lhe a cabeça. Então a pequena garotinha segurou sua mão. Eu senti que ela estava feliz, tanto, tanto que seu coração poderia parar.

Sim, eu sinto o que ela sente e as vezes posso ouvir o seu pensamento, os pensamentos mais fortes dela. Eles vêm como uma canção para mim, ou quando ela tem medo de fantasmas, vêm como um sussurro.

Eles caminharam de volta para casa, passando pelas feiras de frutas que estavam fechando-se, e uns garotinhos passaram por Hana, dizendo: “Que tal brincar com a gente? Precisa emagrecer, cabelinho vermelho!” E o pai de Hana respondeu algo como: “Quieto, moleque. Hana é uma garota, ela precisa descansar, é frágil”.

- Eu não sou tão frágil assim, papai. – Disse Hana, depois que os garotos mostraram a língua e foram embora. Ela fez com as mãos como se socasse o vento.

Ele riu, então, afagou-lhe novamente a cabeça.

- Amanhã lhe ensinarei uma coisa. – Ele falou baixinho.

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De manhã cedinho o pai de Hana a chamou, ela reclamou um pouco, mas depois de uns dois ou três minutos levantou com um belo sorriso. O pai dela ensinaria uma coisa, afinal de contas. Ela estava feliz.

Enquanto tomavam o café da manhã, que eram onigiri com recheio de salmão e um glorioso chá de camomila, o pai de Hana comentou:

- Acho que preciso trocar a palha da minha cama. – Disse ele encostando nas costas. – Não está amaciando mais.

Mas a menina estava muito curiosa, nem ouviu o comentário de seu pai, e por fiz perguntou pela décima terceira vez:

- O que vai me ensinar, papai?

Ele suspirou e deu um sorriso travesso.

- Logo, logo saberá.

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Numa floresta que ficava um pouco longe da aldeia, o pai de Hana a deu um arco e uma flecha.

- Arco e flecha?

- Sim, vou lhe ensinar. – Ele piscou. – Sua mãe queria muito que a senhorita aprendesse.

- Minha mãe... – Disse a pequena olhando para a arma em suas mãos, que pesava um pouco.

- Sua mãe era uma ótima arqueira. Mas no começo era terrível. – Ele riu um pouco.

A menina observou um pouco a pesarosa floresta, que emanava escuridão, mas mesmo assim, fascínio. Suas grandes árvores com enormes raízes eram, com certeza, fascinantes. E nem irei comentar quantas espécies de flores ela já viu pelo pequeno tempo que passou ali.

- É aqui que você caça?

- É, pode-se dizer que sim.

- Ohh...

- Bem... – Ele tossiu. – Vamos começar.

Nas próximas três horas que se passaram, o pai de Hana a ensinou como pegar um arco e flecha, e como atirar. Mas mesmo assim, ela não conseguiu acertar nem em uma árvore sequer.

- Errado. Hana, você não pode mirar com apenas um olho aberto, precisa abrir os dois. Os dois. – Ele se aproximou dela, arrumando sua posição e como o arco estava sendo segurado. – Agora concentre-se, acumule força e solte. Não fique tensa. Relaxe.

E ela o fez.

Acertou uma árvore.

- Consegui! – A pequena pulou de alegria.

O pai de Hana riu um pouco.

- Sim, sim, você conseguiu.

A menina suspirou fortemente, determinada.

- Gostei disso! – Ela levantou o arco e flexa. – Eu vou ser a melhor, melhor, melhor aqueira do mundo!

Seu pai coçou um pouco a cabeça.

- Então, vamos treinar bastante!

- Sim! – Ela deu um sorriso maior que as estrelas.

De repente eles ouviram barulhos, mato sendo remexido, estava perto. Muito perto.

O pai de Hana a botou atrás dele, e depois, olhando-a, disse:

- Fique aqui, entendeu bem?

A pequena engoliu em seco, mas fez uma afirmação com a cabeça, seus olhinhos verde-azulados estavam com medo.

Ele se aproximou mais do barulho, afastando uns galhos. Hana estava a poucas distâncias dele. E por fim, o homem preocupado encontrou um pequeno menino de cabelos escuros com os olhos vermelhos, machucado.

Hana, atrás de seu pai, avistou o menino e perguntou:

- Por que você estava chorando?

O menino limpou seu rosto com a estranha manga de sua camisa.

- E-eu não estava chorando! – Pigarreou.

- E que roupas estranhas... – Hana sussurrou.

- M-minhas roupas são estranhas? Olha quem fala! Pelo menos eu não uso um kimono estranho segurando um arco e flecha igual em filmes!

- O-o que? Meu kimono é azul e normal! E o que diabo são filmes?

O pai de Hana tossiu um pouco, e por fim, perguntou:

- Qual o seu nome, garoto?

- O-Okumura Rin!

- Okumura... bem, o que uma criança faz numa floresta, machucada e segurando uma espada com bainha?

Okumura Rin olhou para o seu corpo e confirmou: Estava machucado. E depois olhou para atrás: Estava com uma espada sobre uma bainha.

- Por que parece surpreso? De onde você veio?

- E-eu não sei de onde vim...

O grande homem suspirou.

- Lembra-se de algo? Como veio parar aqui?

- Tudo o que me lembro foi que quando acordei, estava nessa floresta, andei por um tempo e encontrei vocês...

O pai de Hana suspirou, pesarosamente, e depois sorriu para o menino.

- Vamos para a vila onde eu e minha filha moramos. Temos que tratar desses machucados, afinal.

O garoto olhou para os seus pés, e depois para o homem. Ele parecia nervoso, e estava um pouco corado.

- Q-qual é o seu nome?

- Hak, mais conhecido como Trovão.


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Notas finais do capítulo

Então... comentem!
Eu sempre respondo ;)



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