Dr. Carl-isle! escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 2
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/601513/chapter/2

13/06/2014

Um pouco mais de seis meses depois eu retorno ao dentista como o Dr. tinha falado para mim ano passado. Eu chego ao consultório para ver se o doutor está disponível hoje, se não eu marco uma hora outro dia. Para minha surpresa ele está livre e quase indo para casa. As atendentes dizem que eu estou aqui e o Dr. logo aparece para me conduzir até a sala dele. Me chama:

– Caroline!

Coloco a revista que eu estava lendo de lado e vou atrás dele. Ele chega antes de mim a sua sala, mas eu sei onde fica. A porta é daquelas que encosta sozinha. Quando eu o vejo ele está sentado atrás da mesa dele e...:

–- Dr. Carl... isle! – gaguejo.

Mal posso acreditar que ele é quem eu estou vendo:

– Sente-se, por favor – ele vem arrumar a cadeira para mim. – Estava esperando você voltar!

Mas é claro que eu vou fazer tudo que ele mandar. Meus olhos estão arregalados enquanto o veem rapidamente retomar sua posição em minha frente:

– Inacreditável!

Ele sorri. Meu Deus! Que sorriso! Meu Deus!

– Carol, você está bem? – ele pode ouvir meu coração palpitando.

Não consigo dizer nada, apenas repetir: Carlisle!

– Eu sei como você deve estar confusa. Vou me explicar. Eu conheço um pouco de odontologia, fiz o curso e acabei de começar como dentista. À noite e de manhã eu sou médico e de tarde, dentista. Eu gosto de ser dentista, mas ser médico é minha vocação.

Eu consigo formar uma palavra que empurro para sair pela minha garganta. Tão baixinho que só Carlisle mesmo poderia ouvir:

– Como?

– Como eu assumo outra forma? Bom, isso é devido ao meu poder de íncubo que eu acabei de descobrir. Você está com medo? – Breve pausa. – Não precisa temer. Eu não sou o tipo de íncubo malvado das histórias antigas.

– Eu não tenho medo de você Carlisle. – mais tranquila agora eu digo. – Mesmo se eu soubesse que era você o Dr. Carlos o tempo todo eu teria deixado você cuidar de mim.

– Você é mesmo linda Carol!...

– Tinha medo que você desaparecesse. Que eu não o visse nunca mais, como Esme nunca mais tinha visto você. Ou quero dizer, o que eu sei de vocês? Estou me metendo onde não devia.

Eu vi a aliança dele ano passado. Ele é casado. Mas é claro! Carlisle É casado. Com Esme.

– Tudo bem Carol... Espero que me desculpe, eu fiquei curioso depois que conheci você ano passado e segui você, seu cheiro, até sua casa. Eu vi seus sonhos comigo e com minha esposa... Quer conhecê-la?

– Esme!

– Sim, ela mesma! Ela também está ansiosa para conhecer você. Antes de chamar você eu telefonei para ela em casa.

– Esme! – meus olhos brilham e eu estou tão feliz que quase não caibo em mim. Meu coração parece que vai explodir.

– Calma Carol! Vamos pegar meu carro ali na garagem. Vou avisar que já vou embora. Ele se transforma, sai e vai avisar as recepcionistas.

Fico pensando comigo mesma: Carlisle. Aqui. Eu nunca pensei. Pensei que eles nunca viriam para cá. Ele e Esme também. Oh meu Deus! Carol, segura seu coração. Fique calma! Interrompendo minhas reflexões ouço a porta abrir. Carlisle já voltou e ainda na outra forma me pede:

– Por favor, me siga!

Fico preocupada que alguém nos veja, mas ninguém está olhando para nós. Ainda bem! O que imaginariam se me vissem saindo com o Dr.

– Carl...

– Pode me chamar como quiser, criança!

Criança! Carlisle me chamou de criança! Fico meio tonta.

Carlisle coloca a mão por trás das minhas costas e sussurra ‘Não desmaie.’

– Ah, Carlisle!

Chegamos à garagem e o carro dele é o lindo Mercedes S55AMG preto. Sim! Eu lembro.

Ele abre a porta do lado do passageiro na frente, para mim. Beija minha mão.

– Ah, Carlisle! – não posso evitar suspirar de novo.

Em dois segundos ele contorna o carro e senta ao meu lado. Enquanto eu ainda estou colocando o sinto de segurança, liga o veículo, e eu pergunto:

– Carlisle?

– Sim, querida.

Eu enrubesço um pouco, porque no meu entender ele deve dizer isso para Esme o que me deixa um pouquinho encabulada.

– Você então... então você não se importa com meus dentes?

– Ah – diz ele ao entender o que eu falo. – Claro que não querida. Já vi dentes piores. Meus dentes quando eu era humano eram parecidos.

Tenho dentes do século XVII! Penso.

Saímos da garagem. Rapidamente paramos em frente a casa dele. A residência tem mesmo uma aparência americana. Eu não sei como eu acho porque eu nunca estive nos Estados Unidos.

Carlisle me ajuda a sair do automóvel – quando ele pega minha mão sinto o frio da sua pele sem a luva cirúrgica.- e abre o portão para mim:

– Você está bem Carol, ou eu preciso chamar Jasper?

Eu sorrio para ele: Eu estou bem.

Esme POV

Sentada na sala ouço o portão:

– Lá vem a humana!

Caminho até a porta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dr. Carl-isle!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.