Como um Patético Filme Americano escrita por God Save The Queen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu sonhei com essa história e estou muito animada em escrevê-la, espero que vocês curtam cada detalhe... *fogos de artifício*

Música: John Mayer - Your Body is a Wonderland



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– Allison, estou muito enjoada. - falei fazendo uma careta.
– Isabelle, querida, isso se chama nervosismo. - falou ela sem nem olhar pra mim.
– Odeio mudar de escola. - falei sentando na minha nova cama, na minha nova casa, na minha nova cidade, em outro país.
– Sabe Belle, eu não consigo entender você. Sabe quantas pessoas gostariam de estar no seu lugar nesse momento? - perguntou.
– E sabe quantas pessoas desejavam a minha vida de antes? - perguntei.
Eu morava muito feliz no Rio de Janeiro, Brasil. Mas minha mãe ficava viajando para os EUA sempre, então veio a oportunidade de morar aqui e ela aceitou, sem pensar em mim e no fato de eu ter que ir para o último ano em uma escola nova. O que significava que todos os alunos se conheciam, que eu seria a estranha do último ano, logo o ano do baile! Fiz de tudo para morar com o meu pai e o idiota do meu irmão, mas não, tínhamos que vir pra cá...
– Isabelle, você só está vendo o lado negativo das coisas. Acredite em mim, você vai adorar Nova York.
– Não é que eu não goste de Nova York. Tem o Central Park, a Broadway, a Quinta Avenida e tudo mais, porém eu adoro as praias do Rio e o calor, as pessoas...
– Hey, não se preocupe com isso. Ano que vem tem a faculdade e talvez você possa fazer no Brasil. - falou ela e eu dei de ombros.
Eu encarei todas as caixas que estavam espalhadas pelo meu quarto, de uma coisa eu não podia reclamar, ele era magnífico. Cada canto do meu mais novo quarto, era simplesmente fantástico.
Mas eu não conseguia imaginar o que faria se a Allison não estivesse aqui comigo. De certa forma, fiquei feliz com a minha mãe por pensar em mim na hora de escolher o lugar que ia trabalhar, afinal entre as opções que teve, a única cidade que eu tinha amigos era Manhattan, ou seja, Allison.
– Ei, Belle, eu estou falando com você. No que estava pensando?
– Nada relevante e então você vai me ajudar com a mudança ou não?
– E eu tenho escolha?
>>o
Assim que Allison saiu da minha nova casa, minha mãe chegou. Falou comigo rapidamente e foi pro banho. Eu estava ansiosa e nervosa demais para dormir, então resolvi arrumar a minha bolsa, escolher a roupa que ia pra escola no dia seguinte, e voltei a encarar o teto. Allison combinou de ir comigo a escola, eu ia dirigir pelas ruas de Manhattan pela primeira vez. Algo dentro de mim se remexeu e com esse sentimento feliz adormeci.
>>o
– Levante, Isabelle Dantas! Agora! - batia minha mãe na porta.
– Já estou indo, não precisa se exaltar.
Eu levantei devagar, estranhei o lugar por um tempo, mas lembrei rapidamente onde estava. Caminhei até o banheiro sem ânimo, embora meu corpo estivesse pilhado.
Quando finalmente fiquei pronta, liguei para Allison e avisei que a buscaria em casa, me encarei novamente no espelho e respirei fundo. Ainda não estava bom o suficiente, mas não tinha como melhorar muito no momento, então saí de casa e tentei sair daquele estacionamento.
>>o
– Isabelle, você não sabe o quanto eu estou feliz por você está aqui. - falou Allison fechando a porta assim que entrou.
– Ah, Alli, que lindo! Eu também te amo! - falei sorrindo acelerando o carro.
– Belle, na verdade eu estava falando a respeito de ter carona todos os dias mesmo. Porque eu simplesmente odeio ter que pagar táxi. - falou e eu revirei os olhos.
– Nossa, eu já tinha ficado emocionada.
– Ah que linda, você demonstra tanta inocência! - falou rindo e eu fui obrigada a rir também. - Gostei da blusa.
– Obrigada! Pensei em fazer uma homenagem ao meu país. - eu vestia uma blusa que tinha o Pão de Açúcar ao fundo e a praia de Copacabana na frente como em um cartão postal.
Allison ligou o rádio e juntas cantamos nossas músicas preferidas, mas quando eu encarei a minha nova escola meu coração deu um salto.
– You ready? - perguntou Alli e eu sorri.
– Não, mas não tenho exatamente escolha. Vamos lá! - estacionei o carro e peguei minha bolsa.
– Acho tão injusto uma brasileira chegar aqui e colocar uma calça justa. - falou e eu sorri.
– Nem toda brasileira tem o corpo bonito. - falei e ela deu de ombros.
– E nem todo americano é loiro do olho claro.
– Mas você tem olho claro e é loira. - falei e ela riu.
– E nem é algo tão ruim assim, viu? - comentou. Segui Allison pelo caminho até a secretaria, e senti olhares em mim.
– Primeiro dia, querida? - perguntou a secretária com simpatia.
– Sim. - falei sem graça.
– Você não é daqui, não é? - perguntou e eu assenti. - Seja bem vinda a Nova York.
– Obrigada. - peguei meu horário e a chave do meu armário e comparei com o de Allison.
– Praticamente todas as aulas juntas. - falei e ela sorriu.
– Está aliviada?
– Você não tem ideia. - falei sorrindo.
Caminhamos em busca do meu armário que infelizmente ficava longe do dela. Assim que arrumei as minhas coisas dentro dele, fomos atrás do dela.
– Sabia que as pessoas estão olhando pra você? - perguntou e eu dei de ombros.
– Não quero encarar as pessoas agora. - comentei e ela riu.
– Uma hora você terá... - eu revirei os olhos e mudei de assunto.
– Então quem é a rainha da escola? - perguntei e ela soltou uma risada engraçada.
– Você tem que parar de ver filmes americanos para adolescentes, sério! - comentou.
– Então nada da garota mais popular namorar o garoto mais popular? - perguntei e ela deu de ombros.
– Sinceramente, Belle, tem o garoto mais popular que para sua enorme surpresa joga futebol americano. Ele se acha o astro, e talvez bem no fundo, seja. - comentou e eu sorri.
– E você quase me convenceu de que essa escola não era clichê. - falei. - Tem mais alguma coisa que eu precise saber?
– Acho que não. Qualquer coisa você descobre com o tempo. - ela estava arrumando as suas coisas no armário quando o sinal tocou.
– Temos que ir, não é? - perguntei encostando minha cabeça no armário.
– Infelizmente sim, se tem uma coisa que é universal é o fato de todo mundo odiar o fim das férias. - falou e eu sorri.
>>o
Caminhamos devagar pelos corredores, não estávamos com nem um pouco de pressa para chegar na aula. Portanto quando finalmente entramos em sala, todos já estavam lá e me encararam assim que entramos.
– Mrs. Freire, eu estava achando que os seus atrasos era coisa do terceiro ano. - comentou o professor e ela sorriu dando de ombros.
– Certas coisas nuncas mudam, Mr. Fray. - eu peguei um papel e entreguei ao professor com uma vergonha enorme.
– Mrs. Dantas, vejo que começou o seu primeiro dia com algumas dificuldades. - comentou o professor e eu sorri sem graça.
– Fuso horário. - falei e algumas pessoas soltaram risinhos, mas o professor se manteve sério.
– Para o seu lugar. - eu assenti e sentei atrás da Allison completamente constrangida.
– Muito bem para uma novata. - comentou ela em um sussurro e eu sorri.
A aula estava indo muito bem, estranhei é claro algumas coisas afinal eu fiz boa parte do colegial em outro lugar. Mas as coisas estavam indo bem até que o professor chamou meu nome.
– Mrs. Dantas. - chamou o professor e eu levantei a cabeça o olhando fixamente.
– Sim.
– Gostaria de se apresentar para a turma? - perguntou e eu me mexi desconfortável.
– Isso é mesmo necessário?
– Você é a única aluna nova do último ano. Levante-se e diga seu nome, sua idade e seu lugar de origem. - eu o encarei e percebi que não estava brincando, eu olhei para Allison que deu de ombros.
– Ele falou mesmo "lugar de origem"? - sussurei e Alli riu. Levantei a contra gosto e suspirei.
– Meu nome é Isabelle, tenho dezessete anos e sou do Rio de Janeiro, Brasil. - falei e isso gerou um certo alvoroço.
– Una brasileña. - comentou um garoto atrás de mim.
– E isso é espanhol, não português. - falei gerando risadas gerais.
– Mrs. Dantas, conte para nós um pouco sobre o famoso Rio de Janeiro. - eu suspirei e dei de ombros.
– Ah, sei lá. O Rio de Janeiro é simplesmente incrível para quem gosta de praia, calor, belezas naturais e pessoas simpáticas. - comentei.
– And beautiful womans... - comentou outro engraçadinho na fileira ao lado.
– Vou considerar isso um elogio. - falei e mais risadas. Allison me encarava triunfante, quase como se tivesse orgulhosa.
– Pois bem, Mrs. Dantas, pode sentar. - falou o professor e eu o obedeci.
– Sério, Belle, eu amei esse seu lado. - sussurou Allison e eu sorri.
– Obrigada, obrigada. - falei sorrindo, mas simplesmente pulando por dentro.
>>o
– Sabe quem estava na nossa classe? - perguntou e eu dei de ombros.
– Adolescentes americanos? - ela riu.
– Eu pensei em alguém mais específico. - falou e eu dei de ombros.
– Desisto, não sei. Quem? - perguntei.
– Justin Lancaster.
– Uau, Justin Lancaster. E eu deveria saber quem é? - comentei e ela revirou os olhos.
– Estávamos falando sobre ele. O astro da escola.
– Ah, eu nem prestei atenção. - confessei
– Isso porque você ainda não sabe quem é. Ele é simplesmente maravilhoso, seu corpo é perfeito, sua voz é meio rouca, seus olhos verdes brilham de um jeito inacreditável e seu sorriso? Nossa, seu sorriso poderia iluminar uma cidade inteira. - eu a encarei por um momento, depois eu sorri.
– Você está apaixonada. - falei e ela juntou as sombrancelhas.
– Claro que não. - comentou e eu ri.
– Oh please, Allison. Você citou Taylor Swift, Taylor Swift. Você tem noção do que isso quer dizer? - perguntei e ela ficou ligeiramente vermelha.
– Que eu...
– Que você está muito, mais muito, apaixonada por ele. - comentei e ela sorriu sem graça.
– Belle, entenda uma coisa. Quando a gente era criança, Justin morava na minha rua. Nós brincávamos de tudo, éramos melhores amigos na escola até que ele começou a jogar futebol americano e bom, eu o ajudei, torci por ele e tudo mais. Só que depois de um tempo, ele teve outros amigos e quase não nos víamos até que paramos de nos falar de vez. E quando a gente veio pra cá, não nos falávamos apenas era quase como se o que a gente passou antes não estivesse existido. - quando ela terminou de falar, eu fiquei sem saber direito como agir.
– Como em um filme americano para adolescentes... - comentei e ela riu.
– Onde vocês acham que eles buscam inspiração?
– Nossa, Alli, eu sinto muito.
– Tudo bem, eu já superei. Mas não sei, ele ficou lindo sabe? - ela falou sem graça e eu sorri.
– Hey, esqueça isso. Você está no último ano e tudo vai dar certo, okay?
– Você está certa. - comentou e eu assenti.
– Eu sei, e agora o que temos? - falei e ela olhou o horário.
– Essa aula não fazemos juntas. - comentou sem graça e eu gelei.
– Como assim?
– Só essa, vai. O resto do dia eu faço aula com você!
– Tudo bem. Aonde é a minha sala? - perguntei e ela apontou para a porta atrás de mim. - Está vendo? Sem você eu fico perdida.
– Você vai se dar bem. Eu encontro você no final do corredor, sim? - perguntou e eu assenti.
Entrei na sala com cautela, eu estava com vergonha da atenção que eu recebi apenas por passar no corredor. Para não piorar a situação sentei no fundo da sala. O resto da fileira que eu me sentei estava vazia, embora as outras estivessem todas com outros alunos e obviamente só estranhei depois.
– Olá. - falou um garoto parado na minha frente.
– Olá. - respondi.
– Você sabia que essa fileira é apenas para um certo tipo de pessoas? - perguntou ele e eu me senti idiota. É claro, os populares.
– Ah, desculpe eu realmente... - comecei, mas outra pessoa interrompeu.
– Deixa para lá, Jack. Essa aí é a novata. - falou e eu me senti mais constrangida ainda.
– Eu sinceramente não sei o que fazer agora... - comentei e ele sorriu. O sorriso dele era deslumbrante, me fez ficar ligeiramente sem ar.
– Fique aí, se quiser. - o menino do sorriso lindo sentou na minha frente e o tal Jack sentou na frente dele.
E eu fiquei mesmo, arrumei as minhas coisas em cima da mesa e esperei a professora para minha aula de História Mundial. Parte de mim estava nervosa por estar sozinha, mas a outra parte de mim percebia os olhares de canto de olho que o garoto do sorriso maravilhoso lançava pra mim.
– Good morning! - anunciou a professora ao entrar na sala.
Eu levantei e caminhei com a cabeça baixa para entregar um papel para a minha mais nova professora. Ela sorriu ao receber o papel e encarou a minha blusa por um momento.
– Você é a aluna nova? - perguntou e eu segurei o impulso de responder "Não é óbvio?".
– Sim, senhora.
– Seja bem vinda a bordo.
– Obrigada. - falei e voltei para o meu lugar em silêncio. Ao passar pelo garoto lindo senti seu olhar em mim e algo dentro de mim se acendeu. Eu não estava acostumada a receber atenção, afinal no Rio de Janeiro eu era apenas mais uma garota, muito menos por um garoto lindo, popular e americano.
A professora resolveu começar o ano com a Segunda Guerra Mundial, o que foi bem estranho. Afinal era meio óbvio que todos sabiam quem ganhou a guerra, talvez seja por isso que seja mencionada por tanto orgulho por todos aqui.
– Não é óbvio? - perguntei baixinho, mas só percebi que tinha falado em inglês quando o garoto lindo se virou para me encarar.
– O que é óbvio? - perguntou e eu fiquei desconcertada por um momento com seus olhos.
– Segunda Guerra Mundial. - falei, mas ele ainda me encarava confuso. - Ora, todo mundo sabe quem foi Hitler.
– Então, diga-me quem foi Hitler? - eu suspirei e sorri.
– Austríaco, cabelinho ralo, bigode tosco, achava que somente a raça ariana era pura. Governou a Alemanha e matou milhões de judeus, negros, homossexuais e qualquer pessoa que o enfrentava.
– Sim, o cara do mal. - comentou e eu ri.
– Exato, o cara do mal. - repeti.
– Se estivéssemos vivos naquela época e morássemos na Alemanha eu não seria morto. - falou e eu revirei os olhos.
– Mas eu sim. - comentei e ele me avaliou me deixando desconfortável.
– É verdade, nem um pouco parecida com a raça ariana. - comentou e eu dei um sorriso irônico.
– O que foi que me denunciou? - perguntei e ele riu.
– Cabelos cacheados, olhos castanhos, pele bronzeada e a sua boca. - comentou e eu cheguei um pouco mais perto.
– E como a minha boca poderia me denunciar?
– Você tem os lábios grossos e desenhados, típicos de uma latina. Não se parecem em nada com um europeu. - respondeu chegando também um pouco mais perto. Eu já podia sentir a sua respiração na minha pele, então achei melhor me afastar.
– Certo. - comentei e voltei a minha atenção para a professora, embora minha respiração tenha desregulado por um momento.
Passei o resto da aula tentando evitar olhar pra frente e o pegar olhando pra mim, isso seria verdadeiramente constrangedor. Seus olhos ainda estavam marcados na minha mente e seu sorriso com certeza não iria sair tão fácil dos meus pensamentos. E isso tudo só no primeiro dia de aula.
Quando o sinal tocou, comecei a guardar as minhas coisas rapidamente e tentei sair primeiro que o tal garoto lindo. Assim que saí da sala em busca da Allison, alguém segurou o meu braço.
– Hey, não precisa correr. - falou ele e eu sorri.
– Eu estou atrás da minha amiga.
– Aonde marcou de encontrá-la? - perguntou.
– No final do corredor. - falei e comecei a andar, ele me seguiu.
– Vou te acompanhar. - comentou e eu sorri.
– Oh, mais que garoto galante. Você mostra a escola para as novatas?
– Somente quem chama a minha atenção! - eu tentei parecer impassível.
– E eu sou a décima ou a vigésima novata? - perguntei e ele riu.
– A primeira na verdade, normalmente eu não falo com as novatas. - estava ficando cada vez mais difícil me manter impassível.
– Estou quase lisonjeada. - respondi e ele riu.
– E olha que eu estou me esforçando. - eu revirei os olhos e avistei a Allison de costas pra mim.
– Não o suficiente. - ele riu novamente e dessa vez parou na minha frente.
– Seu nome é Isabelle, não é? - perguntou e eu fingi espanto.
– Nossa, estou ficando mesmo quase impressionada. - falei e continuei andando. Quando eu ia chamar a Alli, ele me parou de novo.
– Isabelle, será que eu posso te chamar pra sair?
– Sério? Você acabou de me conhecer!
– Então que tal um almoço? - perguntou e eu revirei os olhos.
– Se eu disser que sim você vai parar de insistir? - perguntei e ele ficou surpreso.
– Confesso que é a primeira que vez que eu tenho que implorar pra sair com alguém.
– Considere isso uma aprendizagem. - falei impaciente e ele riu me desconcentrando por um pequeno momento.
– Tudo bem, só aceite.
– Está bem. - revirei os olhos e ele abriu o sorriso mais lindo que eu já tinha visto, mas mesmo assim me mantive impassível.
– E qual é o seu nome? - perguntei.
– Ah, desculpe. Meu nome é...
– Isabelle? - chamou Allison e eu me virei para encará-la que parecia surpresa, quase chocada.
– Oi, Allison. - falei e me virei para encarar o garoto que também parecia surpreso.
– Olá Allison. - falou o garoto sem graça e eu fiquei perdida.
– Oi Justin. - falou ela sem graça. E só então eu percebi...
– Espera, você é... - comecei e ele sorriu sem jeito.
– Meu nome é Justin. Justin Lancaster. - falou e eu gelei.
– Como em um filme americano. - murmurei em português.


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Notas finais do capítulo

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